A NOITE OFICIAL DOS ÓVNIS
Passavam das 18 horas do dia 19 de maio de 1986 quando o segundo-sargento Sérgio Mota da Silva (1957), operador na Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos (TWR-SJ), em São Paulo, comunicou à patrulha que observara um luzeiro sobre o setor noroeste do aeródromo: “Tem alguma coisa aqui no setor noroeste de São José. Um farolzinho, pô, mas... eu tô olhando bem, o bicho tá parado: nem sobe nem desce, não vai pra esquerda nem pra direita, tá paradinho lá. Não, tô olhando, não é estrela não. É um farol. Não dá... não dá pra distinguir nada, é só um foquinho de luz. Esquisitinho. Tá alto. Agora sumiu na bruma”.
O reporte era apenas o início de estranhos acontecimentos daquela que seria, nas palavras de alguns dos envolvidos, “uma noite de espanto”. O foco luminoso voltou a aparecer menos de dois minutos depois, na mesma posição, mas com um brilho mais intenso. Subitamente, o operador recebeu um telefonema do Centro de Controle de Aproximação de São Paulo (APP-SP) e o interlocutor, após indagar se havia algum tráfego no setor Eco e as condições atmosféricas locais, perguntou sem rodeios: “Você não viu nenhum disco voador não, né?”.
ELES ESTÃO BAIXOS
Mota da Silva falou-lhe do farol que avistara duas vezes minutos antes; foi verificar e a luz havia sumido novamente. O céu apresentava-se claro com alguns cirros e a norte-nordeste havia uma névoa a baixa altura. O interlocutor deu-se por satisfeito e desligou. Mas voltou a ligar, informando de contatos radar na área de São José dos Campos e pedindo averiguação de outros setores. Silva constatou a existência de três focos de luz, um no setor nordeste do aeródromo e dois outros próximos ao marcador externo da pista 15 (RWY 15). Os focos estavam parados e aparentavam ser do tamanho da cabeça de um palito de fósforo, sendo predominantemente vermelhos, mas ocasionalmente mudavam de cor para amarelo, verde e
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