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Constituições Maçônicas
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E-book168 páginas2 horas

Constituições Maçônicas

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Sobre este e-book

Esta pequena compilação se presta ao serviço de divulgar os documentos fundamentais da Maçonaria desde sua feição Operativa até sua feição Especulativa. Nesta obra não emitimos juízo de valor sobre a questão que causou o primeiro grande cisma na Maçonaria Especulativa, qual seja a questão da crença em Deus nas Constituições de Anderson que marcou a separação entre a Grande Loja Unida da Inglaterra e o Grande Oriente da França em 1877. Mas como o leitor verá nesta compilação adotamos a redação vigente em 1723 e deixamos as discussões sobre a legitimidade das mudanças para outros interessados. E também não olvidamos a importância de outros documentos tais como os Estatutos de Bologna e os Estatutos de Schaw, estes últimos vistos como a prova da coexistência da Maçonaria Operativa e da Maçonaria Especulativa por um tempo e ao depois sendo a primeira deixada no ostracismo e posteriormente superada pela segunda, mas estes são de acesso bem mais fácil, de modo que qualquer pesquisa na Internet pode encontrá-los e optamos por compilar aqueles que pensamos ser indubitavelmente emblemáticos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de abr. de 2013
Constituições Maçônicas

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    Constituições Maçônicas - Fábio Gardenal Inácio

    Duas coisas indicam fraqueza:

    calar-se quando é preciso falar,

    e falar quando é preciso calar-se.

    Provérbio persa

    Se emprego tantas horas para me convencer de que tenho razão, não será que exista alguma razão para ter medo de que eu esteja equivocada?

    Jane Austen

    CONSTITUIÇÕES

    MAÇÔNICAS

    CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON (1723 d.C.)

    POEMA REGIUS (1390 d.C.)

    CONSTITUIÇÃO DE YORK (926 d.C.)

    INÁCIO, Fábio G.

    Constituições Maçônicas: Constituição de Anderson (1723 d.C.), Poema Regius (1390 d.C.), Constituição de York (926 d.C.) / Fábio Gardenal Inácio (ed.). – Birigui, SP : Clube de Autores, 2013. 138 p.

    Trabalho autônomo.

    Bibliografia.

    ISBN

    1. História. 2. Filosofia. 3. Maçonaria. 4. Religião. 5. Simbologia.

    6. Ritual. 7. Documentos.

    CDD 273.981

    CDU 366.1

    © 2013. Todos os DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos, Internet, e-books ou outros para qualquer finalidade. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados ou de compartilhamento de arquivos utilizando programas de Internet ou mídias físicas ou ainda sistemas de armazenamento de arquivos na Internet. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos do Código Penal) com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19/02/1998 (Lei dos Direitos Autorais). Exceções: 1) permite-se a divulgação de até 10% do conteúdo deste livro no sistema do Google Books, sem opção de download, contando-se neste total as duas capas, desde que nenhuma página de conclusão ou de capítulo ou trecho conclusivo seja disponibilizada; 2) permite-se a citação indireta do conteúdo desta obra, desde que não altere o sentido ou tese original expressos pelo autor, nem insinue ideologia não esboçada pelo conjunto da obra, indicando-se a fonte de modo completo.

    abril de 2013.

    FÁBIO GARDENAL INÁCIO

    Licenciatura Plena em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais/SP. Bacharel em Direito e Especialista em Direito Processual pelo Centro Universitário Toledo de Araçatuba/SP. Extensão Universitária em Direito Público pela Escola Superior da Advocacia da OAB, cursada na Seccional de Araçatuba/SP. Especialista em Estudos Teológicos e Especialista em Teologia Bíblica pelo Centro de Pós-graduação Andrew Jumper (CPAJ), da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Fundamental em Teologia pelo Instituto Teológico Quadrangular.

    CONSTITUIÇÕES

    MAÇÔNICAS

    CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON (1723 d.C.)

    POEMA REGIUS (1390 d.C.)

    CONSTITUIÇÃO DE YORK (926 d.C.)

