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Amor E Conhecimento
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E-book316 páginas3 horas

Amor E Conhecimento

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Sobre este e-book

Além de tantos outros temas espiritualistas ligados ao advento da Nova Era terrena, o livro “Amor e Conhecimento”: revela a razão de tantas pessoas estarem vendo o número 33; apresenta diversas experiências de viagens astrais; conta inúmeros desdobramentos astrais ocorridos nas iniciações de Reiki; Compartilha as novas visões contidas nos evangelhos apócrifos; trata da importância das almas gêmeas para o progresso espiritual do planeta e traz outras importantes informações espirituais para a mutação terrena.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de nov. de 2013
Amor E Conhecimento

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    Amor E Conhecimento - Moacir Sader

    Primeiro Capítulo

    Viagem Astral

    Antes de entrarmos nas experiências de viagens astrais, quero tecer alguns comentários sobre o tema tratado neste capítulo.

    Viagem astral ou desdobramento é como se denomina a saída do corpo astral para além dos limites do corpo físico.

    Esta saída ocorre comumente em todas as pessoas, especialmente durante o sono, momento em que o corpo físico descansa e recupera as suas energias. Nesse ínterim, o corpo astral atua nos universos paralelos, em outras dimensões, ou no próprio plano terrestre, só que na quarta dimensão.

    Igualmente verifica-se a ocorrência de viagem astral de forma consciente, situação em que o corpo físico está em relaxamento, restando ainda alguma atuação da mente consciente, a qual percebe o que está acontecendo durante a experiência astral.

    Os casos de viagens astrais conscientes são menos frequentes porque, para acontecer, depende da ocorrência de intenso relaxamento e de alguma capacidade extrassensorial, capacidade essa que nem todos apresentam ainda de forma desenvolvida.

    Muitas pessoas dizem não conseguir realizar viagem astral porque não a fazem de modo consciente. Contudo, ao dormir, em todas as pessoas, o corpo astral sai em desdobramento regularmente. Entretanto, ao acordar, nem sempre as pessoas conseguem lembrar plenamente de suas experiências, visto que as vivências astrais ficam normalmente em camadas mais profundas do inconsciente em relação aos sonhos, os quais podem ser lembrados com mais facilidade.

    Quando o corpo astral sai em desdobramento, fica ligado ao corpo físico por intermédio do cordão de prata, um tipo de cordão energético. Este cordão sai da testa do corpo físico e vai até a nuca do corpo astral e prolonga-se ao longo da distância entre o corpo físico e o astral, interligando os dois corpos, ainda que estejam em dimensões diferentes.

    A existência do cordão de energia unindo o corpo físico ao astral é o que diferencia a viagem astral da saída do corpo astral pelo desencarne. Em sendo viagem astral, mantém a vida no corpo físico e o corpo astral está ligado pelo cordão de prata. No caso de morte, o corpo astral sai em definitivo, deixando de existir a interligação ao corpo físico pelo cordão energético.

    A saída do corpo astral em desdobramento sempre apresenta importantes finalidades, visto que o espírito (alma) não necessita dormir, sendo o sono o alimento reparador indispensável somente ao corpo físico. Ao deixar o corpo físico em seu regular descanso, o corpo astral encontra pessoas encarnadas ou aquelas que já faleceram; visitam locais terrenos ou de outras dimensões; viajam no tempo, ao passado e ao futuro; estudam em cidades espirituais para o aperfeiçoamento, etc., sendo as mais diversificadas atuações do corpo sutil em suas viagens astrais.

    Quando acontece algum abalo ou susto em face de risco durante a viagem astral, o que pode acontecer, dependendo de onde esteja o corpo astral, especialmente em locais mais densos e espiritualmente atrasados em outros planos, o cordão de prata faz de pronto o puxamento do corpo astral, retornando-o, de imediato, ao corpo físico.

    Ainda que sejam constantes e diárias as experiências astrais, nem todas são lembradas, por estarem essas experiências guardadas em camadas mais profundas, sendo algumas confundidas com os sonhos, se bem que, nas experiências astrais, as imagens se apresentam bem mais nítidas.

