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Inspirações do Amor único de Deus: Vol. Único
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Inspirações do Amor único de Deus: Vol. Único
E-book328 páginas3 horas

Inspirações do Amor único de Deus: Vol. Único

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Sobre este e-book

'Este é o primeiro livro a ser editado pelo CELD, através da mediunidade psicofônica exercida após os estudos doutrinários das reuniões públicas dos sábados e quarta-feiras.Antonio de Aquino é um dos habituais comunicantes dessas sessões. Vejo-o, sempre, em meio a um campo de lírios. Atrás dele, surge uma cruz luminosa de cor branca, talvez mostrando-me a sua característica cristã, eminentemente voltada para o socorro do próximo.'As mensagens deste livro 'foram revisadas, isto é, adaptadas para a língua escrita, retirando-se, creio eu, parte da beleza e vibração que se sente quando ouvimos a mesma mensagem durante a comunicação, no fragor da emoção após os estudos.Que Jesus nos abençoe, sempre!'Altivo Carissimi Pamphiro. 'Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!'Antonio de Aquino.
IdiomaPortuguês
EditoraCELD
Data de lançamento25 de ago. de 2022
ISBN9786589897088
Inspirações do Amor único de Deus: Vol. Único

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    Inspirações do Amor único de Deus - Antônio de Aquino (Espirito)

    CIP - BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE

    SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

    A669i

    v.1

    Aquino, Antonio de (Espírito)

    Inspirações do amor único de Deus, volume único / [ditado] pelo Espírito Antonio de Aquino; [psicografado] por Altivo Carissimi Pamphiro. — 1. ed. — Rio de Janeiro: CELD, 2021.

    392p.; 21cm

    ISBN 978-65-89897-08-8

    1. Espiritismo. 2. Obras psicografadas. I. Pamphiro, Altivo Carissimi, 1938-2006. II. Centro Espírita Léon Denis. III. Título.

    03-0866

    CDD: 133.93

    CDU: 133.9

    Folha de rosto

    INSPIRAÇÕES DO AMOR ÚNICO DE DEUS

    Volume Único

    Antonio de Aquino (Espírito)

    Altivo Carissimi Pamphiro (Médium)

    1ª Edição: dezembro de 2021;

    L 2310503

    Revisão de originais e copidesque:

    Sonia Santoro

    Revisão:

    Teresa Cunha e Maria Helena Rocha

    Composição:

    Márcio de Almeida e Luiz de Almeida Jr.

    Capa:

    Luciano Holanda

    Diagramação:

    Roberto Ratti

    Produção de ebook:

    S2 Books

    Para pedidos de livros, dirija-se ao

    Centro Espírita Léon Denis

    (Distribuidora)

    Rua João Vicente, 1.445, Bento Ribeiro,

    Rio de Janeiro, RJ. CEP 21610-210

    Telefax (21) 2452-7700

    E-mail: distribuidora@leondenis.com.br

    Site: www.leondenis.com.br

    Centro Espírita Léon Denis

    Rua Abílio dos Santos, 137, Bento Ribeiro,

    Rio de Janeiro, RJ. CEP 21331-290

    CNPJ 27.921.931/0001-89

    IE 82.209.980

    Tel. (21) 2452-1846

    E-mail: editora@celd.org.br

    Site: www.celd.org.br

    Todo produto desta edição é destinado à manutenção das obras sociais do Centro Espírita Léon Denis.

    Logotipo Celd     Logotipo ABDR

    Sumário

    * Agora, sendo reeditado num volume único, ampliado e englobando os três volumes.

    As mensagens 26 a 51, compuseram o volume 2, que levou o sub-titulo de Meditações sobre a Casa Espírita, dado pelo nosso querido Altivo, a época encarnado. Algumas dessas mensagens foram recebidas em outras Casas Espíritas, por ocasião de suas datas natalícias, onde o nosso querido Altivo era convidado a fazer a palestra do dia. Nota do Editorial.

    Capa

    Ficha catalográfica

    Folha de rosto

    Créditos

    Apresentação

    1 – Brasil — Nação Cristã, eis a Meta por Alcançar!

    2 – Esmorecer, Jamais!

    3 – Caminhemos para Deus!

    4 – Educadores de Espíritos

    5 – Deus: Fonte da Alegria de Viver

    6 – Somos Espíritos Imortais

    7 – Temos o que Somos

    8 – Jesus, o Grande Condutor do Brasil!

