Antes do copo, antes da garrafa e da adega: a vinha. Onde tudo começa e decorre um trabalho nobre de uma indústria sem telhado.
Douro
Se o Douro já é habitualmente diverso, então 2022 alarga ainda mais esse conceito. O Douro Superior, já é sabido, foi o que mais sofreu e o que terá somado, no final de contas, as maiores perdas, sobretudo devido à seca prolongada e aos episódios extremos de calor. Rita Marques, que tem o projeto Conceito Wines, em nome próprio, em Cedovim, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, para além de consultorias externas, vê 2022 como um “ano esquisito”. “Temos quebras na ordem dos 30 a 35% mas em termos de qualidade temos uma uva sã. O que colhemos antes das chuvas está bom apesar da falta de acidez”, refere