64 minutos escutados
O que os psicodélicos podem fazer pela nossa saúde mental?
DeMamilos
notas:
Duração:
78 minutos
Lançados:
28 de nov. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Mamileiros e mamiletes, por muito tempo, as substâncias psicodélicas foram associadas apenas como responsáveis por alucinações e viagens mentais. Mas, recentemente, elas voltaram a ser estudadas com um novo propósito: o tratamento de doenças psiquiátricas.
No passado, entre os anos 1950 e 1960, já eram feitas pesquisas sobre os efeitos dos psicodélicos no tratamento de distúrbios mentais. E esses estudos aconteciam, principalmente, em países da Europa e nos Estados Unidos. Mas a campanha de guerra contra as drogas intensificada nos anos 1970 pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, colocou um freio nesses estudos. Naquela época, o uso recreativo se espalhou na contracultura e foi visto como uma ameaça ao poder.
Hoje, com mais liberdade para a pesquisa, comunidades científicas ao redor do mundo estão tendo de correr atrás do tempo. Vale dizer que o interesse no uso de psicodélicos para o tratamento de transtornos psiquiátricos não é à toa. A gente sabe que a saúde mental no mundo vem piorando ao longo das últimas décadas.
A pesquisa mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, de 2017, revelou que só a depressão afeta 300 milhões de pessoas no mundo, o equivalente a 4,4% da população global.
Dois estudos publicados nos últimos anos reforçam ainda mais a defesa da administração de psicodélicos associados à psicoterapia. O primeiro foi publicado na Nature Medicine e mostrou a reversão do diagnóstico de estresse pós-traumático em 67% dos pacientes tratados com MDMA. O segundo, publicado na New England Journal of Medicine, atestou o bom desempenho da psilocibina, encontrada em cogumelos, para reduzir a depressão.
A retomada das pesquisas e a liberação para estudos controlados já evidencia o que vem sendo chamado por especialistas de uma “Renascença Psicodélica".
A gente sabe que ainda temos um caminho longo para a estruturação de mais estudos clínicos extensos sobre o tema, mas foi pra entender o que já sabemos hoje, qual a posição do Brasil nesses estudos, onde avançamos e o que esperar do futuro dessa combinação do uso de psicodélicos no tratamento da saúde mental que decidimos falar sobre esse tema neste episódio.
Para mergulhar de cabeça nesse assunto, Cris Bartis e Ju Wallauer conversam com o cientista Sidarta Ribeiro, mestre em biofísica, doutor em comportamento animal pela Universidade Rockefeller, pós-doutor em neurofisiologia pela Universidade Duke, professor titular de neurociência e fundador e vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Também participa do programa de hoje Adana Omágua Kambeba, médica indigenista, formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pertencente ao povo Kambeba, também conhecidos como Omágua, que significa o povo das águas, habitantes da Amazônia brasileira.
Observação: antes de ouvir o episódio, um aviso. Nenhuma das informações a seguir, em nenhuma circunstância, deve ser usada como recomendação médica. Para isso, sempre consulte um médico. O uso indiscriminado de algumas das substâncias sobre as quais falaremos a seguir podem levar a sérias consequências a sua saúde. Recomendamos cautela.
Vamos juntos!
_____
FALE CONOSCO
. Email: mamilos@b9.com.br
_____
SADIA
A Sadia é uma marca parceira em todos os momentos, do café da manhã ao jantar, do dia a dia àquela data especial. E agora, durante os jogos do mundial, você também pode contar com Sadia quando pensar naquele petisco delicioso para servir durante todos os jogos.
A marca tem uma variedade de produtos que trazem muito sabor e praticidade à sua vida. Tem presunto, salame, nuggets, pizza, linguiça toscana, salsicha, lasanha bolonhesa e muitos outros produtos com várias possibilidades de preparo!
É por isso que o Mamilos e a Sadia querem tornar os jogos do mundial um momento ainda mais inesquecível. É ano de hexa, é hora de se unir pra torcer e pra comemorar esse evento que a gente tanto ama e só acontece de quatro em quatro anos.
