ADOLAR HERMANN SEMPRE FOI um homem determinado. “Trabalhei exatamente 38 anos e seis meses em uma grande empresa têxtil”, recorda o catarinense, apontando que entrou como office-boy. Quando assumiu a direção, comandava 150 funcionários. Quando saiu, já eram 6 mil. Ao deixar a empresa, contudo, pressentia que ela não perduraria. “Não queria fazer parte dessa história”, diz, lembrando que, tempos depois, a companhia foi à falência.
Aos 60 anos,