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O que Aconteceu da Cruz ao Trono
O que Aconteceu da Cruz ao Trono
O que Aconteceu da Cruz ao Trono
E-book307 páginas5 horas

O que Aconteceu da Cruz ao Trono

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Sobre este e-book

Este livro empolgante é um desvendar da revelação dada ao apóstolo Paulo, mostrando o que Deus fez em Cristo desde a encarnação até sentar-se à destra da Majestade nas alturas.

A Igreja nunca conseguiu entender a importância espiritual do que aconteceu quando Cristo morreu na cruz, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia. Tudo que o cristão comum viu foi o sofrimento físico de Cristo. Poucos compreendem as verdades profundas que nos são dadas na revelação paulina.

Até Deus revelar essas verdades a Paulo, ninguém entendia por que Cristo viera ou por que a morte na cruz era necessária; ninguém sabia o que havia acontecido durante aqueles três dias em que Seu corpo físico esteve no túmulo antes da ressurreição.

Nem mesmo os discípulos que andaram com Jesus haviam assimilado plenamente quem Ele era e o que Seu sofrimento conquistaria. Eles não sabiam o que tinha acontecido na cruz ou durante os três dias e noites antes da ressurreição de Cristo, mas nós precisamos saber, pois é isso que edificará a nossa fé.

São verdade há muito escondidas que precisam ser conhecidas por todos nós, filhos de Deus, se quisermos viver uma vida vitoriosa.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de mar. de 2020
ISBN9786599007040
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    O que Aconteceu da Cruz ao Trono - E. W. Kenyon

    Agora?

    Rhema Brasil Publicações

    Rua Izabel Silveira Guimarães, 172

    58.410-841 - Campina Grande - PB

    Fone: 83.3065 4506

    www.rhemabrasilpublicacoes.org.br

    editora@rhemabrasilpublicacoes.org.br

    Publicado no Brasil por Rhema Brasil Publicações com a devida autorização de Kenyon’s Gospel Publishing Society.

    Direção: Samir Ferreira de Souza

    Supervisão: Ministério Verbo da Vida

    Tradução: Maria Lucia Godde Cortez

    Revisão e Copidesque: Idiomas & Cia

    Capa: Bárbara Giselle

    Diagramação versão digital: DIAG Editorial

    Copyright © 2010 por Kenyon’s Gospel Publishing Society.

    Todos os direitos reservados.

    Copyright © 2020 Rhema Brasil Publicações.

    Esta é uma tradução da 1a edição do título original e a 1a edição em língua portuguesa.

    Título original: What Happened From The Cross To The Throne

    As citações bíblicas, exceto quando indicado em contrário, foram extraídas da Bíblia Sagrada, Almeida Edição Revista e Atualizada, © 1993, Sociedade Bíblica do Brasil. Outras versões utilizadas: Almeida Corrigida Fiel (ACF), Nova Versão Internacional (NVI), Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) e King James Atualizada (KJA). As versões English Revised Version (ERV) e Amplified Version (AMP) foram traduzidas livremente por falta de correspondência em língua portuguesa.

    Proibida a reprodução, de quaisquer formas ou meios, eletrônicos ou mecânicos, sem a permissão da editora, salvo em breve citações, com indicação da fonte.

    1a Edição

    PALAVRA DO EDITOR

    Essek William Kenyon nasceu em 24 de abril de 1867. Foi um evangelista, pastor, autor, compositor e poeta. Embora tenha falecido em 19 de março de 1948 e seus escritos tenham quase um século, seus ensinamentos continuam a edificar, estimular e iluminar aqueles que os leem, desafiando-os a possuir tudo o que Cristo conquistou para eles na cruz.

    A Rhema Brasil Publicações tem a honra de compartilhar com seus leitores uma das obras mais reveladoras e profundas de Kenyon. Publicada originalmente pela primeira vez em 1946, esta obra tem sido reeditada ao longo de décadas, para a edificação do Corpo de Cristo. Com uma mensagem densa e, no entanto, muito compreensível, este clássico cristão deveria ser lido por todo aquele que deseja viver o Evangelho em sua plenitude. Com esse objetivo, buscamos modernizar sua linguagem e estilo, traduzindo o que parece ser uma transcrição de uma de suas mensagens para um estilo literário mais claro, porém preservando a revelação do autor.