    9 – O Espírita diante do Mundo

    10 – Reencarnação: Divino Projeto de Luz

    11 – Trabalhemos Nossos Sentimentos

    12 – No Despontar de um Novo Ano

    13 – Com Kardec, em Direção a Deus

    14 – Jesus, o Mestre da Paciência

    15 – Somos de Deus

    16 – A Necessidade da Consciência Coletiva para a Paz no Brasil

    17 – Disciplina Espiritual, Equilíbrio e Progresso...

    18 – Desprendimento

    19 – Amor: eis a Meta

    20 – Expiação: Estímulo de Deus ao Progresso

    21 – Vida em Abundância

    22 – Evolução da Sociedade do Ser

    23 – Ao Encontro do Senhor da Vida

    24 – Amor, Sublime Sentimento!

    25 – Vida: Construção Pessoal

    26 – Jesus, o Jardineiro das Almas

    27 – Núcleos de Luz

    28 – Exercício do Amor Cristão

    29 – Semeadores do Cristo

    30 – Jesus e a Humildade

    31 – Jesus, o Educador Moral

    32 – Testemunho de Fidelidade a Jesus

    33 – Sejamos Cristãos

    34 – Ser Cristão é Agir no Bem

    35 – Palavras de Estímulo

    36 – Compartilhar para Crescer

    37 – Perseverança em Servir

    38 – Renovação Sempre

    39 – A Importância da Autoavaliação

    40 – O Trabalhador da Casa Espírita

    41 – Diretrizes Espirituais

    42 – Com Jesus e a Doutrina Espírita

    43 – Semeadores das Verdades Eternas

    44 – Somemos Esforços

    45 – A Presença de Jesus na Terra

    46 – Edificando a Casa Espírita

    47 – Reflexões diante de um Novo Ano

    48 – Trabalhemos com Alegria

    49 – Sempre para a frente

    50 – A Presença de Jesus

    51 – Educação com Jesus

    52 – Exaltando O Livro dos Espíritos

    53 – Jesus e a Força do Sentimento

    54 – Tende Fé

    55 – A Caminho da Elevação

    56 – Vigilância e Oração

    57 – Casa Espírita, Local de Trabalho e Amor

    58 – O Evangelho..., Livro Libertador

    59 – Elevai os Corações

    60 – Deus é Pai

    61 – Meditando sobre a Caridade

    62 – Anjos Protetores

    63 – Convite à Renovação

    64 – Convite ao Exercício do Amor

    65 – Cada dia é Momento de se Fazer Alguma Coisa

    66 – Cultivar o Bem é Cultivar a Verdade

    67 – Trabalho, Amor, Casa Espírita

    68 – Olhai os Lírios do Campo

    69 – Amar Sempre, Amar em Nome de Deus

    70 – Admirável Lei do Progresso

    71 – Sintonizemos com o Bem

    72 – Aprendamos com os Erros

    73 – Estudar, Aprender, Trabalhar o Sentimento

    74 – A Sociedade do Futuro

    75 – Necessidade de Deus

    76 – Vençamos a Violência

    77 – Família

    Citação

    Apresentação

    Este é o primeiro livro a ser editado pelo CELD, através da mediunidade psicofônica exercida após os estudos doutrinários das reuniões públicas dos sábados e quartas-feiras.

    Antonio de Aquino é um dos habituais comu­nicantes dessas sessões. Vejo-o, sempre, em meio a um campo de lírios. Atrás dele, surge uma cruz lumi­nosa, de cor branca, talvez mostrando-me a sua carac­te­rística cristã, eminentemente voltada para o so­corro do próximo.

    Suas palavras envolvem o público, algumas vezes, eletrizando-o, tal seu magnetismo. Quando ele fala, gestos largos e voz mansa, porém vibrante, saem de suas mãos vibrações de uma tonalidade verde-amarelada, como se as duas cores se misturassem, caindo sobre o público, beneficiando-o com o seu senti­mento.

    Sua compreensão acerca dos problemas humanos surpreende, comove e traz estímulo, pare­cendo-me que este envolvimento fluídico-emocional encoraja as pessoas, fazendo-as desejosas de mudar seu comportamento.

    Durante as comunicações, sinto-me como um instrumento muito imperfeito, incapaz, mesmo, de perceber e transmitir a totalidade de suas ideias e vibrações. Esforço-me, mas, ao final de cada comu­nicação, avalio a distância que nos medeia. Esforço-me, a cada dia, como se em mim houvesse um forte desejo de melhorar-me, sempre, ao contato dessa alma generosa.

