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A Ponte Ii - Um Novo Recomeço
A Ponte Ii - Um Novo Recomeço
A Ponte Ii - Um Novo Recomeço
E-book206 páginas2 horas

A Ponte Ii - Um Novo Recomeço

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Sobre este e-book

A Ponte II, um novo recomeço , é a continuação da obra anterior A Ponte , ambas foram ditadas e orientadas pelo espírito Dr. Joaquim. Esta obra nos adverte como a falta de fé nos deixa vulneráveis para as influências negativas, podendo nos levar a beira do abismo! Relata a lei da causa e efeito, onde a colheita sempre será inevitável, obrigatória!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de abr. de 2024
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    A Ponte Ii - Um Novo Recomeço - Marcos R. Bizolati - Ditado Pelo Espírito Dr. Joaquim

    A PONTE II – UM NOVO RECOMEÇO

    Psicografado por

    Marcos R. Bizolati

    Ditado pelo Espírito

    Dr. Joaquim

    A PONTE II – UM NOVO RECOMEÇO

    São Paulo – SP

    Marcos Rogério Bizolati

    2016

    A Ponte II – Um Novo Recomeço

    Copyright © - Marcos R. Bizolati

    Primeira Edição – maio de 2016

    Capa e Ilustração: Marcos R. Bizolati

    ISBN:  978-85-917804-4-0

    Direitos autorais reservados à MARCOS ROGÉRIO BIZOLATI.

    É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, salvo com autorização do autor.

    (Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.)

    Traduções somente com autorização por escrito do autor.

    Contato: bizolati@gmail.com

    Dedicatória

    Minha felicidade é imensa em poder receber e transmitir através desta obra, A Ponte II - Um Novo Recomeço, os ensinamentos de Nosso Pai Amado.

    É uma missão de muita responsabilidade, mas também muito gratificante.

    Agradeço a Deus, Nosso Senhor Amado, ao Nosso Irmão Maior, Jesus Cristo e ao meu amigo e protetor, Dr. Joaquim, por me concederem essa grandiosa missão; a minha querida esposa Cláudia, as minhas filhas: Brunna, Giulia e Giovanna, a minha mãe Fátima, aos meus irmãos Márcio e Márcia e a todos aqueles que participaram de alguma forma.

    Peço a Deus, bênçãos e energias salutares para todos.

    Outra obra do autor

    A Ponte

    A Ponte, um lindo romance Espírita, nos relata o amor que ultrapassou as fronteiras das vidas!

    O jovem Antônio ao retornar a sua Pátria Espiritual, em seus primeiros momentos, sente o impacto, as dificuldades de adaptação! Sente todas as necessidades de quando habitava na Esfera Terrestre como: a fome, a sede, a saudade pelos seus familiares e principalmente a saudade por Natália seu grande amor!

    Antônio sempre amparado por Geraldo, seu irmão e conselheiro da Esfera Espiritual, o ajuda em seus momentos mais difíceis.

    Conseguimos perceber claramente a evolução e o crescimento Espiritual de Antônio! Antônio nos alerta sobre a ociosidade, pelos momentos significativos que desperdiçamos, pelo amor que devemos ter com nossos irmãos mais necessitados, pelos ensinamentos de Nosso Irmão Maior Jesus Cristo que aos poucos estão sendo esquecidos! Nos fará repensar sobre nossos atos diários e as consequências que teremos em um futuro próximo!

    O amor entre Antônio e Natália ultrapassa todas as fronteiras das vidas, a luta constante para reconquistá-la é o foco principal dessa linda história.

    Com linguagem simples e objetiva, esta obra ajudará muitos leitores que procuram respostas para as suas dúvidas.

    Sobre a obra

    A obra, A Ponte II - Um Novo Recomeço, é a continuação da obra anterior, A Ponte, ambas foram ditadas e orientadas pelo Espírito Dr. Joaquim.

    A Ponte II – Um Novo Recomeço, nos adverte como a falta de fé nos deixa vulneráveis para as influências negativas, podendo nos levar à beira do abismo.

    A obra relata as consequências da lei da causa e efeito, iremos colher o que plantarmos, pode-se levar enormes períodos de tempo, muitas vidas. A colheita sempre será obrigatória, inevitável. Nos adverte sobre o sentimento de vingança, o mal que esse sentimento faz, tanto para o criminoso como para as vítimas. Muitas vítimas são inocentes, o coração marcado por esse sentimento levará um tempo incalculável para sua cura.

    Amar seu semelhante como a si mesmo, é a chave para uma vida cheia de paz e bênçãos, este é o propósito desta obra.