    Birigui/SP

    Edição do Autor

    2013

    DEDICATÓRIA

    Dedico este trabalho a Deus primeiramente, por me propiciar concluir meus intentos, aos meus pais, Joaquim Inácio Rodrigues e Dulcinira Gardenal Inácio por nunca medirem esforços para me garantir uma educação sólida e adequada e à eterna Cibelle Ledesma Salla, por sua paciência, incentivo e amor ao longo de todos estes anos. É por causa deles que me empenho em ser cada dia melhor do que fui no dia anterior e mais prestativo àqueles com os quais mantenho contato.

    AGRADECIMENTOS

    Aos amigos evangélicos, maçons e evangélicos maçons que sempre me encorajaram na busca do conhecimento.

    Agradeço a todos que motivam a continuidade de meus estudos e que sempre me desafiam a conseguir uma resposta que eu ainda não possua.

    ÍNDICE

    DEDICATÓRIA.........................................................................................8

    INTRODUÇÃO.........................................................................................11

    CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON........................................................17

    A História (MÍTICA) Da Maçonaria...................................................19

    As Obrigações De Um Pedreiro-Livre................................................37

    Os Regulamentos Gerais, reunidos por George Payne (1ª versão)......46

    Canto do Mestre........................................................................................65

    Canto do Vigilante....................................................................................71

    Canto dos Companheiros..........................................................................74

    Canto dos Aprendizes...............................................................................75

    Regulamentos Gerais Da Ordem Maçônica (2ª versão)............................77

    POEMA REGIUS ....................................................................................93

    Artigo Primeiro ..................................................................................97

    Artigo Segundo ..................................................................................98

    Artigo Terceiro ...................................................................................98

    Artigo Quarto .....................................................................................99

    Artigo Quinto ...................................................................................100

    Artigo Sexto ......................................................................................100

    Artigo Sétimo ...................................................................................101

    Artigo Oitavo ....................................................................................102

    Artigo Nono ......................................................................................102

    Artigo Décimo ..................................................................................102

    Artigo Décimo Primeiro ...................................................................103

    Artigo Décimo Segundo ...................................................................104

    Artigo Décimo Terceiro ....................................................................104

    Artigo Décimo Quarto ......................................................................105

    Artigo Décimo Quinto ......................................................................105

    Primeiro Ponto ............................................................................105

    Segundo Ponto ............................................................................106

    Terceiro Ponto .............................................................................106

    Quarto Ponto ...............................................................................107

    Quinto Ponto ...............................................................................107

    Sexto Ponto .................................................................................108

    Sétimo Ponto ...............................................................................109

    10

    Oitavo Ponto ...............................................................................109

    Nono Ponto ..................................................................................110

    Décimo Ponto ..............................................................................111

    Décimo Primeiro Ponto ...............................................................112

    Décimo Segundo Ponto ...............................................................113

    Décimo Terceiro Ponto ................................................................113

    Décimo Quarto Ponto ..................................................................114

    Décimo Quinto Ponto ..................................................................114

    Um outro regulamento da Arte da Geometria ..................................115

    CONSTITUIÇÃO DE YORK de 926 d.C...............................................130

    Preâmbulo..........................................................................................130

    A tradição da Corporação..................................................................130

    Leis e obrigações prescritas aos maçons pelo príncipe Edwin..........133

    Constituições Maçônicas 11

    INTRODUÇÃO

    Depois de concluída minha obra As Mentiras Maçônicas e Eclesiásticas, 4 volumes, que foi terminada antes de concluído o volume do Anexo devido à necessidade de inserir o número do ISBN, optei por encerrar nesses quatro volumes o corpo principal da obra e deixar a publicação dos documentos essenciais do Anexo original para o futuro, em obras separadas.

    Dentre os muitos documentos que consegui compilar durante meus estudos, este tempo após o término da obra me permitiu fazer uma revisão de conteúdo, focando a importância e a utilidade deles, de modo que alguns que eram apenas entrevistas, colóquios e simples opiniões serão deixados de lado porque não seriam tais que complementariam o tema principal daquela discussão.

    Desta forma, este se torna o primeiro volume dos Anexos originais revisados, no qual estamos mostrando alguns documentos fundamentais da Maçonaria pela perspectiva histórica. Tais documentos em sua forma completa foram difíceis de serem encontrados por mim, pois ou eram vendidas versões incompletas ou parciais e pensamos que estes, sabendo que muitos outros há, demonstram o surgimento primevo de instituições das quais a

    12

    INTRODUÇÃO

    Maçonaria iria aproveitar a forma organizacional ou mimetizar suas tradições operativas.

