Reconciliação cansa mas santifica

De Alexandre Oliveira e Roseli Oliveira

Este livro será um instrumento eficaz de evangelização e de grande valia para sua vida conjugal, pois o objetivo dos autores foi o de mostrar a você que o seu casamento precisa de um "toque todo especial", o toque do Divino Mestre que é capaz de abençoar seu matrimônio com inúmeros frutos de santidade.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Canção Nova
• Data de lançamento: 1 de abr. de 2023
• ISBN: 9788594631077

Pré-visualização do livro

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Gerência geral: Rafael Cobianchi

Gerência Editorial: Camila Lamins

Projeto Editorial: Ana Carolina Nascimento

Preparação e revisão: AnnaBella Editorial

Projeto gráfico, capa e diagramação: Diego Rodrigues

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ISBN: 978-85-9463-105-3

© EDITORA CANÇÃO NOVA Cachoeira Paulista, SP, Brasil, 2023

Alexandre Oliveira e Rosení Valdez Oliveira

Reconciliação cansa, mas santifica!

Vencendo os conflitos na vida a dois

Sumário

Agradecimentos

Capítulo I

O videogame e o pé de goiaba

Oração

Capítulo II

Nós formaremos uma família!

Oração

Capítulo III

Por Hoje Não!

Oração

Capítulo IV

Descobertas e surpresas

Oração

Capítulo V

A necessária passagem da arena para o altar

Oração

Capítulo VI

Proteja o Menino!

Oração

Capítulo VII

Indicações de livros

Agradecimentos

Agradecemos, em primeiro lugar, ao Deus Uno e Trino, por nos presentear com os preciosos dons da vida e da fé, pois é vivendo e crendo que conseguimos testemunhá-Lo através destas simple s páginas.

Agradecemos a Nossa Senhora, por nos conduzir durante todo o projeto deste livro com a sua presença materna e infalível amparo, e também a São José, que desde o início do nosso relacionamento sempre nos socorreu e orientou de forma segura.

Agradecemos aos nossos pais – aos que se encontram na Terra e aos que se encontram no Céu – porque os pais que somos hoje é herança da resiliência de vocês e dessa linda capacidade de amar, mesmo em meio a tantas provas.

Agradecemos aos nossos filhos, Jonas e Beatriz, pois, ao olharmos para os dois, vemos o quanto valeu a pena tudo o que vivemos e aprendemos ao longo dessas mais de duas décadas de casados. Vocês são nossa grande responsabilidade, alegria e certeza de que o testemunho de vida sempre será a melhor pedagogia para se educar.

Agradecemos ao nosso saudoso pai-fundador, Monsenhor Jonas Abib, por seu testemunho de vida e por ter dito sim a este Carisma Canção Nova que é capaz de gerar casais santos e famílias santas nas mais diversas realidades, como temos experimentado e continuaremos a experimentar. Que o senhor interceda por nós aí do Céu!

Agradecemos ao Eto e à Luzia, nossos cofundadores, que com seus conselhos, muitas vezes, corrigiram a nossa rota em direção ao caminho certo.

Agradecemos aos nossos parentes, amigos e irmãos de Comunidade. Saibam que vocês dão um sentido todo especial à nossa consagração e existência!

Agradecemos à Editora Canção Nova por sua colaboração para que este livro chegue às mãos daqueles casais que Jesus tanto deseja restaurar através deste instrumento de evangelização.

Por fim, nossa gratidão a você que tomou a decisão de ler estas páginas. Não sabemos o que Deus fará em seu coração a partir desta leitura. Mas uma coisa é certa: se este livro chegou até você, é porque o Senhor deseja fazer sua alma recordar o que Ele já realizou e ainda quer realizar na sua vida. Lembrando que recordar tem o sentido de fazer passar novamente pelo coração. Que assim seja! E que o conteúdo deste livro passe novamente pelo seu coração antes mesmo que pelos seus olhos, pois assim você compreenderá de coração que o Senhor tem um lindo plano de amor destinado a você, ao seu casamento e à sua família. Boa leitura!

