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Aqueles Que Não Conhecem
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Aqueles Que Não Conhecem
E-book171 páginas4 horas

Aqueles Que Não Conhecem

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Sobre este e-book

Neste livro clássico, o bispo Dag Heward-Mills ensina sobre como o ingrediente de lealdade consolida o desempenho de um líder. Usando referências bíblicas, históricas e literárias, o assunto se torna ainda mais relevante para todos os tipos de leitor.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jul. de 2016
ISBN9781613954218
Aqueles Que Não Conhecem
Autor

Dag Heward-Mills

Bishop Dag Heward-Mills is a medical doctor by profession and the founder of the United Denominations Originating from the Lighthouse Group of Churches (UD-OLGC). The UD-OLGC comprises over three thousand churches pastored by seasoned ministers, groomed and trained in-house. Bishop Dag Heward-Mills oversees this charismatic group of denominations, which operates in over 90 different countries in Africa, Asia, Europe, the Caribbean, Australia, and North and South America. With a ministry spanning over thirty years, Dag Heward-Mills has authored several books with bestsellers including ‘The Art of Leadership’, ‘Loyalty and Disloyalty’, and ‘The Mega Church’. He is considered to be the largest publishing author in Africa, having had his books translated into over 52 languages with more than 40 million copies in print.

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    Aqueles Que Não Conhecem - Dag Heward-Mills

    E quem é ignorante, ele é ignorado.

    1 Coríntios 14:38

    Há muito a ser aprendido acerca de lealdade e deslealdade. Há muitas pessoas que escolhem continuar na ignorância, embora exista muita coisa a ser aprendida. Este livro contém os princípios, as leis, as regras e os fatos que regem os conceitos de lealdade e deslealdade. A deslealdade é, muitas vezes, fruto do desconhecimento, imaturidade, e até mesmo de falta de educação. Pessoas sem instrução são mais propensas à rebelião e à deslealdade, porque elas não entendem as implicações do que elas estão fazendo. Por meio dos ensinamentos deste livro, você vai superar as desvantagens que a falta de conhecimento traz para a sua vida e o seu ministério.

    Mais igrejas são destruídas pela obra da deslealdade e suas ramificações do que qualquer coisa que eu conheça! Descobri isso em primeira mão no primeiro ano do meu ministério. Meu inexperiente pastorado sofreu um ataque satânico de conspiração, acusações, críticas, difamação e dissidências. Nunca vi tanta confusão como a daqueles dias.

    Muito cedo no ministério, cheguei à conclusão que a deslealdade e seus males associados são as armas mais destrutivas do arsenal do diabo.

    A maior parte dos cristãos acredita que a melhor arma do diabo é trabalhar por meio do ocultismo, da feitiçaria e do vodu. Concordo que essas coisas são armas do arsenal do diabo, mas o que as pessoas precisam se dar conta é que a mais forte campanha de Satanás está na área do engano. Se Satanás pode enganar você, ele irá destruí-lo! Satanás faz que muitas pessoas acreditem que estão combatendo um homem de Deus em nome da justiça e da verdade. Entretanto, elas logo descobrem, com grande sofrimento, que não estão fazendo nada exceto chutar pregos e espinhos.

    Foi isso o que Paulo descobriu quando lutou contra a Igreja e supervisionou a morte de um de seus líderes, Estêvão. Saulo era homem de boa consciência. Ele pensava firmemente que estava eliminando desordeiros da pacífica cidade de Jerusalém. Em sua luta por justiça, ele buscava eliminar elementos que pensava serem danosos à sociedade. Há muitas pessoas que pensam estar numa guerra santa para desmascarar falsos pregadores e ministros.

    Tal como Saulo, elas pensam que têm um mandado divino para, dos púlpitos, revelar a todos a verdade sobre os hipócritas. O apóstolo Paulo ficou muito surpreso ao descobrir que, na verdade, estava lutando contra Cristo.

    E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.

    Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, TREMENDO E ATÔNITO, disse: Senhor, que queres que faça?

    Atos 9.3-6

    Paulo ficou surpreso ao descobrir o que realmente estava fazendo! Quando as pessoas não sabem o que estão fazendo, na maioria das vezes fazem a coisa errada. Paulo disse posteriormente que havia recebido misericórdia de Deus porque não sabia o que estava fazendo.

