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Liderar não é para amadores: 10 passos estratégicos para desenvolver sua liderança e fé em meio a tempos de crise
Liderar não é para amadores: 10 passos estratégicos para desenvolver sua liderança e fé em meio a tempos de crise
Liderar não é para amadores: 10 passos estratégicos para desenvolver sua liderança e fé em meio a tempos de crise
E-book216 páginas5 horas

Liderar não é para amadores: 10 passos estratégicos para desenvolver sua liderança e fé em meio a tempos de crise

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Sobre este e-book

Liderar Não É Para Amadores é um convite para encorajar o leitor a não se contentar com os resultados alcançados na sua caminhada como líder. O chamado é para avançar, dar o passo seguinte, alcançar o próximo passo de fé! E enfim realizar a visão que Deus tem para a liderança. De uma forma muito honesta, a fé é apresentada como um elemento essencial nesta caminhada, pois sem fé é impossível agradar a Deus, e vivemos por ela diariamente. É por meio dela que superamos os obstáculos da vida. A leitura deste livro  fará você experimentar um estilo de liderança que impulsiona ao topo, usando todo potencial dado por Deus para cumprir a vontade dele em sua vida e de seus liderados.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de mar. de 2021
ISBN9786589767091
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    Pré-visualização do livro

    Liderar não é para amadores - Calvin Rychener

    pastoral.

    PREFÁCIO

    Para mim, parece apropriado que meu antigo sonho de escrever um livro tenha sua primeira expressão nesta obra Liderar não é para amadores. A jornada para escrever este livro tem sido, em si, uma jornada de fé.

    A princípio, Deus plantou a ideia e o desejo de escrever quando participei de um workshop na Cruzada Evangelística Billy Graham, em abril de 1987. O apelo que ouvi do conferencista daquele dia foi: Por que não temos mais pastores publicando seu próprio material?

    É claro, naquela época a ideia me pareceu presunçosa. Quem sou eu para escrever um livro? Não sou conhecido o suficiente, inteligente ou eloquente o bastante, nem tenho algo para dizer que seja digno de ser lido. Você pode perceber, eu sempre tive uma abundância de autoconfiança.

    Nos anos seguintes, desde aquela primeira semente plantada em 1987 até agora, Deus operou uma grande cura interior em mim, sem a qual este livro não teria sido escrito. (Para falar a verdade, com a vontade de Deus, meu próximo livro lidará com questões de cura interior.) Contudo, essa caminhada de cura por si só foi uma jornada de fé. Nessa trajetória, fui ajudado por muitos autores e diferentes mestres cristãos, mais notoriamente David Seamonds, cuja obra A cura das memórias me colocou inicialmente nessa estrada, e John Maxwell, cujas gravações de pregações semanais e muitos livros me auxiliaram a subir para um maior patamar de fé.

    Decidindo, em 1996, que eu escreveria um livro algum dia, a pergunta era: Onde e como começar? Questões persistentes sobre quem leria o que eu tinha para apresentar me aborreciam. Eu digo brincando: Deus lidou com aquele problema uma noite quando entrei em uma livraria Barnes & Noble e notei que existiam milhares de autores que não tinham nada para dizer, mas que isso aparentemente não os impedia de escrever.

    Finalmente, depois de muitas tentativas e rascunhos, em uma noite no verão de 2001, orei em desespero: Deus, se esta é sua ideia e realmente quer que eu publique um livro, o Senhor terá de mandar alguém para me ajudar, porque não consigo fazer isso sozinho e não quero que a preocupação ocupe a minha mente se não for para render frutos.

    Você acreditaria que, logo na noite seguinte, Deus, à sua maneira soberana, me apresentou ao homem responsável pela existência do livro que está em suas mãos? Deus enviou Dave Pfanschmidt como uma resposta direta à minha oração, que daquele dia até hoje carregou a responsabilidade de publicar este livro.

    Os capítulos desta obra foram inicialmente pregações e mensagens na Igreja Northwoods Community, em Peoria Illinois, onde sou pastor. Com ajuda de Dave, as mensagens foram adaptadas e transcritas da fala para a escrita, fazendo, eu espero, uma leitura interessante e simples. Portanto, como ficarão bem aparente, as mensagens não foram escritas para os teólogos em suas torres de marfim, e sim para a pessoa comum que simplesmente busca aprimorar sua convicção em Cristo no dia a dia.