    Nota

    Esta obra contém trechos do Evangelho Segundo o Espiritismo — vide páginas: 165, 166, 167, 176 e 177 — de Allan Kardec, cujo nome é Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em 03 de outubro de 1804, em Lyon, França e morreu em 31 de março de 1869 em Paris, França.

    A obra Evangelho Segundo Espiritismo é considerada como DOMÍNIO PÚBLICO, vide Lei número 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

    Tenham uma leitura Iluminada!

    Sobre o autor

    Meu nome é Marcos Rogério Bizolati, 48 anos, casado, pai de três filhas, natural de São Paulo - SP.

    Neste plano físico, possuo deficiência em membros inferiores, causada pela falta de oxigênio durante o parto, pela Miopatia Distal de Nonaka (diagnosticado por biópsia muscular) e pela Distrofia Muscular – Tipo Cinturas, doenças raras, progressivas e incuráveis (aos olhos dos homens).

    Desde a minha infância sofro o que chamamos de bullying, muita ignorância e preconceito por parte de muita gente, mas Graças a minha educação e proteção Espiritual esse tipo de violência foi neutralizada.

    Sempre acreditei que posso fazer o impossível, que já nasci vencedor, pois Deus, Nosso Criador deu-me a oportunidade de evoluir através da fé, do amor e da coragem.

    Meus passos são curtos e lentos, mas sempre em direção as palavras de Nosso Irmão Maior, Jesus Cristo!

    Esta é a segunda obra em que sou agraciado, por Deus e pelo meu amigo Espiritual Dr. Joaquim.

    A Ponte II – Um Novo Recomeço

    Agressividade de Celeste

    Celeste já está acordada, está andando de um lado para o outro em seu barraco, o chão de terra batida ficou marcado por causa de seus passos fortes, algo a incomoda, está muito nervosa!

    — Levanta já desse sofá! — gritou Celeste descontrolada e continuou:

    — Já são cinco horas! Está pensando que as coisas caem do céu?

    — Calma mãe, já estou levantando. — respondeu João sonolento.

    Ao ouvir a resposta de João, uma onda de fúria e ódio envolveu Celeste, e sem medir as consequências, se lança em cima de João, arrancando-o de seu leito, e com extrema violência jogou-o no chão!

    Aí! — gritou João com a cabeça e ombros ao chão e o restante de seu frágil corpo ainda sobre o sofá.

    Com extrema dificuldade, — por causa da posição que se encontra — João conseguiu sentar-se sobre o sofá, o choro é forte e intenso, um ferimento acima de sua sobrancelha direita demonstra a brutalidade e a força desnecessária empregada por Celeste.

    — Cala a boca seu muleque! — gritou Celeste totalmente descontrolada.

    João contém o choro, pois sabe se continuar Celeste o castigará ainda mais.

    O sangue que escorre em seu rosto agregou as suas lágrimas, tem-se a impressão de um corte mais profundo, algumas gotas pingam em sua camisa surrada de tanto uso.

    João passa a mão sobre o sangue em seu rosto tentando limpar o rastro em sua pele, não dá importância para a mancha em sua camisa.

    O dia está chuvoso, faz muito frio, o pequeno rapaz de apenas 12 anos procura algo para comer, ele abre a cortina vermelha que esconde um pequeno armário, onde deveria conter algum tipo de comida, mas infelizmente ele está vazio e empoeirado, então João vai até a geladeira, e antes de abri-la, João segura a porta com um pano, é para protege-lo de choque elétrico, pois sem a proteção, o choque elétrico é eminente, isso por causa do estado de conservação da geladeira, a ferrugem a corrói a cada dia, mas além dessa proteção todo cuidado é pouco, pois a porta da geladeira também encontra-se solta, está apoiada sobre um caixote de madeira, e algumas vezes ela caiu sobre seu pé, causando séria lesão!

    Infelizmente ao abrir a geladeira, encontrou apenas algumas garrafas vazias de aguardente e uma jarra d’água que está abaixo da metade com um liquido, que aparenta ser água.

    — Mãe estou com fome! — disse João e continuou:

    — O que tem para comer?

    — Já esqueceu que ontem você não trouxe nenhum tostão pra casa? — argumentou Celeste e continuou:

    — O que você está procurando?— Mãe, fiquei até tarde, mas não consegui quase nada, ainda apanhei por ganhar aqueles R$ 2,00 daquele senhor que sempre me ajuda.

