O ANO DA VIRADA
A virada no tempo tornou-se tradição na maior feira de aviação de negócios da América Latina. O sol e o calor da véspera da abertura da Latin American Business Aviation Conference & Exhibition deram lugar a garoa leve e muito frio, mesmo para estrangeiros acostumados com baixas temperaturas, que se queixavam da amplitude térmica do Brasil. A chuva fina e o vento gelado, porém, não arrefeceram os ânimos dos participantes da 16ª edição da Labace, que deve se despedir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, segundo antecipou o site de AERO Magazine, podendo migrar para o Campo de Marte. Para executivos ouvidos pela reportagem, após quase cinco anos de retração, o mercado de aviação de negócios na região mostra sinais de reaquecimento e também se prepara para uma virada, de vendas.
Em resumo, já é possível ser otimista, sem exageros, conforme avalia Gustavo Teixeira, diretor de Vendas da Embraer Aviação Executiva: “A aviação de negócios está diretamente atrelada aos ciclos econômicos, ou seja, há um otimismo, ainda que cauteloso”. De acordo com a Embraer, a América Latina deve absorver nos próximos dez anos aproximadamente 500 novas aeronaves, totalizando US$ 11 bilhões. Para o presidente da Air BP no Brasil, Ricardo Paganini, a recessão se refletiu em uma queda de consumo de combustível de aviação, mas o ano de 2019 promete inverter a tendência. “Estamos otimistas e investindo para expandir nossa presença no Brasil, inclusive na aviação geral”, diz.
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