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Salmos - Louvor E Adoração - Volume 3
Salmos - Louvor E Adoração - Volume 3
Salmos - Louvor E Adoração - Volume 3
E-book151 páginas1 hora

Salmos - Louvor E Adoração - Volume 3

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Sobre este e-book

Os Salmos são mais que simples cânticos e orações feitas por um homem completamente devotado ao seu Criador, eles nos ajudam a compreender qual o tipo de relação que deve haver entre nós e nosso Deus. Com maior reverencia, fidelidade, temor e gratidão do que temos feito até agora. Ser “um homem segundo o coração de Deus” não é tarefa fácil, pois ser agradável aos seus olhos perfeitos e santos é quase impossível, mas Davi conseguiu. E se ele chegou nesse nível de comunhão com o Criador prova que ele, o Senhor, não está à procura de nossa perfeição, mas de nossa obediência incondicional, nossa dedicação e humilhação, ele quer que vivamos para lhe oferecer completa adoração. Aprendemos, portanto, como servi-lo em espírito e verdade (João 4:23)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de jun. de 2019
Salmos - Louvor E Adoração - Volume 3

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    Salmos - Louvor E Adoração - Volume 3 - Abdenal Carvalho

    Prefácio

    T

    oda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra" (2 Tm 3.16,17). Cremos na inspiração plenária da Bíblia. Deus fala com os homens pela Palavra. Ele fala conosco pelo Filho. Mas sem a palavra escrita como saberíamos que o Verbo (ou Palavra) se fez carne?

    Ele fala conosco pelo Espírito, mas o Espírito usa a Palavra escrita como veículo de revelação, pois Ele é o verdadeiro Autor das Santas Escrituras. O que o Espírito revela está de acordo com a Palavra. A fé cristã deriva da Bíblia. Esta é o fundamento para a fé, para a salvação e para a santificação. É o guia do caráter e conduta cristãos. Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho (Sl 119.105).

    A revelação de Deus e sua vontade para os homens são adequadas e completas na Bíblia. A grande tarefa da igreja é comunicar o conhecimento da Palavra, iluminar os olhos do entendimento e despertar e aclarar a consciência para que os homens aprendam a viver neste presente século sóbria, justa e piamente. Este processo conduz à posse da herança [que é] incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus (Tt 2.12; 1 Pe 1.4).                                        — G. B. Williamson

    17 - O Julgamento Divino

    N

    o Salmo 17 o salmista parece lançar diante do Senhor um desafio, quando ao mesmo tempo em que pede pelo seu livramento divino, propõe que sua fidelidade seja colocada à prova. Logo no início de sua oração Davi lembra a Deus —mesmo ciente ser ele conhecedor de todas as coisas — que sua oração estaria sendo pronunciada por lábios puros e não enganosos: Não é qualquer pessoa que tem a liberdade de justificar sua condição moral diante do próprio Criador do Universo.

    Afinal, diante dele somos completamente imperfeitos e indignos de qualquer justificativa. Porém, quando temos plena convicção de que nos esforçamos ao máximo para vivermos segundo sua justiça temos segurança de que nossas palavras não serão motivo de desrespeito aos seus ouvidos. Mesmo sendo o incomparável em glória, honra, santidade e poder, ele se permite aceitar a relutância do homem que busca viver segundo o seu coração, e este era o caso do salmista.

    "Ouve, Senhor, a minha justa queixa; atenta para o meu clamor. Dá ouvidos à minha oração, que não vem de lábios falsos.

    Venha de ti a sentença em meu favor; vejam os teus olhos onde está a justiça!

        Provas o meu coração e de noite me examinas, tu me sondas, e nada encontras, decidi que a minha boca não pecará.

    Como fazem os homens. Pela palavra dos teus lábios eu evitei os caminhos do violento.

    Meus passos seguem firmes nas tuas veredas; os meus pés não escorregaram. Salmos 17:2-5

    Semelhante a Moisés, Davi era fiel, dedicado e um grande líder, tinha plena convicção de sua lealdade ao Grande Rei e com isso possuía ousadia ao falar. Poucos sabem que na maioria das vezes nossas orações somente são atendidas quando nos expressamos ao Senhor dos Exércitos com enorme ousadia. As Escrituras nos dão exemplo de vários homens que agiram assim em momentos especiais em suas vidas.

    Entre tantos que poderíamos citar aqui destacamos Gideão, que ousou expressar diante do Anjo do Senhor — Uma das primeiras aparições de Cristo na terra em forma humana — (Juízes 6:11-24.) Algumas vezes precisamos despertar a atenção divina com nossas indignações contra as injustiças que acontecem ao nosso redor, como fez Gideão. Que ao ver os midianitas a destruir o seu povo bradou diante do Anjo e cobrou sobre qual seria a punição que o Senhor daria aos inimigos de Israel.

    Semelhantemente, todos nós temos o direito de nos dirigir em oração a Deus e indagar a ele como irá nos defender dos nossos opressores. Porém, para que possamos ter esse tipo de ousadia ao falar com o Altíssimo há uma regra. Antes devemos colocar nossa vida espiritual no altar e procurar viver em total comunhão com o Senhor, tal como fez Davi.

