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Em Busca Da Liberdade
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E-book191 páginas23 minutos

Em Busca Da Liberdade

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Sobre este e-book

O reino de Akbar era dividido em cinco tribos:Água, Terra, Fogo, Vento e Trovão. Cada tribo tinha seu povo com seus elementos distintos. Todos são governados pela alta autoridade, o rei de Akbar, Stefan. Mas seu reino era desumano, marcado como a era das trevas para seu povo. Um rapaz chamado Adam, que fora capturado por piratas não sabe de onde veio e não memórias de seu passado. Ele é resgatado por outros piratas, que são comandados pelo capitão Samuel. O mais temido de todos os mares, Samuel junto com os rebeldes era a principal oposição a tirania do reinado de Stefan. Um reinado sombrio que precisa ter um fim...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de jun. de 2019
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    Em Busca Da Liberdade - Josuel Fernando Spasiani Zanardi

    EM BUSCA  DA 

    LIBERDADE 

                       Por 

         Josuel Fernando 

    Spasiani Zanardi 

    " Para meus queridos leitores do Social Spirit, 

    Wattpad e Nyah Fanfiction. Graças a vocês 

    consegui coragem e sempre serei grato e os amarei 

    por isso, obrigado." 

                                 SUMARIO 

    Capítulo 

    Um…………………………………………………. 5 

    Capítulo 

    Dois………………………………………………… 26 

    Capítulo 

    Três…………………………………………………. 57 

    Capítulo 

    Quatro……………………………………………….. 78 

    Capítulo 

    Cinco………………………………………………….96 

    Capítulo 

    Seis…………………………………………………..116 

    Capítulo 

    Sete…………………………………………………...132 

    Capítulo 

    Oito…………………………………………………...153 

    Capítulo 

    Nove…………………………………………………..171 

    Capitulo 

    Dez…………………………………………………….192 

    Capitulo 

    Onze…………………………………………………..205 

    CAPÍTULO 1 

    O rapaz loiro acordou de seu sono. Suas mãos e pés 

    estavam amarrados com correntes. Sua visão foi 

    lentamente deixando de embasar para que ele pudesse 

    ver onde se encontrava. Estava preso em uma cela com 

    feno como forro e aquilo com certeza ao seu lado, era 

    bosta de algum animal.  

    O fedor fazia seu nariz querer saltar de seu rosto e sair 

    correndo.  

    Ele sentia que todo seu redor se mexia como se 

    estivesse em movimento, pode ouvir o som das águas 

    lá fora e concluiu que estava em um navio e com 

    certeza não era um convidado de honra, levando em 

    conta o local que fora jogado e preso.  

    Sua cabeça doía, ele não sabia como tinha parado ali. 

    Tudo que sabia era que sua casa e sua aldeia foi 

    saqueada e destruída por piratas. Seus pais foram 

    mortos. E durante 2 meses tudo que ele fazia era 

    correr, correr e tentar sobreviver na floresta de 

    Helhaem.   

    Ele podia sentir seu corpo arder por dentro como se 

    tivesse algo o corroendo aos poucos. Seja onde 

    estivesse, ele pode concluir agora que tinha a vida 

    super ferrada de todas as formas possíveis.  

    Sua mente tinha várias imagens de uma fumaça verde e um fogo da mesma cor. Ele via um homem trajando 

    uma espada negra com um brilho verde reluzente em 

    volta, mas estava tudo em picados, não sabia o que via 

    ou que sua mente tentava te mostrar. Com certeza ela 

    queria deixar ele mais maluco e perdido do que se 

    encontrava nesse momento.  

    A muito tempo tem essas vagas visões e nunca 

    entendia o que elas significavam. A maioria das vezes 

    as ignorava.  

    Logo a porta do local de onde estava se abriu e um 

    homem velho com perna de pau, gordo e com um 

    bigode ridículo entrou comendo um peixe totalmente cru 

    com os dentes. Pelo modo que estava vestido, ele só 

    podia ser um pirata. Em sua mão esquerda tinha uma 

    garrafa com um líquido roxo bem forte, o rapaz na hora 

    conseguiu deduzir que era vinho.  

    Ele odiava piratas, nunca iria esquecer o que fizeram 

    com sua família e seu lar… se ele pudesse, mataria 

    todos ali. Mesmo que não fossem eles os assassinos de 

    seus entes queridos.  

    -Então esse é nosso prisioneiro? Foi isso o que 

    conseguiram?! - ele perguntou levantando a voz para 

    um rapaz baixinho com nariz enorme que o 

    acompanhava, ele tinha um tapa olho em seu rosto e 

    carregava uma garrafa de água.  

    -Senhor Capitão, ele foi pego dormindo em uma das 

    antigas bases dos rebeldes. - disse ele. - Com certeza 

    deve ser um deles, vossa majestade ficara muito 

    contente se o vendermos  a ele.  

    De Repente uma forte rajada de vento entrou pelo local 

    derrubando o pequeno rapaz no chão. De onde isso 

    tinha vindo?! 

    -Seu paspalho! - gritou o capitão. - Olhe pra ele! Acha 

    que parece algum rebelde?! Com certeza é um 

    camponês idiota que se perdeu.  

    -Mas… capitão. Ele é bem forte e alto, com certeza não 

    é um simples camponês. - o rapaz narigudo se 

    levantou. - Infelizmente, ainda não descobrimos se ele é 

    de algum clã específico. Talvez seja um  resto como a 

    maioria diz por aí.  

    -Resto? Hum… se ele for mesmo isso, pode servir 

    como o limpador do convés. - o capitão alisou sua 

    enorme barba cheia de carne e vinho. E logo soltou um 

    arroto.  