    A Constituição de York é o documento mais antigo de que se tem notícia e que foi utilizado pela Maçonaria em sua formatação operativa. Verdade que ali não se fala numa organização maçônica como conhecemos hoje, mas a forma organizacional foi embrionária para fundamentar o modo pelo qual a Maçonaria Operativa viria se estruturar.

    O Poema Regius trata das obrigações dos maçons em sua forma operativa, mas já principia por instilar formas alegóricas e simbólicas de tratar a sua origem, mostrando-a mais antiga do que a História poderia comprovar e sugerindo que, embora temporalmente a Maçonaria fosse recente, ela poderia ter aproveitado toda a tradição filosófica e científica de tempos anteriores e estaria apta a transmiti-las aos iniciados por meio de suas alegorias, sinais, símbolos e Rituais, tornando a alegoria parte da Tradição Maçônica.

    As Constituições de Anderson seriam aquela compilação de todos os documentos anteriores feita pelo Rev. James Anderson para servir de padrão para a Maçonaria, já em sua fase Especulativa. O

    trabalho de edição de Anderson não pode ser comprovado detalhadamente porque consta dos anais que ele destruiu as fontes que utilizou em seus estudos, passando à posteridade que ele comparou todos os documentos antigos e os combinou naquilo em que se identificavam e que estudou e eliminou aqueles que seriam espúrios ou estranhos à Tradição Maçônica. Desta forma pode-se sugerir que Constituições Maçônicas 13

    esta Constituição é uma edição redacional dos documentos mais antigos, mas não sendo idêntica a eles, nem um repositório deles, tal qual seriam as Anais ou Digestos, de modo que nela podemos ver a essência dos antigos documentos maçônicos, mas não cada um particularmente.

    Nesta obra não emitimos juízo de valor sobre a questão que causou o primeiro grande cisma na Maçonaria Especulativa, qual seja a questão da crença em Deus nas Constituições de Anderson que marcou a separação entre a Grande Loja Unida da Inglaterra e o Grande Oriente da França a partir de 1877.

    Em 1723 este artigo dizia: I - O que se refere a Deus e a Religião. O Maçom está obrigado, por vocação, a praticar a moral, e se compreender seus deveres, nunca se converterá em um estúpido ateu nem irreligioso libertino. Apesar de nos tempos antigos os maçons estarem obrigados a praticar a religião que se observara nos países em que habitavam, hoje crê-se mais conveniente não impor-lhes outra religião senão aquela que todos os homens aceitam, o dar-lhes completa liberdade com referência as suas opiniões particulares. Esta religião consiste em ser homens bons e leais, quer dizer, homens honrados e probos, seja qual for a diferença de nome ou de convicções. Deste modo a Maçonaria se converterá em um centro de unidade e é o meio de estabelecer relações amistosas entre pessoas que, fora dela, teriam permanecido separadas".

    Em 1738 passou a dizer: "Um Maçom é obrigado na sua dependência a observar a Lei Moral como um verdadeiro Noaquita, e

    14

    INTRODUÇÃO

    se entendeu corretamente o Ofício, nunca será um estúpido Ateu nem um Libertino irreligioso, nem agirá contra a sua Consciência. Nos tempos antigos os Maçons cristãos eram obrigados a concordar com os usos cristãos de cada país por onde viajavam ou trabalhavam; mas sendo a Maçonaria fundada em todas as Nações, mesmo as que praticam várias religiões, são eles agora unicamente obrigados a aderir àquela religião na qual todos os homens estão de acordo (cada Irmão vivendo em sua própria e particular opinião), que é a de serem homens bons e sinceros, homens honrados e probos, quaisquer que sejam as denominações, religiões ou crenças que possam distingui-los, por estarem todos de acordo com os três grandes artigos de Noé, que são suficientes para preservar o Cimento da Loja. Assim a Maçonaria é o Centro de sua União e o Feliz Meio de conciliar pessoas que teriam ficado perpetuamente separadas".

    E em 1815 dizia: "Um Maçom é obrigado, por seu título, a obedecer à lei moral e, se compreender bem a Arte, nunca

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