NA ESTEIRA DA NETJETS
Paulistano de nascença, ele começou a trabalhar cedo, aos 15 anos de idade, logo após perder o pai. Começou a voar cedo também. Entrou para o aeroclube antes de completar 18 anos e, em pouco tempo, tornou-se funcionário da Vasp, onde fez carreira como tripulante técnico. Foi copiloto e comandante até passar a assumir cargos de gestão, como chefe de equipamento, gerente de instrução e assim por diante. Ficou 20 anos na histórica empresa aérea paulista e saiu de lá para fundar a Gol, onde permaneceu como vice-presidente até ser convidado para presidir a concorrente TAM. Nos últimos anos, atuou como executivo em diferentes organizações. Referência na área de segurança operacional de voo e um apaixonado declarado por aviação, neste ano de 2021, já com mais de 45 anos de carreira, David Barioni inaugura uma nova etapa na sua vida, desta vez ao lado do filho do comandante Rolim, o empresário Marcos Amaro. Juntos, eles criaram a Amaro Aviation com um investimento inicial de 100 milhões de reais e esperam seguir no Brasil os passos da norte-americana NetJets, administrando aeronaves adquiridas por cotistas segundo as novas regras de propriedade compartilhada, recém-aprovadas pela Anac. Nesta entrevista exclusiva para AERO, Barioni diz que esse é um mercado com potencial para a venda de 450 turbo-hélices e jatos no país nos próximos cinco anos. “Começamos com os versáteis Pilatus PC-12 e PC-24, este o primeiro avião bimotor a jato certificado para pousar em pistas de terra e de grama. Vamos oferecer também serviços de táxi-aéreo e gerenciamento de aeronave, atuando em 360 graus no mercado de aviação de negócios”.
Investir em aviação de negócios neste momento não representa uma estratégia
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