O vinho da baronesa
Mathilde Camille de Rothschild teve quase tudo o que alguém com o seu sobrenome pode almejar, ainda que não tenha passado incólume pelos horrores da II Guerra Mundial. Nascida em 1933, Philippine era filha única do Barão Philippe de Rothschild, dono do Mouton Rothschild, talvez o mais icônico dos cinco premiers crus classés de Bordeaux. E perdeu a mãe, de quem o pai estava separado, quando tinha pouco mais de 10 anos. “Lili”, a mãe, foi presa e deportada da França e morreu num campo de concentração já no final da II Guerra. A própria Philippine teria escapado do mesmo destino pelo zelo de uma empregada e porque um dos oficiais da Gestapo desistiu de levá-la junto com a mãe, sabendo qual
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