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Estudando André Luiz Vol. 2: Fora do Trabalho não há Salvação
Estudando André Luiz Vol. 2: Fora do Trabalho não há Salvação
Estudando André Luiz Vol. 2: Fora do Trabalho não há Salvação
E-book205 páginas2 horas

Estudando André Luiz Vol. 2: Fora do Trabalho não há Salvação

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Sobre este e-book

Trabalho é somente a atividade material? Tem que ser remunerado? Bônus-hora é um pagamento pelo trabalho? O que é mérito? E intercessão? Deus castiga e premia? O que é salvação? O trabalho me faz feliz, ou só o amor? Essas e outras instigantes perguntas depreendidas da literatura do espírito André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, são respondidas através deste estudo em grupo. Refletir sobre o trabalho é também programar melhor nossa vida de espírito e, desde já, desejar a felicidade possível. Obras que compõem a Coleção Estudando André Luiz: A desencarnação; Fora do Trabalho Não Há Salvação?
IdiomaPortuguês
EditoraCELD
Data de lançamento9 de mar. de 2022
ISBN9788572976183
Estudando André Luiz Vol. 2: Fora do Trabalho não há Salvação

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    Estudando André Luiz Vol. 2 - Saulo Monteiro

    Estudando André Luiz — vol. 2 — Fora do Trabalho não há Salvação

    Organizadores:

    Saulo Monteiro, Juliane Rovai e

    Suzana Monteiro

    1ª Edição: maio de 2017

    1ª tiragem, 1 milheiro

    Capa e Diagramação:

    César Oliveira

    Revisão:

    Teresa Cunha

    Arte-final:

    Luiz P. de Almeida Jr.

    Produção de ebook:

    S2 Books

    Pedidos de livros, dirija-se ao

    Centro Espírita Léon Denis

    (Distribuidora)

    Rua João Vicente, 1.447, Bento Ribeiro,

    Rio de Janeiro, RJ. CEP 21610-210

    Telefax: (21) 2452-7700

    E-mail: grafica@leondenis.com.br

    Site: leondenis.com.br

    Centro Espírita Léon Denis

    Rua Abílio dos Santos, 137, Bento Ribeiro,

    Rio de Janeiro, RJ. CEP 21331-290

    CNPJ 27.921.931/0001-89

    IE 82.209.980

    Tel. 2452-1846

    E-mail: editora@celd.org.br

    Site: celd.org.br

    O produto desta edição é destinado à manutenção das obras sociais do CELD.

    CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

    SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

    F782

    Fora do Trabalho não há Salvação? / organização Saulo Monteiro, Juliane

    Rovai e Suzana Monteiro. – 1. ed. – Rio de Janeiro : CELD, 2017.

    200 p. ; 21 cm.                            (Estudando André Luiz ; 2)

    Inclui índice

    ISBN: 978857297618-3

    1. Oratória. 2. Espiritismo. I. Monteiro, Saulo. II. Rovai, Juliane

    e Monteiro, Suzana. III. Série.

    17-41657

    CDD: 808.51

    CDU: 808.51

                             

    SUMÁRIO

    Capa

    Créditos

    Folha de rosto

    Espiritografia

    O porquê deste livro

    Parte 1 | O trabalho como lei

    Capítulo 1: O que é trabalho?

    Capítulo 2: Trabalho como condição de progresso

    Capítulo 3: Trabalho como fator de proteção ao espírito encarnado

    2ª Parte | por que trabalhar?

    Capítulo 1: As Prerrogativas do trabalho

    Capítulo 2: O problema do mérito

    Capítulo 3: O problema da intercessão

    3ª Parte | O trabalho continua

    Capítulo 1: O que fazem os espíritos

    Capítulo 2: Ocupações em uma colônia

    Capítulo 3: A casa espírita como exercício

    Posfácio - Fora do trabalho não há salvação

    Referências bibliográficas

    ESPIRITOGRAFIA

    DE ANDRÉ LUIZ

    A biografia de André Luiz é antes uma espiritografia, já que o que conhecemos da vida do encarnado é muito pouco e, via de regra, especulativo. Sabe-se que André Luiz foi, na última encarnação, um médico carioca, que muito semelhantemente à média da humanidade (e nós estamos, mais ou menos, incluídos nesse perfil psicológico) soube sem praticar; agiu sem sentir. Permanecendo durante a encarnação na esfera dos que dormem para a vida real, preferindo os baixos prazeres, sempre tão fugidios, André desencarna vítima da sífilis e de outros pequenos abusos.

    Falaremos, portanto, aqui, de uma biografia que é bibliográfica, pois a Obra de André Luiz diz sozinha de sua história!

    Por tudo isso, chega à Vida Maior sem consciência de si, permanecendo por longos oito anos numa esfera vibratória que caracterizava, perfeitamente, seu estado mental: estava perdido, atormentado, aflito, angustiado. Como já sabemos pela descrição de Nosso Lar, essa esfera vibratória não é um inferno exterior, mas é resultado do tônus mental de André, tão parecido com alguns momentos nossos, em que deixamos inquietação e revolta se apossarem de nós.

