A pesar de ter sido anunciado como parte das comemorações dos 35 anos da franquia Final Fantasy e de ter um conceito planejado pelos consagrados Tetsuya Nomura e Kazushige Nojima, Stranger of Paradise não parecia ter moral para tal responsabilidade. O visual fraco, a jogabilidade de pura ação para comemorar uma série de RPG e uma avalanche de piadas com o trailer inicial criaram um clima de tosqueira. Mas deixe que falem: mesmo sem ter os níveis de produção comuns à maior série de RPG dos videogames, esse jogo tem seu valor.
Stranger of Paradise é um spin-off diferente. Ele presta um pouco de homenagem a toda a série, mas o principal é ter uma relação profunda com o primeiro Final Fantasy – o de 1987, onde tudo começou (se é um remake, sequência ou prelúdio, você vai descobrir nas próximas páginas, mas o título dá uma boa dica).
O protagonista Jack e seus amigos precisam recuperar os quatro cristais que regem as forças do mundo para. Sem spoilers, dá para dizer que foram longe para ligar os dois jogos de maneira inteligente, e quem conhece a simples e direta história original vai apreciar as loucuras feitas aqui.