    Kenyon teve um relacionamento com Deus que transcende o tempo. Ele foi um autor em sintonia com o Espírito de Deus que pouco falava de si mesmo, pois extraía todas as suas afirmações da Palavra de Deus.

    Este livro lhe revelará a cruz em toda a sua glória e abrirá o véu do Santo dos Santos para você. Recomendamos que você o leia com sua Bíblia ao lado, absorva essa revelação que tem passado no teste do tempo e seja edificado em seu espírito.

    Samir Souza,

    Editor Rhema Brasil Publicações

    INTRODUÇÃO

    Este livro abrirá um novo caminho para a interpretação construtiva da revelação paulina, desvendando novos ramos de verdades primordiais há muito encobertas pela interpretação da Palavra através do conhecimento que vem dos sentidos.

    Os doze primeiros capítulos falam do aspecto legal do plano da redenção. Isso representa o que Deus fez em Cristo desde a encarnação até sentar-se à destra da Majestade nas alturas. Trata-se de um resumo do que a encarnação encerrava em si mesma.

    A caminhada terrena do homem revela o fato de que Israel tinha Jeová em suas mãos. O Autor da Aliança, da Lei e dos sacrifícios; Aquele que havia estabelecido o sacerdócio e o grande dia da expiação estava no meio deles e eles não o reconheceram. Vemos a tragédia da cena do jardim, o engano e a desonestidade, onde o Deus da Velha Aliança foi cuspido, insultado e banido pelas mesmas pessoas que Ele trouxera à existência. A cruz com suas agonias, onde o Homem Deus herói se tornou pecado; talvez o mais estranho de tudo tenha sido o fato de que ninguém soubesse que Ele estava morrendo pelos pecados humanos, que Ele estava levando o castigo pelas nossas transgressões.

    Três dias de escuridão e tristeza caíram sobre os corações dos discípulos, os sonhos com o Reino haviam terminado. Eles não entenderam para onde o Mestre havia ido ou o que Ele estava sofrendo, ficaram perplexos com Sua ressurreição e confusos com os quarenta dias antes da Sua ascensão. Eles não sabiam que Jesus havia levado Seu sangue até o Santo dos Santos Celestial, nem que Ele havia libertado os santos do Antigo Testamento do Paraíso quando subiu do monte das Oliveiras. Eles mal reconheceram o fato de que a nuvem que havia recebido Jesus, fora da vista deles, era na verdade os santos do Antigo Testamento sendo levados à casa do Pai. Eles não sabiam que Jesus deveria sentar-se à destra da Majestade nas alturas.

    A parte legal da obra da redenção havia sido concluída e agora a parte vital poderia ter início no Cenáculo. Grande parte dessa história será nova para você, mas quero que a leia com a mente aberta. Há um poder transformador nesta revelação. Muitos acreditam que esta mensagem irá preceder um grande derramamento do Espírito Santo, com um avivamento como jamais se conheceu. Seria maravilhoso se essa fosse a introdução dos últimos dias.

    Se você não leu nenhum dos meus livros anteriores, e se seu coração tem fome de um conhecimento mais claro sobre seus direitos e privilégios em Cristo, nós o incentivamos a tirar o máximo proveito deles.

    Este livro pode parecer repetitivo, no entanto fazer isso é inevitável, já que os assuntos ficariam incompletos sem essa repetição.

    CAPÍTULO 1

    A BATALHA PELA FÉ

    O problema da fé está se tornando cada vez mais grave. Ondas de incredulidade estão varrendo a Igreja. Muitos dos nossos líderes foram levados pelo redemoinho da modernidade. Pensadores honestos estão em busca de uma solução. Grande parte dos escritos devocionais do século passado vem dos místicos.

    Hoje há uma demanda por um caminho definitivo e bem definido, a fim de que as mentes confusas desta era perturbada possam encontrar seu caminho para a dimensão da fé. Portanto, faz-se necessária uma nova investigação da revelação do apóstolo Paulo. Há uma pergunta que paira no ar: Será que já temos toda a verdade? Nós reverenciamos esses estudiosos pelos conhecimentos que eles nos deram, mas houve muito pouco progresso no conhecimento da revelação paulina desde aqueles dias.

