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Análise Comportamental: entenda como a ciência do comportamento pode impactar as pessoas e suas relações
Análise Comportamental: entenda como a ciência do comportamento pode impactar as pessoas e suas relações
Análise Comportamental: entenda como a ciência do comportamento pode impactar as pessoas e suas relações
E-book167 páginas3 horas

Análise Comportamental: entenda como a ciência do comportamento pode impactar as pessoas e suas relações

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Sobre este e-book

O estudo e a compreensão do comportamento humano são aspectos fundamentais para entendermos o mundo em que vivemos e como nossas ações impactam o outro e a sociedade. Justamente por isso, pela fundamental importância em obter os conhecimentos específicos para compreender comportamentos, que a Análise Comportamental é uma ferramenta valiosa.
A proposta dessa obra é entendermos quem somos por meio de conhecimentos práticos e aplicáveis com sólida base teórica. A obra foi pensada especialmente para você obter a clareza, o aprendizado e os benefícios evolutivos para a sua vida, bem como para a das pessoas com quem você se relaciona.

Treze especialistas de diferentes áreas mostram que adquirir a consciência da relevância da análise comportamental proporciona mudanças positivas e a compreensão sobre os estímulos geradores de comportamentos e as suas consequências.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de jul. de 2021
ISBN9786559221165
Análise Comportamental: entenda como a ciência do comportamento pode impactar as pessoas e suas relações

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    Pré-visualização do livro

    Análise Comportamental - Saul Christoff

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    © Literare Books International Ltda, 2021.

    Todos os direitos desta edição são reservados à Literare Books International Ltda.

    Presidente

    Mauricio Sita

    Vice-presidente

    Alessandra Ksenhuck

    Diretora executiva

    Julyana Rosa

    Diretora de projetos

    Gleide Santos

    Relacionamento com o cliente

    Claudia Pires

    Editor

    Enrico Giglio de Oliveira

    Diagramação do ePub

    Isabela Rodrigues

    Preparadora

    Ana Mendes

    Revisão

    Estúdio Asterisco

    Capa

    Gabriel Uchima

    Designer editorial

    Victor Prado

    Literare Books International Ltda.

    Rua Antônio Augusto Covello, 472

    Vila Mariana — São Paulo, SP. CEP 01550-060

    +55 11 2659-0968 | www.literarebooks.com.br

    contato@literarebooks.com.br

    prefácio

    Já foi comprovado que os principais problemas enfrentados no planeta ocorrem pela falta da compreensão dos mais diversos comportamentos dos seres humanos. Justamente por isso, pela fundamental importância em obter os conhecimentos específicos para compreender comportamentos, que a Análise Comportamental é uma ferramenta valiosa. Neste livro, a ideia é que se entenda como e o porquê de ser quem se é, com conhecimentos práticos e aplicáveis e não somente teorias. Com essa real compreensão, temos a possibilidade de mudar positivamente, fortalecendo e aprimorando também os nossos próprios comportamentos. Ao aprender que essa análise não deve ser superficial e sim aprofundada em estudos detalhados, serão notórias as razões de todos os fatores que moldam os perfis das pessoas. Isso é fantástico!

    Há séculos, o comportamento humano é objeto de estudos, portanto, ter conhecimento do impacto de saber identificar os perfis, nos proporciona analisar aspectos e tomar atitudes assertivas perante diferentes situações, tomando decisões embasadas em ferramentas e processos.

    A humanidade vive em constante evolução. Quanto mais evolui, mais sofre a necessidade de adaptações. Ter a capacidade de saber analisar comportamentos humanos nos engrandece não somente profissionalmente, mas também na vida pessoal, na convivência social, familiar e em todas as relações que vivemos, bem como nos traz amadurecimento perante a cada situação vivenciada. Quanto mais compreendemos os comportamentos das pessoas, maior é a tendência a vivermos em ambientes mais saudáveis e produtivos, isentos de cometermos injustiças por falta de conhecimento.

    Saul Christoff

    a arte do encontro de si mesmo

    1

    Uma água que foi transformada em vinho jamais voltará a ser água; em nossa vida é semelhante. A mudança é apenas uma máscara temporária, um paliativo. A transformação perdura pela vida inteira. Qual é o segredo da transformação na vida humana? É uma jornada fundamentada em oito PILARES: autoconhecimento, autodescoberta, autocompreensão, autocontrole, autoafirmação, autorresponsabilidade, autoconsciência e autoamor. Não necessariamente nessa ordem. A mudança que espero e procuro no mundo externo se encontra em meu mundo interno e particular; isso ocorre quando me coloco como protagonista desse quebra-cabeça extraordinário chamado vida. Se a vida é extraordinária e sou parte do todo nesse processo, por qual razão minha vida seria tão medíocre e ordinária? O problema está fora de mim ou está em mim? Eu sou uma solução? Um problema? Um bálsamo que cura ou um poço de amargura? Eu sou água parada ou sou como um rio que transborda por onde passa sem fazer distinção dos locais, das pessoas, das circunstâncias, sendo elas favoráveis a mim ou não? Convido-te a compreender o tormento existencial e a sua relação direta com o desespero humano. Uma vez que a personalidade humana é multifacetada e a forma em que ela se apresenta no cotidiano é conflitante, uma vez que a dualidade é algo intrínseco à vida humana, essa dualidade causa conflito nas relações humanas.

    por ana paula de jesus vieira

    Descoberta da verdadeira essência

    A personalidade advém de duas fontes distintas. A primeira é a natureza, ou seja, já nascemos predispostos a desenvolver uma determinada personalidade. Ao que se refere à natureza, ela traz em si uma certa moldagem que fará parte de toda a trajetória existencial do indivíduo, sendo algo determinante. Podemos acrescentar nessa fonte o imprinting, fenômeno que ocorre de forma involuntária em uma fase específica da vida, do qual jamais nos esquecemos. É um processo imutável, um padrão fixo que pode ser ativado por um estímulo específico, é algo geneticamente programado. Quanto à segunda fonte, a criação está atrelada às nossas vivências e, sobretudo, às inúmeras experiências, ou seja, à nossa vida na prática cotidiana. Por exemplo, um curso de moda, idioma, culinária etc.

