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Como a igreja deveria ser
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E-book113 páginas1 hora

Como a igreja deveria ser

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Sobre este e-book

Este livro é um resumo do que a Bíblia ensina sobre como a igreja deveria ser. O livro apresenta o que a Bíblia ensina sobre a igreja em seus aspectos essenciais, sem deter-se em explicações sobre as questões mais controversas e sem considerar detalhadamente cada um dos tópicos que ele apresenta. Em alguns momentos o autor dedica maior espaço a alguns tópicos do que a outros, não por uma questão de preferência pessoal ou porque os tópicos maiores sejam mais importantes, mas sim porque eles são menos conhecidos ou compreendidos ou são mais controversos ou menos praticados entre os cristãos contemporâneos. Como A Igreja Deveria Ser evita dar um tratamento acadêmico ao tema. Assim, sempre que possível, o autor evitou a linguagem técnica da teologia e usou termos comuns e compreensíveis para a maioria dos cristãos. Também não há uma preocupação com regras de estilo literário; antes, o autor procurou escrever em tom informal e pessoal, como se estivesse explicando os tópicos deste livro para um pequeno grupo de cristãos reunidos em uma sala de estar. Desse modo, não espere um tratado teológico ou um texto acadêmico, mas apenas um estudo da Bíblia com duas singelas pretensões: (a) despertar um amor dedicado à Cristo e à Sua igreja, e (b) encorajar a experiência de viver em uma igreja que segue os elementos, os valores e as práticas essenciais do modelo padrão que Deus em Cristo estabeleceu no Novo Testamento.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de fev. de 2014
ISBN9781310711466
Como a igreja deveria ser
Autor

Evaristo Filho

Evaristo Filho é teólogo, cientista social, escritor e professor. Ele é o fundador e diretor do SETEB – Seminário Teológico Evangélico Bíblico, um ministério cristão que oferece cursos ‘livres’ de teologia. Através do SETEB, o autor tem facilitado o acesso a uma educação teológica de qualidade a líderes brasileiros e luso-africanos em várias partes do mundo. Sua grande paixão é ver centenas de igrejas sendo edificadas de acordo com o padrão estabelecido por Deus no Novo Testamento, a fim de que o evangelho seja pregado a milhares de pessoas que se converterão e serão discipuladas.

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    Como a igreja deveria ser - Evaristo Filho

    Este livro é fruto de um desejo que me persegue há anos: resumir o que eu tenho aprendido sobre o essencial da igreja ao longo de 30 anos de estudo. Embora eu tenha escrito muitos textos sobre a igreja ao longo desses anos, e até um livro que não publiquei, este é o primeiro livro a respeito da igreja que eu realmente quis apresentar ao público cristão. Assim, se nunca mais publicar qualquer texto sobre a igreja, eu estarei satisfeito com o que apresento neste aqui, pois ele expressa tudo o que eu considerado essencial sobre o Corpo de Cristo e que deve ser bem conhecido pelos cristãos na atualidade.

    Não foi em vão que eu mencionei acima, diversas vezes, a palavra ‘essencial’. De fato, esse vocábulo deve ser entendido literalmente, pois não houve nem há qualquer pretensão de minha parte em prover um estudo completo sobre o tema deste livro. O meu objetivo geral aqui é o de apresentar o que a Bíblia ensina sobre como a igreja deveria ser em seus aspectos essenciais, sem me deter em explicar as questões mais controversas e sem considerar detalhadamente cada um dos tópicos que apresento. Sim, eu dediquei maior espaço a alguns tópicos do que a outros. Fiz isso não por uma questão de preferência pessoal ou porque os tópicos maiores sejam mais importantes, mas sim porque eles são menos conhecidos ou compreendidos, ou porque são mais controversos ou menos praticados entre os cristãos contemporâneos. Estou ciente de que as minhas escolhas do que é ‘essencial’ sobre a igreja foi arbitrária, mas não poderia ser diferente, pois escrever sobre este tema não foi somente uma questão de desejo; antes, foi muito mais o cumprimento de um encargo, de uma missão que subjetivamente assumo como tendo sido confiada a mim pelo Senhor.

    Outro ponto importante a ser observado ao ler este livro é que eu evitei dar um tratamento acadêmico ao mesmo. Sempre que possível, então, evitei a linguagem técnica da teologia e usei termos comuns e compreensíveis para a maioria dos cristãos. Também não me preocupei com regras de estilo literário; antes, procurei escrever em tom informal e pessoal, como se eu estivesse explicando os tópicos deste livro para um pequeno grupo de cristãos reunidos em uma sala de estar. Desse modo, não espere um tratado teológico ou um texto acadêmico, mas apenas um estudo da Bíblia com duas singelas pretensões: primeiramente, despertar um amor dedicado à Cristo e à Sua igreja e, em segundo lugar, encorajar a experiência de viver em uma igreja que segue os elementos, os valores e as práticas essenciais do modelo que Deus em Cristo estabeleceu no Novo Testamento.

