A fotografia de moda sempre foi cercada de glamour desde seus primórdios: a primeira imagem oficial considerada do gênero foi feita pelo fotógrafo francês Adolf de Meyer, que também era barão, para ser publicada na revista Vogue em 1913, e a modelo era a milionária Gertrude Vanderbilt Whitney. Passado mais de um século, o glamour ainda impera nos grandes desfiles internacionais, mas no dia a dia os fotógrafos do segmento estão em uma suada luta dirigindo modelos femininos e masculinos, em editoriais de revistas e sites, nas redes sociais, no outdoor da rua, nos populares sites chineses de compras e até em catálogos veiculados via WhatsApp. Multifacetado e repleto de oportunidades de atuação para profissionais, este é um setor que vive se reinventando.
Além de estar antenado com as tendências, um fotógrafo especializado no segmento de moda precisa dominar não apenas a técnica, mas também o conceito da marca, saber como valorizar o estilo das peças de roupa e como direcionar a imagem para o público-alvo. Aqueles que se preparam bem para atuar no setor estão aptos a enfrentar desafios de mercado, como a recente fase de pandemia de covid-19, que obrigou muitos profissionais a mudar a forma de trabalhar: foi preciso reduzir equipes e custos, usar a criatividade para buscar alternativas com baixos orçamentos, ter jogo de cintura durante os momentos de quarentena e reciclar o conhecimento sobre negócios e técnicas para manter o mercado movimentado.
Os , como gostam de ser chamados alguns fotógrafos do meio, podem atender a diversas vertentes, do fotojornalismo de moda (que abrange a cobertura de desfiles), passando pelas imagens de beleza (com o objetivo de vender produtos cosméticos e acessórios),, publicidade, e catálogos).