Os sete selos do apocalipse

De Jonatas Chiprauski

Descreve as ações inerentes aos sete selos, e os continentes que os selos se referem. As sete igrejas como tipos de cristãos. As épocas que os selos se referem e como eles se discernem. As épocas mencionadas em dias, meses, anos desde o início das igrejas. O Evangelho de Paulo e o Evangelho de Pedro. O oitavo rei na terra, o seu aparecimento e onde estará o seu trono. As dez nações que reinarão. A terceira e quarta guerras mundiais. Quais os países que começarão as guerras. O Palco delas. Que tipo de guerras elas farão. Não será guerra nuclear mas, ciliar, descubra o porquê. Quando isso ocorrerá. O livro de Daniel e o livro do Apocalipse. As relações entre ambos. As localidades de ações da Trombetas. As localidades das ações das taças. O fim das quatro primeiras igrejas: Éfeso, Esmírna, Pérgamo e Tiatira. Descubra o porquê. O prolongamento das três igrejas: Sardes, Filadélfia e Laodicéia. O mundo será totalmente diferente. Os sentidos humanos serão modificados na vinda de Jesus. O novo Templo em Jerusalém. O trono de Jesus. O rio da água da vida. As árvores da vida. O chá das folhas das árvores da vida para que servem. A nova vida nos mares e oceanos e rios. A nova terra e os novos céus. A Jerusalém celeste. A morada do deuses. A presença de Deus o Pai. O Reino dos céus implantado.

• Idioma: Português
• Editora: Jonatas Chiprauski
• Data de lançamento: 14 de jun. de 2022
• ISBN: 9781005420284

Jonatas Chiprauski

Nome: Jonatas Chiprauski - Nascido aos 16/01/1940 na cidade de Ibirarema - estado de São Paulo - País Brasil. Minha mãe: Cecília da Silva Chiprauski e meu Pai: Elias Chiprauski. Casei-me aos 23 anos de idade com: Lourdes Medeiros que levou meu nome passando para:Lourdes Medeiros Chiprauski. Tenho três filhos: Mirian Chiprauski; Marcos Chiprauski e Débora Chiprauski. O meu nome que vem de meus tataravós de origem Ucraniana, da cidade Kiev. Na verdade o meu sobrenome seria: Chipranski, mas, por erro do cartório ficou chiprauski o qual honro muito. Desde meu nascimento sou cristão. Aos cinco anos de idade já trabalhava no departamento de teatro da igreja. Aos doze anos de idade fui eleito diretor espiritual da juventude em minha igreja. Aos catorze anos fiz meu primeiro sermão, sobre o arrebatamento da igreja, pois fui eleito diretor espiritual da U.M.P. de minha igreja. Galguei postos em minha igreja passando por vários departamentos e cheguei ao posto máximo de vice-presidente do conselho. Comecei meus estudos para formação profissional aos dezoito anos e formei-me Técnico de Contabilidade. Desde minha formatura fui contador chefe em todas as empresas que trabalhei. Aposentei-me aos 45 anos de idade por tempo de serviços prestados. Com 23 anos comecei estudar teologia na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista Livre e terminei meus estudos aos 27 anos de idade e imediatamente fui ordenado ao ministério de Pastor. Pastoreei muitas igrejas. Hoje sou emérito como pastor. Especializei-me em escatologia por ser o ramo que mais me influenciou nas Escrituras Sagradas. Considero a escatologia o terceiro olho espiritual. Atualmente trabalho em meu site sobre escatologia.

Pré-visualização do livro

Grande é a divergência que encontramos quando nos dispomos a verificar os escritos sobre o apocalipse. Tenho notado que os escritores, sem querer menosprezar nenhum deles, pois, são grandes escritores, mas, apenas quero deixar bem claro que eles não têm atinado para o princípio do livro que foi escrito por João Zebedeu. Na visão dada a João Zebedeu, existe uma ordem, que é: Apoc. 1: 19 - Escreve, pois, as cousas que viste, (passado), e as que são, (presente), e as que hão de acontecer depois destas. (futuro).