    A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque O FIZ IGNORANTEMENTE, NA INCREDULIDADE.

    1Timóteo 1.13

    A falta de habilidade em ser fiel, leal, estável, consistente e constante é a maior assassina de ministérios. É a maior assassina de empreendimentos. O sentimento de que existe uma maneira mais curta, mais rápida e mais fácil está em todos os homens. Satanás tira proveito dessa tendência.

    Muitos cristãos são enganados ao seguir visionários dissidentes e rebeldes. Muitas pessoas fazem essas coisas por ignorância. O diabo usa o exemplo de líderes eclesiásticos tirânicos para criar a cultura de rebeldia e deslealdade na igreja. Sem o saber, muitos líderes das igrejas são essencialmente rebeldes e desleais. Ensinam a rebeldia a seus seguidores pelas coisas que dizem e fazem e não compreendem por que alguém lhes é infiel ou desleal. Como você pode ver, o engano é algo muito forte. Quando você é enganado, você pensa que o preto é branco e que o branco é preto.

    Uma visão de deslealdade

    Fiquei realmente intrigado com a revelação que o Senhor deu a Rick Joyner em seu livro The Final Quest (A busca final). Ele descreveu a visão de um imenso exército demoníaco marchando contra a Igreja. O principal objetivo desse exército era o de causar divisão em todos os níveis possíveis de relacionamento: igrejas contra outras igrejas, congregações contra seus pastores e até maridos contra suas mulheres.

    Outro aspecto notável da revelação eram as armas que aquele exército demoníaco carregava. Observei particularmente que as lanças que carregavam eram chamadas de traição. Você sabe que traição é na verdade a mais alta forma de deslealdade? É interessante para mim que somente uma lança tinha nome e essa lança era a traição! Querido amigo, eu creio que a principal lança de Satanás contra a Igreja é a lança da deslealdade e traição.

    Ao meditar sobre isso, me dei conta de que muitas igrejas que sofreram grandes retrocessos, sofreram-nos por causa da traição. Pensei em vários homens de Deus que eu crescera respeitando e pensei como seus ministérios se tornaram atrofiados. A deslealdade desempenhara um importante papel nessa lamentável virada de acontecimentos.

    Havia quatro flechas mencionadas na visão: acusação, fofoca, difamação e crítica. Superficialmente, essas quatro armas não parecem muito eficazes. Nem sequer parecem armas que o diabo usaria. No entanto, depois de estar no ministério durante alguns anos, eu concluí que as armas mais potentes do diabo são exatamente essas. À primeira vista, as pessoas mais inexperientes as colocariam como problemas de menor importância.

    Tenho certeza que muitas pessoas consideraram essas flechas listadas como coisas triviais com as quais todo pastor pode lidar com facilidade. O diabo sabe que as acusações enfraquecem, confundem e paralisam a pessoa acusada. Não importa se a pessoa acusada é inocente, uma vez acusada, ela é empurrada para um estado de confusão. Ela se pergunta: Como pode alguém pensar tal coisa? As acusações são tão poderosas que, depois de um momento, até a pessoa inocente começa a concordar com as acusações. As acusações paralisam a pessoa acusada.

    Uma vez paralisada, a pessoa fica em um estado de inatividade. À medida que as acusações se espalham, a pessoa acusada nem sequer tem a confiança de se mover nos círculos onde o veneno foi espalhado. Difamação, fofoca e crítica, todas são formas de acusação.

    Essas coisas enfraquecem, paralisam e confundem a igreja. Essa confusão está dentro e fora da igreja. A pessoa acusada está confusa e os ouvintes também. Muitas pessoas nunca superam essa confusão. Algumas podem nunca receber um ministério e outras não podem mais continuar no ministério. Essa é uma poderosa arma do inimigo! Não é de admirar que a Bíblia nos fale que chega força à igreja quando se lida com o inimigo. Assim que ouvir a voz do acusador, você enfraquecerá um pouco.

    E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a FORÇA... porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.

    Apocalipse 12.10

    Você já se perguntou por que acusações implacáveis são lançadas contra homens de Deus? Lembro-me de um pastor que fez um importante trabalho pioneiro em uma grande cidade. Por intermédio dele, muitas pessoas foram salvas e muitos obreiros foram treinados. Porém, ele foi caluniado e acusado até que acabou deixando a cidade.

