Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Conte comigo: O valor da mulher como ajudadora
Conte comigo: O valor da mulher como ajudadora
Conte comigo: O valor da mulher como ajudadora
E-book287 páginas3 horas

Conte comigo: O valor da mulher como ajudadora

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Seu marido precisa de você, mesmo que ele não perceba

A trajetória que muitas mulheres vêm trilhando hoje, em sua condição de mulher e esposa, é acompanhada de uma grande dose de frustração, desânimo e sofrimento.

Foi pensando nessas e em muitas outras questões que vêm tornando infelizes homens e mulheres que Wanda de Assumpção escreveu este livro. Sem nenhuma pretensão de dar "receitas de relacionamentos felizes" e com uma argumentação muito clara, Wanda leva as mulheres a meditarem profundamente sobre a real missão para a que Deus as destinou.

Que tal voltar ao princípio de tudo, quando Deus disse: "Far-lhe-ei uma ajudadora"?. Você está preparada para assumir seu papel? Então... coragem! Abra o livro e mãos à obra!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2013
ISBN9788573259438
Conte comigo: O valor da mulher como ajudadora

Relacionado a Conte comigo

Ebooks relacionados

Cristianismo para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Conte comigo

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Conte comigo - Wanda de Assumpção

    29:11).

    1

    Não foi assim desde o princípio

    S

    e dermos uma passada de olhos pelos jornais e revistas da atualidade, veremos que as mulheres estão em bastante evidência, tanto nas suas atividades domésticas quanto no trabalho fora de casa.

    Segundo peritos no assunto, essa ascendência feminina dentro da sociedade é o resultado natural de uma cadeia de eventos que culminou com o reconhecimento do potencial de metade da raça humana, embora ainda nem sempre nos termos em que gostaríamos de dar a nossa contribuição.¹

    Entretanto, nesse quadro de grandes avanços de liberdades conquistadas e potencial de realização pessoal, não podemos deixar de enxergar as sombras escuras que se refletem na realidade em que estamos inseridas e que trazem conseqüências para a vida de cada uma de nós. São sombra de violência, tanto física quanto emocional, de imoralidade, de divisão nas famílias, de empobrecimento material, de trabalho excessivo, de cansaço, de desânimo, de depressão. E por quê?

    A nossa realidade hoje

    Vivemos numa sociedade que se encontra entre as mais permissivas do mundo. No Brasil, é proibido proibir, reprimir. Qualquer denúncia contra a imoralidade que grassa em nosso país é chamada de moralista, no tom de escárnio que se dedica a idéias retrógradas, atrasadas. As leis foram feitas para serem burladas, ou, no mínimo, contornadas, a não ser que nos favoreçam. Falamos muito em direitos, mas muito pouco em responsabilidades.

    Vivenciamos um violento ataque dos meios de comunicação aos princípios que deveriam reger a área da família, como fidelidade conjugal, sexo de exclusividade conjugal, dedicação dos pais um ao outro e a seus filhos.

    Num mesmo dia, no horário nobre dos noticiários, presenciei dois desses ataques. Um era anúncio, o outro, reportagem. O anúncio era o agora famoso diálogo de um homem liberado com seu órgão sexual, em termos bem explícitos. A desculpa para veicular essa campanha é a de proteger as pessoas contra a AIDS, mas o que vi foi uma clara promoção do sexo descompromissado, promíscuo. O anúncio terminava com esta brilhante promoção : Viva com prazer! Viva o sexo seguro!

    A reportagem falava de um novo grupo musical que era a coqueluche da criançada no momento. As letras das músicas cantadas misturavam bobagens e palavrões. Pais e professores entrevistados declaravam-se arrepiados com essa nova moda, mas a conclusão do repórter ante o entusiasmo de um grupinho de crianças (mas que, por ter aparecido diversas vezes dava a impressão de incluir todas as crianças) foi: Olha, isso é lixo, mas é um modismo. Vai passar a menos que alguém resolva 'censurar'. A melhor coisa que podemos fazer, diante do lixo cultural e da imoralidade jogados sobre nossos filhos, é ficar de braços cruzados, esperando que passem?

    A legislação também anda distante influenciada por essa permissividade. O Estado é o próprio pai brasileiro, magnânimo, que quer dar tudo a todos. Assim, a legislação atual sobre o casamento praticamente anulou sua validade, pois qualquer união traz os mesmos benefícios que o casamento legal, sem muitas das responsabilidades. Em português claro, é mais vantajoso juntar do que casar. Até as uniões homossexuais, uma deturpação do plano original de Deus, estão requerendo os mesmo privilégios dos matrimônios heterossexuais.

