Foco na velocidade
A fotografia de esportes a motor envolve paixão e muita dedicação. Não se trata de um nicho em que há oportunidades de altas remunerações, pois, mesmo que o automobilismo (e, em menor medida, o motociclismo) envolva competições com altas cifras, a maior parte dos recursos vai para pilotos, engenheiros, chefes de equipe e organizadores dos eventos. Especializado na cobertura de competições automobilísticas, o paranaense José Mário Dias conta que a maioria dos fotógrafos que atua no segmento sabe que ganhar bem não é o principal objetivo. “Mesmo os profissionais de referência dificilmente conseguem ter um alto rendimento em comparação com fotógrafos de destaque em outras áreas, como casamento e estúdio”, comenta. Ele acredita que seja porque a fotografia esportiva é muito imediatista, muito mais para contar a história daquele dia do que para guardar para a eternidade.
Atualmente, Dias tem como principal cliente a Shell, cobrindo para a empresa a competição nacional de Stock Car. Também fotografa para dois pilotos da Porsche GT3 Cup, faz parte da equipe de mídia da empresa Piquet Sports e da equipe oficial de cobertura do Rally Dakar. Explica que a cobertura de esportes a motor tem duas peculiaridades: a primeira é o fotógrafo conseguir permanecer no topo para obter bons clientes que sustentem e
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