Essa ordem foi dada por Jesus Cristo a João Zebedeu, e não podemos discorrer sobre o livro sem levarmos em conta essa advertência, pois, ela é tão principal, como o endereçamento da mensagem às sete igrejas já existentes na época de João.

(Se você é daquelas pessoas) que pararam no tempo conforme o versículo 13 do capítulo 25 de Mateus, então a Bíblia não tem mais mensagem para você, porque Jesus está dizendo para João escrever as coisas que foram as que são e as que serão, e, com isso estão inseridas as datas: dias, meses e anos.

O medo de romper com as prédicas passadas e o aprendizado arcaico que tivemos até agora, torna a nossa fé muita pequena. E foi Jesus quem disse: homens de pequena fé. Nesse livro você vai ter informações que lhe falta para aumentar a sua fé. Seja corajoso (a), não duvide e siga avante.

(É necessário aumentar a fé e procurar crer na Palavra de Deus que nos foi dada). João era o pastor da igreja em Éfeso na época que ele recebeu a ordem de escrever a visão sobre o apocalipse.

As cousas que viste... Essas cousas são desde o princípio do seu apostolado; o aprendizado junto a Jesus; os feitos de Jesus; o pentecoste; as pregações que se sucederam; as conversões e a formação das sete igrejas no arrebanhamento dos cristãos.

As que são... As cousas que são, são as cousas normais que estavam acontecendo nas igrejas formadas, inclusive na que ele pastoreava em Éfeso.

E as que hão de acontecer depois destas... Essas cousas ainda nada tinham acontecido na terra, visto que estão mencionadas no futuro e por isso João foi levado em espírito para o céu, para poder descrever tais acontecimentos.

O dono da mensagem que Jesus vai dar a João é Deus o Pai. O Pai de Jesus está lhe dando toda a história que será desenrolada para consta-la na Bíblia e ficar para a posteridade.

Ele trabalha para Deus o Pai como regente e não como titular do reino. Como regente ele tem mesmo de ouvir tudo o que Deus lhe fala e transmitir literalmente sem aumentar ou diminuir. E é o que ele faz desde sua encarnação, conforme está escrito no evangelho de João capítulo 5: 30 – Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou.

Essa revelação que Deus o Pai está dando a Jesus, é uma continuidade de todo o trabalho que ele tem que fazer. Como ele foi morto e ressuscitado e se tornou o primeiro homem a viver ressuscitado, agora, ele vem demonstrar aos demais homens a necessidade de crermos em Deus através Dele, para quando morrermos sermos ressuscitados tal como ele foi. Pois ele foi o primeiro, por isso está escrito: Apocalipse 1: 5 – ...o Primogênito dos mortos.... Esta primazia não é dele, mas, foi doada pelo Pai a ele. O trabalho que Jesus fez aqui na terra, não está de maneira alguma completa, pois, ainda falta ele mostrar a exaltação das igrejas, a exaltação do povo israelita e a exaltação da cidade de Jerusalém e a Nova Terra e os novos céus.

Ele apenas começou. E esse começo foi preciso fazer um colegiado de apóstolos, agregar algumas outras pessoas, mostrar que Deus o Pai ama realmente os seres humanos e quer o melhor para todos eles.

A história do apocalipse abrange o mundo todo, mas, como tudo tem um começo, o começo da história que João Zebedeu vai narrar começa assim: As sete igrejas é o cavalo branco e o primeiro querubim. Finalidade: Implantar na terra as igrejas corpo de Jesus Cristo e vencer! Vencer! E Vencer; O cavalo vermelho é a Rússia e o segundo querubim. Finalidade: Tirar a paz do mundo; O cavalo preto é a África e o terceiro querubim. Finalidade: Implantar a fome no mundo e a carestia e a regalia dos ricos; e por último o cavalo amarelo que é a Ásia e o quarto querubim. Finalidade: Matar a quarta parte da população da terra. Disso tudo, se desenrola toda a história apocalíptica de todas as épocas até os novos céus e a nova terra.