    Toda essa permissividade gera pessoas que fazem tudo o que querem, quando querem e como querem. Elas não aprendem a esperar, a trabalhar pelo que vale a pena ter, a se negar nenhum capricho. Resultado: todos querem total liberdade, sem nenhuma restrição ou responsabilidade. E a desestabilização da família, além dos problemas econômicos que cria, produz uma sociedade empobrecida, violenta e imoral como a nossa. Essa situação de causa e efeito vem sendo comprovada ao longo dos tempos por estudos científicos.

    O que a história ensina

    O Dr. J.D. Unwin, um antropólogo social inglês, estudou o aparecimento e o desaparecimento de oitenta e seis civilizações e descobriu que todas as culturas conhecidas na história do mundo seguiram o mesmo padrão: no início, havia forte controle sobre a conduta sexual, o que gerava grande energia criativa, levando a cultura a prosperar. Mais tarde, as pessoas se rebelavam contra as proibições, exigindo liberdade para suas paixões íntimas. À medida que os costumes afrouxavam, a energia social diminuía, trazendo eventualmente a destruição da civilização.

    O Dr. Unwin declarou que a energia que mantém a sociedade é de natureza sexual. Quando um homem é dedicado a uma mulher e uma família, fica motivado para construir, economizar, proteger, planejar e prosperar para o bem deles. Contudo, quando seus interesses sexuais são dispersados e generalizados, seu esforço é investido na gratificação de desejos sensuais e ele passa a produzir menos. O impulso sexual masculino, intenso e constante, foi dado por Deus para que, quando canalizado na direção certa, produza bens e progresso para todos. Se deixado sem controle, provoca males incontáveis.²

    O sociólogo George Gilder, em seu livro Suicídio Sexual, deixa bem claro que os homens solteiros, como grupo, são freqüentemente uma ameaça à sociedade. Até que aceitem a responsabilidade de família, sua agressão sexual é largamente irrefreada e potencialmente destrutiva. Diz ele: Os homens cometem 90 por cento dos crimes mais violentos, 100 por cento dos estupros, 95 por cento dos assaltos. Eles perfazem 94 por cento de todos os motoristas intoxicados, 70 por cento dos suicídios, 91 por cento dos que cometem crimes contra a família e as crianças. Os homens solteiros perfazem entre 80 e 90 por cento da maioria das categorias de patologia social, e na média ganham menos do que qualquer outro grupo na sociedade — menos até do que as mulheres. É também comprovado pelas companhias de seguro que os homens solteiros são menos responsáveis com relação às suas contas, à maneira como dirigem, e a outros aspectos de conduta pessoal. Juntamente com a desintegração da família, eles constituem nosso maior problema social.³

    Quando os homens não têm um motivo para aproveitar suas energias para beneficiar o lar, pode-se esperar que o abuso de drogas, o alcoolismo, a promiscuidade sexual, a instabilidade no trabalho e o comportamento agressivo se espalhem por toda a cultura.

    E essa não é a dolorosa descrição da nossa sociedade hoje?

    À medida que as mulheres vêm conquistando seu lugar ao sol, os homens estão achando mais fácil abandonar suas responsabilidades tradicionais de provedores materiais e líderes espirituais das esposas e filhos. O número de lares desfeitos vem aumentando em todos os níveis da nossa sociedade, e, como conseqüência, é grande o número de mulheres que se vêem cuidando sozinhas de sua família, sem um marido com quem repartir a responsabilidade.

    Isso cria um dilema para a mulher. Ela, mesmo casada, não tem a segurança de que terá a companhia do marido para toda a vida, e por isso restringe seu investimento na vida conjugal, envolvendo-se e muitas vezes dando prioridade a uma carreira ou outras atividades extraconjugais. E esse envolvimento muitas vezes empobrece o relacionamento com o marido, o que promove a insatisfação da parte dele e o desejo de procurar outras formas de satisfação, seja no trabalho ou em outro relacionamento. É um círculo vicioso.

    Um programa recente da televisão mostrou a vida de diversas mulheres brasileiras e as crises que estão enfrentando. Mulheres em altas posições, que ganhavam muito dinheiro, estão deixando seu trabalho por motivos de saúde. O choque de um infarto as levou a redimensionar suas vidas a fim de ter mais tempo para dedicar às famílias. As mulheres estão tendo ataques cardíacos, depressão e todo tipo de doença associado à vida estafante de excesso de trabalho e de estresse. Das que apareceram no programa, muitas eram separadas, mas mesmo as casadas muitas vezes eram massacradas pelas exigências que a família fazia sobre elas, e às quais elas se escravizavam de maneira dolorosa.

    É isso o que queremos? Tenho a certeza de que não. Todas nós temos no fundo da alma um anseio de viver plenamente como pessoas, sem contudo renunciar ao que nos é mais caro: a nossa família.

