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As lições de minha melhor amiga
As lições de minha melhor amiga
As lições de minha melhor amiga
E-book161 páginas2 horas

As lições de minha melhor amiga

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Sobre este e-book

Podemos aprender com nossos mascotes? A resposta está neste livro: As lições de minha melhor amiga.

Tudo o que um menino pode aprender com seu bichinho de estimação está neste livro. É uma obraque os pais e mães podem ler a suas crianças e, dessa forma, criar valores e aprendizagens que lhes darão uma vida melhor, assim como incremento de sua inteligência emocional.

Na verdade, trata-se de um livro criativo e inteligentemente escrito por Adrián, que apesar da pouca idade (ou melhor dito, graças a sua juventude) nos presenteia com experiências cotidianas reunidas com uma profunda sabedoria dotada de inesgotável curiosidade científica e atitudes de ajuda ao próximo.

É um livro para ler e reler muitas vezes, já que a cada releitura aparecem novos elementos que nos proporcionam paz e amor a nossa vida cotidiana. 

Poucos livros podem ser lidos hoje em dia com a satisfação com que desfrutei de sua leitura. O autor nos leva pela mão em uma prosa agradável, leve, convidativa e simples para sermos cada vez mais exitosos em nossa vida. 

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento11 de jan. de 2020
ISBN9781071527665
As lições de minha melhor amiga

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    As lições de minha melhor amiga - Adrian Salama

    As lições de minha melhor amiga

    Uma história de pelos...

    Sumário

    Prólogo

    Introdução

    Capítulo 1. Uma relação perfeita

    A adaptação

    Capítulo 2. Observando o lobo interior

    Como observar o interior?

    Capítulo 3. As lições de minha melhor amiga

    Ensinou-me a ser paciente

    Ensinou-me a ser tolerante

    Ensinou-me a natureza

    Ensinou-me o presente perfeito

    Ensinou-me a espreguiçar-me

    Ensinou-me a beber água

    Ensinou-me a descansar

    Ensinou-me a exercitar-me

    Ensinou-me a compartilhar

    Ensinou-me a respirar

    Ensinou-me a relaxar

    Ensinou-me a desfrutar o caminho e não o destino

    Ensinou-me a estar sereno e em paz

    Ensinou-me a ser curioso

    Ensinou-me o valor de uma companhia silenciosa

    Ensinou-me a ser terno

    Ensinou-me a aceitar-me tal como sou

    Ensinou-me a respeitar e a respeitar-me

    Ensinou-me a esquecer os aborrecimentos

    Ensinou-me a pensar fora da caixa

    Ensinou-me a prestar mais atenção na linguagem não verbal

    Ensinou-me a respeitar minhas necessidades básicas

    Ensinou-me a dar uma volta

    Ensinou-me a buscar o que desejo

    Ensinou-me que nada é eterno

    Ensinou-me o significado da verdade e do amor real

    Ensinou-me a ter sempre energia e a lutar quando já não se pode mais

    Ensinou-me a estar sozinho e a enfrentar o medo

    Ensinou-me a não me preocupar

    Ensinou-me a não me apegar

    Ensinou-me a confiar na sabedoria de meu corpo

    Ensinou-me a ser organizado

    Capítulo 4. A iluminação graças à natureza de minha amiga

    Capítulo 5. Agradecimento

    Prólogo

    Deus me presenteou uma vez com um cofre maravilhoso e me pediu que o abrisse lentamente, um pouco por ano, para encontrar algo maravilhoso. Nasceu meu filho Adrián, e fui vivendo com ele momentos extraordinários, cada vez que abria o relicário aparecia outra surpresa. A última desse valioso cofre foi ter recebido dele a presente obra, a qual me dignou a honra de escrever-lhe um prólogo.

    Na verdade, trata-se de um livro criativo e inteligentemente escrito por Adrián, que apesar da pouca idade (ou melhor dito, graças a sua juventude) nos presenteia com experiências cotidianas reunidas com uma profunda sabedoria dotada de inesgotável curiosidade científica e atitudes de ajuda ao próximo.

    É um livro para ler e reler muitas vezes, já que a cada releitura aparecem novos elementos que nos proporcionam paz e amor a nossa vida cotidiana.

    Poucos livros podem ser lidos hoje em dia com a satisfação com que desfrutei de sua leitura. O autor nos leva pela mão em uma prosa agradável, leve, convidativa e simples para sermos cada vez mais exitosos em nossa vida.