    Eis uma nova abordagem para o coração da Redenção e uma resposta à pergunta: O que aconteceu no intervalo entre a cruz e o momento em que o Mestre sentou-se à destra da Majestade nas alturas? Acreditamos que a era das doutrinas geradas pelo conhecimento que vem dos sentidos se encerrou.

    O cristianismo não está velho, ele está mais forte do que qualquer um dos pensadores já reconheceu. Nele encontramos a solução para o problema humano; ele tem a vitalidade e a capacidade de Deus. E também a revelação paulina, que tem a solução para o problema da fé.

    Quando descobri que os apóstolos que andavam em íntima comunhão com o Mestre não sabiam nada sobre a verdadeira missão do homem, fiquei perplexo. Eles não tinham conhecimento do que aconteceu na Encarnação; de fato, nem sequer sabiam que aquilo era uma Encarnação. Se Maria realmente contou o que havia acontecido, eles receberam o ocorrido como delírios de uma mãe orgulhosa. Quando ficaram diante da cruz e viram as contrações de morte do Homem que estava pendurado ali, eles não sabiam que se tratava de Jeová, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Israel estava crucificando o Parceiro da aliança de sangue com Abraão e eles ignoravam isso.

    Quando Jesus ordenou que esperassem até o Espírito vir, os apóstolos não entenderam o que iria acontecer. Eles haviam seguido o Homem das maravilhas, mas quem Ele era, por que veio, o que devia sofrer e o que eles iriam ganhar através do sofrimento dele? Tudo isso era desconhecido. Eles não sabiam o que tinha acontecido na cruz ou durante os três dias e noites antes da Sua ressurreição, mas nós precisamos saber sobre isso porque é o que vai edificar a nossa fé. O mistério está oculto nesses três dias.

    Eu me pergunto se nós ousaríamos encarar os fatos como eles realmente são. Se você pudesse apagar tudo o que sabe sobre Jesus a partir das epístolas de Paulo e voltar comigo agora, ficando de pé diante da cruz como os apóstolos estavam, creio que daríamos um grande valor à revelação que o Pai deu a Paulo.

    Os discípulos não conheceram Jesus como um Substituto. Eles não conseguiam compreender o que ia acontecer no Cenáculo.

    CAPÍTULO 2

    ESTABELECIDOS EM JUSTIÇA

    J ustiça é a palavra-chave nas epístolas de Paulo. Significa a capacidade de permanecer na presença do Pai sem sentimento de medo, condenação ou inferioridade. Eis uma promessa disso: Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será grande a paz de teus filhos. Serás estabelecida em justiça, longe da opressão, porque já não temerás, e também do espanto, porque não chegará a ti (Isaías 54:13-14).

    A maior bênção da nova criação é ser estabelecida em justiça, adquirir uma consciência de justiça. Mas nós também temos uma consciência de pecado e fraqueza que nos tem mantido escravos do medo. Como adultos responsáveis, temos consciência das nossas obrigações, mas que senso de vitória e de liberdade teríamos se soubéssemos que somos a justiça de Deus e que estamos firmados nesse fato!

    A consciência do pecado nos fez escravos da raça humana. Ela destrói a iniciativa das pessoas e é a mais antiga e persistente inimiga da fé. Não se pode ter fé na Palavra quando se está debaixo de condenação.

    Justiça significa a capacidade de estar na presença de Deus. De que valeria a filiação se não tivéssemos justificação? O Pai não teria prazer nos Seus filhos porque eles seriam medrosos e covardes, se encolhendo de medo. Os filhos nunca desfrutariam a presença do Pai. Nenhuma redenção que não incluísse a justificação mereceria ter esse nome. Nenhuma nova criação e filiação seriam dignas desse título se a justiça não tivesse se tornado parte delas.

    Então, o objetivo da redenção que Deus forjou em Seu Filho foi tornar o homem justo. Esse foi o objetivo supremo do Pai. Ele ousou fazer do Seu Filho um Substituto para a raça humana, pois nós estávamos falidos, entregues ao adversário e impotentes. Efésios 2:12 descreve: Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.

    Sem esperança, sem Deus, perdidos aqui.

