19 minutos escutados
Violência patrimonial contra mulheres
Violência patrimonial contra mulheres
notas:
Duração:
21 minutos
Lançados:
4 de dez. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Ana Hickmann (modelo e apresentadora) e Nayara Azevedo (cantora), duas mulheres famosas e bem-sucedidas, denunciaram episódios de violência doméstica. A Lei Maria da Penha define pelo menos cinco modalidades violência: além da física, ela pode ser psicológica, moral, sexual e patrimonial – quando um companheiro, o pai ou mesmo um filho danifica, subtrai ou controla dinheiro e bens da mulher, à revelia de sua vontade. Para contextualizar esse tipo de crime na sociedade, Natuza Nery entrevista Vanessa Almeida, promotora de enfrentamento à violência doméstica na cidade de São Paulo e assessora do Núcleo de Gênero do Ministério Público. Neste episódio:
- Vanessa esclarece o que é violência patrimonial e lista as práticas mais comuns desse tipo de crime: dano ao patrimônio, apropriação de rendimentos ou benefícios, e furto ou apropriação de dinheiro, bens e objetos de valor. “A violência é uma escalada. Começa danificando um celular, com uma ofensa e passa para a agressão”, explica;
- Ela diz por que muitas mulheres têm dificuldade em sair de uma relação violenta, ainda que vivam situações de terror psicológico por todo o período do relacionamento: “O rompimento é um fator de risco”. E, no caso das vítimas de menor poder financeiro, é ainda mais difícil. “Por isso que, hoje em dia, há medidas protetivas com benefícios assistenciais”, afirma;
- A procuradora, por fim, comenta o alto índice de subnotificação de ocorrências de violência de gênero - ainda que o Brasil registre uma média de 1.200 medidas protetivas por dia. “A mulher, quando se vê nessa posição, ela se culpa ou tem medo de ser culpabilizada pela sociedade”, conclui.
- Vanessa esclarece o que é violência patrimonial e lista as práticas mais comuns desse tipo de crime: dano ao patrimônio, apropriação de rendimentos ou benefícios, e furto ou apropriação de dinheiro, bens e objetos de valor. “A violência é uma escalada. Começa danificando um celular, com uma ofensa e passa para a agressão”, explica;
- Ela diz por que muitas mulheres têm dificuldade em sair de uma relação violenta, ainda que vivam situações de terror psicológico por todo o período do relacionamento: “O rompimento é um fator de risco”. E, no caso das vítimas de menor poder financeiro, é ainda mais difícil. “Por isso que, hoje em dia, há medidas protetivas com benefícios assistenciais”, afirma;
- A procuradora, por fim, comenta o alto índice de subnotificação de ocorrências de violência de gênero - ainda que o Brasil registre uma média de 1.200 medidas protetivas por dia. “A mulher, quando se vê nessa posição, ela se culpa ou tem medo de ser culpabilizada pela sociedade”, conclui.
Lançados:
4 de dez. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
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