SD119 - Inovações na Reabilitação do paciente pós-AVC. Neste podcast, conversamos com a médica fisiatra, Dra. Regina Fornari Chueire, professora da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) e Diretora da Rede Lucy Montoro de São José do Rio Preto/SP. A Rede Lucy Montoro é um centro de saúde destinado ao atendimento de pessoas com deficiências físicas ou doenças potencialmente incapacitantes. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Quer saber mais sobre a campanha de conscientização para os médicos e a sociedade em geral sobre o AVC? Clique no link abaixo e acesse o site ou as redes sociais.  www.caminhosposavc.com.br Instagram: @caminhosposavc FaceBook: Caminhos Pós AVC ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ SDConecta: um hub, um ponto de encontro, do médico com o conhecimento digital na medicina. Conheça nossa plataforma feita pelo time do Saúde Digital, focada na sua experiência de aprendizado. Invitation Only exclusiva para médicos com programa de incentivos e uma rica rede de networking para você.  Conheça o primeiro e maior Hub de comunidades médicas da América Latina - Clique no link a seguir:  https://sdconecta.com/ Fique por dentro deste tema: SD119 - Inovações na Reabilitação do paciente pós-AVC. Vamos falar de um problema sério de saúde pública? Na semana em que se "lembra" o Dia Mundial do AVC, convidamos os colegas médicos para ouvirem sobre o Acidente Vascular Cerebral, uma das principais causas de morte ou incapacidade com sequelas permanentes em nosso país. Também vamos falar sobre as novidades na reabilitação após a alta e como a tecnologia está contribuindo para melhorar os desfechos dos pacientes. A Dra. Regina se especializou no cuidado com o paciente que tem doenças incapacitantes e dores crônicas, mas passou a cuidar das pessoas que sofreram o chamado derrame cerebral. E ela nos conta que o número é alto, atingindo a população economicamente ativa,  jovens de uma maneira geral devido ao estilo de vida da população e o alto grau de estresse. A boa notícia é que a tecnologia pode ajudar, e muito, na recuperação desses sobreviventes do AVC. Segundo a Dra. Regina, dentro de casa é possível contar com a ajuda de alguns recursos como a gamificação oferecida por muitas plataformas, vários jogos que ajudam na recuperação motora, da fala, do aspecto cognitivo e as plataformas de reabilitação que oferecem vídeos de exercícios, entre outros recursos. O paciente pode também contar com a robótica para auxiliá-lo na mimetização das atividades do dia a dia, simulando na tela as ações de uma compra em supermercado por exemplo. A ideia é fazer uma retroalimentação cerebral, estimulando as outras áreas do cérebro que não foram atingidas pelo derrame: é a neuroplasticidade. Dentre as dificuldades enfrentadas pelos pacientes pós-AVC, além das alterações de comunicação e problemas de deglutinação, a que mais predomina é a paralisia de um lado do corpo, trazendo consigo a chamada espasticidade, o que traz grandes limitações e impacto na qualidade de vida do paciente. Mas há recursos medicamentosos que auxiliam no tratamento. A medicação é usada para que os recursos de reabilitação surtam efeito, e a toxina botulínica tem trazido grande melhora para reduzir a hipertonia dos músculos, embora ela seja muito associada, nos últimos tempos, mais ao campo da estética. E o mais importante é que, como os sintomas da espasticidade demoram cerca de 2 a 3 meses para se manifestar, os médicos que cuidam do paciente precisam ficar atentos, reconhecerem os sintomas e fazer com que a medicação chegue até ele e em um tempo ótimo. Quer saber o papel das healthtechs e sua contribuição, os desafios dos pacientes e seus cuidadores, os caminhos pós-AVC?  Ouça este podcast e o recado da Dra