No Labirinto
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No Labirinto - Frederico Albornoz
No Labirinto
Albornoz. F
Índice
Prefácio.................................................................................... 4
Apresentação ........................................................................... 7
Ela ............................................................................................ 9
O sonho .................................................................................. 36
Conversando com um estranho ............................................ 43
O Bar ..................................................................................... 59
Gato Preto ............................................................................. 65
Instinto selvagem .................................................................. 73
A Morte ................................................................................. 85
Os Outros .............................................................................. 97
O Jogo.................................................................................. 106
Solidão .................................................................................. 114
Outra Vida ........................................................................... 121
No labirinto ......................................................................... 132
[ 2 ]
Historias .............................................................................. 143
Perseguição.......................................................................... 163
Na Delegacia ........................................................................ 179
A Longa Espera .................................................................. 185
As verdades ......................................................................... 194
O Outro no espelho ............................................................. 200
O Fim da Jornada ............................................................... 221
[ 3 ]
Prefácio
De fato, não sou desta época contemporânea, sou mais
antigo que isso, até mesmo de antes de tudo ser criado.
Não se espante, tão pouco sou Deus, muito menos a
Morte ou ate mesmo o próprio Tempo, mas garanto-lhe que
venho em minha jornada caminhando junto a eles.
Meu nome?!
Vem mudando de geração em geração, de forma em
forma, vidas após vidas.
Hahaha!
Apenas dou risada, se crês que sou o Diabo, pois dele
nada creio. Sou apenas mais um homem, assim como você, e
como todos os outros que nos cercam. Normal por ser apenas
mais um homem, e diferente pelo simples fato de não ser igual
aos outros.
[ 4 ]
Minhas lembranças se iniciam já aqui na Terra, no
mundo do Existir, quando aqui cheguei, em minha nova forma.
Um homem, moreno, alto para alguns, baixo para outros, bem
afeiçoado, como me diziam, por vezes. Século XX era a época.
Não darei mais detalhes sobre o momento e muito menos
o lugar onde se passa este relato, pois o momento de nada te
adianta saber, leitor, e o lugar, podes imaginar qualquer lugar
entre o Céu e a Terra, conforme vou relatando esta história.
Nem com minha experiência, nem com a minha
sabedoria ou minha inteligência, posso me permitir contar-lhes
meus sentimentos ou meus atuais pensamentos. Não pelo não
querer, e sim por não encontrar palavras. Mas posso tentar
começar contando minha história, que para muitos pode ser
romântica, melosa, dramática, chata ate de mais aos seus
ouvidos e olhos. Mas garanto que não só se verá refletido
[ 5 ]
(leitor), em algumas linhas destas passagens, como também
pode se surpreender com este conto.
[ 6 ]
Apresentação
Em mais uma vez me vejo perdido em meu pequeno
mundinho, rodeado de pensamentos que não me saem da
cabeça.
Era uma tarde chuvosa de Outono.
Porque será que todas as histórias dramáticas começam
em Outono?!
Drama este que espero, que assim como todos os outros
termine em final feliz. Da mesma foram que a mocinha da
novela se encontra com o galã, em baixo de forte chuva,
concluem sua saga selando-a com um beijo.
Sei que não será assim. Pois minha saga não termina
simplesmente com um beijo, mas sim, apenas se inicia. Como a
busca de algo a mais, que me faça sentir vivo de novo, que faça
meu coração bater novamente, como fora em tempos idos.
[ 7 ]
Assim me vejo, extasiado, com uma imagem que não
saia de minha mente, e mexera com todo o meu sistema
nervoso, desde o fio de cabelo, ate a ponta do meu dedo do pé, e
tivera efeito tão forte, que aqui estava eu, absorto em devaneios.
Uma mulher.
- Ah! Porque tudo começa com uma mulher? - Tudo
parte delas!
Filmes. Peças de teatro. A vida. Tudo inicia delas e com
elas!
Mas em meu caso, é nelas em que me acabo, me
degenero, me extravio e esqueço-me de tudo a minha volta. É
nelas que vejo o Santo Graal, o Nirvana.
É nelas em que vejo algo em que me apegar, além de
mim mesmo. E é com elas que inicio esta gélida tarde chuvosa
de Outono.
[ 8 ]
Ela
Assim como em qualquer outro dia do ano, nunca gostei
de ficar em casa. Sentia-me acorrentado, preso, por vezes
sufocado pelas paredes.
Uhum! Sufocado pelas paredes de minha própria casa!