    Agora que este livro se tornou realidade, oro para que Deus abençoe a vida de todos que o lerem, e que verdadeiramente vivam em um patamar mais elevado da fé. Quando considero que Hebreus 11.6 diz que Sem fé é impossível agradar a Deus, não consigo imaginar uma qualidade mais importante para desenvolvermos em nossa vida.

    Alguém disse uma vez que Entusiasmo não é nada mais do que a fé com uma latinha amarrada no para-choque. Apesar de a minha latinha não fazer muito barulho, certamente ela está lá. Portanto, na mesma intensidade com que minha latinha, por meio deste livro, incentiva a fé entusiástica em mais alguém, rendo toda glória a Jesus, autor e consumador da nossa fé.

    CAPÍTULO UM

    Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.

    Hebreus 11.1

    ENTENDENDO A IMPORTÂNCIA DA FÉ

    Durante o verão do ano 2000, minha filha Kathryn, que tinha 14 anos, participou de uma semana no Acampamento dos Milagres em Lawton, Michigan. Quando voltou para casa, estávamos empolgados para saber sobre os eventos da semana: as amizades que ela fez e quem era a conselheira e quem eram as outras meninas que ficaram na mesma cabana que ela. Durante nossa conversa, Kathryn me mostrou fotos de alguns novos amigos que ela havia conhecido no acampamento. Uma de suas preferidas era a foto de uma garota chamada Julie Short, que havia ficado na mesma cabana que ela.

    De repente, uma corrente de memórias despertou em mim ao escutar aquele nome. Perguntei:

    – Kathryn, você sabe se Julie vive em Fort Wayne e se os pais dela se chamam Doug e Joanne Short?

    Kathryn disse:

    – Sim, é ela mesma!

    Eu disse:

    – Kates, não vai acreditar, mas você e Julie ficavam no mesmo berçário. Ela foi uma de suas primeiras amigas. E, além disso, Julie era considerada uma bebê milagrosa dentro daquela igreja. – E continuei contando uma história que ficou adormecida na minha memória por muitos anos.

    Alguns dias depois de Julie nascer, recebemos de seus pais a notícia de que ela estava passando por dificuldades e que seria levada até o hospital para fazer exames. Em uma rápida sequência de eventos, Julie foi transportada de Fort Wayne para Indianápolis. Ela foi diagnosticada com uma complicação séria e fatal no fígado, que, consequentemente, colocava uma dose de estresse considerável sobre o coração. Aliás, o coração dela era duas vezes maior do que deveria, e ela tinha insuficiência cardíaca.

    Na noite de sábado, apenas uma semana depois de ela nascer, os médicos em Indianápolis informaram a Doug e Joanne que, se os avós quisessem ver sua netinha viva, precisariam comparecer ao hospital naquela noite. Não se esperava que Julie sobrevivesse até a manhã seguinte. E por isso recebi uma ligação do avô dela, já bem tarde da noite, que era membro da minha igreja. Em prantos, ele me disse: Cal, eles nos chamaram até Indianápolis. Eles acham que Julie não passa desta noite, então estamos indo agora. Eu o assegurei de que ficaríamos em oração, e que deveria me ligar se qualquer coisa acontecesse, e que eu informaria à congregação pela manhã.

    Quando desliguei, meu coração estava partido. Imaginei como seria se a vida de um filho meu estivesse por um fio. Orei. Pedi a Deus, mesmo tão tarde, para que revertesse a situação e nos desse um milagre. Então, fui para a cama, prontamente esperando uma ligação a qualquer momento durante a noite.

    Quando amanheceu, eu não tinha escutado nada. Em um momento íntimo com Deus, senti que ele incitou alguns versículos sobre a fé em meu espírito, tais como Mateus 9.29, que diz: Que lhes seja feito segundo a fé que vocês têm!

    E FOI COMO SE EU SOUBESSE QUE DEUS QUERIA QUE TODOS NÓS, COMO IGREJA, CLAMÁSSEMOS PELA VIDA DE JULIE

    Ou João 14.14: O que vocês pedirem em meu nome, eu farei. E foi como se eu soubesse que Deus queria que todos nós, como igreja, clamássemos pela vida de Julie. Minha expectativa de que Deus nos daria um maravilhoso milagre começou a crescer à medida que a Palavra dele se avivava em meu coração.