    O que se tem percebido ultimamente é que, com a mutação energética em ocorrência no planeta, as pessoas estão conseguindo lembrar-se de suas experiências astrais ocorridas durante o sono e tendo mais experiências conscientes. Tal fato tem ajudado às pessoas a verem outras realidades e entender mais profundamente a vida do espírito, além dos limites ensinados por diversas linhas espirituais terrenas.

    Experiências de viagens astrais

    A seguir, alguns dos vários casos de viagens astrais vivenciados por mim, alguns já publicados em meu site ou em livros, sendo tratados aqui com novos enfoques.

    Casa dimensional

    No meu primeiro livro Outra vida nova chance, narro uma de minhas experiências astrais em que estive em outra dimensão em missão de aprendizagem.

    Eu me via em um lugar estranho e ao mesmo tempo parecido com a Terra. A cor do chão, as diversas montanhas, as longas planícies, o dia claro de luminosidade estelar, tudo me lembrava a nossa Terra.

    Eu sabia, no entanto, que não era a Terra e tinha a sensação de ter desencarnado, situação que acontece, às vezes, quando estamos em viagem astral e conscientes, como era o caso.

    Havia outras pessoas comigo em viagem astral. A preocupação de todos resumia-se, inicialmente, em saber em qual lugar nos encontrávamos. Havia um medo nítido na maioria: Seria o inferno? Mas, aquele dia límpido não ensejava qualquer comparação com um lugar escuro e feio, tal como a literatura tradicional o descreve.

    Vimos outras pessoas, muitas pessoas, objetos similares aos terrenos, veículos de todos os tipos, muitos deles com formas geométricas bem distintas daqueles encontrados na Terra.

    Um jovem rapaz, de sorriso largo, tão carinhoso quanto poderia ser um anjo, treinava um grupo de pessoas. Aproximamo-nos e um de nós falou:

    - Aqui é o inferno?

    - Este lugar se parece com um? Respondeu o rapaz.

    - Não! Mas... - retrucou um dos questionadores.

    - É só medo de vocês. Aqui não é o inferno - o rapaz era todo sorriso, próprio dos espíritos radiantes.

    - Então, onde estamos? Que lugar é este?

    - Vocês estão na Colônia denominada Mundos - falou o rapaz, esclarecendo ainda - vocês estão aqui para aprender.

    - O que iremos aprender?

    - A essência de toda a aprendizagem é o amor. Este sentimento é difícil e necessário de ser edificado em todos os corações - enfatizou o rapaz com seriedade e doçura.

    - Vimos muitos automóveis semelhantes aos da Terra. Outros, no entanto, bem diferentes, como foram construídos?

    - Fiquem certos de que aqui, nesta Colônia, assim como em outras cidades espirituais, as coisas materializam-se diferentemente do que acontece na Terra.

    O rapaz falava e nós ouvíamos com toda a atenção possível:

    - Uma das primeiras lições de vocês diz respeito à aprendizagem de como plasmar.

    - Plasmar? O quê? - todos perguntaram de uma só vez.

    - Tudo! O que vocês quiserem, é só desejar. Basta treinar a mente, vocês aprendem a criar, a plasmar. Vocês, todos nós, temos o poder, temos a divindade em nós - o rapaz explicava com toda a alegria.

    - Depois, levarei vocês para a sala de treinamento, onde existem máscaras que cobrem o rosto, permitindo a concentração adequada para se desenvolver a técnica de plasmar.

    Nosso estudo prolongou-se por um bom tempo. Logo começamos a plasmar pequenos objetos, a princípio. Sentimos a felicidade de poder criar e ver que a vida excede os limites terrenos e leva-nos a outras dimensões, novas descobertas, evidenciando a certeza da eternidade, na busca do amor (aprendendo primeiro e depois ensinando). Alunos e mestres interligados no amor de Deus.

    O nosso grupo de estudos tornou-se muito amigo, agora sem o medo do inferno ou do desconhecido. Nossos corações sentiam-se felizes, repletos do céu interior, durante o tempo em que estivemos estudando e aprendendo na colônia Mundos.

    Encontros com Jesus

    Foi o meu primeiro encontro com Jesus em viagem astral, quando retornei ao passado e presenciei um de seus milagres.

    Naquele momento, deparei-me com o Jesus fisicamente bem diferente de como Ele é conhecido pela maioria, pois, tinha aparência perfeitamente adequada à região em que nasceu e tal como, mais recentemente, pesquisadores dizem ter sido Ele de fato.

