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Desigrejado? Nem pensar - Revista do aluno: Jesus, sim. Igreja, também.
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Desigrejado? Nem pensar - Revista do aluno: Jesus, sim. Igreja, também.
E-book102 páginas1 hora

Desigrejado? Nem pensar - Revista do aluno: Jesus, sim. Igreja, também.

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Sobre este e-book

Esta obra apresenta 13 estudos bíblicos sobre a importância do envolvimento com a igreja local, a sua unidade, liderança, dons e adoração pública, entre outros temas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de jul. de 2020
ISBN9786599044298
Desigrejado? Nem pensar - Revista do aluno: Jesus, sim. Igreja, também.

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    Desigrejado? Nem pensar - Revista do aluno - Emerson Arruda

    1

    A IMPORTÂNCIA DA IGREJA

    Desigrejado? Nem pensar

    1Timóteo 3.14-16

    LEITURA DIÁRIA

    D Êx 19.5-6 – Reino de sacerdotes

    S Gn 12.1-9 – Povo em movimento

    T At 2.1-13 – Caráter plural da igreja

    Q At 2.42-47 – Uma comunidade

    Q 1Co 1.1-3 – Segundo Deus

    S Ef 2.11-22 – União de um povo

    S 1Co 12.12-31 – Habilidade especial

    INTRODUÇÃO

    Desde pequenos aprendemos sobre o valor dos relacionamentos interpessoais. Nesse sentido, a vida em nossas igrejas locais não deve ser vista apenas como uma expressão sociológica aplicada ao campo religioso, ou como um fardo familiar que carregamos, pelo contrário, ela é uma expressão graciosa e didática que aponta para a relação que o próprio Deus tem consigo mesmo. Ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo subsistem eternamente em uma relação harmônica, convidando-nos a construir esse tipo de relacionamento em nossas comunidades cristãs.

    Entretanto, o que é igreja? Qual sua origem e importância? E ainda, quais desafios ela tem enfrentado nestas últimas décadas? A igreja pode ser vista como indivíduos que são chamados por Deus por meio de sua Palavra em todos os tempos. Essa reunião de pessoas de diversas culturas, etnias e personalidades se configura como o povo da aliança que, em Cristo, encontra sua salvação, pois nele há mediação perfeita, senhorio absoluto e redenção integral.

    De modo geral, devido aos efeitos da Queda, a humanidade se opõe a qualquer veículo que imprima um ritmo moral para o comportamento humano e estabeleça valores absolutos para a vida em sociedade.

    Uma das expressões contemporâneas desse tipo de pensamento pode ser vista naquilo que se convencionou chamar de pós-modernidade, ou de modernidade líquida, que por sua vez vê as instituições num processo de falência, de fragmentação de suas identidades e, consequentemente, relativização de seus papéis. Mas, a igreja de Cristo é uma instituição cuja natureza e propósito estão em crise? Sua identidade limita-se a circunstâncias históricas e ideológicas? O que as Escrituras Sagradas nos ensinam acerca de sua natureza, papel e missão?

    I. O TESTEMUNHO DAS ESCRITURAS

    As Escrituras nos apresentam uma série de metáforas quanto à natureza da Igreja de Cristo. Esse tipo de linguagem comum à cultura oriental estabelece campos simbólicos com significados espirituais que nos ajudam a compreender os atributos da igreja. Ela pode ser vista como: corpo de Cristo, povo, rebanho e família de Deus, templo do Espírito, coluna e baluarte da verdade.

    Ao escrever a sua primeira carta a Timóteo, o apóstolo Paulo descreve a importância da igreja local e de que maneira ele deveria proceder como parte daquela comunidade cristã: Escrevo-te estas coisas [...] para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. Ao chamar a atenção de Timóteo quanto ao seu procedimento – o que implica avaliação espiritual de comportamento, conduta e testemunho –, o apóstolo compartilha a sua compreensão da identidade da igreja de Cristo, como podemos aprender:

    II. CASA DE DEUS: PRIMEIRAS NOÇÕES

    A primeira expressão importante utilizada por Paulo é a palavra casa que vem do grego oikos, cujo significado interliga a duas noções fundamentais: o lugar de habitação e a família como um lar estabelecido. Quando aplicados à igreja, esses aspectos conceituais nos remetem à noção da origem e importância do povo de Deus como organização divina. Esse tipo de compreensão nos remete a noções singulares, ao estudarmos a natureza da igreja local. Tal conhecimento nos dará condições de cultivar uma atitude de respeito e de gratidão pelos irmãos que congregam conosco, tornando-se nossa família em momentos felizes e em situações de sofrimento.

    III. LUGAR DE HABITAÇÃO DO DEUS VIVO

    Quando o apóstolo Paulo afirma que a igreja é casa do Deus vivo, ele ensina que essa instituição é um lugar de habitação divina, posto que o próprio Deus habita entre o seu povo. Ela não é apenas um edifício com uma estrutura arquitetônica repleta de bancos, janelas, instrumentos musicais, estacionamento amplo ou parquinhos para as crianças. Ela é muito mais do que isso.

    Aos cristãos de Corinto, Paulo disse: Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1Co 3.16-17). [...] Somos santuário do Deus vivente, como ele própio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo (2Co 6.16). E aos irmãos da igreja em Eféso, ele ratifica o mesmo conceito ao afirmar: [...] sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito (Ef 2.20-22).

    Essas passagens chamam a nossa atenção para o fato de que Deus movido pela sua livre vontade resolveu conviver, relacionar-se e peregrinar com as pessoas, manifestando sua presença transformadora e, de modo especial, reunindo grupos de indivíduos em torno de si mesmo e habitando com eles.

    Portanto, a implicação teológica de que a igreja é o lugar de habitação do Deus vivo nos permite entender que se queremos estar onde Deus está, precisamos estar na sua igreja, pois é ali que ele habita. E o modo como nos relacionamos com ele depende muito do modo como nos relacionamos com sua igreja, pois essa é a casa que ele construiu com suas próprias mãos (Wayne A. Mack, e David Swaley, A vida na casa do Pai. Cultura Cristã).

    IV. A FAMÍLIA DE DEUS

    A palavra casa, além de significar habitação, carrega em si a conotação de família, transmitindo a ideia de afetividade e de vínculos interpessoais que se constroem no dia a dia, evocando, nesse sentido, o exercício espiritual de fraternidade. Essa metáfora pode ser contemplada numa série de inferências que construímos ao lermos passagens bíblicas que transmitem essa noção, interligando nossa condição de novas criaturas à obra redentora de Deus em Cristo.

    Ao escrever a carta aos Romanos, Paulo afirma que recebemos espírito de adoção, e por isso podemos clamar Aba, Pai, e graças a esse processo libertador nos tornamos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8.15-17), apontando para o conceito de que a obra salvífica da Trindade nos permite fazer parte da família de Deus.

    Essa realidade espiritual nos permite compreender que a nossa vida e o exercício da nossa fé na igreja local só podem ser experimentados graças à paternidade que Deus exerce sobre nós, unindo-nos a diversas pessoas, ou seja, à sua igreja.

    O fato de pertencermos ao Deus vivo nos possibilita construir reflexões fundamentais para a nossa caminhada. Uma delas evoca o entendimento de que pertencemos à Trindade, o que nos confere um campo enorme de ressignificação dos relacionamentos humanos. Com o Pai tomamos consciência do seu amor antes da fundação do mundo (Ef 1.4), logo aprendemos a cultivar amor. O Filho nos ensina que o cultivo

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