CAPÍTULO II - ARGUMENTAÇÃO SOBRE O PRIMEIRO SELO

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Muitas são as argumentações a respeito do primeiro selo. Os comentaristas que os li, que são mais de 140 títulos, são unânimes em afirmar que ele se refere ao anticristo, outros afirmam que são os dominadores romanos, e, outros afirmam que é o próprio Jesus. Então fica muito difícil se levarmos em conta essas opiniões em compreender o que o profeta está falando. Acontece que todos eles foram buscar em outros comentaristas, tais como eles.

Desde muito cedo, aprendi que a Bíblia por si só se explica, então temos que buscar respostas ou argumentação na própria Bíblia. A argumentação bíblica é que o cavalo branco e seu cavaleiro são as igrejas, sendo o cavaleiro Jesus Cristo, senão vejamos: Primeira – Saiu vencendo e para vencer. Segunda – Branco, símbolo da vitória. Terceira – Arco na mão. Quarta – Ser vivente. Respondendo a primeira argumentação, temos: As portas do inferno não prevalecerão contra ela. A primeira resposta já responde também a segunda argumentação, pois, são somente vitórias as ações de Jesus. O arco na mão, a resposta se divide em duas: Primeira – A palavra que eu tenho falado e Segunda – Espada de dois gumes. Quanto ao ser vivente, é a criação das igrejas a partir do pentecoste. Todas as argumentações são referentes a Jesus e as igrejas.

A partir do primeiro selo começam a se desenrolar as datas sobre os acontecimentos da história que João Zebedeu tem que escrever. Uma história contada que não tem data é uma estória, porque não podemos provar nada do que foi dito, mas, uma história narrada com datas é na realidade uma verdadeira história. Vamos então, conscientemente buscar as datas concernentes ao início de cada selo.

O comentarista Russel Norman Champlin, PhD, em seu livro Quarenta anos finais da terra, comenta sobre datas, mas, não dá as bases que o levaram a comentar sobre essas datas. Ele as chama de datas especulativas. Porém, uma pergunta que ele faz e que é muito importante para todos nós, é a seguinte: Você está preparado para saber e enfrentar os acontecimentos descritos neste livro?. (O livro que ele está se referindo é o livro do apocalipse). Achei extraordinária tal pergunta, pois, ela deve ser respondida por mim e por você, pois, vou transmitir a você em todos os detalhes, datas e comentários extraídos da Bíblia e de outras fontes.

O livro mencionado foi escrito em 1971 e de lá para cá muitas coisas mudaram no cenário mundial, as quais nos permitem sem medo de errar, comentarmos sobre elas na narrativa dos sete selos narrados nas Escrituras Sagradas. A Bíblia é minha fonte principal, mas, não a única. Assim sendo vou mencionar todas elas logo em seguida às citações para melhor compreensão do leitor, e, você não precisará ir até às fontes de referências, você as terá na hora e poderá tirar suas conclusões também na hora.

Aqueles que são cristãos desde a infância, tal como eu; têm escutado mensagens sobre a volta de Jesus Cristo, mas, nunca trataram de datas, pois, ficam amarrados no texto que Jesus foi quem disse: Mateus 24: 36 – Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai". Continuando lendo o texto nos versículos seguintes o próprio Jesus nos dá uma pista muito importante para sabermos a época, porque ele não disse que não saberíamos o mês e o ano, disse somente o dia e hora.

Vamos notar então o ensinamento de Jesus: Mateus 24: 37 a 39 – 37 – Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. 38 – Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, 39 – e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem". Se ficarmos amarrados neste texto, nem precisamos mais ler a Bíblia, pois, ela não terá mensagem para os que assim procedem. Mas, a Bíblia é dinâmica e não estática como querem muitos, evidentemente, e por isso não podemos ficar amarrados num só versículo.

O livro do apocalipse é uma revelação. Essa revelação foi dada por Deus o Pai à Jesus Cristo, e, nesse livro está cheio de datas e épocas que devemos vasculhar totalmente. Além do mais no Velho Testamento também, está cheio de datas e épocas que devemos vasculhar para podermos compreender o que os escritores escreveram na Bíblia. No texto de Mateus, Jesus afirma que somente o Pai sabe o dia e hora da volta de Jesus aqui para a terra. Como Deus o Pai foi quem deu a revelação do apocalipse para Jesus, encontramos nessas revelações ensinamentos sobre datas e sobre hora, dada pelo Pai a Jesus o qual revelou a João através de seu anjo que se chama Loyalátia. Esse anjo é o anjo de Jesus o Filho do homem. Todo ser humano tem um anjo o qual chamamos de anjo da guarda.