    Há alguns anos, em uma noite de maio, deitei-me com febre, proveniente de uma virose, manifestada desde as primeiras horas daquele dia. Quando se tem febre ou algum tipo de doença, o corpo debilitado passa a exercer menos interferência sobre o espírito, deixando-o mais livre e facilitando, portanto, as viagens astrais.

    Com a alternância de alta temperatura e forte transpiração, adormeci sem forças físicas. Estando o corpo dominado e vulnerável pela pressão térmica, meu corpo astral desprendeu-se mais facilmente e pude viver uma das mais belas experiências astrais.

    Encontrava-me em terras próximas a Jerusalém, quando dois comandantes do exército romano, à paisana, caminhavam ao anoitecer, já bem escuro, entre a relva amarelada pelo intenso calor que fizera durante todo o dia. O objetivo dos dois centuriões era localizar Jesus que, segundo informações, encontrava-se no cume de um monte, nas proximidades. Um dos soldados viera pedir a Jesus que ajudasse a seu filho, doente e desenganado pelos médicos.

    O outro soldado, que apenas estava em companhia de seu amigo, sem acreditar na força milagrosa de Jesus, colocou-se mais à frente, em uma trilha estreita, ao encontro de uma pessoa que se aproximava.

    - Você é Jesus?

    Mal conseguiu terminar a frase, baixou os olhos, não teve como fixá-lo, tão penetrante fora o olhar de Jesus, gerador de pura energia, que neutralizou a vulgaridade e descrença daquele romano.

    Vislumbrado por mim, Jesus apresentava-se bem diferente das imagens conhecidas no Ocidente. Sua pele era bem morena, barba negra e rasa cobrindo todo o rosto, estatura mediana e um porte físico normal, sem ser muito magro. Ele manifestava-se em puro carisma, muito falante, com temática atraente e surpreendente. Falou ao soldado e a mim, que estávamos ao seu lado:

    - A Terra tem um tempo para o fim, para o surgimento de novas eras, isso tem acontecido em vários momentos. Embora as datas dessas transformações não sejam estabelecidas rigidamente, pois, dependem de muitas variáveis, a próxima mutação, gerando o final desta era, deverá ocorrer em...

    Envolvido por intensa ansiedade, desejoso de saber a data, acabei despertando. Quando se está em viagem astral e acontece alguma ansiedade, o cordão de prata (que liga o corpo físico ao espírito) é puxado imediatamente, interrompendo a experiência. Querendo ansiosamente saber da data, ocasionei a sua interrupção da experiência astral, temporariamente.

    Por intensa vontade de retornar à experiência astral, adormeci novamente. Outras imagens apareceram nítidas, inteiramente realistas...

    Jesus, o soldado e eu aproximamo-nos do outro romano, e este, ainda que necessitasse intensamente de pedir ajuda para seu filho, não teve coragem. Diante de Jesus, humildemente pediu permissão para segurar a sua mão, no que, bondosamente, foi atendido. Tão logo o centurião tocou Sua mão, ficou maravilhado com o que ouviu de Jesus:

    - O seu desejo foi atendido: o seu filho está salvo.

    Extasiado com toda a história acordei, pela manhã, com a manifestação automática em minha mente do ano de 2029 (seria a data programada para o final desta Era referenciada por Jesus?).

    Durante os dias seguintes, pensei na experiência tão real e espetacular: pela primeira vez em minha vida encontrei-me com Jesus.

    Nesta experiência astral ao passado, eu tive acesso aos registros akáshicos. Todos os acontecimentos ligados aos seres humanos, nas diversas épocas passadas, estão gravados nos registros akáshicos (imagens tridimensionais e sons ambientes naturais, acrescidos de enfoques realistas, inclusive emocionais). Essas vivências são usadas sempre que uma pessoa desencarnada estiver sendo julgada pelo tribunal do karma. Os momentos mais importantes, gravados na memória cósmica, são revividos para que o julgado relembre o que fez ou deixou de realizar e as pendências kármicas destinadas às vidas futuras.