Casa esta que não era grande, modesta em sua natureza,
mas que chamava muita atenção pela sua arquitetura. Não
refinada, mas sim com um toque retroativo, com uma lareira,
dois quartos, uma garagem, um banheiro, cozinha. Em fim! Para
que querer mais?!
Raramente ficava em casa. Contudo quando me via
aprisionado
, mantinha meu hobby de ler em frente à lareira e
às vezes, ouvir uma musica ate cair no sono.
[ 9 ]
Deves estar se perguntando (leitor). O que faço eu da
vida, para que a leve de tão boa harmonia? Que emprego,
trabalho, profissão, terei eu?
Já deve ter percebido que nada direi eu sobre minha vida,
além do que creio que deva saber. Ou seja, além do que envolve
a história que lês, vou contar. Posso ser um péssimo
personagem, ou até mesmo um péssimo autor, mas, o que me
difere de outros autores, como Machado de Assis? E até mesmo,
o que me difere de você, leitor, e de suas decisões?
Em toda minha vida, sempre observei as pessoas, e delas
aprendi a viver e a conviver com elas próprias, formando meus
pensamentos e minhas ações. Chamam-me de egoísta, teimoso,
cético, orgulhoso. Por vezes estúpido e ignorante. Mas sempre
em minhas andanças vejo pessoas iguais a mim, diferentes a
mim, e até mesmo que não são nem um e nem outro.
[ 10 ]
Em minhas andanças! Andanças essas que iniciam meu
caminho, meu tormento!
Certa vez, caminhava eu, como era de praxe todos os
dias – até mesmo em dias chuvosos de Outono – pelas
redondezas da cidade onde vivia, e sempre vivi. Próximo a uma
das vielas que existiam, bem perto de minha casa, onde se
encontravam um lindo rio, um bosque, onde as pessoas em dias
de sol se reuniam para por a conversa em dia, já que suas vidas
agitadas não as permitiam parar.
Foi andando nessas proximidades que, a chuva que caia,
como de uma hora pra outra começou a ficar mais forte, me
forçando a buscar abrigo.
Assim se sucedeu. Procurei por algum lugar coberto em
que pudesse me abrigar, ate que aquela chuva passasse. Foi
então que - para encurta a história - do outro lado da rua, com o
[ 11 ]
mesmo objetivo acredito, parada em baixo de um toldo erguido,
eu à vi pela primeira vez.
Ah era linda!
Assim como diria o poeta, uma mulher ideal
, linda em
todas as suas curvas, jeitos e trejeitos, em seu caminhar.
Loira, olhos verdes, corpo de Venus, escultural.
Poucos relatos faço dela, por não a conhecer melhor.
Conhecimento este que nada além de um único beijo e uma
única noite me permite dizer.
Porque Loiras?! Porque sempre as Loiras são escolhidas
como divas em histórias de romance?! Porque sempre as loiras
martirizam os meus olhares e de mais outros tantos?!
Tímido como eu era, não gostava de me arriscar em algo
que não sabia se ia dar certo ou não; mas naquele momento,
assim que a avistei, olhei aos dois lados da rua, e como por
[ 12 ]
instinto ou impulso, me dirigi em baixo de chuva, ate onde ela
se abrigava.
Porque estou fazendo isso?! Eu não a conheço!
- Mas pode conhecer! – dizia alguma coisa em minha
mente.
Foi então que comecei nossa conversa com uma simples
pergunta. Contudo gostaria de saber: - Porque tudo é tão
simples? Porque tudo começa com uma simples pergunta?
- Estou achando que essa chuva não vai parar tão cedo!...
– Ela sorriu.
- Estava indo pra onde? – continuei.
- Estava voltando do trabalho – disse ela.
E com a continuidade desta conversa, que aos olhos do
leitor, e aos meus naquele momento, pareceram tão amigáveis
quanto de duas pessoas que se conhecem a uns cinco anos,
fomos desenrolando comentários atrás de comentários,
[ 13 ]
perguntas atrás de perguntas, e enquanto a chuva não passava,
fomos nos conhecendo.
Cada vez mais, me encantava dela. E ela, cada vez mais,
ria do que eu dizia.
Podia ser qualquer coisa, qualquer piada, qualquer
comentário!
Ah! O seu sorriso! Assim como ela, lindo em todas as
suas curvas.
Eu estava me enganando. Não poderia haver mulher tão
perfeita como aquela. Linda, inteligente, simpática, bem-
humorada, educada, confiante, o tipo de mulher ideal a qual o
poeta fala.