Pregação centrada no evangelho
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Pregação centrada no evangelho - Tim Chester
Pregação centrada no evangelho de Tim Chester e Marcus Honeysett © 2017, Editora Cultura Cristã. Publicado originalmente na Grã-Bretanha com o título Gospel-centred preaching © 2014 Tim Chester e Marcus Honeysett/The Good Book Company. Todos os direitos são reservados.
C525p Chester, Tim
Pregação centrada no evangelho / Tim Chester e Marcus Honeysett; traduzido por Deuber Calaça. – São Paulo: Cultura Cristã, 2017
160 p.
Recurso eletrônico (ePub)
ISBN 978-65-5989-036-1
Tradução: Gospel centred preaching
1. Estudo Bíblico 2. Exposição bíblica 3. Homilética I. Título
cdu 27-277
A posição doutrinária da Igreja Presbiteriana do Brasil é expressa em seus símbolos de fé
, que apresentam o modo Reformado e Presbiteriano de compreender a Escritura. São esses símbolos a Confissão de Fé de Westminster e seus catecismos, o Maior e o Breve. Como Editora oficial de uma denominação confessional, cuidamos para que as obras publicadas espelhem sempre essa posição. Existe a possibilidade, porém, de autores, às vezes, mencionarem ou mesmo defenderem aspectos que refletem a sua própria opinião, sem que o fato de sua publicação por esta Editora represente endosso integral, pela denominação e pela Editora, de todos os pontos de vista apresentados. A posição da denominação sobre pontos específicos porventura em debate poderá ser encontrada nos mencionados símbolos de fé.
EDITORA CULTURA CRISTÃ
Rua Miguel Teles Júnior, 394 – CEP 01540-040 – São Paulo – SP
Fones 0800-0141963 / (11) 3207-7099
www.editoraculturacrista.com.br – cep@cep.org.br
Superintendente: Haveraldo Ferreira Vargas
Editor: Cláudio Antônio Batista Marra
SUMÁRIO
Capa
Folha de rosto
Créditos
Introdução
Parte Um: Os objetivos da pregação
1. Cativar os sentimentos para Cristo
2. Para que vidas sejam transformadas
3. Para que Deus seja glorificado
Parte Dois: Os instrumentos da pregação
4. A Palavra de Deus
5. O Espírito de Deus
6. O pregador
Parte Três: O conteúdo da Pregação
7. Pregar as boas-novas
8. Pregar a Cristo
9. Pregar aos descrentes
Parte Quatro: As prioridades da pregação
10. Que seja clara
11. Que seja real
12. Que seja tocante
Parte Cinco: O processo da pregação
13. A estruturação de um sermão
14. A redação de um sermão
15. A pregação de um sermão
16. O preparo de um estudo bíblico
17. A condução de um estudo bíblico
Leituras adicionais
INTRODUÇÃO
Pregar é um grande privilégio e um ato sublime. As palavras têm poder. Se até mesmo as palavras humanas podem curar e ferir, criar e destruir, quanto mais as palavras de Deus.
Deus criou o mundo pela palavra e, por meio dela, governa a história humana. No Antigo Testamento, sempre que o rei e o profeta se confrontavam, apenas um sagrava-se vencedor. Hoje, Cristo estende seu reino através da palavra do evangelho. Seu reino progride quando nós proclamamos a sua palavra, conclamando as pessoas à obediência pela fé. A palavra de Deus traz vida e liberdade. Pregar é proclamar essa vivificação, mensagem de libertação do reino de Deus. Pregação centrada no evangelho é a pregação desse evangelho para cativar os sentimentos das pessoas para Cristo, gerando vidas que glorificam a Deus.
E mais, pregar é fundamentalmente proclamar as boas-novas. Este é o sentido das palavras do Novo Testamento para pregação
: proclamar, noticiar ou anunciar. Nós somos mensageiros enviados por Deus para anunciar as boas-novas de que seu Rei está chegando para restaurar seu reino na terra.
Essa mensagem, todavia, não são boas-novas para os desobedientes – e isto inclui você e eu. Mas as boas-novas dizem respeito à graça de Deus, por meio da qual ele oferece perdão e justiça, por meio da morte e ressurreição de seu Filho. Assim, Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo
(Rm 10.13).
Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E
como crerão naquele de quem nada ouviram? E
como ouvirão, se não há quem pregue? E
como pregarão, se não forem enviados?
Como está escrito:
Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!
(Rm 10.14-15)
Nesse sentido, todo cristão é portador das boas-novas. Nós pregamos o evangelho para nós mesmos quando resistimos à tentação, ao lembrarmos a nós mesmos que Deus é maior e melhor do que todas as coisas que o pecado oferece. Nós pregamos o evangelho para outros cristãos quando os confortamos ou os desafiamos com a verdade. Nós pregamos o evangelho para os descrentes quando os convidamos para seguir a Cristo.
No entanto, Deus também capacitou pessoas na igreja para pregar em ocasiões mais formais – sermões dominicais, estudos bíblicos, estudos para crianças, entre outras. Este livro tem como foco esses momentos de pregação formal, especialmente os sermões. Nosso desejo é que a Palavra de Deus seja proclamada por toda parte, no transcorrer da semana, não somente nas reuniões dominicais. A pregação pública, todavia, molda a cultura de uma igreja e define a agenda para a tarefa do discipulado.