    Então, Deus coloca sobre Seu precioso Filho as iniquidades de todos nós. Jesus não apenas paga o castigo pela nossa transgressão, como vence nosso inimigo e senhor Satanás, e o despoja da sua autoridade. Em seguida, Ele torna a nova criação uma possibilidade em termos legais.

    Agora Deus pode dar ao homem a vida eterna, a Sua natureza. Ele retira do homem a velha natureza, o velho eu e lhe dá um novo ser, uma nova natureza. O homem se torna uma nova criatura (ver 2 Coríntios 5:17). O velho homem que é recriado é o espírito humano. Então, Deus renova a mente dele, trazendo-a à sujeição ao seu espírito recriado. O novo homem ganha ascendência sobre os sentidos, ou o corpo físico, e se torna senhor de si mesmo em Cristo. Esse novo homem agora é a justiça de Deus em Cristo: Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5:21).

    Nós nos tornamos justos ao recebermos uma nova natureza.

    Israel tinha a justiça contabilizada a seu favor, colocada na conta deles, mas a nova criatura tem o próprio Deus como sua justiça. Romanos 3:26 diz: ...para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.

    Não apenas o próprio Pai se tornou nosso defensor e nossa justiça, como em 1 Coríntios 1:30, vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção.

    Agora temos certeza de que Ele é a nossa justiça, porque Deus o fez ser.

    Se palavras significam alguma coisa, temos o direito legal agora de comparecer na presença do Pai como se o pecado jamais tivesse existido. Está claro em 2 Coríntios 9:10: Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça.

    Jesus disse: Eu sou a videira, vós, os ramos (João 15:5). A videira é justa, e o ramo é a justiça da videira. Assim, os frutos que a videira daria naturalmente através dos ramos serão chamados frutos de justiça, os quais serão o mesmo tipo de fruto que Jesus deu na Sua caminhada terrena. Temos a alegria de dar um tipo de fruto que Jesus não podia dar na Sua caminhada terrena. Ele podia curar os enfermos, alimentar os famintos e ressuscitar os mortos. Mas nós damos outro tipo de fruto: nós levamos homens a Cristo, o qual lhes dá vida eterna.

    Podemos levar os homens às profundezas do conhecimento da justiça de Deus forjada em Cristo para nós. Podemos fazer coisas pelos espíritos dos homens que Cristo não podia fazer. Ele ainda não havia morrido e cumprido o castigo pelos nossos pecados, tornando possível a nova criação. Nós podemos ter essa frutificação espiritual em Cristo; estando firmados em justiça, temos uma base sobre a qual podemos estar firmes e uma confiança em nossa perspectiva para a vida.

    O homem sempre foi servo do diabo, um escravo bajulador. Mas a nova criação, com essa justiça, faz do homem um senhor. Ele não é mais um súdito do adversário. Ele agora reina sobre o inimigo. O homem não fala das suas fraquezas e falhas, mas da alegria na habilidade recém-descoberta de agradar ao coração do Pai. Agora ele deve agir como se soubesse que é justo. Deve se beneficiar do fato de que é a justiça de Deus. Seu convite está de pé para entrar na Sala do Trono e visitar o Pai a qualquer momento. Hebreus 4:16 diz: Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça....

    A nova criação sabe que é a justiça de Deus tão claramente quanto uma mulher sabe que está casada com seu marido quando a cerimônia de casamento termina. Ela agora ocupa o lugar de esposa no lar do casal. Os dois se tornaram um. A nova criação sabe que é a justiça de Deus, e que tem o direito legal de usar o Nome de Jesus. Sabe que o Nome tem toda autoridade nos três mundos. Pela sua união com Cristo, a nova criação se tornou não apenas herdeira da autoridade contida nesse Nome, como portadora dessa autoridade. Ela agora pode usá-la. Quando Jesus disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra (Mateus 28:18), essa autoridade era para a nova criação, e não para Ele próprio.

    A justiça de Deus torna o homem realmente um com Cristo. Ela deu ao homem uma capacidade criativa, um espírito dominante. Agora ele é vencedor, ele é senhor, e a nova vida de amor do Mestre tomou posse dele. Ele se tornou um verdadeiro Jesus-homem.