No passado, entre os anos 1950 e 1960, já eram feitas pesquisas sobre os efeitos dos psicodélicos no tratamento de distúrbios mentais. E esses estudos aconteciam, principalmente, em países da Europa e nos Estados Unidos. Mas a campanha de guerra contra as drogas intensificada nos anos 1970 pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, colocou um freio nesses estudos. Naquela época, o uso recreativo se espalhou na contracultura e foi visto como uma ameaça ao poder.
Hoje, com mais liberdade para a pesquisa, comunidades científicas ao redor do mundo estão tendo de correr atrás do tempo. Vale dizer que o interesse no uso de psicodélicos para o tratamento de transtornos psiquiátricos não é à toa. A gente sabe que a saúde mental no mundo vem piorando ao longo das últimas décadas.
A pesquisa mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, de 2017, revelou que só a depressão afeta 300 milhões de pessoas no mundo, o equivalente a 4,4% da população global.
Dois estudos publicados nos últimos anos reforçam ainda mais a defesa da administração de psicodélicos associados à psicoterapia. O primeiro foi publicado na Nature Medicine e mostrou a reversão do diagnóstico de estresse pós-traumático em 67% dos pacientes tratados com MDMA. O segundo, publicado na New England Journal of Medicine, atestou o bom desempenho da psilocibina, encontrada em cogumelos, para reduzir a depressão.
A retomada das pesquisas e a liberação para estudos controlados já evidencia o que vem sendo chamado por especialistas de uma “Renascença Psicodélica".
A gente sabe que ainda temos um caminho longo para a estruturação de mais estudos clínicos extensos sobre o tema, mas foi pra entender o que já sabemos hoje, qual a posição do Brasil nesses estudos, onde avançamos e o que esperar do futuro dessa combinação do uso de psicodélicos no tratamento da saúde mental que decidimos falar sobre esse tema neste episódio.
Para mergulhar de cabeça nesse assunto, Cris Bartis e Ju Wallauer conversam com o cientista Sidarta Ribeiro, mestre em biofísica, doutor em comportamento animal pela Universidade Rockefeller, pós-doutor em neurofisiologia pela Universidade Duke, professor titular de neurociência e fundador e vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Também participa do programa de hoje Adana Omágua Kambeba, médica indigenista, formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pertencente ao povo Kambeba, também conhecidos como Omágua, que significa o povo das águas, habitantes da Amazônia brasileira.
Observação: antes de ouvir o episódio, um aviso. Nenhuma das informações a seguir, em nenhuma circunstância, deve ser usada como recomendação médica. Para isso, sempre consulte um médico. O uso indiscriminado de algumas das substâncias sobre as quais falaremos a seguir podem levar a sérias consequências a sua saúde. Recomendamos cautela.
Vamos juntos!
_____
FALE CONOSCO
. Email: mamilos@b9.com.br
_____
SADIA
A Sadia é uma marca parceira em todos os momentos, do café da manhã ao jantar, do dia a dia àquela data especial. E agora, durante os jogos do mundial, você também pode contar com Sadia quando pensar naquele petisco delicioso para servir durante todos os jogos.
A marca tem uma variedade de produtos que trazem muito sabor e praticidade à sua vida. Tem presunto, salame, nuggets, pizza, linguiça toscana, salsicha, lasanha bolonhesa e muitos outros produtos com várias possibilidades de preparo!
É por isso que o Mamilos e a Sadia querem tornar os jogos do mundial um momento ainda mais inesquecível. É ano de hexa, é hora de se unir pra torcer e pra comemorar esse evento que a gente tanto ama e só acontece de quatro em quatro anos.
Lançados:
28 de nov. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
#01 - Bundas, Traicoes, Complexo de Deus e Cometa: Na gigante mesa de boteco que são as redes sociais tem polêmica, meme e discussões acaloradas. Pra quem tem opinião sobre tudo e pra quem não sabe bem o que pensar chegou o Mamilos, novo podcast do B9. Todas as sextas, dia mundial do happy hour, Cris Bartis e Juliana Wallauer recebem convidados para debater os temas mais compartilhados na internet. O primeiro programa é um desbunde só: tem Carlos Merigo e Alexandre Maron discutindo desde Kim Kardashian e seu maior atributo, até Deus, loucura e misoginia pendurados na cauda do cometa. Vem, gente. Taca-le o play no Mamilos. ======== Críticas, elogios, sugestões para mamilos@brainstorm9.com.br ou no twitter.com/mamilospod. de Mamilos