    — Seu molenga! — Celeste sorriu caçoando de João e continuou:

    — Já te falei para levar está faca aqui, — Celeste mostrou a faca para João — se tentarem novamente tomar seu dinheiro, fura eles!

    Celeste ouve um sussurro e com a faca em uma das mãos se aproxima de João que se esquiva, tentando escapar, pois está com muito medo, nota-se isso claramente em seu semblante!

    Infelizmente João não consegue, Celeste o segura pela calça — parte frontal —, e o traz ao seu encontro!

    A calça de João está pendurada abaixo da cintura, pois é bem maior do verdadeiro tamanho que ele deveria usar em seu pequenino corpo! Celeste a levanta, procurando pelo cordão que a envolve, e ao encontra-lo, aperta o nó com extrema brutalidade! João gemeu sentindo dor por causa da força de Celeste!

    Celeste coloca a faca dentro da calça de João, arrumando a camisa para escondê-la.

    — Mãe, não quero! — disse João em lágrimas.

    Novamente com muita brutalidade, Celeste puxou o colarinho da camisa de João com uma mão e com a outra aperta a faca contra sua cintura e diz enfurecida:

    — Você vai levar sim, se não levar, quem vai te furar vai ser eu!

    João com muito medo se afasta de Celeste com a faca na cintura.

    São poucos passos até a porta que está entreaberta, João está temeroso por ter que levar a faca, em seu íntimo — mesmo com toda a violência —, ainda prolifera o amor.

    João ao abrir a porta diz em voz baixa, como um sussurro:

    — Por que você faz isso? — com uma breve pausa João continuou:

    — Papai do céu nos proteja como sempre fez e ajude minha mãe a ficar boa!

    — O que você disse? Não entendi! Diga novamente seu menino maldito! — são as palavras de Celeste, palavras que nunca devem ser ditas por ninguém, muito menos por uma mãe ao filho.

    Nada mãe, só pedi para o Papai do céu nos proteger!

    — Seu imbecil, vai logo, e pare com essas coisas! — são as últimas palavras de Celeste.

    João abriu a porta, está entristecido e antes de fechá-la diz:

    — Mãe fique com Deus!

    Celeste pegou um copo que estava sobre a pia cheia de louças sujas para lavar, e o arremessou com fúria em direção a João, felizmente o copo não o acertou, o copo estraçalhou-se contra a porta, caindo pedaços por toda a parte.

    Após breve momento...

    — Por que faço isso? — perguntou Celeste para si, em voz baixíssima.

    João, já do lado de fora do barraco, tenta proteger-se da chuva, ficando por alguns minutos sob as telhas que cobrem o seu barraco.

    As roupas vestidas por João, não são suficientes para protegê-lo do frio, muitas coisas passam em sua cabeça, muitas perguntas estão sem respostas, pois ele tem apenas 12 anos!

    Mas João é diferente, consegue diferenciar o bem do mal, o certo do errado! É um garoto bom, muito educado mesmo com toda violência e incompreensão vivida em seu próprio lar.

    Ele caminha beirando a lateral de seu barraco, está à procura de algo, passa a mão cuidadosamente sobre parede de madeira, pois não quer chamar a atenção de Celeste.

    Após muita persistência, João encontra o que estava procurando, não estava na madeira, e sim no chão.

    — Achei! — disse João aliviado.

    João ao tirar de sua cintura a faca, descobre que a força usada por Celeste causou um pequeno ferimento em sua virilha, mas sem dar importância, introduz a faca no buraco com muito cuidado.

    — Nossa! — gritou João assustado pulando para traz.

    Um rato enorme saiu do buraco correndo em sua direção!

    Os olhos de João quase pulam de sua face por causa do enorme susto, ele caiu, e o barulho causado pela queda, chamou a atenção de Celeste que ainda está dentro do barraco.

    — O que está acontecendo aí fora? Quem é? — perguntou Celeste curiosa.

    João levantou rapidamente, verificou se a faca está bem escondida e saiu correndo, se escondendo entre os outros barracos que ficam próximos ao seu.

    Celeste abriu a porta a procura de algo no lado de fora que tenha causado o barulho, mas por causa da chuva, desiste de verificar mais a fundo, e com isso, João conseguiu concluir seu plano, escondeu a faca e saiu sem que Celeste o visse.

    Já fora do alcance dos olhos de Celeste, João diminui a velocidade dos passos.

    O tempo continua chuvoso, no momento está uma chuva espessa, o vento está forte e está bastante frio, João cruza os braços procurando se esquentar um pouco.

    Café da manhã

    João decide em não fazer o trajeto que sempre faz até o ponto onde trabalha. — ele

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