88 minutos escutados
Eleições 2022, é dada a largada
DeMamilos
notas:
Duração:
75 minutos
Lançados:
29 de ago. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
EDITORIAL MAMILOS
Mamileiros e mamiletes, no dia 2 de outubro deste ano, teremos eleições para escolher presidente, deputados federais, senadores, governadores e deputados estaduais.
Desde a redemocratização, quando recuperamos o país do controle militar, derrubando a ditadura, os brasileiros já foram às urnas, em eleições presidenciais, para expressar a vontade soberana do povo oito vezes.
Nossa jovem democracia passou por inúmeros abalos durante as últimas quatro décadas. Construímos e testamos de diferentes formas as instituições que sustentam o frágil pacto social ao redor do qual nos unimos.
Esse ano estamos mais uma vez diante de uma encruzilhada. Somos todos testemunhas e atores de um momento histórico: mais do que escolher entre planos de governo e candidatos, somos convocados esse ano para selecionar e legitimar qual sistema de governo queremos para o país.
E essa escolha se dá em um país mais fraco politicamente, com mais raiva, menos esperançoso e mais dividido do que há quatro anos.
Ao invés de sermos convocados para escolher entre estratégias para responder aos problemas que nos acompanham desde a formação da república - miséria, crise econômica, corrupção e tantos outros — o debate envolve o futuro da própria democracia. Somos confrontados com problemas que acreditávamos já estarem resolvidos: a confiabilidade do sistema eleitoral e o comprometimento das Forças Armadas com sua missão constitucional.
Essa disputa acontece em um ambiente de instabilidade e violência política, marcado pela ultrapolarização. Segundo a última pesquisa do Datafolha, oito em cada dez eleitores afirmaram que vão votar em Lula ou Bolsonaro. A pouco mais de um mês da eleição, não existe espaço para terceira via.
Por mais que a gente desejasse outros caminhos, outras possibilidades, outras escolhas, a realidade, hoje, se impõe. Por isso, seguiremos a mesma posição do New York Times em 2020 quando apoiou abertamente Biden em editorial. O Mamilos declara apoio ao candidato Lula por acreditar que ele será capaz de restaurar a confiança do povo nas instituições democráticas, devolver ao governo o respeito pela ciência, trabalhar com uma agenda climática responsável e não ignorar a fome que atinge 33 milhões de pessoas hoje no Brasil.
Por isso, nessas eleições não existe espaço para dúvida ou hesitação. O Mamilos apoia a democracia e, por isso, declaramos voto e apoio ao candidato Lula.
A construção de pontes, a importância do diálogo e da convivência com o diverso seguem pilares do Mamilos. Mas esses pilares só podem ser executados com um governo democrata no poder, em que poderemos retomar divergências políticas saudáveis.
Estamos profundamente comprometidas a contribuir com nossa voz, nosso espaço e nossa influência para que dia 1º de janeiro tenhamos uma transição segura, sem violência para voltar a construir um país tolerante, inclusivo, que reconhece suas feridas e dívidas históricas e a partir da infinita riqueza da diversidade do seu povo e da sua cultura é capaz de criar um futuro próspero para todos os brasileiros.
Vamos juntos!
Assinam essa carta:
Alfredo Attié
Carolina Souza
Cris Bartis
Cristina De Luca
Eduarda Esteves
Elisama Santos
Ju Wallauer
Manoel Pinto
Marcio Ballas
Mariana Leão
Mariana Stock
Thallini Millena
_____
No programa de hoje, Ju Wallauer e Cris Bartis vão mergulhar de cabeça em uma análise geral sobre o cenário eleitoral que temos agora, no início das campanhas eleitorais. Quais os principais aspectos que pesam para definição do resultado final? A economia será decisiva nessa eleição?
No time de especialistas, participam do debate hoje Thomas Traumann, jornalista, pesquisador da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas e autor de “O Pior Emprego do Mundo“, e Celso Rocha de Barros, formado em Ciência Política pela Unicamp, doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Oxford e colunista do jornal “Folha de S. Paulo”
Aperta o play e vem com a gente!
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FALE CONOSCO
Mamileiros e mamiletes, no dia 2 de outubro deste ano, teremos eleições para escolher presidente, deputados federais, senadores, governadores e deputados estaduais.
Desde a redemocratização, quando recuperamos o país do controle militar, derrubando a ditadura, os brasileiros já foram às urnas, em eleições presidenciais, para expressar a vontade soberana do povo oito vezes.