    Obrigado, Adrián, por seu trabalho. E eu sigo maravilhado pelas vivências que você permite que continuem saindo de seu cofre. Estou orgulhoso de ti.

    Héctor Salama Penhos

    Adrián,

    Talvez o número de páginas de seu livro seja o dobro de sua idade. Sem dúvidas, o que ilumina o caminho é a luz da experiência, e essa não tem a ver com os anos vividos, mas com a consciência de viver em presença.

    Não há algo mais mágico que a própria vida. Um instante em presença condensa a absoluta complexidade do Absoluto em um eterno instante de amor.

    Com a magia de tuas palavras e o jogo eterno dentro e fora do texto com a própria vida, entre página e página, você dá instantes de absoluta presença, entrega-se ao texto para que o leitor se entregue a si mesmo e volte para casa, seguro, por esse caminho iluminado já com a luz de sua própria experiência.

    É uma honra para mim escrever sobre este livro e, claro, seu autor. E falo de seu autor porque tenho o orgulho de conhecê-lo e vê-lo refletido a cada linha, ver o reflexo de sua luz, de sua risada, de seus momentos de êxtase e de silêncios, de sua paixão, de sua ternura e sua intensidade.

    Neste livro, Adrián transforma o ordinário em extraordinário, já que de suas observações e presença total em cada momento da vida cotidiana, ordinária, ele tem a humilde e majestosa capacidade para ver qualquer coisa, qualquer ser, qualquer situação como professores admiráveis e, ao fazê-lo, se abre para receber e compartilhar seus grandes aprendizados que lemos já como imensos ensinamentos.

    Neste livro, o autor nos leva ao encontro de nossas próprias vivências, de nosso próprio reflexo, e esse é o caminho para casa, que se ilumina já à luz de sua própria experiência.

    Yessica Nuria Saburit

    Introdução

    Quero mencionar que nem tudo o que descrevo aqui sobre minha cadela é unicamente dela e que não somente ela é genial. Qualquer animal pode nos ensinar algo, e, insisto, qualquer animal. A diferença entre eles e minha farejadora é que ela foi mais observada por mim, e por isso me reservo o direito de escrever um livro.

    Tudo começou quando um dia eu olhava para Chiquita e, de repente, BAM! Percebi o quanto era maravilhosa. Essa simples ação foi algo incrível para mim, como se de repente meus olhos tivessem se aberto para outra realidade. Cada movimento que realizava me parecia um ato milagroso, e o maravilhoso não ficou por aí. Tudo se fazia incrível: meus movimentos, minhas atividades fisiológicas, toda pessoa que passava a meu lado, atos tão simples e cotidianos tais como sair e ver o pôr do sol e a lua. Daí em diante, comecei a crescer espiritual e mentalmente como nunca em meus 23 anos de vida.

    Capítulo 1. Uma relação perfeita

    Acredito que tenho convivido com cachorros quase toda a minha vida. Eu me lembro que meu primeiro encontro foi com aquele que meu pai tinha antes de conhecer a minha mãe. Esse cachorro era um Kish Hound, que é como um Chow Chow, mas de pelos cinzas. Meus pais me contam que esse cachorro me cuidava como se eu fosse seu filhote e, apesar de eu tratá-lo às vezes bruscamente por ser um bebê inconsciente, ele deixava que lhe fizesse o que fosse mesmo tendo um temperamento forte.

    Depois, tivemos um pastor alemão, que mais que pastor era uma mistura estranha. Minha mãe, ao vê-lo ferido em uma pensão, quis adotá-lo e o curou. Esse cão ganhou o nome de Sony e veio suceder ao Kish Hound, que faleceu em seguida após uma longa enfermidade.

    Sony foi um amigo perfeito para a família, e creio que ele também se sentia assim. Eu me recordo muito dele; lembro de uma vez em que me defendeu de um cachorro que quis me atacar. Sony se livrou da correia e conseguiu detê-lo. Não quero nem contar como foi para esse outro cachorro, mas nada bem. Depois, tivemos muitos outros cães (estes que levo em meu coração), cada um com sua história, até que chegou minha cadela atual, conhecida por todos como Chiquita[1].

    De tanto conviver com cachorros surgiu em mim uma pergunta cuja resposta não pude decifrar até ter visto um programa sobre cães na televisão. Minha dúvida era: por que estes cães, sendo que vêm dos lobos, gostam tanto dos seres humanos? Pois bem, depois de ver o programa e ler alguns livros sobre cães, descobri o seguinte:

    Há muitíssimo tempo, quando o homem ainda vivia nas cavernas, tinha que fazer muitas coisas para poder manter-se seguro e sem fome. Assim, descobriu o fogo com o que mantinha os animais distantes e a comida mais saborosa. Os lobos, que constantemente comiam as sobras que deixavam os seres humanos, começaram a farejar a carne cozida e, como seu olfato é perfeito, passaram a se aproximar das colônias.