    Dizem que nós, brasileiros, somos muito inteligentes, e eu concordo. Dizem também que o inteligente aprende com os próprios erros, mas o sábio é sábio porque aprende com os erros alheios. Oxalá pudéssemos, como povo, ser sábios, além de inteligentes. Observando as outras sociedades que já passaram pelo que estamos vivendo no momento, vemos que elas estão voltando a valorizar a estabilidade da família, mesmo que por motivos meramente econômicos.

    Há pouco tempo, li uma reportagem sobre o que a Inglaterra está fazendo para incentivar a permanência do casamento. Há uma proposta sendo estudada pelo legislativo de oferecer um bônus financeiro aos casamentos com dez anos de duração. Esse é considerado o tipo de incentivo positivo que o primeiro-ministro andava procurando para promover o que chama de família tradicional. "A idéia é combater, enquanto há tempo, o flagelo que assola os Estados Unidos, onde as mães solteiras proliferam e perpetuam um ciclo de pobreza quase sem saída... Os políticos ingleses se preocupam... em especial com o empobrecimento das mulheres que criam filhos sozinhas. Motivo: a conta vai para a previdência social. Daí a idéia do atestado de fidelidade. Sai mais barato". (o grifo é meu).

    No Brasil, 20% das famílias são chefiadas hoje por uma mulher sozinha, que acumula as funções de pai e mãe. Além disso, quando um casal se separa, sendo mantidos os rendimentos básicos do marido e da mulher, a família fica 25% mais pobre se o marido sai de casa, 35% mais pobre se o marido sai de casa e sustenta nova mulher, e 50% mais pobre se o marido sai de casa, sustenta a nova mulher e tem filhos no segundo casamento.⁶ Esses dados vêm confirmar o que o primeiro-ministro inglês já descobriu: o casamento duradouro é vantajoso para a sociedade como um todo, mesmo considerando-se apenas esse aspecto econômico. E o casamento duradouro e realizador não é apenas o que é bom para a sociedade, é o que desejamos no fundo do coração. Ele é o que Deus planejou para todos os seres humanos. Quando, entretanto, vivemos por nossa própria cabeça, ignorando o propósito para o qual Deus nos criou, construímos uma sociedade doente.

    Não foi assim no princípio

    O que vemos hoje não é tão inédito assim. A humanidade já apresentou sociedades tão doentes, tão imorais, que Deus se viu obrigado a destruí-las. Lemos no relato bíblico que a primeira vez foi nos tempos de Noé, não muito tempo depois da criação. E Noé, chamado de justo, e sua família, foram os únicos humanos a se salvar. Mas a triste história se repetiu de novo nos dias de Sodoma e Gomorra, que também tiveram de ser destruídas. Mesmo o povo escolhido para ser chamado pelo nome do Senhor muitas vezes insultou a Deus com seus pecados e maldade. Tanto assim que não era muito melhor a sociedade dos tempos de Jesus, quando os religiosos o procuraram para perguntar se era válido facilitar a dissolução do casamento.

    Não é esse o plano original de Deus, foi o que Jesus disse. (Veja Mateus 19:3-12). E explicou que Deus tinha um propósito especial ao criar a raça humana como homem e mulher que, quando amadurecidos, se uniriam para viver juntos toda uma vida. Se vocês quiserem realmente saber o que devem fazer, disse ele, examinem o que Deus tinha em mente quando os criou.

    Vamos fazer o que Jesus mandou e voltar ao início de tudo.

    O propósito de Deus

    Tente colocar-se naquele cenário no qual, ao comando de Deus, ia sendo criada a Terra em todo o seu esplendoroso verde-azul. Ali foram sendo colocadas as criaturas viventes que a povoariam. Após cada momento da obra criadora de Deus, ele pausava, como que passando em revista o que já havia feito, e concluía: Hum, bom!, num perfeito exemplo do artífice satisfeito com o que realizou.

    Então, ele criou o homem à sua semelhança, para refletir a glória do Criador de todas as coisas, para dominar sobre toda a criação, para ser companheiro e amigo de Deus, diferente dos outros animais. Ele foi especialmente moldado pelas mãos do Criador e recebeu o sopro vivificador do seu Espírito em suas narinas. Olhe só o capricho desse detalhe!

    O ser humano recebeu o anima de Deus. A palavra anima vem do grego e é a mesma usada para fôlego ou respiração e espírito. Então, a partir do momento em que o Espírito de Deus foi colocado no ser humano, ele passou a ser corpo e espírito. Corpo é a parte que ele tem em comum com todos os outros mamíferos. Espírito ele só tem em comum com os outros seres humanos e com Deus!

    Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo Poderoso o faz entendido (Jó 32:8).

    Lembra-te do teu Criador... antes que... o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Eclesiastes 12: 1,6,7).

    E as pessoas foram feitas como homens e mulheres. O primeiro capítulo da Bíblia narra o que aconteceu. Quando foi criar o homem, Deus já tinha um plano. Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio... sobre toda a terra... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a (Gênesis 1:26-28). Repare a ênfase que é dada ao fato de sermos imagem e semelhança de Deus. Homem e mulher juntos. E juntos temos a responsabilidade de produzir, de nos reproduzir e dominar a terra.

    Como o Modelo do qual fomos copiados, somos seres pessoais com capacidade de raciocinar, uma vontade livre e emoções. Deus se revela a nós como um ser pessoal, que subsiste em três pessoas relacionadas entre si em termos familiares que conhecemos tão bem: Pai e Filho, com a pessoa do Espírito Santo a integrar a Trindade. Mas Deus é também racional, tem pensamentos e propósitos, planeja e dimensiona e estrutura. Seu universo demonstra uma ordem e criatividade cuja profundeza e mistério não estamos nem perto de alcançar.

    Além de pessoal e racional, nosso Deus também tem vontade própria. Ele executa poderosamente o que planejou. Nada o pode deter. E sente emoções. A Bíblia está repleta de referências às emoções de Deus: Ele se entristece, se ira, se alegra, ri e, acima de tudo, ama com um amor inexplicável para nós humanos.

    E todas essas características, tanto homens quanto mulheres refletem o seu Criador.

    Depois que criou o homem e a mulher, "viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" (Gênesis 1 :31 - o grifo é meu). Ele colocou essas criaturas especiais num lugar encantador, criado só para elas.

    No segundo capítulo de Gênesis lemos uma descrição mais detalhada da criação. Segundo essa narrativa, muitas coisas já haviam sido criadas, mas a terra ainda não produzia porque Deus ainda não mandara chuva e também não havia homem para lavrar o solo (Gênesis 2:5). Só então Deus fez o homem, com o propósito de cuidar da sua criação, e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar (vs.15). Tudo ali estava à disposição do homem. Todas as suas necessidades estavam previstas e atendidas. Ele tinha alimentos, clima ameno, água fresca, frutas suculentas, trabalho interessante com que se ocupar.

    Entretanto, Deus olhou o homem sozinho no paraíso e declarou: Não é bom que o homem esteja só. Estava tudo perfeito... menos o fato de o homem estar só. Ele, que fora criado à imagem e semelhança do Deus que é três em um, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, não estava completo em si mesmo. Precisava de companhia. E uma companhia que viesse enriquecer e alegrar sua vida. Por isso Deus disse: "Far-Ihe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea".

    Isso tudo já fazia parte do plano original de Deus. Não é que ele tenha improvisado à medida que ia criando, e ao fazer o homem, de repente olhou a cena e pensou: Opa! Isso não está bom. É melhor eu dar um jeito! Claro que não.

    É interessante notar que o homem precisou de um empurrãozinho para perceber que, dentre todas as criaturas de Deus, só ele estava sem par. Deus fez os animais desfilarem diante de Adão para que ele lhes desse nomes, estabelecendo assim o domínio do ser humano sobre todas as outras criaturas. Ele deve ter notado que, entre todas as criaturas de Deus, era o único que estava sozinho, pois não havia ninguém que pudesse complementá-lo, servir-lhe de companhia. Creio que essa percepção despertou no coração do homem um anelo profundo, dolorido, do tamanho de uma mulher.

    Mesmo assim, não vemos Adão puxando a barra do manto de Deus e falando: Puxa vida, Senhor, e eu, como fico? Não vais fazer uma companheira para mim?

    Não, isto não aconteceu. Foi Deus quem declarou a existência da necessidade e a satisfez quando o homem ainda nem mesmo conseguia identificá-la.

    A cena foi cuidadosamente preparada. Adão adormeceu tristonho, solitário, e, quando acordou, com uma costela a menos, Deus tinha uma surpresa alegre para ele.

    Não posso deixar de imaginar o encanto daquele momento. Adão, belo, viril, perfeito em sua masculinidade, despertando meio estonteado naquele cenário idílico e deparando-se com a mulher, bela, doce, perfeita em sua feminilidade, arredondada onde ele era anguloso, macia onde ele era rijo, o complemento natural para todos os seus anelos. O próprio Deus conduziu a noiva ao futuro marido. Se Adão ficou alguns momentos embasbacado, a Bíblia não diz. Só sabemos que a expressão com que ele saudou sua mulher foi de puro júbilo: "Enfim! Eis alguém para mim, igual

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1