Alexandre Oliveira e Rosení Valdez Oliveira

Comunidade Canção Nova

Capítulo I

O videogame e o pé de goiaba

Conhecendo um pouco de nós

Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações.

(Jr 1,5)

Alexandre

Nasci no dia 9 de outubro de 1970, na cidade de Santos (SP). Sou o segundo filho do Seu Alfredo e da saudosa Dona Sula. Eu e meus irmãos, Leide e Daniel, crescemos num lar onde pudemos tocar nessa força do amor que cuida até o fim.

Da minha infância, trago as lembranças de um menino tímido (acredite, se quiser!), que só gostava de jogar bola na rua, e isso não porque eu era um bom jogador, mas sim o dono da bola, ou seja, se eu não jogasse, não emprestava a bola para o jogo. Para dar o troco, meus colegas sempre me escolhiam como um dos últimos para o time. Mas eu não ligava… O importante era jogar!

O tempo foi passando, a gente foi crescendo, e meus amigos começaram a se interessar pelo sexo oposto. Tímido como eu era, isso foi algo muito difícil para mim. Já não saía de casa, nem para jogar bola, pois congelava só de pensar em me ver no meio de uma paquera. Tinha certeza de que seria um desastre!

Foi quando surgiu o tal do videogame. Os da minha época se lembrarão do Atari (console de videogame bem famoso na década de 80). Foi minha fuga de todos os problemas! Horas, horas e mais horas jogando aqueles jogos, trancado em minha casa, sem precisar me expor aos desafios próprios de uma paquera e o medo de levar um fora.

Rosení

Bom, eu nasci em 15 de agosto de 1972, na cidade de Itaporã (MS). Meu pai, Ilton (já na eternidade), e minha mãe, Lourdes, tiveram mais dois filhos além de mim. Tenho um irmão e uma irmã. Sou a filha mais velha. Minha família tem muita história, muito sofrimento, desencontros, mas também muita alegria, muitos momentos juntos, muita festa, muito churrasco e, claro, muitos pés de fruta para eu subir e saciar-me daquelas delícias.

Fomos criados bem diferentes: o Alexandre, na praia e trancado em apartamento, jogando videogame. Eu, solta, em chácaras, sítios e quintais. Amava comer frutas direto do pé (ainda amo, na verdade). Minha preferida era a goiabeira. Na última casa em que morei, tinha uma goiabeira que cresceu e seus galhos subiam o telhado da varandinha do fundo. Ali era meu refúgio. Ali eu subia, ficava no telhado no meio daqueles galhos carregados de belas e saudáveis goiabas. Comia, pensava, me recolhia da agitação, dos meus medos e das pessoas que não queria ver em certos momentos.

Alexandre

Minha mãe teve quatro abortos espontâneos. Tudo por causa de um enorme desejo de ter um terceiro filho, porém ela era hipertensa e trazia outras complicações que faziam da gestação uma gravidez de alto risco. No último aborto espontâneo, minha mãe quase não resistiu! Lembro-me de entrar naquele quarto de hospital, ainda adolescente, e vê-la toda cheia de fios e mangueiras, naquele leito, de olhos fechados e com um semblante que só expressava seu sofrimento. Saí correndo daquele quarto! Parei no corredor e, encostado naquela parede, chorei sem parar.

Graças a Deus, mamãe se recuperou! Voltou para casa. Mas seu coração estava dilacerado pela dor!

Nesse tempo, eu comecei a ouvir aquelas músicas de heavy metal bem pesado. Na verdade, era rock satânico mesmo! As capas dos LP’s (quem se lembra do que era isso?) que eu colecionava não me deixavam mentir quanto a isso, infelizmente.

Minha casa parecia uma oficina mecânica! Era um barulho terrível que invadia a casa com o som que eu curtia na minha adolescência.