Como usar este livro
Este livro foi planejado para ser lido sozinho ou em grupo, com questões para reflexão pessoal ou discussões em conjunto.
Também pode ser usado como currículo para treinamento de pregadores em grupos pequenos ou grandes. Pode ser lido um capítulo a cada reunião do grupo, junto com outros exercícios, ou pode ser estudado mais intensamente com uma parte por seção (talvez com as pessoas escolhendo entre os capítulos 13-15 e 16-17, dependendo do ministério em que estão envolvidas).
Uma alternativa é estudar este livro junto com o cônjuge, pois desta maneira um encoraja o outro a crescer como pregador.
Eis alguns exercícios de treinamento para fazer junto com o conteúdo deste livro:
Preparação da pregação: Estudar a passagem bíblica acompanhado de um rascunho, como forma de manusear a Bíblia e converter seu estudo em um sermão.
Oficina de pregação: Pedir aos participantes que preguem uma breve mensagem antes de ouvir os comentários dos colegas.
Revisão da pregação: Discutir os sermões com um pregador mais experiente, para que, juntos, confiram como se chegou a essa compreensão do texto, e então formular o sermão.
Uma palavra de advertência
Deus diz:
... a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o
Senhor
, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra (Is 66.2).
Nós precisamos ouvir sermões com discernimento, submetendo-os à autoridade suprema da Palavra de Deus. Contudo, o maior perigo para muitos de nós é aprender a ouvir sermões com espírito crítico. Nós avaliamos o pregador em vez de permitir-nos ser avaliados pela Palavra de Deus. Este livro nos encoraja a refletir sobre o que os sermões devem realizar e como eles fazem isso. Entretanto, quanto mais você se preocupa com a mecânica de um sermão, maior será o perigo desse tipo de opinião especialista. Nós precisamos ser pessoas que tremem diante da Palavra de Deus enquanto está sendo pregada.
Uma palavra de reconhecimento
Muitas pessoas influenciaram nossa pregação, algumas dialogando sobre ela, mas muito mais sendo exemplos para nós. Mais do que qualquer outra fonte, Tim aprendeu a pregar ouvindo seu pai, Richard Chester. Ele não só forneceu um requintado modelo de pregação, como também lançou os fundamentos teológicos da vida de Tim. Richard permitiu que utilizássemos suas notas sobre a formação de pregadores neste livro.
Marcus relembra com gratidão os líderes da igreja e da missão que, quando ele estava no fim da adolescência e no início dos vinte anos, o encorajaram a pregar e foram incrivelmente graciosos em seus tortuosos primeiros passos. Não existe nada melhor para os jovens pregadores do que contar com incentivo e estar rodeados de sábios exemplos.
Os princípios
Os objetivos da pregação
Cativar os sentimentos para Cristo: O objetivo da pregação é cativar os sentimentos dos nossos corações para Cristo.
Que vidas sejam transformadas: O objetivo da pregação é cativar os sentimentos dos nossos corações para Cristo, para que vidas sejam transformadas.
Que Deus seja glorificado: O objetivo da pregação é cativar os sentimentos dos nossos corações para Cristo, para que vidas sejam transformadas, para que Deus seja glorificado.
Os meios da pregação
A Palavra: Pregadores eficazes acreditam na autoridade da Bíblia.
O Espírito: Pregadores eficazes acreditam no poder do Espírito.
O pregador: Pregadores eficazes acreditam no caráter de Deus.
O conteúdo da pregação
Pregar as boas-novas: Porque o evangelho é boas-novas, seu sermão deve ser boas-novas.
Pregar a Cristo: Porque a Bíblia toda aponta para Cristo, seu sermão deve apontar para Cristo.
Pregar aos descrentes: Porque o nosso problema é o coração, seu sermão deve ser endereçado ao coração.
As prioridades da pregação
Que seja clara: Seu sermão deve tornar a passagem bíblica clara.
Que seja real: Seu sermão deve mostrar que a passagem bíblica é real.
Que seja tocante: Seu sermão deve tornar a passagem bíblica tocante.
O processo da pregação
A estruturação de um sermão: Garantir que tudo contribua para seu propósito principal.
A redação de um sermão: Deixar a palavra trabalhar.
A apresentação de um sermão: Uma pregação apaixonada requer um pregador apaixonado.
O preparo de um estudo bíblico: Ajudar as pessoas a descobrir a mensagem do texto fazendo boas perguntas.
A condução de um estudo bíblico: Manter as pessoas focadas na mensagem do texto e nas suas implicações.
Orientações
Pense nisto
Um cenário – frequentemente baseado numa situação da vida real – que suscita algum tipo de dilema ou frustração no ministério evangélico.
Contexto bíblico
Passagem bíblica relevante, acompanhada de algumas perguntas para auxiliar seu pensamento.
Para meditar
Discussão do princípio, tanto em termos da base teológica quanto da sua aplicação para hoje.
Questões para reflexão
Questões que podem ser usadas para discussão em grupo ou reflexão pessoal.
Ideias práticas
Algumas ideias ou um exercício para auxiliar a congregação a pensar sobre a aplicação do princípio á própria situação.