    Uma dúvida ficou presente nos dias que se seguiram à história presenciada por mim: teria sido aquela em que um centurião romano pede ajuda a Jesus para salvar seu servo, gravemente doente? Ou teria sido outra passagem não registrada pelos textos bíblicos? Enquanto os fatos se sucediam à minha frente, minha percepção era de que estivesse acontecendo a segunda hipótese.

    Após ter vivenciado a história passada em Jerusalém, (ainda em viagem astral) estive em outro lugar, indefinido pela lembrança, conversando com várias pessoas sobre a experiência acontecida, mas, a temática ficou esquecida em minha mente ao acordar.

    Pisar em terras santas, ficar próximo de Jesus, presenciar um de seus milagres foi, sem dúvida, um maravilhoso presente espiritual. Desde então, jubilosa e humildemente, agradeço essa bênção de amor, cujas imagens estarão definitivamente guardadas em minhas lembranças e, principalmente, em meu coração e feliz estou em poder compartilhar mais uma vez, agora neste livro, em que o amor e o conhecimento se apresentam de modo fundamental para o progresso espiritual das pessoas.

    Depois dessa inesquecível experiência astral, eu vivi outra em que me encontrei com Jesus e Maria Madalena. Nesse novo encontro, Jesus apresentou-se com o corpo astral, que era naturalmente diferente do corpo físico em que viveu na Terra.

    Nesse novo encontro, Ele me revelou que os conhecimentos transmitidos em sua passagem terrena tinham sido deturpados, não correspondendo fielmente ao que ele de fato ensinou.

    Mais recentemente, quando escrevia o livro Conspiração Interdimensional, fiz outra viagem astral ao passado, vendo Jesus sendo crucificado, cena violenta e lamentável, muito pior de tudo o que se possa imaginar ter acontecido naquele dramático momento.

    Conforme consta no romance que eu canalizei em 2012, a morte brutal de Jesus foi para calar seus ensinamentos contra as profundas verdades ensinadas por Ele, tendo sido perpetrada a sua morte por lideranças espirituais da quarta dimensão.

    Contudo, esta morte marcante acabou por ter efeito contrário ao que eles esperavam e virou um símbolo espiritual importante e as verdades ditas por Jesus acabaram vindo à tona com os evangelhos apócrifos surgidos mais recentemente, tal como tratarei no segundo capítulo.

    Palestra em cidade espiritual

    Em outra experiência de viagem astral, evidenciou-se de como vivemos existências paralelas e desempenhamos, no astral, atividades que ficam totalmente apagadas quando estamos conscientes na terceira dimensão.

    À noite, meu corpo descansava, adormecido. Meu espírito, livre das limitações corpóreas, voa pelo céu noturno, estrelado. Sinto o vento tocar intensamente meu ser. As sensações de um existir amplo, divinizado, envolve-me por inteiro. Lágrimas descem de meus olhos, tal o regozijo interior.

    Sinto-me como um pássaro planando sobre a luminosidade da Terra. As ruas viraram rios de brilho artificial, vívido quadro desenhado pelo sonho do homem. O silêncio reina em tudo, paisagem fixa, embora próxima de ser mutável, tão logo o dia amanheça.

    Sigo mais além, transponho a barreira das dimensões. Não sou mais o eu terreno, ele adormeceu junto ao meu corpo. Acordado está o eu espiritual, mais esclarecido, detentor de conhecimentos excepcionais, resultado de tantas encarnações, estudos, lutas, sofrimentos e crescimento.

    O meu compromisso nesta viagem astral era proferir palestra em auditório de uma cidade espiritual. Todos os lugares estavam ocupados. Comecei a falar com plena segurança sobre a temática, razão pela qual a atenção dos participantes estava completamente voltada para mim.

    O tema da palestra era sobre o poder da mente. Transmiti conhecimentos totalmente desconhecidos na Terra, tão revolucionários e fantásticos que eu pedi a uma pessoa da equipe de apoio para transcrever todo o conteúdo explanado pelo meu ser espiritual, pelo Eu superior.

    De posse do texto, ao final da palestra, mantive o propósito de trazê-lo e divulgar as novas teses psicológicas e espirituais entre os seres terrenos. Porém, ao acordar, verifiquei que o texto não estava em minhas mãos. Desesperei-me por ter perdido tantos conhecimentos inovadores, os quais foram ditados exatamente por mim a uma platéia de uma cidade espiritual.