    Ele se aproximou da cela e encarou o jovem rapaz com 

    desdém.  

    -Qual seu nome? A quem você serve? - perguntou ele.  

    -Não te interessa . - foi o máximo que o loiro conseguiu responder.  

    O capitão o analisou por vários segundos e por fim, e 

    soltou um pum.  

    -Que maravilha primeiro imediato, capturamos um idiota 

    que acha que pode me fazer de bobo - diz o capitão. - 

    Rapaz, coragem aqui é suicídio.  

    -Deveríamos tortura-lo até ele dizer a verdade. - sugeriu 

    o primeiro imediato prendendo o nariz por causa do 

    cheiro. - O Senhor poderia sufocar ele com seu próprio 

    ar. Ou podemos  chamar Natasha para lhe dar umas 

    chicotadas de fogo.  

    -Hum… temos muitas opções de tortura. - o capitão 

    voltou a alisar sua barba. - Cada uma mais divertida do 

    que a outra. Muito bem então, eu escolho… 

    -Ou como sugeri antes,  podemos vender ele aos 

    soldados do rei. Fiquei sabendo que precisam de mão 

    de obra nas minas da tribo da terra. - riu ele. 

    O capitão revirou os olhos e grunhiu.  

    -Imbecil! Não é prudente ficar lidando com esse rei. Por 

    causa dele, não saqueamos vilas faz tempo. Eu 

    adoraria pôr a mão em todo aquele ouro, mas como 

    farei isso com todo aquele exército? - questionou o 

    capitão. - Maldito seja o dia que assinei aquele tratado. 

    Onde podemos viver como piratas, porém não podemos 

    saquear nada que seja das terras de Akbar. Somos 

    obrigados a ir mais longe para provocar caos e morte. 

    Eu devia… 

    O primeiro imediato cheirava o rapaz com seu enorme 

    nariz.  

    -O que está fazendo?! - perguntou o capitão.  

    -Eu tenho a habilidade de sentir o cheiro de quem é um 

    dominador ou não. Esse rapaz, ele me parece ser da 

    tribo do trovão ou do fogo. Não sei dizer. - respondeu 

    ele coçando o nariz confuso.  

    -Como assim trovão ou fogo? Ou é um ou não é. - 

    respondeu o capitão. - Se for do trovão estamos com 

    sorte, já que a maioria fica presa pelo rei, ter um aqui 

    seria vantajoso. Vamos testar... 

    O capitão não pode terminar de falar, pois o navio 

    recebeu algum tipo de impacto que o balançou por 

    inteiro.  

    -ESTAMOS SENDO ATACADOS! - uma voz fora 

    gritada pelo lado de fora.  

    -CAPITÃO ESTAMOS SENDO ATACADOS! - gritou o 

    primeiro imediato. 

    -EU PERCEBI, SEU IDIOTA! REVIDE! - gritou o 

    capitão.  

    Ambos correram para fora deixando o rapaz sozinho 

    novamente. Depois de muita gritaria e explosões, 

    finalmente foi se ouvido uma voz.  

    -ISSO! FUJAM COVARDES! AGORA MEUS CÃES 

    SARNENTOS! VAMOS ROUBAR TUDO DESSA 

    BANHEIRA FLUTUANTE!  

    O rapaz pode ouvir passos e mais passos acima no 

    convés. Na verdade, todos corriam. Portas eram 

    saqueadas e muitos coisas eram levadas. Até que 

    finalmente abriram a porta de onde ele estava preso.  

    -Capitão! Eles tinham um prisioneiro! - gritou uma 

    mulher morena com a tatuagem de uma caveira no 

    pescoço.  

    -Roubem ele Também! Depois vejo se ele merece 

    perdão! - gritou o Capitão que estava um tanto longe de 

    sua imediata. 

    A mulher se aproximou da cela e encarou o rapaz que 

    tinha o olhar um tanto assustado, mas contido. Ela ficou 

    paralisada pensando durante vários segundos. 

    -Engraçado, acho que já te vi antes. - diz ela. - Mas é bem bonitinho.  

    -Eu nunca te vi na vida. - respondeu ele com ódio de 

    outros piratas terem colocados suas mãos nele.  - Sua 

    vadia.  

    A Mulher Grunhiu e puxou uma faca. 

    -Eu poderia te matar agora, mas tenho ordens a 

    cumprir. Cuidado com o que fala. Seu Verme. - ela 

    cuspiu em sua cara. - Não me conhece, não tem o 

    direito de me chamar assim.  

    -Muito menos você. - ele retrucou. 

    Ela o ignorou, era melhor se não o mataria naquele 

    instante.   

    Ela começou a andar de um lado para o outro e bateu 

    no ferro com o dedo e sorriu com o som que o mesmo 

    fez.  

    A mulher colocou suas mãos nas barras e respirou 

    fundo. As barras de uma forma lenta foram ficando 

    alaranjadas e fumaça saia selas. O garoto loiro do outro 

    lado arregalou os olhos com aquilo. Dentro de poucos 

    minutos, as barras estavam totalmente derretidas em 

    líquido no chão que a mulher fez questão de pisar e 

    parece que não a afetou em nada.  

    -Relaxe, eu poderia fazer isso com suas correntes, mas 

    como não sei o que você é. É melhor deixar assim para 

    não nos causar problemas. - ela tira suas correntes que 

    estavam presas na parede e as segura. - A propósito, é 

    bom dormir um pouco.  

    E com estas palavras, ela lhe deferiu um golpe na nuca 

    o desmaiando.  

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