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Comecei aos trinta: o testemunho de Deus na minha vida
Comecei aos trinta: o testemunho de Deus na minha vida
Comecei aos trinta: o testemunho de Deus na minha vida
E-book116 páginas1 hora

Comecei aos trinta: o testemunho de Deus na minha vida

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Sobre este e-book

Se passamos a existir e somos reconhecidos juridicamente como pessoa, bem como adquirimos personalidade e participamos dos atos da vida civil logo após o nascimento com vida, não podemos desprezar o segundo nascimento (e mais importante) pelo qual todo ser humano deveria passar: o nascimento em Cristo. É esse o objetivo da obra, a saber, de provocar no leitor o desejo em saber mais de Deus, de conhecê-lO intimamente, de meditar na Sua Palavra diariamente, tornando-se nova criatura em cristo Jesus. A obra traz diversas experiências vividas pelo autor, antes e após sua conversão, a fim de que muitas pessoas possam conhecer a Verdade a Verdadeira Liberdade. O nosso adversário usa as pessoas de todo jeito, se lambuza e depois cospe o bagaço, de modo que o estado delas torna-se cada vez pior. Por sua vez, Jesus transforma a situação mais desesperadora que um ser humano possa está vivendo. Ele nos recebe do jeito que estamos; sara nossas feridas; nos dá um novo rumo a seguir; preenche o vazio da alma que tanto tentamos preencher com muitas coisas terrenas. Eu nasci novamente aos trinta anos de idade, foi a melhor decisão que tomei e toda minha vida. E você, já nasceu?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de out. de 2020
ISBN9786580096749
Comecei aos trinta: o testemunho de Deus na minha vida

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    Comecei aos trinta - Monisson Gilcelli Lima de Oliveira

    Oliveira

    Primeira Parte

    "Mesmo distantes de Deus, ainda assim Ele nos ama".

    Capítulo 1. Quando a verdade chega

    O caminho para a fé passa pela obediência ao chamado de Cristo.

    DIETRICH BONHOEFFER

    "Que maravilha!"

    Foi o que eu disse quando aos 30 anos de idade consegui gravar meu primeiro CD, pois há muito tempo que eu esperava por isso. Além disso, outras coisas estavam acontecendo naquele mesmo momento: a empresa que eu tinha passava por um bom momento; eu havia comprado um carro novo; a despensa da minha casa estava cheia; e, aparentemente, não me faltava nada.

    Chegou a minha vez de brilhar! – o mundo dessa vez girou ao meu favor! Eu não sabia como aquilo estava acontecendo comigo, uma vez que nada do que eu tinha feito na vida até ali havia dado certo. Com todos esses acontecimentos não poderia ser diferente, aquilo tudo provocou uma turbulência enorme em minha cabeça – eu já não sabia a proporção que aquilo tinha tomado em minha mente nem se realmente aquelas coisas que estavam acontecendo tinham de fato alguma importância para mim.

    Bum! Começaram a explodir bombas de ansiedade e medo ao mesmo tempo dentro de mim. Cada vez que eu me aproximava mais das realizações dos meus sonhos, mais eu ficava frustrado e menos sentido as coisas faziam para mim, pois tudo que eu estava vivendo naquele momento, mesmo fazendo parte das coisas com as quais eu tanto sonhava, ainda assim eu sentia um vazio dentro de mim que não era preenchido por nada – uma inquietação terrível!

    Isso que aconteceu comigo naquele momento me fez refletir sobre coisas que eu nem lembrava mais que faziam parte da minha vida e a querer descobrir o que realmente importava para mim. É interessante quando passamos anos e mais anos em busca de algumas coisas, mas ao chegar o dia em que começamos a viver o que tanto projetamos, já não faz mais sentido nada daquilo. Na verdade, o que acontece é que muitas vezes fazemos alguns planos por considerar que sabemos do que realmente precisamos para nos sentir realizados.

    Podemos ver claramente como o mundo moderno nos impulsiona a vivermos cada vez mais reféns daquilo que nos comprometemos em conseguir, mesmo sem precisar; usamos as pessoas e amamos as coisas – uma verdadeira e nítida inversão de valores.

    Cheguei à conclusão que, quando traçamos um caminho para seguir e não apresentamos diante de Deus, então sofreremos as consequências disso, que são bastante dolorosas [...]".

    – O que é que está acontecendo comigo? Foi o que eu perguntei a mim mesmo, quando não consegui entender minha insatisfação em estar conseguindo o que por vários anos eu havia buscado. Nossa, parecia que tinha algo conspirando contra a concretização dos meus sonhos, eu ficava cada vez mais confuso e insatisfeito com o resultado do CD e nem mesmo o aparente sucesso da empresa conseguia me animar.