    As mensagens que iremos ler foram revisadas, isto é, adaptadas para linguagem escrita, retirando-se, creio eu, parte da beleza e vibração que se sente quando ouvimos a mesma mensagem durante a comunicação, no fragor da emoção após os estudos.

    Ao leitor, cabe julgar a grandeza da comu­nicação e pela sua reação sentirei o valor de continuar ou não a publicação de outras mensagens.

    Que Jesus nos abençoe, sempre!

    Altivo Carissimi Pamphiro

    1

    Brasil — Nacão Cristã, eis a Meta por Alcançar!

    (...) Quando, por toda parte, a Lei de Deus servir de base à lei humana, os povos praticarão entre si a caridade, como os indivíduos. Então, viverão felizes e em paz porque nenhum cuidará de causar dano ao seu vizinho, nem de viver a expensas dele. (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, questão 789. CELD.)

    Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

    Eis que o país se apresta a dar mais um passo na direção de seu progresso e de sua emancipação. A emoção que envolve todos aqueles que, encarnados, partilham dos sentimentos sobre a nação brasileira atinge igualmente as camadas próximas da Terra, no plano espiritual. Digo mais, os grandes numes tutelares da humanidade também se preocupam com o destino da nação e acompanham criteriosamente o resultado da escolha coletiva que há de se efetuar em breve tempo.

    Aqueles que habitam esta pátria generosa, que é cheia de bondade espontânea e natural, devem ter em consideração o destino do país em si mesmo: uma nação que deverá crescer entre outras nações; uma nação destinada a mostrar-se a outras nações com a sua face cristã, a sua face de trabalhos no bem, ainda que lhe pesem dificuldades morais, espirituais e os seus grandes carmas coletivos. Sim, não pensem que o Brasil não tem carma coletivo! Ele os tem; mas esta pátria vai dando seus passos gloriosos, na direção de uma causa maior, bem maior do que os políticos podem avaliar ou pensar: é a de servir de abrigo para os seres que desejam criar seus filhos, manter sua família e a si próprios em um clima de paz e de tranquilidade, além do clima de progresso.

    Em verdade, este interesse maior coloca todos na posição de caminhar e de buscar os valores mais elevados do espírito: a prece, o engrandecimento espiritual, o sentimento de solidariedade, a capacidade de encontrar soluções pacíficas para todas as discussões da sociedade e um sentimento profundo de respeito ao ser humano.

    Este sentido que caracteriza o grandioso povo brasileiro está sendo, algumas vezes, desvirtuado, é verdade, mas todos os encarnados devem confiar na direção espiritual do Brasil e devem fazer os esforços necessários, sejam quais forem eles, para manter o país dentro da hegemonia cristã e no esforço para construir o bem.

    Os momentos de dúvida e aquelas fases dolorosas em que alguns homens conseguem atrapalhar a vida de milhares de pessoas são as etapas de que falei há pouco tempo, dos carmas coletivos que a sociedade brasileira carrega. Somente com a solução dos grandes problemas do passado conseguiremos, todos os brasileiros, dar o decisivo passo para frente, na direção do Alto, na direção de Deus. Ninguém caminha adiante se tem uma perna presa em um grilhão. Muitos brasileiros têm grilhões pesados que os detêm no chão: o apoio à escravidão, a destruição da sociedade índia, o receber povos com o objetivo de escravizá-los no trabalho, o sentimento da indisciplina, as guerras internas e externas, o interesse pessoal acima do interesse coletivo... muitos carmas coletivos, repito, os brasileiros carregam consigo ainda, e é preciso que a nação como um todo os resolva, para dar o seu passo na direção do mais Alto.

    Muitos inquirirão: como posso eu saber se tenho alguma coisa a ver com estes chamados carmas coletivos? Como posso saber se tenho determinadas provas com o passado? A isto responderei que basta que o próprio homem observe as tendências do seu espírito, os convites que lhe chegam para atividades coletivas que beneficiem a nação e outros ainda verifiquem as atividades assistenciais em que se veem envolvidos e terão respostas às suas indagações.