    Treinamentos e aprendizagem desenvolvem o caráter hierárquico na formação de nossa personalidade. Apesar das duas vertentes serem distintas, ambas são imprescindíveis para o desenvolvimento humano. Essa interação ocorre de forma complexa, não é algo meramente linear. Na verdade, criação e natureza não são um debate recente. Enquanto alguns defendem o determinismo, outros levantam a bandeira do interacionismo. Há aqueles, ainda, que afirmam que nascemos semelhantes a uma folha de papel em branco, sem nenhuma informação, sendo esta impressa após o nascimento. Nessa compreensão, todos nascemos iguais. Entretanto, a maioria dos psicólogos contemporâneos reconhece a importância dessa dualidade entre natureza e criação na constituição humana.

    Ao conhecer nossos padrões comportamentais podemos compreender quais os pontos fortes e aqueles a serem melhorados. Parte do nosso comportamento é um padrão raiz, igual ao celular. Parte dele já vem programada, do contrário, não há como o aparelho funcionar. Uma outra parte é instalada de acordo com os interesses do usuário. Se o usuário tem interesse em usar determinadas ferramentas, um programa específico é instalado, e assim sucessivamente. Acontece que, quando os programas são instalados em demasia, o aparelho perderá a potencialidade, deixando de funcionar como deveria. Pare um instante e pense apenas por alguns segundos. Coloque na sua agenda: os lugares que você frequenta, os livros que lê, os programas que assiste, os filmes e séries de que gosta, as músicas que ouve, os amigos que tem, seus colegas de trabalho, a igreja que frequenta, a escola/universidade que frequenta. Pensou? Compreendeu?

    Jim Rohn afirma que somos a média das pessoas com quem mais convivemos. Já Albert Bandura salienta que a maior parte do comportamento humano é aprendida por imitação. E Skinner assegura que o comportamento é moldado por reforços positivos e negativos. Apenas você é o responsável por tudo que vive e colhe em sua vida. É necessário rever as prioridades, fazer escolhas assertivas e posicionar-se de forma consciente. Você já se perguntou alguma vez sobre as razões pelas quais faz o que faz e exatamente como faz? Nem sempre estamos na direção de nossas vidas. Aceitamos de forma inconsciente a maioria das coisas que acontecem em nossas vidas.

    A premissa Quem sou eu? é algo que teve início desde a Grécia Antiga, cujo percussor é o próprio Sócrates (470-399 a.C.), tendo como gênese o princípio socrático: Conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses. Sócrates acreditava que o princípio filosófico tornaria o indivíduo mais feliz por meio da autoanálise e do autoconhecimento. Sócrates é genuinamente um divisor de águas, um obstinado da sua época. Ele realmente conduzia as pessoas à autodescoberta de si mesmas. A ênfase é decisiva com a autoafirmação Só sei que nada sei. Ou, então, sei uma coisa que nada sei. É impossível ter uma vida plena sem a autoanálise, a autodescoberta de si mesmo, sobretudo, a autorresponsabilidade dos seus feitos, sendo esses resultados positivos ou negativos.

    Sócrates nos convida a mergulhar em águas mais profundas: Uma vida irrefletida não vale a pena ser vivida. Sermos omissos nessa busca nos limita à conformidade rasa da existência humana. Em tese, é necessário buscar o autoconhecimento consistente de quem realmente somos. Pois a superficialidade nos apresenta um conceito demasiadamente raso ao que se refere ao verdadeiro eu. Søren Kierkegaard, em 1984, reconhece a autoanálise como uma extraordinária ferramenta para resolver as problemáticas da tormenta existencial e/ou o desespero humano. E afirmava que esse comportamento não era gerado pela depressão, mas sim que estava intimamente relacionado à alienação do eu. Esse grau de desespero se apresenta em vários níveis, do mais baixo ao mais frequente.

    A ignorância sobre si mesmo poderá travar toda uma geração. Em suma, os seres humanos tendem a aderir a uma ideia estereotipada sobre o que o eu representa. Muitos navegam no mar de incertezas, outros naufragam no mar do esquecimento de si mesmos. Não desista do seu verdadeiro eu, porque renunciar à sua essência é negar a sua existência. A autoaceitação é imprescindível nesse processo da autodescoberta, um passaporte para libertar uma alma aprisionada. A negação pressupõe dor, pois tudo ao que resistimos insiste com mais força. Ir ao encontro da nossa verdadeira natureza é libertar-se do cárcere da condição (vitimismo, complexo, omissão, culpa e procrastinação) e deixar ser conduzido pela jornada extraordinária da autodescoberta. É assumir o comando da própria vida com protagonismo e consciência; a transformação é uma decisão.

    Autodescobrir-se é ir ao encontro do nosso propósito de vida, que está associado à nossa verdadeira essência. Sendo assim, a crise existencial não fará mais sentido; uma vez que se tem

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