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A guerra nada santa de Bolsonaro
A guerra nada santa de Bolsonaro
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
14 de out. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
No intervalo de cinco dias, o candidato à reeleição pelo PL compareceu a duas das maiores festas do calendário católico. No sábado, foi ao Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na quarta-feira, à missa em homenagem à padroeira do Brasil no Santuário de Aparecida (SP). Em ambos os casos, estava em busca de “fotos com uma multidão cristã”, mirando em especial os votos dos não-praticantes, afirma Rodrigo Toniol, pesquisador de sociologia das religiões e professor na UFRJ e na Unicamp. O descontentamento manifestado por integrantes do clero diante do espetáculo eleitoreiro ameaça atrair para o presidente a imagem de “desrespeitoso” e “fariseu”, diz. Em conversa com Renata Lo Prete, o antropólogo avalia os desdobramentos dessa espécie de “motociata em Aparecida”, na qual bolsonaristas hostilizaram funcionários de emissora de TV ligada à Igreja Católica e vaiaram falas do arcebispo. Toniol detalha ainda a “tradição de conservadorismo” entre determinados grupos católicos ao longo do século 20. Participa também do episódio André Eler, diretor-adjunto da Bites Consultoria e autor da newsletter “Didaquê do Jair”, sobre a relação do presidente com os evangélicos. Ele compara o impacto desses eventos de campanha entre os públicos evangélico e católico. De um lado, alerta para a ação pró-Bolsonaro dos “influencers espirituais”, que reúnem mais de 30 milhões de seguidores em redes sociais. De outro, aponta o risco de o candidato se consolidar como uma figura pouco crível, um “camaleão religioso”.
Lançados:
14 de out. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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