Qual a medida do seu amor?
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Sobre este e-book
Muitas vezes, nossa forma de amar e lidar com o amor está mais próxima de uma visão particularista do que de uma vivência autêntica desse sentimento. Para uma percepção correta, precisamos passar a observar nossa atuação na vida. Família, trabalho, atividades doutrinárias e sociais passam a ser vistas com um novo olhar.
Não estamos mais inseridos na vida como simples consequência do ato de viver. Atuamos objetivamente como agente de transformação de nós mesmos e do mundo. Nesse momento, é como se começássemos a nos ver de uma forma mais consciente e segura, propiciando uma atuação lúcida e construtiva. Passamos a perceber que não somos nós que estamos no mundo, mas sim o mundo que está em nós.
O livro digital de espiritismo "Qual a medida do seu amor?" fala da superação das barreiras emocionais para o cultivo de relações saudáveis. Parece contraditório, mas somos capazes de amar outras pessoas e, ainda assim, continuamos a sentir falta do amor em nossas vidas.
Também fala de superação de limites, de cultivar relações saudáveis e de motivar você a vencer as barreiras emocionais. Busque e construa esse novo olhar.
Para uma percepção correta, precisamos enxergar a vida com um novo olhar tendo a consciência de que atuamos objetivamente como agente de transformação de nós mesmos e do mundo.
Precisamos de mais amor em nós para que o tenhamos entre nós. Sem o estímulo da amorosidade, nossos ideais perdem brilho, nossos ânimos perdem força e nossa energia desfalece.
Busque e construa esse novo olhar!
Também disponível em edição impressa.
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Qual a medida do seu amor? - Wanderley Oliveira
QUAL A MEDIDA DO SEU AMOR?
Copyright © 2013 by Wanderley Oliveira
1ª Edição | julho de 2013 | do 1º ao 6º milheiro
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO PÚBLICA
DUFAUX, Ermance (Espírito)
Qual a medida do seu amor?
Ermance Dufaux (Espírito): psicografado por Wanderley Oliveira. DUFAUX: Belo Horizonte, MG. 2013
ISBN: 978-85-63365-41-5
1. Espiritísmo 2. Psicografia I. OLIVEIRA, Wanderley II. Título
CDU 133.3
Editora Dufaux
R. Oscar Trompowski, 810
Bairro Gutierrez
Belo Horizonte | MG | Brasil
CEP - 30441-123
Tel.:(31) 3347-1531
comercial@editoradufaux.com.br
www.editoradufaux.com.br
Conforme novo acordo ortográfcio da língua portuguesa ratificado em 2008.
Os direitos autorais desta obra foram cedidos pelo médium Wanderley Oliveira à Sociedade Espírita Ermance Dufaux (SEED). É proibida a sua reprodução parcial ou total através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, digital, fotocópia, microfilme, internet, cd-rom, dvd, dentre outros, sem prévia e expressa autorização da editora, nos termos da Lei 9.610/98 que regulamenta os direitos de autor e conexos.
SUMÁRIO
Prefácio
Palavras da editora
1 Tolerância construtiva
2 Aproximação afetiva, a caridade mais difícil
3 Como saber se perdoamos
4 O papel da mulher no mundo
5 Exercícios de amor para sublimar as paixões
6 Casamentos que libertam
7 Educação dos sentimentos na sexualidade
8 Energia erótica e responsabilidade
9 Fraternidade: roteiro da convivência saudável
10 Julgamentos nos afastam uns dos outros
11 Criatividade: o caminho das soluções inovadoras
12 Ilusões da personalidade humana
13 Confiança: conquista que podemos construir
14 Pressões espirituais em nossa vida
15 Intercâmbio mediúnico: experiência que nos conduz à autotransformação
16 Educação emocional para a fraternidade
17 Unindo esforços em direção ao amadurecimento espiritual
18 Grupos são a nossa verdadeira imagem
19 Convivência social: um canal de oportunidades
20 Qual liderança existe em nós?
MAIS AMOR ENTRE NÓS
Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviados e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo.
Espírito de Verdade (Bordeaux, 1861).
O evangelho segundo o espiritismo. Capítulo 6, item 7.
Esse alerta do Espírito de Verdade é direcionado a nós, que temos a graça bendita de aceitar o remédio libertador do espiritismo.
Somos, sim, os fracos, os sofredores e os enfermos aos quais se refere o trecho anterior.