Com as referências bíblicas dadas a seguir, construiremos uma ponte bem sólida para entendermos corretamente os ensinamentos bíblicos em seus tempos e épocas mencionados, assim como, as personagens que são os atores dos acontecimentos e suas localidades.

REFERÊNCIAS BIBLICAS

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O livro do profeta Oséias foi escrito mais ou menos por volta de 750 anos antes de Cristo, e nele está escrito sobre a diáspora dos judeus, sob o império romano, isto é, os acontecimentos que iriam mostrar tal diáspora, e, que é o seguinte: Oséias 3: 4 – Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar.

Também, está escrito sobre a saída de Jesus Cristo daqui da terra, após a sua ressurreição e o tempo que iria demorar para ele voltar aqui para a terra. Eis tal narrativa: Oséias 5: 15 – Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando angustiados, cedo me buscarão, dizendo: 6: 1 e 2 – 1 - Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. 2 – Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele.

COMENTÁRIO

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Oséias 3: 4 – Os acontecimentos referidos nesse versículo ocorreram no dia 29/07/0070 D.C., quando o general romano denominado Tito, destrói Jerusalém e o Templo, não ficando pedra sobre pedra conforme Jesus mencionou em Mateus 24: 2, assim: Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. Porém, se lermos os dois textos separadamente, não iremos entender nada. Assim é que devemos ler a Bíblia, verificando as referências e meditando nas leituras para que o Espírito da Verdade nos conduza a toda à verdade.

Oséias 5: 15 – Os acontecimentos mencionados nesse versículo ocorreram no dia 18/05/0036 D.C. às sete horas e quarenta e cinco minutos, quando Jesus subiu aos céus, tendo como testemunhas mais de quinhentas pessoas, conforme Atos 1: 9 – Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. (Horário = Livro de Urântia documento 193-2057.3 e 2057.7).

Oséias 6:1 e 2 – Os acontecimentos mencionados nesses dois versículos, começaram no pentecoste quando os discípulos e demais pessoas, totalizando 120, foram batizados pelo Espírito da Verdade, conforme está narrado em Atos 2: 4 – Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. (Espírito da Verdade). Esse fato somente sinaliza o começo do despedaçamento dos judeus que diz no versículo um. Já o versículo dois, menciona três dias, sendo que dois dias é o período do despedaçamento, e, esses dois dias são de Deus, e, portanto, temos que calcular um dia de Deus, e saber a duração desse dia.

O dia de Deus está narrado nos Salmos 90: 4 assim: Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite. E na segunda de Pedro 3: 8 assim: Há, todavia, uma cousa, amados que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Pedro não está fazendo um trocadilho, mas, está mostrando que para Deus um dia é igual a mil anos aqui na terra e da terra para Deus, mil anos é como um dia.

