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Bacula (2ª edição): Ferramenta Livre de Backup
Bacula (2ª edição): Ferramenta Livre de Backup
Bacula (2ª edição): Ferramenta Livre de Backup
E-book392 páginas2 horas

Bacula (2ª edição): Ferramenta Livre de Backup

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Sobre este e-book

Nova edição ampliada, otimizada e corrigida. Compatível com a versão 7.0 do Bacula Community. Único livro nacional dedicado à parte teórica de backups, também traz manuais completos de instalação e configuração de um sistema de cópias de segurança baseado na ferramenta mais utilizada no mundo - o Bacula (Software Livre). Aborda tópicos como: estratégia de backup (GFS), operação e configuração de storages (inclusive robôs-de-fitas), restauração, comandos do Bacula, duplicação de arquivos, interfaces gráficas, disaster recovery, backup de aplicações específicas (máquinas virtuais, bancos de dados etc.), cópia e migração de backups, scripts antes e depois dos trabalhos. O livro é baseado tanto em sistemas Linux como Microsoft.
IdiomaPortuguês
EditoraBRASPORT
Data de lançamento30 de set. de 2014
ISBN9788574526997
Bacula (2ª edição): Ferramenta Livre de Backup

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    Pré-visualização do livro

    Bacula (2ª edição) - Heitor Medrado de Faria

    Copyright© 2014 por Brasport Livros e Multimídia Ltda.

    1ª edição: 2010

    Reimpressão: 2012

    2ª edição: 2014

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sob

    qualquer meio, especialmente em fotocópia (xerox), sem a permissão, por escrito,

    da Editora.

    Editor: Sergio Martins de Oliveira

    Diretora: Rosa Maria Oliveira de Queiroz

    Gerente Editorial: Marina dos Anjos Martins de Oliveira

    Revisão de Texto: Maria Inês Galvão

    Editoração Eletrônica: Michelle Paula

    Capa: Paulo Vermelho

    Produção de ebook: S2 Books

    Técnica e muita atenção foram empregadas na produção deste livro. Porém, erros de digitação e/ou impressão podem ocorrer. Qualquer dúvida, inclusive de conceito, solicitamos enviar mensagem para brasport@brasport.com.br, para que nossa equipe, juntamente com o autor, possa esclarecer. A Brasport e o(s) autor(es) não assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso deste livro.

    BRASPORT Livros e Multimídia Ltda.

    Rua Pardal Mallet, 23 – Tijuca

    20270-280 Rio de Janeiro-RJ

    Tels. Fax: (21) 2568.1415/2568.1507

    e-mails:

    brasport@brasport.com.br

    vendas@brasport.com.br

    editorial@brasport.com.br

    site:

    www.brasport.com.br

    Filial SP

    Av. Paulista, 807 – conj. 915

    01311-100 São Paulo-SP

    Tel. Fax (11): 3287.1752

    e-mail: filialsp@brasport.com.br

    Agradecimentos

    Agradecimentos

    A Deus.

    Aos meus amigos (aqueles do ISBA), bem

    como colegas do Serpro (Maxlen, Pascal,

    Eugênio, Vianey, Virgílio, Durval etc.) e

    especialmente aos meus pais e ao meu irmão.

    Aos meus parceiros de Software Livre (Julio

    Neves, Anahuac, Izabel Valverde,

    Alexandre Aguiar etc.).

    Aos meus irmãos da Comunidade

    Brasileira de Usuários do Bacula.

    Sumário

    Capa

    Folha de rosto

    Créditos

    Agradecimentos

    Sumário

    Capítulo 1 - Conceitos de Backup

    1.1. O futuro do backup

    1.2. Mitos do backup

    1.2.1. O ROI do serviço de backup

    1.2.2. Backup não se confunde com o Gerenciamento do Ciclo de Vida da Informação (ILM – Information Lifecycle Management)

    1.2.3. O serviço de backup versus sistemas de tolerância a falhas

    1.2.4. Relação riscos × custos dos backups

    1.2.5. As ferramentas de backup nativas dos sistemas operacionais seriam suficientes e/ou mais confiáveis que as ferramentas específicas para este serviço?