    Conforme vai despertando, acalmando-se, abre os olhos da alma, entra em oração e recebe, como todo filho arrependido, a visita do Alto, que pelas mãos de Clarêncio o recolhe. Mais tarde ainda, na posição extrema do curioso que chega ao país desconhecido, André recupera-se reaprendendo a trabalhar. Compreendendo agora as relações pessoais de outro prisma, entende a fraternidade e se propõe a servir. Esse processo é lento, mas efetivo, pois a transformação vai se revelando ao longo dos livros da chamada série A Vida no Mundo Espiritual, em que percebemos claramente como a transformação vai se dando: de um André deslocado em Nosso Lar (seu primeiro livro da série), achamos um André quase Guia em Sexo e Destino (o último da série), onde está já com autonomia para diversas tarefas.

    Foram muitos mestres, muito esforço, paciência e, sobretudo, boa vontade. E é através de uma narrativa com simplicidade que coloca as questões. Ora ele, ora Hilário (um amigo seu, de muitos momentos), representam nossa incipiência no saber e nossa condição mediana no amar. Ler André Luiz é um convite a cada um de nós, é preciso ser estudado, debatido, contextualizado, de forma a aproveitarmos cada ângulo de sua obra, que, a nosso ver, é a grande aplicação prática de tudo quanto a Codificação kardequiana nos ensina. Se aprendemos que Kardec ensina e Denis convence pelo raciocínio, diríamos que André aplica!

    Apliquemos a nós esse modelo apresentado por André em sua biografia espiritual e, certamente, conseguiremos adentrar nos sulcos dos conhecimentos imortais. Ao jovem, adulto ou aos jovens há mais tempo, estudar André Luiz será sempre uma oportunidade renovada de saberes e transformação.

    O PORQUÊ

    DESTE LIVRO

    Este é o segundo volume de uma série que se propõe, como algumas outras coleções disponíveis nas prateleiras espíritas, a vasculhar uma literatura que, apesar de complementar e específica, tornou-se tão importante ao entendimento espírita do mundo espiritual. Trata-se da série A Vida no Mundo Espiritual, da Editora FEB, também conhecida, em justa homenagem do senso comum, como Coleção André Luiz.

    Não temos a pretensão, obviamente, de acrescentar um ponto que seja às descrições ou reflexões tão profundas deste que nos foi mais do que o repórter do mundo dos espíritos, mas o revelador de ângulos essenciais das consequências do livre-arbítrio, desdobrando a lei de ação e reação e focando os porquês da vida do espírito, que sopra onde quer.

    A estratégia aqui será simples, apesar de ousada: a cada livro de André tomaremos os grandes temas dali depreendidos e procuraremos montar um livreto que encare de perto seu tema, servindo de facilitador na exploração insubstituível da literatura do médico desencarnado.

    Para tal, chegamos com esse segundo volume ao tema Trabalho, usando como base central os livros Nosso Lar e Os Mensageiros. Entendemos que ali André promove importantes reflexões acerca do modo espírita de encarar a atividade humana no mundo, ainda tão carimbada pelo selo da obrigação e do ganha pão material.

    Veremos com essas obras que além de mola de progresso, sem a qual não chegamos à condição de felicidade inalterável, o trabalho é também uma profunda garantia ao espírito encarnado, que se forja a diversos riscos e tentações quando está resguardado pela ocupação útil.

    Outro ângulo importante de nossas tímidas linhas é o problema do mérito e sua relação direta com a intercessão. Entendemos aqui que, de pouco em pouco, o espírito vai compreendendo que só exercendo bem suas funções diante de Deus e da Lei é que pode fazer e receber a parte que lhe toca na obra do Pai.

    Venha conosco, leitor amigo, mergulhe e explore com André os escaninhos da alma humana, do seu coração, no esforço da avaliação de si mesmo, rumo ao futuro construído pela força de vontade e abençoado por Deus!

    1ª PARTE | O TRABALHO COMO LEI

    CAPÍTULO 1

    O QUE É TRABALHO?

    Toda ocupação útil é trabalho

    Allan Kardec, L.E. 657.

    Nosso Lar é uma colônia espiritual situada [1]nos arredores da Terra, como relata nosso irmão André Luiz, e por ser tão próxima ao orbe terreno, é constituída por espíritos de diversos graus de elevação, bem como espíritos imperfeitos recém-chegados da encarnação terrena.