Nossa jovem democracia passou por inúmeros abalos durante as últimas quatro décadas. Construímos e testamos de diferentes formas as instituições que sustentam o frágil pacto social ao redor do qual nos unimos.
Esse ano estamos mais uma vez diante de uma encruzilhada. Somos todos testemunhas e atores de um momento histórico: mais do que escolher entre planos de governo e candidatos, somos convocados esse ano para selecionar e legitimar qual sistema de governo queremos para o país.
E essa escolha se dá em um país mais fraco politicamente, com mais raiva, menos esperançoso e mais dividido do que há quatro anos.
Ao invés de sermos convocados para escolher entre estratégias para responder aos problemas que nos acompanham desde a formação da república - miséria, crise econômica, corrupção e tantos outros — o debate envolve o futuro da própria democracia. Somos confrontados com problemas que acreditávamos já estarem resolvidos: a confiabilidade do sistema eleitoral e o comprometimento das Forças Armadas com sua missão constitucional.
Essa disputa acontece em um ambiente de instabilidade e violência política, marcado pela ultrapolarização. Segundo a última pesquisa do Datafolha, oito em cada dez eleitores afirmaram que vão votar em Lula ou Bolsonaro. A pouco mais de um mês da eleição, não existe espaço para terceira via.
Por mais que a gente desejasse outros caminhos, outras possibilidades, outras escolhas, a realidade, hoje, se impõe. Por isso, seguiremos a mesma posição do New York Times em 2020 quando apoiou abertamente Biden em editorial. O Mamilos declara apoio ao candidato Lula por acreditar que ele será capaz de restaurar a confiança do povo nas instituições democráticas, devolver ao governo o respeito pela ciência, trabalhar com uma agenda climática responsável e não ignorar a fome que atinge 33 milhões de pessoas hoje no Brasil.
Por isso, nessas eleições não existe espaço para dúvida ou hesitação. O Mamilos apoia a democracia e, por isso, declaramos voto e apoio ao candidato Lula.
A construção de pontes, a importância do diálogo e da convivência com o diverso seguem pilares do Mamilos. Mas esses pilares só podem ser executados com um governo democrata no poder, em que poderemos retomar divergências políticas saudáveis.
Estamos profundamente comprometidas a contribuir com nossa voz, nosso espaço e nossa influência para que dia 1º de janeiro tenhamos uma transição segura, sem violência para voltar a construir um país tolerante, inclusivo, que reconhece suas feridas e dívidas históricas e a partir da infinita riqueza da diversidade do seu povo e da sua cultura é capaz de criar um futuro próspero para todos os brasileiros.
Vamos juntos!
Assinam essa carta:
Alfredo Attié
Carolina Souza
Cris Bartis
Cristina De Luca
Eduarda Esteves
Elisama Santos
Ju Wallauer
Manoel Pinto
Marcio Ballas
Mariana Leão
Mariana Stock
Thallini Millena
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No programa de hoje, Ju Wallauer e Cris Bartis vão mergulhar de cabeça em uma análise geral sobre o cenário eleitoral que temos agora, no início das campanhas eleitorais. Quais os principais aspectos que pesam para definição do resultado final? A economia será decisiva nessa eleição?
No time de especialistas, participam do debate hoje Thomas Traumann, jornalista, pesquisador da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas e autor de “O Pior Emprego do Mundo“, e Celso Rocha de Barros, formado em Ciência Política pela Unicamp, doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Oxford e colunista do jornal “Folha de S. Paulo”
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#31 - Manda Nudes, Boechat, Taylor Swift E Fator Previdenciário: Essa semana teve Apple sendo fofa com a Taylor Swift (será?), Dilmão ferrando os aposentados (será?), Boechat aomilhando azinimigas (será?) e mais uma lamentável chacina nos Estados Unidos motivada por ódio racial. Mas tudo isso é só aquecimento pro programa mais polêmico que já gravamos. Para celebrar a decisão do Google de retirar revenge porn dos resultados das buscas trouxemos Renan Dissenha Fagundes – editor da Trip e Rafael Nardini – repórter de comportamento masculino na Brasil Post para nos ajudar a entender porque pedimos tantas nudes e ao mesmo tempo humilhamos mulheres que tem seus corpos expostos. Duas feminazes conversando com dois repórteres experientes no universo masculino expondo as incoerências nossas de cada dia e o alto preço que todos pagamos por elas. Vem com ousadia, taca-lhe o play nesse Mamilos :D de Mamilos