    FIM DA LINHA

    Então, qual seria a explicação para tudo isso que acontecia comigo naquele momento? Por que eu não estava feliz? O que faltava em minha vida? Cheguei à conclusão que, quando traçamos um caminho para seguir e não apresentamos diante de Deus, então sofreremos as consequências disso, que são bastante dolorosas; mas, se entregarmos todos os nossos planos nas mãos daquEle que é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos, pensamos ou imaginamos colheremos os bons frutos dessa decisão. O Criador nos ama e tem um propósito específico para cada um de nós, isto é, você pode estar inserido num mesmo contexto de alguém, contudo, o Senhor pode resolver seus dilemas de uma forma diferente da que Ele irá usar para solucionar os problemas de outras pessoas, embora as dificuldades de ambas sejam semelhantes.

    Deus não é pragmático; Ele não age sempre de uma mesma maneira, ao contrário, o nosso Deus é infinitamente criativo para cuidar, de diversas formas, de todos aqueles que colocam a sua esperança nEle. Isso fica claro no livro de Provérbios 16: 9, quando Salomão nos fala a respeito desse cuidado que o Senhor tem: O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.

    Quando estabeleço um caminho para seguir devo lembrar-me que, se eu não compartilho os meus planos com Deus, então serei responsável pelas consequências disso, as quais irão afetar diretamente a minha vida e a de outras pessoas, tais como: cônjuge, filhos, amigos, irmãos, familiares etc., que não tiveram participação nenhuma em minhas decisões, mas que serão atingidas diretamente por elas.

    – Era sábado, eu tinha ido fazer as mixagens do CD na granja do maestro que era o responsável pela finalização do álbum Quando o Mundo Girar, Franklin Nogvaes, um grande amigo. Passamos o dia conversando sobre os arranjos, decidindo o que seria melhor para as músicas e fazendo alguns ajustes, nutridos com bastante café e muitas risadas. Na verdade, aquele dia não foi o primeiro em que havíamos trabalhado naquele projeto, mas, sem dúvida alguma, seria o último.

    –Valeu Franklin! Abraço! – fico esperando uma resposta sua a respeito da matriz (por onde as cópias são reproduzidas). Despedi-me do meu amigo e segui viagem de volta à minha casa; todavia, eu não sabia, mas, sem dúvida alguma, aquele seria um dia importantíssimo para mim, já que eu estava bem perto de bater de frente com todos os meus conflitos internos e de tomar uma decisão que mudaria completamente o rumo da minha história.

    O aspecto mais frustrante desse tipo de existência na qual eu estava inserido, é que só enxergamos as coisas na dor, e foi exatamente por este processo que eu passei: a dor de conhecer a verdade sobre a minha vida; de saber como realmente ela era; de identificar as ilusões que existiam no meu íntimo; e a experiência de ser liberto de todo esse fardo.

    Muitas vezes carregamos um fardo muito pesado em nossos ombros, a exemplo dos planos que não deram certo, lembranças que incomodam; frustrações não curadas, dúvidas e desconfianças, mágoas acumuladas etc., muitas coisas guardadas que nos causam um cansaço tão grande que achamos que será o nosso fim. No entanto, Jesus nos faz uma proposta irrecusável – oferecendo-nos o fardo dEle – que é leve – em troca do nosso fardo pesado, para que assim a nossa alma seja curada e possamos enxergar um novo horizonte.

    Você é o que você adora! Fomos criados por Deus para dar adoração a Ele e não para sermos adorados"

    No livro de Mateus 11. 28-30, o Senhor nos convida:

    "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve."

    O PASSADO E O PRESENTE

    Quando eu era criança, até mais ou menos o início de minha adolescência, não precisava de muita coisa para que eu me sentisse bem; um bom filme; uma conversa com os amigos mais chegados; colocar uma jaqueta descolada e correr pela sala cantando feito um pato rouco imitando o Axl Rose; ou, simplesmente, escrever algumas coisas sem o menor sentido – só para me sentir intelectual –, isso já estava de bom tamanho.

    Mas essas coisas deixaram de me proporcionar alegria e, nesse momento, passei a buscar prazer e satisfação em outras coisas como, por exemplo, no sexo, na bebida e no cigarro..., ou seja, no velho e conhecido chavão popular: Sexo, drogas e rock ‘n roll.

    Aquela carreira pela sala imitando um cantor de rock, sem maiores pretensões, agora já não era mais suficiente, pois eu também queria aquele estilo de vida desregrado e autossuficiente, na ilusão de que a felicidade se encontra num modelo que esteja à margem da sociedade e que, mesmo sendo um contrassenso, seja um referencial para muitos.

    Começaram então os problemas com os meus pais, uma vez que, quanto mais eu tinha daquilo que eu considerava bom, mais eu queria, e já não tinha hora para sair nem para chegar em casa; já não me importava com

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