Assim teremos que começar a calcular os dois dias mencionados pelo profeta Oséias. Para nos ajudar a calcularmos corretamente, vamos pedir ajuda ao livro de Urântia, ei-la: Os números que estão escritos nos Salmos 90: 4 e na segunda de Pedro 3: 8 estão em números redondos. Vamos ao texto: Livro de Urântia, documento 14, parágrafos 153.2 e 153.3 - O tempo não é contado no Paraíso; a sequência de eventos sucessivos é inerente ao modo de concepção daqueles que são naturais da Ilha Central. O tempo, no entanto, é próprio dos circuitos de Havona e dos inúmeros seres, tanto de origem celeste quanto de origem terrestre, que acontece estarem ali. Cada mundo de Havona tem sua própria hora local, determinada pela sua órbita. Todos os mundos, em uma certa órbita têm a mesma duração para o seu ano, já que eles giram uniformemente em torno do Paraíso, e a duração desses anos planetários decresce do circuito mais externo para o mais interno. Além da hora do circuito de Havona, há o dia-padrão do Paraíso-Havona bem como outras designações de tempo, que são determinadas nos sete satélites do Espírito Infinito, no Paraíso, e dali transmitidas. O dia padrão do Paraíso-Havona é baseado na duração de tempo que as moradas planetárias do primeiro circuito, ou o mais interno de Havona, requerem para completar uma volta em torno da Ilha do Paraíso; e, ainda que as suas velocidades sejam enormes, devido à sua posição entre os corpos escuros de gravidade e o gigantesco Paraíso, quase mil anos fazem-se necessários para que essas esferas completem a sua órbita. Inadvertidamente, vós lestes a verdade quando os vossos olhos pousaram sobre a afirmação de que um dia é como mil anos para Deus, não mais que a vigília de uma noite. Um dia do Paraíso-Havona é apenas sete minutos, três segundos e um oitavo menos do que mil anos do CALENDÁRIO BISSEXTO ATUAL DE URÂNTIA. (Urântia é o nome celestial da terra). Citando mais essa fonte, já podemos calcular e compreendermos exatamente o que os profetas estão dizendo. Um dia de Deus passa aqui na terra mil anos.

Portanto, dois dias de Deus, passarão aqui na terra dois mil anos. Partiremos então, dos dois dias de Deus, e vamos descontar os sete minutos e os três segundos e um oitavo de segundos para que possamos ter o cálculo exato da duração dos dois dias mencionados pelo profeta Oséias do despedaçamento do povo judeu. Esse período mencionado é a duração da pregação do Evangelho pelas sete igrejas, começando por Jerusalém, e, espalhando pelo mundo todo. É também, esse período, de todos os acontecimentos dos sete selos.

Vamos então, calcular os Salmos 90: 4 combinados com a 2ª de Pedro 3: 8.

CAPÍTULO III - CÁLCULO DOS DOIS DIAS:

Dois dias na terra (1.000 x 2) igual a 2.000 anos:

Vezes os dias de um ano bissexto na terra que é igual a 366 dias:

Total de dias na terra que é igual a 732.000 dias:

Vezes 24 horas que é igual a um dia terrestre, que dá 17.568.000 horas na terra;

Vezes 60 minutos da terra, que dá 1.054.080.000 minutos na terra;

Agora, menos 7 minutos, que dá 1.054.079.993 minutos na terra;

Vezes 60 segundos da terra, que dá 63.344.799.580 segundos na terra;

Menos três segundos e1/8 de segundos que é igual a 3,375 segundos, que dá 63.244.796.625 segundos na terra.

Agora, temos que inverter os cálculos, por causa da diminuição dos sete minutos e dos três segundos e 1/8, para acharmos quanto durará os dois dias de Deus aqui na terra. Então o cálculo fica assim:

Total de segundos na terra que é igual a 3.244.796,625 segundos;

Dividido oor 60 segundos que dá 1.054.089.993 minutos na terra;

Dividido por 60 minutos que dá 17.567.999,8823958 horas na terra;

Dividido por 24 que dá 731.999,995099826 dias na terra;

Dividido por 366 dias bissextos que dá 1.999,9999861155 anos na terra.

Portanto, os dois dias mencionados pelo profeta Oséias, transcorre na terra exatamente 1.999,9999861155 anos. Esse período vai de 18/05/0036 D.C. até o dia 18/02/2042. Verificando a exatidão do cálculo: 1899 anos, que é do ano 1 ao 1899, vezes 366 dias dá 695.034 dias.

Total de dias que vai do ano 1 ao ano 1899 que dá 695.034 dias;

Menos os dias do ano 1 até o dia 17/05/0036, que dá 12.688 dias;

Total de dias do ano 36 até 31/12/1899, que dá 682.346 dias;

Mais os deias do ano 01/01/1900 até 11/12/2035, que dá 49.653 dias;

Então fica um total de dias de 731.999 dias na terra.