    Seus defeitos foram aumentados até que não se falava mais nada de bom a seu respeito. Acabou saindo da cidade e afastou-se do ministério. O modo de agir de Satanás é bem simples — acuse-os até que eles não confiem mais em si mesmos! Acuse-os até que ninguém na comunidade pense bem deles. Façaos parar o que estão fazendo.

    Entretanto, muitos anos depois de ter saído, ele foi convidado a voltar e teve o reconhecimento das pessoas a quem ele havia abençoado. Eu acredito que ele ficou surpreso com o fruto do seu ministério. Provavelmente ele se deu conta de que não tinha sucumbido ao implacável ataque do acusador e de seus agentes. Tenho a satisfação de dizer que logo depois disso ele retornou ao ministério.

    Outra surpreendente revelação nesse livro foi que os demônios estavam montados em cristãos e não em cavalos. Em outras palavras, os cristãos estavam sendo usados pelo diabo e não o sabiam!

    Conheço um pastor que é mestre em dividir o Corpo de Cristo. Tenho observado o seu ministério nos últimos quinze anos e sinto que ele tem um dom especial de dividir a igreja e criar campos opostos dentro da igreja. Acredito que ele nem sequer sabe que suas ações e decisões levam à criação de facções dentro da igreja. Faz isso sem se esforçar e com notável diplomacia! Ele parece tão respeitável que nunca ocorreria a alguém que, na verdade, ele está dividindo a igreja em grupos. Só quando você se senta e reflete sobre suas ações é que percebe o quanto ele é faccioso.

    Sinto-me feliz pela permissão de Rick Joyner para incluir um pequeno trecho da visão dos exércitos de Satanás e suas estratégias. Oro para que você veja claramente as estratégias do demônio.

    O exército demoníaco era tão grande que se estendia até onde minha vista podia alcançar. Estava separado em divisões, cada uma carregando um estandarte diferente. As divisões da frente marchavam sob o estandarte do Orgulho,

    Autojustificação, Respeitabilidade, Ambição Egoísta, Julgamento Injusto e Ciúme. Havia muito mais divisões demoníacas além do meu campo de visão, porém as que iam à frente dessa horda infernal terrível pareciam as mais poderosas. O líder desse exército era o próprio Acusador dos Irmãos.

    As armas carregadas por essa horda também tinham nomes. As espadas eram chamadas de Intimidação; as lanças, Traição e as flechas, Acusação, Fofoca, Difamação e Crítica. Batedores e companhias menores de demônios com os nomes de Rejeição, Amargura, Impaciência, Falta de Perdão e Luxúria foram enviados na frente desse exército para preparar o ataque principal.

    Essas companhias menores e os batedores eram bem menores em número, não menos poderosos, porém, do que algumas divisões maiores que iam atrás. Eles eram menores somente por razões estratégicas. Assim como João Batista era um homem só, mas recebera uma extraordinária unção para batizar as multidões para prepará-las para o Senhor, essas companhias demoníacas menores receberam poderes malignos extraordinários para batizar as multidões. Um único demônio da Amargura poderia espalhar seu veneno em multidões de pessoas, até sobre raças ou culturas inteiras. Um demônio da Luxúria poderia se prender a um único artista, filme ou até a um anúncio e emitir raios de sujeira elétrica que atingissem e tornassem insensíveis grandes massas de pessoas. Tudo isso era para preparar a chegada da grande horda de demônios que vinham em seguida.

    Esse exército estava marchando especificamente contra a Igreja, mas atacava qualquer um que pudesse. Eu sabia que ele estava procurando se adiantar ao iminente mover de Deus que tinha como objetivo levar as multidões para a Igreja.

    A principal estratégia desse exército era causar divisão em todos os níveis possíveis de relacionamento — igrejas entre si, congregações contra seus pastores, maridos e mulheres, filhos e pais e até crianças umas contra as outras. Os batedores foram mandados para localizar aberturas em igrejas, famílias ou indivíduos que a Rejeição, a Amargura, a Luxúria etc. pudessem explorar e ampliar. Então as divisões que vinham atrás aproveitariam as aberturas para dominarem completamente suas vítimas.

    A parte mais chocante dessa visão foi que as hordas não estavam montadas em

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