Método de Harmonia EDBLUES: Monotonalidade-Improvisação

De Edson Mathias Vieira

O Método de Harmonia EDBLUESTraz de uma maneira clara e popular os principais assuntos da harmonia.e um assunto pouco divulgado no meio das publicações sobre musica no mercado,A Monotonalidade​( que é uma visão geral sobre o sistema tonal.)Nela enxergamos de maneira clara as ligações tonais e modais entre os acordes a partir do conceito de um centro único ,as implicações na composição analise e improvisação musicais chegam ao limite do Tonalismo e abrem as portas para apoli-tonalidades/modalidades .O conceito criado por Arnold Schoenberg é mostrado de maneira simplificada e com linguagem popular ,trazendo ao alcance do publico as teorias de regiões de uma tonalidade e Tonalidade Expandida .O Livro traz ainda dicas de improvisação e conceitos de utilização de escalas como : triad pairs , Cromatismos, digitações 2 - 1 - 2 ...​e Re-Harmonizações Utilizando a Monotonalidade

• Idioma: Português
• Editora: Bibliomundi
• Data de lançamento: 15 de dez. de 2021
• ISBN: 9781526003546

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Método de Harmonia EDBLUES

Monotonalidade

Dicas de Improvisação

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Método de Harmonia EDBLUES

Harmonia

Conceitos e Ideias

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Método de Harmonia EDBLUES

Introdução

O principal foco deste livro esta nos conceitos e ideias apresentados nele;

Ele trata de maneira simplificada as matérias do estudo musical se atendo mais a

objetividade e maneira de enxergar um assunto.

O aprofundamento nas terminologias e classificações dos vários assuntos contidos aqui

pode ser encontrado em uma serie de outras publicações.

Por vezes no decorrer dos meus estudos, me deparei com as mais variadas nomenclaturas, e

que muitas vezes queriam dizer a mesma coisa.

Peço que aprendam a ver uma terminologia, sempre como a maneira de um autor se referir

aquele assunto, e não como uma norma vigente a todas as publicações.

Sempre o mais importante será o resultado da ideia que tal termo passa! .

O objetivo é criar uma visão dos assuntos gradualmente através de comentários e exemplos

musicais, levando o leitor a uma compreensão melhor do método de analise e composição

apresentados no final do livro, que trata de Monotonalidade e tonalidade expandida

(termos criados por Arnold Schoenberg (compositor e teórico de Harmonia)).

Os assuntos seguem em uma ordem progressiva demonstrando de maneira clara e por vezes

Lúdica de como chegar ao conhecimento passado ao final do livro e o entendimento da

tabela final.

A linguagem coloquial e despojada, como numa conversa informal será a utilizada.

Pretendo que o leitor tenha no livro, um parceiro para consultas, e que a linguagem não seja uma barreira enfadonha no aprendizado.

Alguns conceitos abordados aqui, podem se apresentar de forma distinta ao que se encontra

em outras publicações, nestas ocasiões peço que se mantenham abertos às novas ideias e

experimentem a validade delas.

Obs.: As Frases em Caixa altas e entre parênteses são conceitos musicais, que servem de

referência para o nosso entendimento de futuras situações harmônicas.

Esta é uma, das visões e conceitos possíveis para se entender o aspecto musical.

Em musica há vários métodos e conceitos de como se pensar a harmonia.

O a que venho apresentar, é o Meu caminho dentro desta jornada.

Edblues.

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Harmonia é Matemática!

Falo isso, no intuito de mostrar que como na matemática, é possível sistematizar as notas

através de funções harmônicas e aproximar qualquer estudante dos conceitos do

funcionalismo usado nos séculos (XVIII – XXI).

A harmonia na música significa a organização de sons consecutivos (Acordes) e o

encadeamento deles (Condução das vozes)

Assim como na matemática, as notas possuem lógica nos seus encadeamentos, e varias

ideias de como combiná-las.

E como na matemática estas combinações são exponenciais.

Neste livro vamos abordar seus fundamentos e suas principais estruturas passando

CONCEITOS E IDÉIAS que ajudem o leitor a ter uma compreensão razoável de harmonia

e sua aplicação, de maneira lógica e direta, com exemplos extraídos de onde esta toda a

verdadeira informação, que são as próprias composições.

O livro é voltado para guitarristas, violonistas e instrumentos com trastes em geral,

acostumados ao sistema cifrado e a música popular, que mesmo com seu escasso acesso a

informações sólidas, criam os mais inesperados movimentos e soluções harmônicas.

No entanto, pode e deve ser usado por qualquer musico que tenha interesse pelo

conhecimento harmônico, e suas implicações na composição e interpretação.

Instrumentos diferentes geram possibilidades diferentes de interpretação devido à

disposição de suas notas, como no teclado que pode montar acordes com até 10 notas

Gerando novas sonoridades.

Serão abordados varias concepções de improvisação que deverão ser aprofundadas

posteriormente, as dicas são ideias para instigar a busca por um conhecimento mais

profundo, pois fica impossível tratar de todas as abordagens com profundidade apenas nesta publicação, fica a faísca para as novas pesquisas Ok!

Todas as matérias e assuntos do livro são acompanhados dos vídeos no meu canal do

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCRF2fD4_jn5UK0PU1LZA0IQ

Grande abraço a todos e bons estudos!

Edson Vieira - Edblues

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Índice

2-Introdução

3-Harmonia é Matemática

1° parte - introdução à harmonia e suas relações dentro da Escala Maior.