Então já podemos comentar sem medo de errar sobre o primeiro selo referente ao cavalo branco e seu cavaleiro. Começaremos com uma pergunta: Será que Deus daria poder a seus inimigos para vencê-lo? Qual a razão desta pergunta? É que alguns comentaristas dizem: Refere-se ao anticristo; outros, aos imperadores romanos e outros ainda, aos partas, todos inimigos de Deus. Claro que não, pois exatamente o projeto de Deus em Jesus Cristo é eliminar esses odientos inimigos da cruz de Cristo. Portanto, podemos afirmar sem medo de errar e sem temor nenhum que Jesus Cristo o grande Filho de Deus é o cavaleiro do primeiro selo. Vamos ao texto.

APOCALIPSE 6: 1 e 2

Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.

Na verdade o cavalo branco para os seres humanos será sempre o símbolo de vitória e como Cristo é o vitorioso para sempre está montando um corcel branco. E quanto as vitórias, Jesus se referiu à Igreja da seguinte forma: Mateus 16: 17 – ... sobre esta pedra (Cristo) EDIFICAREI A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eis a vitória para sempre da frase: saiu vencendo e para vencer. A arma que o cavaleiro tem na mão, o arco, somente será válida se houver flechas, e, em tempo algum fala no livro do apocalipse que houve flechas.

Mas, o que quer dizer então o arco? Exatamente isso: Hebreus 4: 12 – Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. Não existe arma mais poderosa do que esta. O arco é a representação de uma arma.

As bombas nucleares dos homens é nada diante dessa arma. Quanto à coroa que o cavaleiro recebeu, mostra a soberania de sua majestade, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. É interessante notar que o desenrolar da história, começa no capítulo primeiro mostrando a João que a revelação foi dada a Jesus Cristo que está sentado a direita de Deus e recebeu todo o poder na terra como nos céus. João atestou a palavra de Deus.

Eis o que diz o dicionário sobre a palavra atestar: Significado de Atestar. verbo transitivo direto. Comprovar algo de maneira oficial, com atestado, por escrito: atestar a veracidade de uma obra de arte. Dar provas, evidências de; evidenciar: atestar uma nova teoria. Eis o que está expresso no versículo dois: o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. Depois de atestar a visão, João endereça essa visão às sete igrejas já existente, sendo ele mesmo pastor da Igreja em Éfeso.

A saudação contida nos versículos quatro até o oitavo se refere à mesma pessoa. Quando diz: ... da parte daquele que é que era e que há de vir;... Jesus Cristo, a Fiel Testemunha;... Primogênito dos mortos e Soberano dos reis da terra;... Aquele que nos ama;... nos libertou de nossos pecados; etc.. Todas essas referências se referem a Jesus Cristo e a mais ninguém. Jesus tinha na ocasião desta revelação, 86 anos de idade. A ordem é para endereçar a mensagem desta revelação às igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.

Isso tudo Jesus falou a João e ele estava de costas para Jesus, quando João se volta para ficar de frente para Jesus, João vê sete candeeiros de ouro e no meio dos candeeiros uma pessoa semelhante ao Filho do homem.

Esse filho do homem é Jesus ressuscitado, e, tinha uma cinta de ouro no seu peito de modo transversal, como se fosse uma faixa. A sua cabeça e cabelos brancos como a neve, é devido à grandeza de seu esplendor e os cabelos da mesma forma (os cabelos brancos é a razão do tempo que passou sobre Jesus, isto é a idade). Os olhos como chama de fogo, mostra que Ele enxerga tudo puro, pois, Ele agora é Todo-poderoso. Ele diz no versículo dezoito que esteve morto. Jesus morreu no dia 07/04/0036-sexta-feira- D.C. às 15 horas; 31 minutos e quarenta e cinco segundos.

Ele tinha a idade de 35 anos sete meses e dezoito dias e por si mesmo se ressuscitou no dia 09/04/0036-domingo-d. C., conforme Ele mesmo disse: João 10: 18 – Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai. Ninguém foi até ao recanto da morte para ressuscitar Jesus, Ele mesmo se ressuscitou. Jesus tem as chaves da morte e do inferno.