    Os cargos de professor, médico, engenheiro, enfermeiro e tantos outros que atendem à coletividade; homens simples que trabalham com a sociedade, todos, enfim, que atuam nos agrupamentos sociais, pode-se dizer, sem errar, possuem os chamados carmas coletivos. Bom será que cada um doe de seu tempo, de suas possibilidades, quando convocado para o trabalho, de modo a ressarcir esse débito, para que se sinta quite com a sociedade em que viveu há pouco menos de duzentos anos. Os que assim o fizerem estarão preparando-se para futuramente vivenciar uma vida de alegrias e de paz, através do bem que já sejam capazes de fazer, sem se considerarem presos ao passado.

    Todos aqueles que ainda se sentem ligados a essas atividades sociais e que possuem o prazer de servir à coletividade têm a clara indicação de que ainda não conseguiram quitar-se de todo com o seu passado. Por isso, meus irmãos, a Doutrina Espírita, criterio­samente, envolve os seus seguidores numa mensagem de paz, mas também de convite à renovação e ao trabalho. Todos os que somos espíritas, portanto, devemos fazer o esforço que estiver ao alcance das nossas mãos, sem angústias, sem traumas, mas com determinação, para darmos os passos no rumo de nossa própria libertação.

    Assim o fazendo, estaremos colocando a estrela de luz, representando todos aqueles que atingiram o equilíbrio emocional, nesta grande nação que há de brilhar, não por bênçãos imerecidas, mas como resultado de seu esforço, do esforço de seus indivíduos, do esforço de sua população, do esforço das criaturas interessadas em viver em um clima de alegria e de felicidade. Todos hão de brilhar, procurando fazer brilhar a si próprio através de sua pacificação, de seu aprendizado e de sua convicção absoluta de que por mais difíceis sejam os momentos que o Brasil atravessa, tais momentos são sugestivos de que nós estamos superando as próprias dificuldades.

    Homens deste país, trabalhai pela vossa nação! Trabalhai pelo equilíbrio de todos! Multiplicai as obras de benemerência, as preces pelos vossos condutores! Sede homens de bem, sede homens voltados para o equilíbrio da nação! Que jamais de vossas bocas saiam palavras de descrença pelo país! Aquele que se agacha, carrega mais peso. Levantai-­vos, brasileiros! Tende fé no destino da nação! Trabalhai sempre pela paz!

    Vossos irmãos Antonio de Aquino, Ignácio Bittencourt e muitos outros trabalhadores desta casa abençoada de trabalho no bem.

    Graças a Deus!

    Antonio de Aquino

    (Mensagem recebida em 5/10/2002, no CELD, RJ.)

    2

    Esmorecer, Jamais!

    A fé é o sentimento inato, no homem, dos seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas, cujo germe foi depositado em si, a princípio em estado latente, e que ele deve fazer desabrochar e crescer pela sua vontade atuante. (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 12. CELD.)

    Algumas vezes, encontramos nas criaturas humanas, até mesmo entre os espíritas, sinais de desânimo. Parece paradoxal que aqueles que deveriam falar das alegrias de Jesus, das alegrias do bem, os que deveriam falar da boa-­nova, com força e ânimo, possam se envolver por sinais claros, evidentes, de descompensações mentais ou mesmo do sentimento.

    A que se deve isso? A uma pouca assimilação dos conhecimentos doutrinários? A um sinal de que se trata apenas de seres humanos, em lutas correntes e decorrentes da própria estrutura de vida que escolheram por força da reencarnação? Ou será apenas que as pessoas não sabem se sustentar diante de um episódio de luta moral, física ou espiritual?

    Provavelmente, nosso coração ainda não tenha aprendido a crer em Deus em plenitude e em Jesus como sendo o Mestre condutor de nossas existências. Talvez nossas almas não tenham conseguido assimilar, efetivamente, o sentimento maior, que é o amor, e que deve estar perfeitamente fixado em nossa mente, para que estejamos ligados a Jesus Cristo. Pode ser ainda que isso ocorra já que o espírito, ao dar ênfase à meditação, à pesquisa das causas de suas dores, constata que existem falhas no seu próprio ser, necessitando de correção e, então, queda-se em baixa estima.

    Quando falamos assim, não queremos deixar de reconhecer o lado da fraqueza humana. A carne, com o peso de suas dificuldades, muitas vezes traz ao homem a sensação de impotência diante dos problemas que lhe surgem à mente. Há, também, a dificuldade própria, causada pelo medo, pela inconformação diante de suas provas.

    Assim, vamos observando que, cada vez mais, o espírita, o cristão de um modo geral, precisa modificar seus próprios sentimentos, se deseja alcançar a plenitude de viver.