    Acordado e limitado pelas camadas densas da matéria terrena, não me lembrei mais dos fatos, do conteúdo lá transmitido. Passei entristecido os dias seguintes por não ter trazido o manuscrito e por não recordar de toda a palestra.

    Muitas perguntas tomaram conta de mim: Quem eu sou quando estou nas camadas espirituais? Quais conhecimentos eu adquiri a ponto de proferir palestras em cidades espirituais? Como posso estar ensinando, se tanto preciso aprender? Por que não me lembro de mais detalhes dessas viagens astrais a outras dimensões?

    É certo que eu e as pessoas encarnadas na Terra precisamos despertar espiritualmente para que estas respostas sejam conhecidas. Afinal, quando estamos acordados, nosso espírito maior fica adormecido. Quando dormimos, o espírito acorda e reencontra seu verdadeiro mundo para trabalhar, estudar, aprender e ensinar.

    Precisamos urgentemente conhecer-nos cada vez mais para podermos reencontrar os nossos verdadeiros seres espirituais para, então, acelerar nossa evolução humana ao encontro do amor maior, ao encontro definitivo com Deus, para ascendermos às esferas espirituais superiores e não precisarmos mais reencarnar na Terra.

    O dia amanheceu, voltei ao meu limitado eu terreno, mas, as imagens do meu eu espiritual voando em camadas superiores de amor ainda restaram em mim de modo imutável e fizeram-me acordar um pouco mais do sono profundo que é a encarnação terrena.

    O meu voo naquela noite transformou-se em luz noturna resplandecendo em meu coração. Aquela noite se fez dia em meu interior, permitiu-me abraçar o amor para sempre, o amor de Deus existente em mim desde a criação e que tanto Ele quis que eu encontrasse.

    Aos poucos, os questionamentos que eu fiz na narrativa acima foram vindos à tona. A mim vieram importantes revelações e lembranças das minhas atividades no astral, o que culminou com a corporificação de novas visões, as quais podem ser encontradas em diversos de meus livros, todos escritos após essa minha marcante experiência astral.

    Viagem astral coletiva

    A seguir, uma experiência de viagem astral ao umbral, realizada por quatro amigos com intenção de resgate. Essa especial missão visava ajudar às pessoas que desejassem ser levadas às cidades espirituais de recuperação.

    Eis, então, a experiência de Wanda, Mário, Marta e Ricardo, sendo que os nomes das pessoas referenciadas na experiência foram trocados por nomes fictícios.

    Ao chegarem ao umbral, a atenção de todos dirigiu-se em especial a um jovem. Ele pedia ajuda, queria atenção. Nesse instante, no ar, surgiram imagens, tipo portas ou portais e delas saíam pessoas de péssima aparência, entre as quais havia uma pessoa encapuzada e trajando roupa toda preta.

    Essas pessoas passaram a atacar o rapaz. Por mais que o jovem se escondesse ou fosse protegido, os agressores localizavam-no e partiam em sua direção.

    Por estarem os quatro espíritos protegidos por campos magnéticos, envoltos em luz brilhante, não podiam ser atacados ou atingidos pelos agressores.

    Um senhor de idade avançada, parecendo responsável pela entrada e saída daquele local, fez o seguinte comentário:

    - Vocês estão sendo enganados, o rapaz não quer ser ajudado. Em verdade, ele está atraindo a má sorte para si. Seu espírito está muito atrasado.

    Após esse comentário, o que se viu foi o rapaz com uma cauda que penetrava na terra e se alastrava como raiz, emitindo algum tipo de sinal para que pudesse ser descoberto.

    Diante desse acontecimento, os quatro resolveram sair daquele local escuro e habitado por pessoas estranhas.

    Assim, eles ultrapassaram uma porta dimensional. Os agressores vieram atrás, mas, chocaram-se contra a corrente magnética que os aprisionava no umbral.

    A cada nova tentativa para furar a barreira, via-se um clarão seguido de explosão, parecendo descarga de tensão elétrica, jogando para longe os que tentavam passar, incluindo as pessoas vestidas com roupa preta, que mais se esforçaram para sair, sem lograr sucesso.

    Essa experiência astral apresenta

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