Novos horizontes da KENZO
Tudo começou no início dos anos 1960, quando Kenzo Takada saiu do Japão para chegar, depois de seis meses de viagem, a Paris. A primeira coisa que fez foi sair para dançar a noite inteira, como uma promessa de que tudo seria possível para ele. Afinal, a capital da França era conhecida por ser o reino da despreocupação e da alta-costura. Sem falar francês, confundiu as estações em seu primeiro desfile. Felizmente, ele conhecia uma linguagem maissobre o corte. Baptista deixou registrado um belo trabalho abordando o volume, com espaço entre o corpo e a roupa, e o utilitário que faz parte de seu DNA. Sua poesia é de uma elegância louca, conjugada à praticidade e à alegria, graças aos estampados próprios da marca, sobre os quais ele lança um olhar novo e exibe em modelagens mais radicais. Os arquivos da marca, até recentemente na posse do colecionador Olivier Châtenet, foram comprados pela maison Kenzo. Felipe Oliveira Baptista descobre, então, todo o patrimônio, com uma afeição particular pelos anos 1970.
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