Ele tomou essas chaves de Satanás que tem o poder da morte, conforme está escrito: Hebreus 2: 14- ... destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber o diabo. (um parêntese: toda vez que você lê na Bíblia: diabo, dragão, serpente, você vai encontrar a grafia com letra minúscula, porque não são nomes próprios, são nomes de entidades. Dou a seguir os nomes da composição de tais entidades: diabo = Caligástia e Daligástia. Dragão: Lúcifer, Satã ou Satanás, Caligástia, Daligástia, Abadom, Judas Iscariotes e a besta que surge do mar. Serpente: Caligástia e Daligástia). No decorrer do comentário neste livro você encontrará mais definições sobre entidades.

Antes de entrar no comentário sobre as igrejas que está a partir do capítulo dois, tenho que fazer uma explanação sobre o ESPÍRITO DA VERDADE E O ESPÍRITO SANTO. Há no meio evangélico e principalmente entre os comentaristas uma grande divergência sobre os dois espíritos mencionados, e é sobre essas divergências que quero mostrar ao leitor.

CAPÍTULO IV - A PROMESSA DE JESUS

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Jesus prometeu enviar outro consolador, pois, até então o consolador era ele mesmo. Esse consolador viria com uma função própria e inerente. Agora, vou mostrar o texto da promessa: João 14: 16 e 17 e 15: 26 – "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco;

17 - o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece, vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós".

26 – Mas, o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. João 15: 26 – Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.

João 16: 7 até 13 – Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se porém, eu for, eu vo-lo enviarei.

8 – Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:

9 – do pecado, porque não creem em mim;

10 – da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;

11- do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.

12- Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;

13 - quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir.

Vamos desde já dizer que o Espírito da Verdade não é a terceira pessoa da Trindade, ele é um espírito de Jesus Cristo que o Pai lhe deu. Esse Espírito da Verdade trabalha juntamente com o Espírito Santo, de tanto que o Espírito Santo mencionado no versículo 26 não é o Espírito Santo a terceira pessoa da Trindade, mas, está se referindo ao Consolador que Jesus irá mandar após pedir para o Pai, tal envio.

(Essa expressão Espírito Santo, não precisa estar em grafia maiúscula, por que está se referindo a qualidade do espírito que Jesus iria mandar). O Espírito Santo dito aqui é a qualidade do Espírito da Verdade que nos conduzirá a toda a verdade sobre o Pai, sobre Jesus e sobre coisas concernentes a Igreja de Jesus Cristo, e todas as demais coisas concernentes aos selos.

Essa é a única função do Espírito da Verdade. De tanto, que a efusão ocorrida no Pentecostes, não foi à efusão do Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, mas, foi à efusão do Espirito da Verdade.

Esse espírito é que age nas pessoas que creem em Jesus Cristo como único e suficiente salvador. Ele é que faz todos os milagres que estão descritos nas Escrituras Sagradas, e, é ele que nos faz compreender as Escrituras Sagradas e não o Espírito Santo, personalidade terceira da Trindade.

Apresento a seguir o que está narrado no livro de Urântia documento 193 sobre o Espírito da Verdade:

O Livro de Urântia

Documento 194

O Outorgamento do Espírito da Verdade

194:0.1 (2059.1) Por volta de uma hora, no início da tarde e no momento em que cerca de cento e vinte crentes estavam empenhados na oração, todos se aperceberam de uma estranha presença na sala. Ao mesmo tempo os discípulos tornaram-se todos conscientes de uma sensação nova e profunda de alegria espiritual, de segurança e de confiança. Essa consciência nova de força espiritual foi imediatamente seguida por um vigoroso impulso de sair e de proclamar publicamente a palavra do Reino de Deus e as boas-novas de que Jesus havia ressuscitado de entre os mortos.

194:0.2 (2059.2) Pedro levantou-se e declarou que aquilo devia ser a vinda do Espírito da Verdade, que o Mestre lhes havia prometido; e propôs que fossem ao templo e iniciassem a proclamação das boas-novas confiadas às mãos deles. E todos fizeram aquilo que Pedro havia sugerido.

194:0.3 (2059.3) Esses homens haviam sido instruídos e treinados no sentido de que a palavra de Deus, que iriam pregar, devesse ser a paternidade de Deus e a filiação do homem, mas, exatamente nesse momento de êxtase espiritual e de triunfo