Sem Receio De Ser Feliz

De Marcos Aurélio

VOCÊ É MESMO FELIZ? Todos estão à procura De ter a felicidade. Ninguém diria em sã mente Que isso não é verdade. Quem não preza ser feliz Não conhece a diretriz De Deus pra humanidade. Os professos e os ateus, Os adultos e as crianças, Os enfermiços e os sãos, Os pobres e os de abastanças... Desejam felicidade. Mas, que buscam em verdade Entes nas suas andanças? Para muitos a conquista Dessa tal felicidade Aparece associada, Os com maior idade, A ter bens materiais. Acho que são anormais Porque isso é insanidade. Demais ancoram o sonho De obter a felicidade No sucesso, no poder. Estes pensam em verdade Que bens intelectuais Ou dons culturais demais Concedem alacridade. Outros culpam seus problemas Razões da infelicidade. Dizem Eles sempre assim: Deus de mim tem piedade? Passo por tantos tormentos, Muitos descontentamentos... Onde está sua bondade? Mas existirá alguém Na face deste planeta Que não detenha problemas? Quem tem uma caderneta De poupança recheada Um dia não terá nada. Vazia leva a maleta . Deus, que nos deseja bem, E, logo, quer nos dá a graça Da plena felicidade Não criaria a desgraça, Porque não seria um crime Deixar um senso sublime Depender de uma caça . De um evento futuro Indeterminado e externo Não depende sua alegria, Só de um fator interno. Alcance alegria agora Não pense mais em outrora. Logo chega o sono eterno.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 7 de nov. de 2018

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VOCÊ É MESMO FELIZ?

Todos estão à procura

De ter a felicidade.

Ninguém diria em sã mente

Que isso não é verdade.

Quem não preza ser feliz

Não conhece a diretriz

De Deus pra humanidade.

Os professos e os ateus,

Os adultos e as crianças,

Os enfermiços e os sãos,

Os pobres e os de abastanças...

Desejam felicidade.

Mas, que buscam em verdade

Entes nas suas andanças?

Para muitos a conquista 

Dessa tal felicidade

Aparece associada,

Os com maior idade,

A ter bens materiais.

Acho que são anormais

Porque isso é insanidade.

Demais ancoram o sonho

De obter a felicidade

No sucesso, no poder.

Estes pensam em verdade

Que bens intelectuais

Ou dons culturais demais

Concedem alacridade.

Outros culpam seus problemas

Razões da infelicidade.

Dizem Eles sempre assim:

Deus de mim tem piedade?

Passo por tantos tormentos,

Muitos descontentamentos...

Onde está sua bondade?

Mas existirá alguém

Na face deste planeta

Que não detenha problemas?

Quem tem uma caderneta

De poupança recheada

Um dia não terá nada.

Vazia leva a maleta.

Deus, que nos deseja bem,

E, logo, quer nos dá a graça

Da plena felicidade

Não criaria a desgraça,

Porque não seria um crime

Deixar um senso sublime

Depender de uma caça.

De um evento futuro

Indeterminado e externo

Não depende sua alegria,

Só de um fator interno.

Alcance alegria agora

Não pense mais em outrora.

Logo chega o sono eterno.

VOCÊ ESTÁ PADECENDO?

Dificilmente alguém diria

Que não experimentou

Situações más no ido.

Um pessimista não sou.

Reveses nos esperam.

Após um outros geram

Você já nisso pensou?

Não, não sou pessimista,

É a dinâmica das vidas.

Sofrer ainda compõe,

Não tenho nada de dúvidas,

O quadro das criaturas.

Só quem mora nas alturas

Tem dores adormecidas.

São nossas companhias

A dor e o padecimento.

Estamos sendo punidos

Por quem fez o firmamento?

Será QU’ELE está irado

Porque tem nos enviado

Tanto descontentamento?

A consequência dos atos

É que nós