    Pouco a pouco, o homem foi aceitando o lobo e este, o homem. O homem, porque o lobo o mantinha seguro e protegido, e o lobo, porque o homem o mantinha sem fome e mimado.

    É engraçado ver que parece que foi o lobo que domesticou o homem e não o contrário. O que sim é verdade é que os dois encontraram uma razão para tornarem-se amigos e companheiros de vida. Despois de toda esta comédia, o ser humano começou a fazer experimentos genéticos com os lobos e criou aos cães, que por mais de um milhão de anos têm sido nossos melhores amigos[2].

    Tanto têm sido nossos amigos que muito do que hoje podemos fazer é graças a eles. Em princípio, ajudaram nas caçadas, depois levando-nos de um lugar a outro, e agora graças a seu magnífico olfato nos ajudam a detectar explosivos, narcóticos, pessoas e muitas outras coisas mais.

    A adaptação

    Há algo muito interessante em como os seres humanos e os cães reconhecemos a família:

    Se hoje lhes dissesse que nós somos familiares dos cães, diriam que eu estou louco e seria verdade. Mas na mente de um filhote bem cuidado, o ser humano é parte de sua família, sua matilha, por assim dizer.

    É por isso que nossos amigos cães nos amam com tanta paixão e sabem como nos sentimos. Para eles e alguns de nós, somos família.

    O cachorro nos olha como se fossemos sua mãe, pai e/ou irmão. Em ocasiões, durante sua criação, torna-se difícil entender seu comportamento e muitas vezes as pessoas acreditam que seu mascote se tornou maluco quando começa a reagir de maneira pouco usual. Uma vez escutei de um amigo que havia batido seu automóvel e o destroçado por completo que sua mãe lhe contou que, antes que ela soubesse do ocorrido, seu cão, um pastor, estava como insano de um lado a outro da casa, pedindo para sair e arranhando a porta com ansiedade. A mãe de meu colega, em vez de acalmá-lo, decidiu prendê-lo. O cão uivou por umas três horas antes de a mãe saber que seu filho estava em um hospital.

    O amor de nossos amigos por nós chega a esse grau. Podem intuir o que passa, podem sentir o que nos ocorre e, ainda assim, há pessoas que não acreditam que tudo isso seja verdade.

    Seja ou não certo, eu sigo acreditando que os animais têm a capacidade inata de amar, assim como um sexto sentido muito melhor desenvolvido que o meu. É por isso que aprendi a ler minha cadela. Se ela se deita com a boca para cima, vai chover; se fica muito inquieta, quer sair; e se rosna quando estou adormecido, quer subir na cama. É muito simples fazer isso, necessita-se apenas de atenção e muita capacidade de observação. Porém, o prêmio é sempre maior do que o tempo investido.

    Capítulo 2. Observando o lobo interior

    Agora que está mais clara a relação que temos com nossos amigos e como eles nos veem, podemos passar a segunda parte do livro:  como conhecer nosso lobo interior?

    Quando cito o nosso lobo interior, refiro-me ao instinto forte e natural que todos os seres humanos possuem, mas na maioria das vezes ignoramos por completo por ser mais humanos. Contudo, na realidade, estamos virando mais máquinas e menos o que somos: seres da natureza que podem criar e pensar em formas muito mais complexas que o resto dos animais.

    Se conseguirmos despertar ou fazer consciente esse instinto em nós mesmos, chegará um momento em que seremos tão naturais e inteligentes que alcançaremos um estado de felicidade que muito poucos conheceram.

    Conhecer o nosso lobo interior não quer dizer que temos de marcar território, matar para comer ou fazer coisas que podem nos trazer problemas com a sociedade, mas que sejamos conscientes do que nosso corpo nos pede: ar quando respiramos, alimento quando temos fome, dormir quando estamos cansados, etc. Em Dhammapada, Buda diz que se descuidamos do alimento e do descanso, seremos como uma vareta, fácil de quebrar.

    Como observar o interior?

    Comecemos pelo mais simples e básico que todos temos: a respiração Todos os dias, tente ser o mais consciente dela, o máximo que puder. Observe-se respirando e perceba o maravilhoso que isso implica. Daí em diante

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