Explore mais de 1,5 milhão de audiolivros e e-books gratuitamente por dias

A partir de $11.99/mês após o período de teste gratuito. Cancele quando quiser.

As Cartas Que Não Enviei
As Cartas Que Não Enviei
As Cartas Que Não Enviei
E-book29 páginas16 minutos

As Cartas Que Não Enviei

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Existem palavras que nunca chegam a ser ditas, cartas que nunca encontram destinatário, sentimentos que só a escrita consegue acolher. As Cartas que Não Enviei é uma viagem íntima por esses espaços silenciosos, onde a autora revela lembranças, dúvidas, mágoas e pequenos encantos da vida cotidiana. Entre cartas que se escrevem para dentro, memórias que se desdobram e reflexões sobre perdão e cura, cada texto é um convite para se olhar, se reconhecer e se permitir sentir. Um livro para quem acredita que escrever é atravessar a própria vida com coragem e sensibilidade.
IdiomaPortuguês
EditoraClube de Autores
Data de lançamento21 de out. de 2025
As Cartas Que Não Enviei

Relacionado a As Cartas Que Não Enviei

Memórias Pessoais para você

Visualizar mais

Categorias relacionadas

Avaliações de As Cartas Que Não Enviei

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    As Cartas Que Não Enviei - Ana C. S. Nogales

    ANA C. S. NOGALES

    AS CARTAS QUE NÃO ENVIEI

    Porque algumas verdades só se escrevem para dentro

    Para quem já escreveu sem enviar.

    Para quem sentiu sem dizer.

    Para quem sobreviveu em silêncio,

    e, mesmo assim, continuou a amar.

    - Ana C. S. Nogales

    2

    Introdução

    Antes de tudo, eu precisava escrever.

    Eu não sabia por onde começar.

    Talvez porque o começo sempre ardeu demais.

    Ou porque, no fundo, eu nunca quis contar.

    Só entender.

    Essas cartas não nasceram de um plano e sim de um silêncio que começou a doer.

    De uma lembrança que insistiu em voltar.

    De um peso que já não cabia no corpo.

    Sentei e escrevi.

    Sem intenção, sem pressa, sem rumo.

    E, enquanto as palavras vinham, percebi que abria portas que eu mesma havia fechado.

    Algumas com chave. Outras, com medo.

    Por muito tempo, guardei tudo.

    As palavras, as lágrimas, os porquês.

    Acreditei que o silêncio fosse uma forma de perdão.

    Mas o silêncio também adoece.

    E descobri que às vezes é preciso dizer, mesmo que ninguém escute.

    Então escrevi.

    Para mim.

    Para aquela que ainda se assusta com o barulho da própria dor.

    Para aquela que falou e não foi ouvida.

    Para aquela que aprendeu a seguir, mesmo sem entender o caminho.

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1