Existe mais de uma maneira de definir uma arvoreta, mas todas convergem para o fato de que se trata de algo que, sem dúvida, se parece com uma árvore, mas é pequeno demais para que não se faça nenhuma ressalva sobre tal aspecto.
Na Natureza, a ocorrência de árvores que naturalmente só alcançam portes menores pode ser decorrência de vários fenômenos, mas dois se destacam. Um primeiro é quando uma floresta tem porte e luminosidade suficiente para suportar duas camadas de árvores. A camada mais usual é a que quase sempre ocorre entre 15-30 metros de altura, sendo o dossel da própria floresta. A segunda é um estrato mais baixo, quase sempre composto por arvoretas, que raramente ultrapassam os 5-8 metros de altura. Muitas de nossas arvoretas mais queridas surgiram em tais ambientes. O segundo é em locais onde não existem árvores altas como competidoras, então árvores baixas são mais que suficiente para ocuparem esta função. Esse segundo caso é bem comum em bosques ou savanas sobre solos mais pedregosos ou ambientes mais secos.
Já no paisagismo, arvoretas são excelentes quando se quer que uma planta assuma a função de árvore, mas não se tem espaço disponível para tanto. Afinal, uma planta em forma de árvore já tem lugar no coração de todo jardinista, mas nem sempre há lugar para uma árvore genuína nas nossas varandas, pátios ou corredores.