    Introdução

    A Bíblia diz que nós fomos escolhidos por Deus antes da fundação do mundo (Efésios 1.4). Este ‘nós’ se refere à igreja, que é o Corpo de Cristo (Efésios 1.22-23). Logo, é correto afirmar que a igreja foi escolhida por Deus antes da fundação do mundo. Desse modo, ela já existia na mente e no coração de Deus antes mesmo de ser materializada aqui na Terra. Assim como um bebê é gerado e permanece dentro da barriga da mãe até o dia de seu nascimento, assim também a igreja permaneceu apenas no coração e na mente de Deus até o dia em que ela nasceu sobre este mundo por meio da vinda do Espírito Santo, a qual está registrada em Atos dos Apóstolos, capítulo 2.

    Portanto, se a igreja foi escolhida antes da fundação do mundo, Deus já sabia como a igreja deveria ser antes mesmo de seu surgimento, ou seja, Deus já tinha em mente como a igreja deveria nascer, desenvolver-se e alcançar o estado de glorificação. Deus não somente sabia, antes da criação do mundo e do homem, qual seria a natureza, o propósito, a identidade, a missão, as doutrinas e as práticas da igreja, mas também como ela seria ao vivenciar cada um desses elementos. Contudo, Ele não somente conheceu de antemão como a igreja deveria ser, mas Deus mesmo planejou antecipadamente como ela deveria ser.

    Quando examinamos o Antigo Testamento, nós não vemos a igreja ali, pois ela ainda não havia nascido sobre a Terra, mas estava somente na mente e no coração de Deus. Não vemos a igreja no Antigo Testamento, mas encontramos metáforas, figuras que Deus planejou como ilustrações vivas do Seu plano a respeito da igreja. O Antigo Testamento, portanto, não nos oferece doutrinas e práticas à ou da igreja, mas apenas exemplos, figuras, alegorias e sombras sobre Cristo e a igreja (Cf. Romanos 15.4; Hebreus 9.9-10). A realidade às quais as figuras e sombras do Antigo Testamento apontavam foram corporificadas, concretizadas, realizadas em Cristo Jesus a partir de Seu nascimento em Belém da Judeia há cerca de 2.000 anos.

    Uma vez que o Antigo Testamento apenas nos mostra sombras de uma realidade futura, nós devemos olhar para o Novo Testamento, pois ele nos fala da realidade que se apresentou concretamente com a encarnação do Filho do Deus vivo neste mundo. Nós vemos, então, que Novo Testamento começa com Jesus Cristo, que é o Messias, o Ungido (escolhido) de Deus, enviado ao mundo para salvar aos perdidos (João 3.16; Lucas 19.10). O Novo Testamento nos mostra a grande salvação de Deus, a Sua grande obra de reconciliação e redenção por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Porém, o plano de Deus não visava apenas a salvação dos perdidos. Jesus Cristo, quando ainda estava corporalmente neste mundo, afirmou que Ele edificaria a igreja e as portas do inferno (do Hades ou da morte) não se mostrariam mais fortes do que ela (Mateus 16.18). Depois que Ele morreu e ressuscitou, reunido com os Seus apóstolos e outros discípulos, antes de ascender aos céus, ordena-lhes que, ao saírem pelo mundo, façam discípulos de todas as nações (Mateus 28.19-20). Ali, naquele exato momento, Jesus estava apontando o método pelo qual Ele iria reunir aqueles que formariam a Sua igreja, pois assim o projeto que existia no coração de Deus antes da criação do mundo se tornaria uma realidade sobre a Terra.

    Após ordenar aos Seus apóstolos que fizessem discípulos de todas as nações, Jesus ascendeu aos céus e de lá enviou o Espírito Santo, que havia sido prometido por Deus, o Pai, desde os dias do patriarca Abraão (Gálatas 3.1-14), e que também havia sido prometido por Jesus aos Seus discípulos (João 15.26-27; 16.7-15). O Espírito viria, entre outras coisas, para testemunhar de Jesus Cristo por meio de Seus discípulos. Assim, quando o Espírito Santo de Deus desceu sobre os apóstolos e discípulos reunidos em um cenáculo na cidade de Jerusalém há cerca de 2.000 anos, a igreja ‘nasceu’ (Atos 2). Naquele dia houve uma tremenda explosão de vida e poder espiritual que produziu um aumento significativo em relação ao número anterior de seguidores de Cristo, um número que se multiplicava dia a dia, conforme o Evangelho era anunciado e as pessoas se convertiam ao Senhor Jesus Cristo. Aqueles que se tornavam discípulos de Jesus Cristo eram acrescentados à igreja (Atos 4 e 5) e formavam uma comunidade integrada de cristãos dedicados a Cristo e uns aos outros. Como Jesus Cristo havia prometido (João 12.24), Ele plantou a Sua vida na Terra para colher a igreja, que é o Seu Corpo.

    No livro de Atos dos Apóstolos, nós encontramos o nascimento e o desenvolvimento da igreja em seus primeiros 30 anos após a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Com a vinda do Espírito Santo para fortalecer a igreja em Sua missão de fazer discípulos, a igreja ficou em paz, fortaleceu-se e cresceu em número (Atos 9.31). Assim, conforme os apóstolos e discípulos cumpriam o mandamento de Jesus (Mateus 28.19-20), muitas igrejas foram surgindo em várias

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