Adega Cooperativa de Cantanhede
Já lá vai o tempo em que as adegas cooperativas eram sinónimo de vinho a granel, de vinho de baixa qualidade, de compra indiscriminada de uvas aos seus associados, de retribuição ao mais baixo preço possível, de total ausência de controlo da matéria-prima, de unidades de vinificação pouco recomendáveis.
Hoje em dia, felizmente, já não é assim. A generalidade das adegas cooperativas deu sinais (e muitas delas estão a dar provas) de querer acertar o passo com a nova realidade do vinho português, com essa mudança profunda e radical que começou a dar-se na segunda metade da década de 80 (primeiro nos tintos), que prossegui nos anos 90 (com a aposta nos brancos) e que se concretizou no arranque do novo milénio (com a diversificação dos portfólios, entre rosés, espumantes, colheitas tardias ou vinhos varietais, entre outras tipologias).
Salvo raríssimas exceções, seguramente condenadas ao fracasso, as adegas cooperativas pagam as uvas em função da matéria-prima que recebem, fazem controlo de qualidade à entrada da
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