Necessitamos de paz, de sossego na alma e de energia para viver.
Internados no hospital fraterno do conhecimento espírita, ainda nos sentimos distantes da cura. Participamos das responsabilidades iluminativas desse conhecimento e ainda assim sentimos a força de nossas carências e dores interiores.
Estamos medicados, mas não libertos.
Movimento e ação nesse núcleo de tratamento da alma podem ser comparados a exercícios em favor da recuperação da nossa paralisia espiritual. Temos tarefas, eventos, cultura e esforços que constituem salutares ações de fisioterapia para a alma.
Todavia, mesmo com as alegrias dessas iniciativas do bem, continuamos sedentos do alimento essencial do amor.
Nossas atividades, em muitas ocasiões, nos deixam famintos dessa nutrição.
Parece contraditório, mas somos capazes de realizar nossos trabalhos fraternos em favor do nosso próximo e, ainda assim, por conta de nossas doenças, continuamos a sentir profundas necessidades na alma.
Há fome de amor entre nós, e a luz que se acende nem sempre significa alforria e salvação, assim como o bem que se espalha nem sempre é sinônimo de libertação consciencial.
Existe muito movimento para fora e, com muita facilidade, esquecemos o movimento para dentro de nós mesmos.
Precisamos de mais amor em nós e entre nós.
Sem o estímulo da amorosidade, nossos ideais perdem brilho, nossos ânimos perdem força e nossa energia desfalece.
Já é desafiador enfrentar a nós mesmos, e a luta fica ainda mais amarga quando nos emaranhamos nas vibrações da mágoa, da revolta, da antipatia e da desconfiança que brotam da ausência de atitudes amistosas e alimentam, assim, a falta de afeto e de amor em nossas relações.
Fraternidade é a divisa.
Estamos em campanha por mais amor entre nós!
Com a fraternidade, aliviemos nossos corações do peso da amargura provocada pela intolerância com as diferenças e pelo desamor com os diferentes.
Busquemos o espírito do amor, pois nada pode nos impedir se estabelecemos que esse é o nosso objetivo essencial.
Mais amor em nós e entre nós!
Que as reflexões nos próximos textos colaborem com os esforços em prol do autoamor e do amor em nossas relações. Que Deus nos inspire e abençoe os nossos caminhos.
Ermance Dufaux, abril de 2013.
PALAVRA
DA EDITORA
Há algum tempo, tomamos contato com um projeto da autora espiritual Ermance Dufaux, que propunha, então, fazer a revisão e a atualização dos textos criados por ela na obra Unidos pelo amor, que se encontra esgotada e não será mais publicada.
Objetivando criar um texto com linguagem mais acessível e voltada para nossas experiências do dia a dia, Ermance nos apresenta conteúdos de grande valor moral e inteiramente voltados para a proposta de autoconhecimento. Sua esperança, que é compartilhada também por nós, é de que essa experiência multiplique os ensinamentos do mundo espiritual em favor de todos.
De nossa parte, agradecemos à Ermance pelo carinho e pela incansável disposição em fazer esta revisão em favor de tão nobre conteúdo.
Maria José da Costa, abril de 2013.
TOLERÂNCIA CONSTRUTIVA
’Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!’ Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!
Espírito de Verdade (Paris, 1862).
O evangelho segundo o espiritismo. Capítulo 10, item 5.
A necessidade de se respeitar as diferenças do outro é uma das lições mais urgentes a se conquistar na vitória sobre o egoísmo. E não existe respeito sem tolerância construtiva.
Nos serviços a que nos consagramos, inúmeras vezes somos chamados a conviver com os afins e com os contrários nos vínculos interpessoais. Somos convocados naturalmente a selecionar o teor das emoções de que partilhamos.
Como nos posicionar frente aos que assumem declarada oposição às nossas ideias? Como conviver harmoniosamente com os que pensam diferentemente de nós?
Se optarmos pela tolerância, vemo-nos obrigados, em muitas situações, a abrir mão do entendimento pessoal e ficamos com a nítida sensação de omissão. Se escolhemos a exclusão, colocando emocionalmente os menos afins na pauta das aversões e das incompatibilidades, a consciência envia um apelo sistemático ao coração, clamando pela adoção da fraternidade.
Ansiamos por uma postura ideal, mas o sentimento confunde-nos frente ao desafio. Se toleramos, sentimo-nos omissos. Se excluímos, sentimo-nos egoístas.
A mensagem mais profunda