    1.2.6. Scripts bem elaborados para backup podem suprir a necessidade de uma ferramenta específica?

    1.3. Conceitos

    1.3.1. Diagrama backup incremental e diferencial

    1.4. Tipos de backup

    1.5. Mídias de backup

    1.5.1. Tipos

    1.5.2. Quanto ao local de armazenamento

    Capítulo 2 - Projetar um Sistema de Backup

    2.1. Prospecção sobre a existência/elaboração de uma política de backup

    2.2. Levantamento da natureza dos serviços e dados que serão protegidos

    2.3. Levantamento dos sistemas operacionais envolvidos

    2.4. Levantamento da quantidade de dados a serem armazenados e gerência de capacidade

    2.5. Prospectar o CMDB (Banco de Dados de Configuração) na procura por equipamentos que possam ser alocados para o sistema de backups

    2.6. Escolha e aquisição de software para a realização dos backups

    2.7. Eventual escolha e aquisição dos hardwares de armazenamento e servidor de backup

    2.8. Levantamento e preservação do legado de backup de antiga ferramenta (em caso de migração)

    Capítulo 3 - Políticas e Melhores Práticas

    3.1. Políticas de backup

    3.1.1. Modelo de política de backup

    3.2. Melhores práticas de backup

    Capítulo 4 - Estratégias de Backup e o Esquema GFS

    4.1. Vantagens de um sistema de backup centralizado

    4.2. Esquema GFS (grandfather-father-son backup)

    Capítulo 5 - O que é Bacula?