6-Tons - semitons

7-Acidentes

8-Cifras

11-Escala Cromática

12-Série Harmônica

13-Hierarquia dos sons

14-Notas no Braço

15-Tablatura

16-Intervalos

19-Visualização dos intervalos

20-Inversão de intervalos

22-Intervalos na improvisação

23-Escalas Maiores

25-Intervalos nas escalas

28-Percepção intervalos

29-Tríades

35-Tríades Quartais

36-Campo Harmônico Maior

37-Construção do Campo Harmônico Maior

40-Tétrades

42-Inversões

45-Campo harmônico Total escala Maior

46-Notas evitadas (avoid notes)

47-Funções Harmônicas

48-Relativos

2° introdução ao conceito Modal em Música

52-Modos Gregos

54-Sonoridade dos modos

55-A.E.M. Acorde de Empréstimo Modal

57-Ambiente Modal

58-Escala Menor Harmônica

59-Modos Menores Harmônicos

60-Aplicações Menor Harmônica

61-Funções dos acordes Menor Harmônica

62-Escala Menor Melódica

63-Modos Menor Melódica

64-Aplicações Menor Melódica

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66-Escala Dom-Dim

68-Aplicações da Dom-Dim

69-Tons Inteiros (Hexafônica)

70-Pentatônicas

3° Introdução a monotonalidade e seu conceitos

71-Monotonalidade

72-Ligações Modais

73-Visualização cromática dos graus modais

79-Ligações funcionais

83-Segundo Cadêncial e SubV

85-Tons da Mediante

86-Tom do Tritono

87-Sugestão de cifragens na monotonalidade

88-Funções harmônicas na Monotonalidade

89-Regiões na Monotonalidade

90-Ligações remotas

91-Tonalidade Expandida

92-Tabela Monotonalidade

93-Sequências Harmônicas

94-Preparação direta no V-I

95-Preparação A.E.M.

98-Preparação Tons do Tritono

99-Analise harmônica Monotonal

4° Ideias Harmônicas na Prática

102-Clichês Harmônicos

105-Quartais

107-Ciclos

109-Rearmonizaçâo

109-Por relativos

110-Por V-I

111-Por A.E.M.

112-Pela Melodia

5°Abordagens de Improvisação

117-Pentas

130-Escalas diatônicas

133-Tríade Pairs

135-Cromatismo

137-Agradecimentos

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Tom-Semitom

O menor intervalo entre duas notas musicais, no sistema ocidental (dodecafônico = de 12

notas) é denominado SEMITOM (meio-tom).

Gosto de pensar em semitons como se fosse o centímetro da música.

Ele é nossa unidade de medida.

Com ele começamos a entender como se relacionam às notas entre si, suas distâncias e

sonoridades obtidas.

Desta maneira, a escala com suas 12 notas passa a ser encarada como uma régua, e as

notas passam a ter entre si uma relação de distância relativa (assim como 2 para 4 e 6 para 8).

Com isso começamos nossa visão matemática sobre as notas, e enxergá-las como distâncias

entre si e a partir de uma tônica (nota principal).

Nos instrumentos de traste ele é à distância de um traste a outro na mesma corda, nos

instrumentos de teclas é à distância de uma tecla a outra consecutiva.

Esta visão matemática ajuda a compreender os processos e fórmulas de construção de

escalas e acordes

Casas no braço de um violão ou guitarra.

12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Na guitarra a distância entre cada casa é de um semitom.

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Acidentes

Acidentes são sinais usados para indicar alteração nas notas.

Existem vários tipos de acidentes, sinal de dinâmica, intensidade, formula de compasso

entre tantos outros... (Mais usados na escrita clássica recomendo o aprendizado)

No livro usarei apenas os mais usados no sistema cifrado.

Para maiores conhecimentos dos sinais recomendo (Paschoal Bona-ISBN: 85-7407-070-X)

Lá podemos aprender mais sobre a leitura e escrita musical clássica alem de exercícios

O Sustenido (#) aumenta uma nota em meio-tom

Usamos o sustenido quando acendemos uma escala em meio tom de sua nota natural

O Bemol (b) abaixa a nota em meio-tom

Usamos o Bemol quando descendemos uma escala em meio tom de sua nota natural

( | ) - Barra de compasso

Usada para separar os acordes obedecendo a sua formula de compasso

( || : ) – Barra dupla com dois pontos usada para marcar a repetição de um trecho de

acordes duas vezes .

( % ) – sinal de repetição do compasso anterior.

( n X ) - indicação de quantas ( n) vezes (X) devera ser repetido o trecho ou compasso

quando mais de duas.

(----| 1° vez) indicação de repetição de trecho diferente; na primeira vez com uma cifra e da segunda com outra cifra.

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Cifras

São letras do alfabeto que representam as notas musicais, elas são formadas por letras

(notas) e números (intervalos).

É o sistema de grafia das notas que irei usar por todo o livro.

O sistema de escrita por partitura é o mais completo que permite passar todo o tipo de

expressão musical, rítmica, dinâmica, harmônica e melódica; recomendo seu aprendizado

pelo número de peças e material de qualidade escritos neste sistema, mais não o vejo mais

como imprescindível no aprendizado dos músicos de instrumentos com traste.

(principalmente devido às novas tecnologias de programas de áudio e midi como, Guitar

Pro, Encore, Sibélius e sistemas de escrita como a tablatura).

Como o livro se propõe a traçar principalmente a parte harmônica, a utilização do sistema

de cifras simplifica o processo de entendimento, por uma gama maior de músicos, tanto os

de formação acadêmica (acostumados à