    Quando o culto de adoração estava prestes a começar naquela manhã, eu me lembro de caminhar até o púlpito e me deparar com uma sensação palpável de pesar sobre a congregação de cento e cinquenta pessoas. E isso potencialmente impossibilitaria começar a adoração com o mínimo de alegria, de esperança ou de fé na presença de Deus. Então, naquela manhã, comecei o culto de uma maneira bem diferente do que já havia feito antes, ou que fiz desde então.

    Simplesmente fui até o microfone e disse às pessoas reunidas ali: Pessoal, estou sentindo que estamos todos muito tristes e que trouxemos o coração pesado ao culto por causa dos acontecimentos na vida da pequena Julie. Contei para eles o que o avô dela tinha me dito na noite anterior e que se havia qualquer notícia positiva em que deveríamos nos concentrar naquela manhã era o fato de que Julie aparentemente tinha sobrevivido àquela noite quando se esperava o contrário.

    Contei-lhes sobre as promessas de fé que senti o Espírito Santo comunicar ao meu coração naquela manhã, e que naquele momento sentia Deus pedindo que o buscássemos por meio da fé. Então, eu disse. Quero começar esta manhã com todos nós, divididos em grupos de três e quatro, separando um tempo para orar e pedir para que Deus poupe a vida de Julie, e que a cure. E então, nos minutos seguintes, aquela pequena igreja encheu-se de vida com o murmúrio da intercessão quando oferecemos a vida de Julie, de sua mãe e seu pai, aos pés do trono de Deus. Após alguns minutos, terminei o momento de oração e, em seguida, começamos a entoar canções com uma nova sensação de esperança, completamente diferente do que trouxemos para o culto minutos antes.

    E ENTÃO, NOS MINUTOS SEGUINTES, AQUELA PEQUENA IGREJA ENCHEU-SE DE VIDA COM O MURMÚRIO DA INTERCESSÃO

    Mas, nenhum de nós estava preparado para o que aconteceria em seguida. Nada mais do que cinco minutos mais tarde, durante a leitura da Bíblia, o telefone tocou na administração. Como os escritórios ficavam ao lado do santuário de nossa pequena igreja, todos puderam ouvi-lo tocar. Meu pastor assistente saiu discretamente para atender à ligação e, dentro de dois minutos, retornou me trazendo um pedaço de papel. O recado dizia: Cal, a ligação era do Doug e da Joanne. Há alguns momentos, o chefe da pediatria foi chamado. Ele já viu um caso semelhante e tem esperança de que um procedimento que planejou salvará a vida de Julie. Eles falaram que as chances de ela sobreviver aumentaram de zero para cinquenta por cento!

    Quando subi ao púlpito para compartilhar a notícia, pouco mais de dez minutos depois de a igreja inteira interceder, um som de espanto veio da congregação. Era como se tivesse deixado cair um recadinho do céu dizendo Ei, eu escutei e estou atendendo as suas orações. Deus não podia ter deixado mais claro naquele dia que estava trabalhando em resposta à nossa intercessão. Diga-se de passagem, pessoas me diriam por muitos anos após o acontecido: Nunca esquecerei aquele culto! Foi inacreditável.

    Agora me deixe contar o resto da história. Ter esperanças de que Julie sobreviveria por um tempo era uma coisa, mas esperar que Julie se tornasse saudável era algo completamente diferente. Os médicos queriam que ela chegasse aos seis meses com cinco quilos, quando ela poderia entrar em uma lista de espera para um transplante de fígado. Porém, não era aquilo que estávamos pedindo a Deus. Pedíamos por uma cura completa, por algo de que nenhum dos especialistas tinha qualquer esperança. Julie sobreviveu àqueles primeiros dois dias. Apesar de a situação dela começar a se estabilizar, ela continuou muito, muito doente, já que o principal problema ainda existia.

    Logo depois, minha esposa Susan e eu, juntamente com nosso pastor assistente e a esposa dele, fizemos a viagem de duas horas até Indianápolis, onde tivemos a chance de orar por Julie. Ela estava toda entubada e com uma aparência nada boa. Dormia em uma daquelas incubadoras pequenas e cobertas, como tendas, e só podíamos tocála enfiando nossas mãos em um par de luvas de borracha na lateral da incubadora. Ela não podia ter contato humano que fosse além daquelas luvas de borracha.