    5.1. Como ele funciona?

    5.2. Principais características do Bacula

    5.3. O que há de novo na versão 7.0?

    5.3.1 Melhorias Gerais (nativas)

    5.3.2 Novas funcionalidades opcionais

    Capítulo 6 - Instalar o Bacula

    6.1. Instalar o banco de dados

    6.2. Instalar o Bacula

    6.2.1. Por pacotes

    6.2.2 Instalando por compilação

    6.2.2.1. Compilar com Suporte ao Readline

    6.2.2.2. Compilar apenas o cliente Bacula

    6.2.2.3. Compilar apenas um dos daemons do Bacula

    Capítulo 7 - Configurar o Bacula

    7.1. Configurar o Bacula pela primeira vez

    7.1.1. Diagrama de iteração entre as configurações dos serviços do Bacula

    7.2. bacula-dir.conf

    7.3. bacula-sd.conf

    7.4. bacula-fd.conf

    7.5. bconsole.conf

    7.6. Novos clientes Bacula

    7.7. Envio de mensagens pelo Bacula

    7.7.1 Envio Email Autenticado Postfix Gmail

    7.8. ACL do bconsole

    7.9. Backup de máquinas com IP dinâmico

    7.10. Utilizando Include para organizar os arquivos de configuração do Bacula

    7.11. Ciclo de vida dos volumes

    7.11.1. Reciclagem bruta

    7.11.2. Reciclagem por tempos de retenção

    7.12. Exemplo de GFS no Bacula

    7.12.1. Ao menos três pools distintas (no bacula-dir.conf)

    7.12.2. Agendamento

    7.13. Retenções do Bacula

    7.13.1. File e Job Retention no Bacula

    7.14. Compressão dos backups

    7.15. Migração e cópia de volumes

    7.16. Label automático de volumes no Bacula

    7.17. Desduplicação de arquivos

    7.18. Criptografia das comunicações do Bacula (TLS)

    7.18.1. Criando um certificado autoassinado

    7.19. Criptografia dos dados gravados no storage

    7.20. A função da pool scratch

    7.21. Bacula em múltiplos segmentos de rede/VLANs

    Capítulo 8 - Storage em Sistemas de Discos Rígidos

    8.1. Acrescentar storage para gravação em disco

    8.2. Múltiplos discos como um único storage

    8.3. Storage Amazon S3 como storage de disco do Bacula

    Capítulo 9 - Storage em Fitas Magnéticas

    9.1. Os dispositivos de fita magnética

    9.2. Operações com fitas

    9.2.1 O mt

    9.3. Automatizando a operação de drives manuais

    9.4. Manipulando robôs de fitas

    9.4.1. O mtx-changer

    9.5. Usando robôs com múltiplos drives gravando simultaneamente

    9.6. Spooling de dados[8]

    9.7. Imprimir novos códigos de barra para fitas

    Capítulo 10 - Instalar Interfaces Gráficas

    10.1. BAT – Bacula Administration Tool (desktop)

    10.2. Webacula 5.x

    10.2.1. Procedimentos manuais para instalação do Webacula (GUI)

    10.2.2. Download e cópia dos pacotes:

    10.2.3. Instalação do Webacula

    10.2.4. Configuração do Bacula

    10.2.5. Configuração PHP

    10.2.6. Configuração Apache

    10.2.7. Configurando permissões

    10.2.8. Dica: erro conhecido – versão do banco do Bacula não confere

    10.3. Webmin (permite configurar o Bacula graficamente)

    10.3.1. Instalação do Webmin

    10.4. Bacula-web no CentOS 5.x

    10.4.1. Instalar e configurar

    10.5. Variados

    10.5.1. Jbacula

    10.5.2. ddrescue

    10.6. Monitoração

    10.6.1. Bacuview

    Capítulo 11 - Comandos do Bacula

    11.1. Lista alfabética dos comandos do bconsole

    11.2. Comandos especiais com arroba (@)

    11.3. Executando o bconsole por shell script

    11.4. Redirecionar comandos do bash para o bconsole

    Capítulo 12 - Restaurar Arquivos

    12.1. Comandos do prompt do restore

    12.2. Restauração cruzada

    Capítulo 13 - Recuperar Desastres no Servidor de Backup

    13.1. Restaurando o catálogo

    13.2. bscan

    13.3. bextract

    Capítulo 14 - Atualizar Versões do Bacula

    14.1. Considerações gerais

    14.2. Atualizando o Director e o storage (servidor Bacula que inclui também seu próprio file daemon)

    14.3. Atualizando um cliente

    Capítulo 15 - Backup de Aplicações Específicas

    15.1. Backup de máquinas virtuais

    15.1.1. Backup de máquinas virtuais VirtualBox

    15.1.2. Backup de máquinas virtuais Xen

    15.1.3. Backup de máquinas virtuais do VMWare

    15.2. Backup de bancos de dados

    15.2.1. Backup do banco PostgreSQL[12]

    15.2.2. Backup do banco MySQL

    15.2.2.1. mysqlhotbackup

    15.2.3. Backup do banco Oracle

    15.3. Servidores web

    15.4. Serviços de email

    15.4.1. Backup do Microsoft Exchange (2003/2007)

    15.4.2. Restaurando emails/mailboxes individuais no Cyrus/Expresso

    15.4.3. Backup do Zimbra

    15.5. Serviços de diretório

    Capítulo 16 - Bacula no Windows

    16.1. Instalar servidor Bacula no Windows[17]

    16.2. Botar para funcionar

    16.3. Configurar o Bacula

    16.3.1. Agendamento e pools

    16.3.2. Storage

    16.4. Operar o Bacula

    16.5. Clientes Windows

    16.6. Modificações no servidor específicas para os clientes Windows

    16.7. Disaster recovery no Windows

    16.7.1. Versão longa

    16.7.2. Versão curta

    Referências Bibliográficas

    Anexo 1 - Códigos de Status do Bacula

    Anexo 2 - Guia Rápido de Operação do Bacula

    Anexo 3 - Comparativo entre as Ferramentas de Backup

    Anexo 4 - Questões sobre Backups em Concursos

    Anexo 5 - Guia Expresso Instalação/Operação Bacula e Webmin CentOS 6 com PostgreSQL

    Anexo 6 - Variáveis do Bacula

    Capítulo 1 - Conceitos de Backup

    Conceitos de Backup

    O backup (ou cópia de segurança) consiste na cópia de dados específicos (redundância) para serem restaurados no caso da perda dos originais.

    A cópia pode ser realizada para o mesmo computador, para um dispositivo de armazenamento ou, ainda, em outro prédio ou localidade, protegendo, desta forma, os dados também contra acidentes que possam acometer fisicamente a estrutura.

    Independentemente de como os dados forem perdidos (apagamentos acidentais, corrupção dos dados, etc.), um backup eficiente consiste naquele que minimiza os impactos desta perda, possibilitando a restauração do arquivo ou serviço no menor tempo possível e com o mínimo de defasagem em termos de alteração das informações.

    Os dispositivos de armazenamento mais comuns são DVD, disco rígido, disco rígido externo, fitas magnéticas e a cópia de segurança externa. Esta última transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e segurança.

    As cópias de segurança podem variar de acordo com a natureza dos arquivos, com as necessidades empresariais e com a infraestrutura disponível. Ainda, algumas métricas devem ser observadas: tempo de execução (janela de backup), a periodicidade, a quantidade de exemplares das cópias armazenadas, o tempo que as cópias devem ser mantidas, a capacidade de armazenamento, o método de rotatividade entre os dispositivos, a compressão e a encriptação dos dados.