    Como todos nós sabemos, sua vida era completamente voltada para a adoração a Deus, seja através das constantes orações, como em tudo o que fazia no seu dia a dia. O cristão que procura viver em contínua comunhão com o Senhor terá uma intimidade tão profunda com ele que lhe será permitido esse tipo de liberdade.

    "Eu clamo a ti, ó Deus, pois tu me respondes; inclina para mim os teus ouvidos e ouve a minha oração.

     Mostra a maravilha do teu amor, tu, que com a tua mão direita salvas os que em ti buscam proteção contra aqueles que os ameaçam.

     Protege-me como à menina dos teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas, dos ímpios que me atacam com violência, dos inimigos mortais que me cercam.

     Eles fecham o coração insensível, e com a boca falam com arrogância. Eles me seguem os passos, e já me cercam; seus olhos estão atentos, prontos para derrubar-me.

     São como um leão ávido pela presa, como um leão forte agachado na emboscada.

     Levanta-te, Senhor! Confronta-os! Derruba-os! Com a tua espada livra-me dos ímpios.

     Com a tua mão, Senhor, livra-me de homens assim, de homens deste mundo, cuja recompensa está nesta vida. Enche-lhes o ventre de tudo o que lhes reservaste; sejam os seus filhos saciados, e o que sobrar fique para os seus pequeninos.

     Quanto a mim, feita a justiça, verei a tua face; quando despertar ficarei satisfeito ao ver a tua semelhança" < Salmos 16

    Davi prossegue em seu diálogo com o Santo de Israel evidenciando sua infalível confiança na sua justiça e deixa claro que tem a mais completa certeza de que suas orações sempre seriam atendidas porque ele.

    O Senhor, é fiel para com todos aqueles que o buscam. E sua mão forte livrará os que são perseguidos sem motivos. O salmista ainda clama que seja liberto da perseguição de seus inimigos e que no final verá a face do seu Deus.

    Juízo Investigativo

    https://setimodia.files.wordpress.com/2012/03/juc3adzo-investigativo.jpg?w=233&h=175

    Baseado no Salmo 17.

        Alguma vez você já pediu a Deus que Ele o julgasse? A maioria das pessoas vai responder que não, porque a maioria de nós considera terrível o julgamento de Deus sobre os nossos atos, palavras e até pensamentos. Mas Davi orou ao Senhor para que Ele o julgasse até mesmo em seus mais íntimos sentimentos. Quem de nós faria isso? O salmo vem de um possível contexto quando Davi estava sendo perseguido pelo ímpio rei Saul no deserto de Maon.

    Davi foi traído pelos zifeus que indicaram a Saul o seu paradeiro, e logo Davi e os seus companheiros se viram cercados por Saul e seus homens.   Com perigo de vida. Então, Saul foi notificado que os filisteus estavam invadindo a sua terra, e esse rei foi atrás deles, desistindo de perseguir a Davi. Aquele lugar foi chamado de Pedra de Escape. (1Sm 23:19, 25-28).

    Muitas vezes somos protegidos por certas circunstâncias e nem consideramos que foi por providência divina. Davi estava em grande perigo e pressão pela malícia de seus inimigos. E clama neste salmo dirigindo-se a Deus e é justamente isso o que devemos fazer em situações semelhantes. Temos muitos inimigos como Davi e temos muitas pressões e enfrentamos muitos perigos em nossa vida moderna. Mas, também, da mesma forma que Davi temos o Deus que age tão prontamente como agia no passado, e pode nos socorrer a qualquer momento.

    O conteúdo da oração é duplo:

    (1) Oração por Vindicação: Baixe de Tua presença o Julgamento a meu respeito (v. 2a).

    (2) Oração por Investigação: Os Teus olhos veem com equidade. (v. 2b).

    Estas petições são subsequentemente desenvolvidas através do salmo em sequência quiástica, ou seja, o salmo possui ideias contrastantes que repentinamente invertem a direção. Portanto, o esboço do Salmo 17 fica dessa maneira:

    A. Oração por Vindicação (v. 2a)

    B. Oração por Investigação (2b)

    B’. Investigação (vs. 3-5)

    A’. Vindicação (vs. 6-15).

    Há 3 apelos no decurso do Salmo 17:

    I – Um Apelo por Justiça (1-5)

    II – Um Apelo por Misericórdia (6-12)

    III – Um Apelo por Livramento (13-15)

    I – Um Apelo por Justiça (vs. 1-5)

    Davi apela para que Deus manifeste a Sua justiça.

     Ouve, Senhor, a causa justa, atende ao meu clamor, dá ouvidos à minha oração, que procede de lábios não fraudulentos. (v. 1) O salmista ora em primeiro lugar para que Deus ouça, atenda e dê ouvidos à sua história, a qual ele apresenta, com lábios livres de mentiras.

    Ele clama a Deus para que atenda à causa justa. A palavra original é tsedeq, que significa justiça. Ele está dizendo: Ouve, Senhor, na justiça. A frase poderia ser traduzida como Ouve, Senhor de justiça. A mesma palavra aparece no último verso, de modo que o salmo começa e termina com justiça. A ideia é que Deus o ouça, na Sua justiça, a sua causa que também é justa. Seu clamor é no sentido de receber sentença justa daquele que sabe da sua inocência. Ele clama por vindicação e defesa.

    E Davi está tão certo de que a sua causa é justa que ele chega a

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