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Pais bem-sucedidos - Premium
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E-book60 páginas1 hora

Pais bem-sucedidos - Premium

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Sobre este e-book

Por que tantos jovens adultos de hoje transmitem uma penosa impressão de fragilidade e vazio? Por que tantos não conseguem funcionar sem analista, parar num emprego, levar avante uma família ou viver sem se doparem, com drogas, trabalho, álcool ou videogames?

A resposta – dizem-nos psicólogos e educadores – está em que não tiveram, quando crianças, a presença de um pai que os formasse com o exemplo e a palavra.

James Stenson não se limita a diagnosticar o problema e a pôr o dedo na chaga das mudanças sociais que corroeram o papel do pai na família ao longo dos últimos cem anos. Enfrenta honestamente a pergunta: por que alguns pais obtêm sucesso e outros falham na tarefa de educar os filhos?

E, com lucidez, aponta os meios para ser um desses pais bem-sucedidos, formadores de mulheres e homens maduros, capazes de enfrentar por si mesmos as duras travessias que a vida reserva a todos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de set. de 2022
ISBN9788574653686
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    Pais bem-sucedidos - Premium - James B. Stenson

    Por que alguns pais são bem-sucedidos?

    Até há alguns anos, quando se vasculhavam as secções de «pedagogia» ou «pais e filhos» de uma livraria, logo se percebia algo muito peculiar: embora houvesse dúzias de livros dedicados ao relacionamento mãe-filho durante a fase de desenvolvimento da criança, eram pouquíssimos os que tratavam do papel do pai. Durante décadas, a influência paterna sobre a formação do caráter dos jovens simplesmente foi deixada de lado ou, pelo menos, severamente negligenciada pelos especialistas em psicologia infantil.

    Felizmente, esta perspectiva vem-se modificando pouco a pouco. Durante o último quarto de século, a sociedade tem observado que um número crescente de jovens chega à maturidade com sérios problemas causados por simples fraqueza de caráter: são imaturos e irresponsáveis, abusam do álcool e das drogas, mostram-se indiferentes em matéria religiosa e, mais tarde, instáveis na vida conjugal. Ora, os profissionais que lidam com esses jovens problemáticos detectaram, há já bastante tempo, um traço comum a todos eles: via de regra, não chegaram a desenvolver o adequado respeito pelo seu pai, ou seja, por um motivo ou por outro, o pai não chegou a exercer uma forte liderança moral sobre eles durante os anos de infância e pré-adolescência.

    Por isso, os especialistas vêm estudando com mais frequência os modos e procedimentos, sutis mas eficazes, pelos quais os pais formam o caráter dos filhos, muitas vezes sem terem plena consciência disso. E vêm percebendo também como as mudanças ocorridas nos padrões de vida das sociedades ocidentais têm erodido a influência formativa paterna, levando muitas crianças a chegar à idade adulta com fraquezas e inseguranças alojadas no próprio cerne das suas vidas.

    Algumas observações preliminares

    É evidente que nem todas as famílias do nosso tempo experimentam problemas sérios com os filhos crescidos. Mesmo nas circunstâncias sociais da atualidade, muitos pais continuam a formar eficazmente o caráter dos seus filhos, e experimentam a alegria de vê-los tornar-se homens e mulheres competentes, seguros de si e responsáveis, capazes de viver conforme os princípios cristãos.

    Por que alguns pais obtêm sucesso e outros falham nessa tarefa crucial? Estas páginas pretendem responder a essa pergunta, ou pelo menos sugerir algumas explicações plausíveis, além de abordar determinados tópicos que provavelmente interessarão a todo o homem que queira levar a sério as suas responsabilidades paternas: Quais os procedimentos naturais com que um pai forma o caráter e a consciência dos seus filhos? Que mudanças sociais têm corroído esses processos, deslocando o papel central do pai? Que pode um pai fazer – uma vez que esteja ciente do problema – para restabelecer a influência moral de que as suas crianças tanto necessitam?

    Antes de passarmos à discussão destes temas, porém, gostaria de esclarecer três aspectos. Em primeiro lugar, tudo o que se recolhe aqui é resultado da experiência pessoal e do estudo de muitas pessoas. Durante quase vinte anos, trabalhei como professor e administrador escolar, e sempre me interessei por saber como é que os pais influem ou deixam de influir no caráter dos seus filhos. Inúmeros pais e mães de gente jovem confiaram-me as suas próprias experiências e descobertas neste campo, e tive ocasião igualmente de valer-me do trabalho de diversos especialistas, psicólogos, professores, conselheiros matrimoniais e sacerdotes. Portanto, as opiniões e conclusões que exponho nestas páginas apoiam-se num estudo aprofundado sobre a dinâmica da vida familiar moderna.

    Durante os anos em que trabalhei como educador, fui colhendo uma impressão que se tornou cada vez mais clara para mim: os pais e as mães de hoje, isolados como estão dos outros pais, precisam de todo o aconselhamento abalizado que puderem conseguir. É claro que todos os pais, ao longo da História, sempre precisaram de conselhos, mas os dos nossos dias têm de esforçar-se especialmente por dispor deles.

    Em segundo lugar, se ao longo destas páginas só raramente me refiro ao papel da mãe na formação do caráter das crianças, isso se deve apenas às limitações de espaço que este tipo de trabalho impõe e, sobretudo, ao desejo de acentuar aqui, tão clara e firmemente quanto possível, o papel do pai. Mas afirmo com toda a ênfase que não pretendo com isso

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