    Quanto à topologia, os backups podem ser classificados entre centralizados ou descentralizados. Na modalidade centralizada, geralmente há um servidor que comanda a realização de cópias de segurança, conferindo uma maior praticidade na administração e economicidade pelo armazenamento dos dados em poucos dispositivos, ocorrendo aí um ganho pela escalabilidade.

    Geralmente o backup é realizado pela noite, para que haja mínima possibilidade de impacto nos serviços utilizados em horário administrativo.

    1.1. O futuro do backup

    Os cenários atuais indicam um aumento na complexidade dos ambientes e no tamanho dos volumes que necessitam de proteção. Também por isso, muitas empresas têm investido em soluções alternativas, como snapshot e espelhamento de dados. 65% das empresas entrevistadas em pesquisa conduzida pela consultoria Gartner tendem a aumentar o uso desses artifícios nos próximos anos.

    Ocorre que a grande maioria das empresas questionadas pretende continuar utilizando sistemas tradicionais de backup. Projeções indicam que, até 2015, apenas 10% das grandes empresas deixarão de utilizar ferramentas de backup e restore convencionais em prol de soluções alternativas (snapshot e espelhamento). Segundo o mesmo relatório, dificilmente as ferramentas de backup (da maneira que conhecemos) deverão desaparecer, e aplicações específicas (hypervisors, bancos, etc.) desempenharão um papel mais ativo e aprimorado nos backups, com uma natural integração ao serviço de cópias de segurança.

    Outro ponto que estimula o aprendizado e indica a continuidade do Bacula consiste na informação de que em 2014 ao menos 30% das organizações trocaram o fornecedor do software de backup por conta de frustrações relativas a custo, complexidade ou capacidade.

    1.2. Mitos do backup

    1.2.1. O ROI do serviço de backup

    Em se tratando de um serviço relativo à área da Segurança em Tecnologia da Informação, o serviço de backup não poderia faltar à regra: trata-se de um aspecto cujo retorno de investimento se mostra praticamente impossível de ser quantificado.

    Os benefícios são muito teóricos e incertos para que as empresas possam levá-los a sério como justificativa de investimento por si só. Para a maioria dos projetos em segurança da informação, é simplesmente impossível quantificar antecipadamente um ROI financeiro. Portanto, as organizações devem reagir com ceticismo a cálculos ou modelos de ROI divulgados por vendedores de soluções em segurança que não sejam substanciados por uma rigorosa pesquisa anterior, personalizada de acordo com o contexto de cada organização.[1]

    Ao longo do tempo, algumas companhias que experimentam um número limitado de falhas tendem a reduzir a atenção e o orçamento para backup, considerando eles, de certa forma, menos necessários. Ou, ainda, simplesmente, deixam de fazer as devidas expansões indicadas pela Gerência de Capacidade, fazendo com que o sistema não atenda adequadamente à demanda.

    Necessário ter em mente que backups e contratos de seguro não possuem muita diferença: similar às apólices de seguro, são um investimento no qual é preferível deixar de precisar do que usá-los, conforme as palavras do autor Preston de Guise[2].

    Portanto, a não ocorrência de demandas para a restauração de arquivos não pode, de forma alguma, constituir uma justificativa para que o serviço de cópias de segurança seja realizado de maneira precária – ou pior: que se deixe de fazê-lo.

    Uma vantagem das soluções em software livre consiste no fato de poderem ser testadas e, dessa forma, obter uma flutuação menor na estimativa do ROI.

    1.2.2. Backup não se confunde com o Gerenciamento do Ciclo de Vida da Informação (ILM – Information Lifecycle Management)

    Muito tem se falado sobre o ILM atualmente – inclusive, alguns desenvolvedores de ferramentas para backup têm advogado no sentido de que seria um dos seus papéis.

    Ocorre que o Gerenciamento do Ciclo de Vida da Informação consiste em um processo que abrange muito mais elementos, como: auditoria, indexação, criação, atualização, deleção, aspectos de armazenamento e de acesso.

    Portanto, o backup estaria dentro, ainda, de uma subdisciplina do ILM, que seria o ILP (Information Lifecycle Protection – ou Proteção do Ciclo de Vida da Informação), que também conteria uma série de outros fatores:

    a)

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