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Luz da Esperança
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E-book113 páginas3 horas

Luz da Esperança

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Sobre este e-book

A luz da esperança é a irradiação do trabalho, do esforço, da renovação interior para que brilhe a nossa luz. É uma confiança preliminar no Pai, uma certeza que se estratifica com o trabalho nosso de cada dia, uma espera ativamente trabalhada e que, por isso mesmo, torna-se cada vez mais sutil e espiritualizada. Apresenta estudos que reafirmam a excelência do pensamento de Jesus, concitando à vivência do amor, à autoiluminação, de modo que os felizes se reconfortem, os semimortos por vários motivos despertem e os desesperados renovem-se.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de set. de 2021
ISBN9786599003554
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    Luz da Esperança - Divaldo Pereira Franco

    Luz – Esperança – Joanna

    Que palavras fortes: luz, esperança, Joanna! Materialmente diziam os antigos que luz era uma coisa óbvia: vem do Sol. Onde existe há claridade. Onde não existe há escuridão. Os gregos, com direta influência do pensamento atomístico de Leucipo e Demócrito, cem anos antes de Cristo, afirmavam que a luz solar e seu calor eram compostos de pequenas partículas. Era como se fossem pequenos pontos enfileirados, um na frente do outro.

    Isaac Newton, no final do século XVII, e seus seguidores, no século XVIII, reafirmaram a teoria corpuscular da luz. Tal teoria explica inúmeros fenômenos, fazendo surgir importante segmento da Física, além de novas abordagens sobre as cores. Aos poucos, porém, desenvolveu-se uma teoria ondulatória para a luz. Não são pontos que se enfileiram; são ondas que se propagam, como as ondas do mar. Tal compreensão se definiu, sobretudo no século XIX. Maxwell afirma que a luz é uma forma de energia que se irradia, que se propaga através de ondas eletromagnéticas, o que propõe um novo entendimento sobre a natureza da luz. No entanto, surgiram mais dúvidas. Quando um condutor tem sobre si a incidência de luz, a teoria ondulatória não consegue explicar o fenômeno da emissão fotoelétrica. Einstein mostrou que um feixe de luz são pequenos pacotes de energia, denominados fótons. Hoje sabemos que há fenômenos cujo entendimento se faz pela teoria corpuscular enquanto que há outros que somente são compreendidos graças à teoria ondulatória.

    A luz está por toda parte. No entanto Jesus diz claramente, como em João, 8, 12: Eu sou a luz do mundo. Mas também em Mateus 5, 13: Vós sois a luz do mundo e, em 5, 15 – De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus¹.

    Temos, portanto, uma outra natureza da luz, um atributo espiritual. Lucas, em 11, 34, informa que a luz do corpo são os olhos. Se forem limpos, ou seja, sem maldade, todo o corpo se ilumina. Talvez possamos dizer que a luz é uma resultante da sintonia entre o ser e o amor profundo e puro, do ser que sintoniza com Deus, que é amor. Como ensina o professor Pastorino em sua obra SABEDORIA DO EVANGELHO, volume 2, página 97: Para chegar a ser luz só há um meio: mergulhar na Luz Cósmica do Cristo... Mais adiante, na página 98, ele conclui de maneira magistral: Cada criatura humana, portanto, que se unifica ao Cristo, é a LUZ DO MUNDO, que ilumina por si mesma, refletindo a Luz do Cristo Cósmico que nela habita, e que consegue expandir-se através do cristal purificado de uma personalidade que se anulou a si mesma, para que apenas o Cristo vivesse nela. Canais limpos de todo apego, espelhos tersos de qualquer jaça, tornar-nos-emos transparentes, e ninguém mais verá em nós a personalidade, mas encontrará o Cristo Eterno falando por nossa boca, agindo por nossas mãos, iluminando a todos com o nosso amor que é o amor d’Ele a expandir-se por nosso intermédio.

    Esperança é das chamadas virtudes teologais. Virtude é uma palavra de raiz vir, que deu em nossa língua, por exemplo o termo viril. Está associada a algo másculo, forte, resistente. Uma pessoa virtuosa resiste firmemente às tentações. Teologal é palavra formada de Theo – Deus, mais logos, palavra. Teologal é, assim, palavra com que Deus fala aos homens. E é uma palavra forte, viril. As outras são a fé e a caridade, como ensina Paulo. E Paulo, em sua epístola aos Romanos, em 8,24, nos diz: Pois nossa salvação é objeto de esperança e ver o que espera, não é esperar. Acaso alguém espera o que vê?. Coloca assim o apóstolo de maneira clara que esperança é uma espera ativa. Esperança não é ficar esperando. É atuar, trabalhar para que a espera se transforme em realidade. Tornar-se cristão é trabalhar para ser cristão.

    A luz da esperança é a irradiação do trabalho, do esforço, da renovação interior para que brilhe a nossa luz. É uma confiança preliminar no Pai, uma certeza que se estratifica com o trabalho nosso de cada dia, uma espera ativamente trabalhada e que, por isso mesmo, torna-se cada vez mais sutil, cada vez mais espiritualizada.

    Joanna é uma criatura do reino dos céus. Como compreender, em nossa inferioridade, um ser do reino dos céus? É o mesmo que perguntar a um animal como compreender um ser humano; a um vegetal, como entender um animal; a um mineral como entender um ser vivo. É claro que uma planta sensitiva sente a nossa presença humana e se encolhe. Mas também sente a presença do vento, de uma pedra lançada, de um pássaro que pousa. Automatismos funcionam nas estruturas íntimas dos minerais e nos seres vivos, mas o homem, além das heranças materiais, é espírito. E se emociona e ama e chora e ri e inventa e pinta e canta, faz poemas. Para além dos automatismos, somos deuses. Nossos processos de irradiação passam pelas questões corpusculares e pelos processos ondulatórios. Bons pensamentos, sentimentos de amor verdadeiro, geram ondas de luz muito curtas, ondas que se propagam ao infinito. Maus pensamentos, sentimentos desequilibrados, produzem ondas longas, luz difusa, de baixa intensidade, fluxo descontínuo ou inexistente, brilho nas imediações do zero e iluminação quase nula.

    O espírito individualizado é a centelha divina. Sua ação produz luz. Há luz do calor do amor puro; há luz como a dos receptores de televisão, a dos relâmpagos, oriunda de fontes frias; há luz derivada de

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