    O tempo que se dedica à distração, as horas que se perdem diante de uma televisão, os momentos em que se escutam mexericos, tudo isso poderia ser transformado em uma firme determinação do espírito, fazendo com que esses momentos fossem empregados no estudo de si mesmo, analisando as próprias fraquezas, analisando os próprios problemas.

    Outras vezes, oh! meus irmãos, encontramos trabalhadores da causa passando por situações difíceis. Temos vontade de chegar e dizer a cada um deles assim: Meu irmão, para, pensa, medita, ora. Dedica-te a analisar as próprias dificuldades interiores e vê, vê sinceramente se em teu coração deixaste espaço para o estudo de ti mesmo e das razões por que passas por problemas.

    Ah! meus irmãos, realmente o nosso espírito é itinerante; nosso espírito ainda não conquistou os valores totais do Céu. Somos itinerantes do bem. Caminhamos passo a passo, lentamente, como se subíssemos uma escada ou como se andássemos a pé numa estrada, construindo a nossa passagem para o alvo supremo que é Deus.

    Estabeleçamos, pois, a coragem da fé. Estabeleçamos a dedicação ao bem. Estabeleçamos, ainda, em nós, um tempo para nos autoanalisarmos. Fazendo assim, certamente, de muitos problemas nos furtaremos, e muitas coisas poderão ser transformadas dentro do nosso coração.

    Trabalhemos, meus irmãos, a nós mesmos. Do tempo dedicado a alguma espécie de distração, retiremos pequena parcela para nós mesmos, para nosso estudo, para a nossa transformação, em processo de autoanálise.

    Que Deus nos ajude, nos abençoe, nos conduza e traga muita fé para todos, a coragem da fé! Deus a todos conduza durante o dia, a noite, a semana, o mês, porque estão nesta vida para pagar um débito com a lei de Deus. Tenham a certeza, no entanto, de que esse débito está sendo pago. Tenham a certeza de que todos estão no caminho do bem. Tenham a certeza de que vocês estão vencendo!

    Deus fique com todos!

    Antonio de Aquino

    (Mensagem recebida em 11/8/1999, no CELD, RJ.)

    3

    Caminhemos para Deus!

    (...) Deus coloca, diariamente, sob seus olhos e ao alcance de sua mão, os meios mais simples e mais patentes para o estudo da psicologia experimental. (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, cap. VIII, questão 455. CELD.)

    Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

    As pessoas, de um modo geral, não valorizam os fenômenos transcendentes que as envolvem todos os dias: a luz do Sol, a prece, a transformação do ser, a renovação das ideias, a possibilidade mediúnica...

    Tantas coisas ocorrem junto ao homem, e ele não se dá conta da extensão da bondade de Deus, que cria os seres para que desenvolvam os valores sempre crescentes da sua espiritualização. Se a matéria pode permanecer inerte por milênios, o espírito, ao contrário, está em plena atuação, na direção do mais Alto, sempre.

    Assim, não estranhem, os nossos irmãos, a gama de fenômenos interessantes que acontecem todos os dias, sob as formas e denominações as mais variadas: ao dormir, o homem queda-se em sono profundo, seu espírito retira-se do corpo e ele caminha na direção das fontes de luz, de Deus; ao orar, a criatura como que se transporta para o mais alto, buscando a figura de Jesus ou daquele ser a quem mais ama, e ali seu espírito como que se sente em uma outra dimensão, em outro estágio.

    Quantas vezes as pessoas, após a prece, sentem-se numa profunda imersão em planos os mais elevados, os mais sublimes, entrando em verdadeiros êxtases diante das coisas que veem ou percebem! Por isso, podemos entender que os fenômenos ditos mediú­nicos são a continuação dos fenômenos de espiritualização do homem.

    A mediunidade não veio senão mostrar à criatura, àquela que ainda não é capaz de perceber a ideia de Deus, que vivemos num mundo de forças psíquicas, integrando-­nos cada vez mais com este reservatório imenso de forças energéticas e, a cada passo, nos aproximando mais da fonte de tudo, o Criador, o Pai — Deus.

    Admirem-se, homens, todos os que aqui estão, admirem-se da ideia divina, profunda, que em todos os momentos demonstra que somos de Deus e que somos espíritos imortais! A matéria, o corpo físico, é algo de transitório na vida do espírito, e ele, espírito, diariamente cria dentro de si condições de percepção, mostrando-se tal como é: energia divina, pensante, cria­tiva, elevada, itinerante do progresso; uma energia que pensa e crê.

    Na

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