    Ao observarmos como essa colônia se estrutura, ressaltam aos nossos olhos algumas semelhanças bem grandes no que tange ao tema Trabalho e suas determinações. Este ambiente, que serve de morada temporária para espíritos que aguardam uma nova encarnação, é, pois, uma das obras em que a Misericórdia de Deus se faz mais presente, e possui uma proposta educativa para cada espírito que ali passa, não só para os recém-desencarnados, ou para os que vão reencarnar, mas principalmente para todos aqueles que se propõem ao serviço no Bem. É uma colônia de transição e de intenso espírito de serviço, como veremos ao longo de nosso livro. No discorrer das páginas, André Luiz nos convida a permear novos ângulos desse assunto tão vulgarizado por nós encarnados. Mas afinal, o que é trabalho?

    Confundimos muito a proposta material com a proposta espiritual deste tema. É necessário, pois, equiparar essas duas afirmativas e observar seu andamento de acordo com a lei de Trabalho, nas obras codificadas por Allan Kardec, e com os ensinamentos genuínos de Jesus. No que concerne à proposta material, sabemos que, em nossa sociedade ocidental, o trabalho é entendido como um conjunto de tarefas que devemos desenvolver para conquistarmos uma facilidade monetária ou de crédito que nos permita sobreviver, comprar alimentos, adquirir bens e serviços. Mesmo parecendo bastante pontual essa afirmativa, podemos constatar que, ao longo da história, existe um processo de evolução gradativo do trabalho humano, e que esse processo corresponde à evolução (moralidade e intelectualidade) do homem e à necessidade de suprir suas carências frente ao meio. Sendo assim, o ser humano sente a necessidade de sobrepor seu poder à Natureza, e passa a utilizar o instrumento principal que Deus em sua soberana sabedoria o concedeu: a inteligência com consciência de si, e passa a gerar uma complexidade ainda maior de produção desse trabalho em transformar o próprio homem pelo homem. O desenvolvimento do trabalho aparece assim como uma condição necessária, para que ele (o homem) seja cada vez mais livre, mais dono de si, pois atrelado ao trabalho está o progresso e, com o progresso, novas invenções e mais complexidade desse trabalho haverá. Encontraremos tal afirmativa melhor demonstrada no capítulo 25 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 2 e 6.

    Buscai e Achareis e Ajuda-te e o Céu te Ajudará(...) Observai os pássaros do céu (...). Deus criou o homem sem vestimenta e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los.

    Essas afirmativas são comparáveis, pois é o princípio da lei do Trabalho e, por consequência, a lei de Progresso, em que o homem pode, utilizando as forças que a inteligência lhe proporciona, conquistar novos horizontes, angariar novas descobertas e criar novas capacidades de busca por um sentido na vida, pois o trabalho nada mais é que uma ferramenta dessa busca. Sendo assim, Deus deu ao homem o desejo incessante do melhor, assim como deu o pensamento contínuo, diferentemente do do animal. Aqui vemos então a responsabilidade que o Espírito possui diante da vida secular, tais como: possuir uma inteligência e que isso está atrelado a uma realidade muito maior do que simplesmente existir.

    Há diversos tipos de tarefas que são entendidas como trabalho para o homem da atualidade, mas que por muito menos não ficam apenas no campo da obrigação profissional e não vislumbram um horizonte real fora da caverna platônica. [2] O ser que adentra a essa realidade social assume papéis em instituições educativas, fabris, empresariais, hospitalares, às vezes até religiosas, etc., ou de maneira isolada, como no caso dos trabalhadores autônomos, que podem ser formais ou informais – afinal todos já entendem que o vendedor informal está trabalhando, pois é dessa ação que ele provê sua subsistência. Mas como bem sabemos, o processo evolutivo do trabalho foi moldando nosso entendimento e tencionando as questões oriundas desse campo, como, por exemplo, o doméstico, que durante muitos anos foi realizado apenas pelas mulheres, e que não era entendido como trabalho. Hoje já é considerado o conjunto de tarefas ligado à administração da casa, limpeza, cuidado com os filhos, preparo dos alimentos, ainda que não seja remunerado. Não vamos abordar neste momento a questão da valorização do trabalho ou do status social que cada trabalhador recebe de acordo com as tarefas que desempenha. Mas precisamos retornar e frisar que um grande número de pessoas descreve sua jornada de trabalho de maneira penosa, demonstrando desânimo quando se aproxima a hora deste. Vemos também em nossa sociedade, ainda, no popular, a expressão trabalho no bem, usada para indicar o trabalho voluntário, ou sem remuneração, que geralmente ocorre de forma assistencialista aos menos favorecidos socialmente, aos que estão doentes, aos abrigados em instituições, etc. Para este tipo de trabalho, geralmente, no consciente coletivo, existe bom ânimo e desinteresse que lhe dão um tom mais suave e até revelam uma satisfação diferenciada que podemos entender como um gostinho da verdadeira felicidade. Lembremos agora de uma das muitas ilustres frases de André Luiz, que, nos convidando a repensar nossas prioridades nas escolhas, nos faz refletir sobre o nosso tempo-ação aqui na Terra.

    "Suai

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