    O homem da nova criação toma o lugar de Jesus na terra. Ele não é como aqueles que estavam debaixo da Velha Aliança, os quais tinham uma justiça limitada, ao contrário, a nova criação tem justiça ilimitada. Essa justiça é transferida a ela e é a própria natureza do Pai.

    Israel tornou-se justa por decreto. Nós nos tornamos justos pela nova criação. Essa nova e maravilhosa justiça nos habilita como companheiros de Jesus, e nos capacitará para a eterna comunhão com o Pai ao longo das eras. Portanto, esta é realmente a genialidade da Redenção: o milagre da nova criação.

    Agora ouse pensar em si mesmo como sendo exatamente o que o Pai diz que você é. Ouse entrar na presença do Pai com uma alegria destemida, dando a conhecer a Ele o seu pedido. Ele é seu Pai, você é Seu filho. Em nome do Redentor, você tem acesso à presença do Pai a qualquer momento, pois tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda (João 15:16). Não estamos honrando nosso lugar como filhos ou nossa posição em justiça se não tomarmos nosso lugar.

    Façamos o Pai, o Senhor Jesus e o Espírito Santo serem orgulhosos de nós.

    Uma Mensagem Sincera

    Quando Jesus se aproximou do túmulo de Lázaro e disse Tirai a pedra (João 11:39), Marta deve ter agarrado o braço dele e sussurrado: É tarde demais, Mestre, o corpo dele já se decompôs.

    Jesus a olhou nos olhos, dizendo: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? (v. 40).

    Então, a pedra foi retirada. Jesus andou até a entrada do túmulo com convicção divina. Jesus não tinha uma sensação de fé nem falta de fé — Ele simplesmente era a ilustração de uma justiça inconsciente. Ele revelou o que a justiça realmente é.

    Em minha imaginação me coloquei ao lado do Mestre quando Ele gritou: Lázaro, vem para fora! (v. 43). Eu temi pela reputação do Mestre. O que as pessoas iriam pensar se Lázaro não saísse? Aqueles pensamentos de medo, nascidos do conhecimento gerado pelos sentidos, foram interrompidos porque a justiça havia falado e Lázaro saiu.

    RESUMO

    A Encarnação foi a união da Divindade com a humanidade por intermédio do Bebê de Belém — foi a invasão do amor na dimensão do individualismo.

    O que há muito era esperado finalmente havia chegado. Deus havia se unido à humanidade. E a invasão não foi com um exército, mas na forma de um delicado bebê. Era como o amor, algo inevitável.

    E lhe deram o nome de Jesus, um Nome que encheu as eras de canções e melodias. Jesus trouxe coragem aos derrotados, liberdade aos cativos, força aos fracos, cura aos enfermos e vida eterna ao mundo.

    Aquele Bebê deu a Maria sua primeira grande alegria em uma pequena aldeia de Belém e devolveu à mulher a coroa que ela havia perdido no jardim do Éden.

    A mulher era a auxiliadora do homem e tornou-se sua escrava após a queda. Jesus lhe deu esperança, igualdade e fez dela a rainha do coração da nova criação.

    CAPÍTULO 3

    A ENCARNAÇÃO

    O nascimento sobrenatural de Jesus foi parte da promessa da Aliança de Deus com Abraão. Como uma criança poderia nascer sem pecado, de modo que pudesse estar na presença de Deus sem culpa ou sentimento de inferioridade?

    Este é o milagre da encarnação.

    Fisiologistas provaram que a mãe não transfere seu sangue para o bebê em formação:

    Agora se sabe definitivamente que o sangue que flui nas artérias e nas veias de um bebê não nascido não deriva da mãe, mas é produzido dentro do corpo do feto somente após a introdução do esperma do homem. Um óvulo não fertilizado nunca desenvolverá sangue, uma vez que o óvulo da mulher não contém os elementos essenciais para a produção do sangue. Somente depois que o elemento masculino entra no óvulo é que isso acontece... O elemento masculino acrescentou vida ao óvulo... Como não há vida no óvulo até que o esperma masculino se una a ele, e a vida está no sangue, depreende-se que o esperma masculino é a fonte do sangue.¹

    Se o ovo fertilizado de uma galinha for colocado em uma incubadora por vários

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