    Estendi minha mão até a incubadora e gentilmente a repousei sobre seu corpo pequenino e frágil. Ali, naquela sala e naquela noite, invocamos Deus novamente e dissemos: Senhor, já que nos mostrou misericórdia e respondeu às nossas orações até este momento, pedimos uma cura completa para Julie. Por favor, remova essa doença do corpo dela, restaure as funções aos seus órgãos e deixe que ela viva para louvar seu nome!

    ALI, NAQUELA SALA E NAQUELA NOITE, INVOCAMOS DEUS

    Dentro de uma semana, Julie saiu da UTI. Duas semanas mais tarde, estava saindo do hospital para casa. No primeiro mês, Doug e Joanne precisaram viajar toda semana até Indianápolis para que ela pudesse ser monitorada de perto. Durante o primeiro ano, precisaram fazer viagens mensais. E cada vez, retornavam para casa encorajados pela melhora de Julie, apesar de parecer que o problema do fígado continuava. Com o tempo, as previsões de sobrevivência dela foram melhorando gradualmente. Porém, o prognóstico trágico ainda existia: sem um transplante de fígado ela não viveria mais do que cinco ou sete anos de idade.

    Finalmente, após o primeiro ano, os pais dela foram informados de que só precisariam voltar a cada seis meses para uma revisão. Então, seis meses depois eles retornaram ao hospital para a verificação bianual e voltaram para casa com um parecer milagroso.

    Depois de novos exames, o médico veio até o escritório com uma expressão perplexa. Disse para Doug e Joanne:

    – Se eu estivesse distraído, nem acreditaria que os resultados que tenho em mãos são da Julie. Mas sei que pertencem a ela, e sei que estes registros também são dela. Não tenho absolutamente a menor explicação para os resultados que estou vendo agora. De acordo com esses exames, sua filha é tão saudável e inteira quanto qualquer outra criança da idade dela. Não há rastros da prévia condição no sistema dela, os órgãos funcionam perfeitamente, e não existe razão para que ela não viva até os noventa anos. Aliás – ele continuou –, não há razão para vocês voltarem aqui. É inexplicável, mas Julie está completamente saudável!

    Quatorze anos mais tarde, minha filha me mostrava fotos de Julie, a garotinha que Deus usou para nos ensinar que ele ainda faz coisas grandiosas em resposta ao clamor da fé!

    Quanto mais vivo e caminho com Jesus Cristo, mais compreendo a importância tão primordial da fé. A fé, além de ser o elemento primordial para receber as imensas obras que Deus quer nos conceder, também significa viver o tipo de vida que Deus planejou para nós.

    A importância primordial da fé

    O quão importante é a fé? Bem, talvez você se surpreenda ao saber que a Bíblia diz que só existe uma forma de ter a aprovação de Deus. E não é fazendo mais ações boas do que ruins. Não é guardando os Dez Mandamentos. Não é tentando ser uma pessoa melhor. Nem sendo uma pessoa religiosa, ou indo à igreja! Em vez disso, a Bíblia diz em Hebreus 11.6: Sem fé, é impossível agradar a Deus. Inacreditável, não é? E para certificar-se de que você não deixará passar despercebida, preste bem atenção na próxima frase.

    Fé é a única maneira de ter a aprovação de Deus! Só existe uma forma de ver o sorriso dele em sua vida – é ter uma vida de fé em seu filho, Jesus Cristo! Quando se pensa naquela afirmação Sem fé, é impossível agradar a Deus, a fé ganha uma importância muito maior, você não concorda?

    Na verdade, esse versículo diz que se você tem fé, isso revela duas crenças básicas em sua vida. A primeira é que você crê em Deus, portanto levará a ele todos os seus problemas, desafios e necessidades. Se não crê em Deus, você lida com seus problemas por conta própria. Em segundo lugar, se você tem fé, crê que Deus recompensa aqueles que o buscam de todo o coração. Pessoas que realmente têm fé em Deus creem que se levarem a ele seus problemas e necessidades é muito mais fácil algo diferente acontecer do que se simplesmente tentarem resolver por conta própria. Creem que Deus as recompensa por se ajoelharem diante dele com fé. Sim, a fé é a única maneira de obter a aprovação de Deus. Porém,

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