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Vínculos do amor
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E-book126 páginas1 hora

Vínculos do amor

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Sobre este e-book

Sendo o vínculo aquilo que ata, liga vincula emocional e moralmente duas pessoas num relacionamento interdependente, tratamos neste livro sobre os dois vínculos mais importantes na vida do ser humano: o entre pais e filhos e o entre cônjuges, destacando vários assuntos pertinentes. Entre os temas abordados nesta obra, estão a importância de uma família estruturada, como motriz social e agência socializadora, que transfere para a prole a herança biológica, psicológica, cultural e espiritual dos pais; as atitudes que abalam a estrutura e as vínculos familiares; a relevância da obediência a Deus e aos princípios que Ele estabeleceu para os relacionamentos e outras áreas da vida humana; o papel do sexo no relacionamento conjugal, como fator agregador; o padrão estabelecido por Deus para a sexualidade humana e outros assuntos correlacionados.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jul. de 2011
ISBN9788576895046
Vínculos do amor

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    Vínculos do amor - Silas Malafaia

    família!

    Parte 1

    O vínculo entre os cônjuges

    A família é o grande projeto de Deus para o ser humano. É nela que homem e mulher — na condição de macho e fêmea, conforme foram criados por Deus — têm suas necessidades físicas e psicológicas de amor, companheirismo e sexo satisfeitas. É nela que eles se realizam ao desenvolverem suas aptidões e desempenharem os papéis que lhes foram atribuídos por Deus na família. Nela, homem e mulher podem gerar filhos e proporcionar-lhes a oportunidade de aprenderem a amar e a relacionar-se com as outras pessoas.

    De modo geral, podemos definir o casamento como a união voluntária e estável de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima; o vínculo conjugal entre um homem e uma mulher, o qual precisa de uma convivência harmoniosa, respeito, diálogo, objetivos comuns entre as partes aliançadas.

    Biblicamente, o casamento é a união entre um homem e uma mulher maduros, que deixaram emocional e geograficamente os pais, para ser uma só carne e formar uma nova família, conforme a determinação de Deus em Gênesis 2.24, ratificada por Jesus em Mateus 19.5.

    Mas como manter uma união duradoura, harmônica e feliz, e criar filhos saudáveis, em um mundo conturbado, violento e com valores tão deturpados como o nosso? É absolutamente necessário que homem e mulher desempenhem bem seus papéis conjugais. Eles devem amar e respeitar um ao outro e cumprir suas funções como provedores, orientadores, disciplinadores dos filhos, dando-lhes apoio e servindo-lhes de exemplo.

    Em suma, é importante para o casal edificar um relacionamento profundo, harmônico, saudável e verdadeiro, com base na sólida e imutável Palavra de Deus.

    Embora a mídia secular dissemine o discurso de que os papéis tradicionais do homem e da mulher no casamento não sejam mais viáveis hoje, numa sociedade em que a mulher ascendeu profissionalmente e que as famílias não têm mais a mesma estrutura nuclear devido a divórcios e novos casamentos ou produções independentes, apresentaremos os papéis de cada sexo no decorrer deste livro, em sintonia com a Palavra de Deus, a fim de que os vínculos afetivos que ligam os casais sejam saudáveis e redundem em bênçãos para eles, para seus descendentes, para a Igreja e para a sociedade como um todo.

    Tendo em vista que o vínculo propicia ao ser humano condições favoráveis para ele enfrentar as crises e adversidades, suportar níveis altos de angústia e crescer em todos os âmbitos, o vínculo conjugal, segundo a maioria dos estudiosos, é estabelecido e assegurado pela cotidianidade e a estabilidade do relacionamento, a intimidade e a fidelidade do casal.

    Em outras palavras, os relacionamentos saudáveis e estáveis entre um homem e uma mulher pressupõem obediência aos princípios estipulados e valorizados por Deus e excluem práticas condenadas por Ele.

    Partindo dessa prerrogativa, vamos analisar nos cinco capítulos seguintes a importância da sexualidade para criar o vínculo conjugal, quais são os princípios da intimidade e do amor conjugal, algumas práticas que contrariam o padrão estabelecido por Deus para a sexualidade do casal e as atitudes e os problemas que pode levar um casamento ao fracasso, pondo fim ao vínculo amoroso entre os cônjuges.

    Com esses parâmetros em mente, será possível aos cônjuges evitar desgastes em seu relacionamento, fortalecer seu vínculo afetivo, desenvolver bem seus papéis e proporcionar um ao outro (e aos filhos, se existirem) um ambiente familiar agradável e harmonioso, onde há uma troca recíproca que favorece o desenvolvimento de cada membro da família.

    Capítulo 1

    Fatores que contribuem para o vínculo conjugal

    Existem alguns fatores que contribuem para a formação do vínculo e sua manutenção: o amor, a compatibilidade conjugal, a apreciação mútua, o diálogo, o desempenho dos papéis conjugais e sociais, o sexo. Vejamos, pois, como cada um desses fatores atua fortalecendo o vínculo conjugal.

    AMOR, A ESSÊNCIA DE DEUS E A BASE DOS RELACIONAMENTOS

    O amor é a essência de Deus e a base de todos os relacionamentos saudáveis, profundos e verdadeiros, daí João ter afirmado que quem ama nasceu de Deus e o conhece (1 João 4.7), e Paulo asseverar que quem ama cumpriu a lei (Romanos 13.8).

    Quando falamos de amor, não estamos referindo-nos meramente a um sentimento de bem-estar e bem-querer ao outro em relação ao qual temos empatia e simpatia, e sim a algo profundo, enraizado em Deus e eterno como Ele. Estamos referindo-nos ao amor ágape, descrito em 1 Coríntios 13.4-7; um amor que nos faz ser benignos, misericordiosos, verdadeiros, e não invejosos, murmuradores, facciosos, injustos; um amor que nos permite tratar o outro com carinho, consideração, respeito, longanimidade, e não com leviandade, soberba, indecência, egoísmo, irritação; um amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

    É precisamente esse amor divino, somado ao amor eros, o amor conjugal, que mantém um casamento saudável, harmônico e feliz. Só o amor ágape nos faz ser altruístas, tolerantes e abnegados; buscar não o nosso interesse, mas o interesse e o bem-estar do outro; ter paz, equilíbrio e vencer as crises.

    Quem se casa sem amor, por qualquer outro interesse isolado — dinheiro, status social, atração física, vontade de livrar-se de pais violentos e/ou castradores —, dificilmente será feliz, pois sem amor não há união/comunhão profunda e duradoura, tampouco

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