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Borderline, Eu Quis Morrer
Borderline, Eu Quis Morrer
Borderline, Eu Quis Morrer
E-book148 páginas1 hora

Borderline, Eu Quis Morrer

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Sobre este e-book

Uma infância perdida, marcada pela violência e abandono. Uma menininha se agarra a um sonho de criança para sobreviver em meio ao caos de uma vida. Uma adolescência conturbada, gerada pelas confusões emocionais de um trauma profundo, resulta em um adulto com sérios problemas emocionais. Uma história a bordo de uma montanha-russa, em torno do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Relatos de uma vida em seus momentos de trevas, crises, explosões emocionais, desespero no medo de ser abandonada ou rejeitada, descontrole, instabilidade, raiva, tristeza e impulsividade. Tudo compondo uma personalidade disfuncional. Apesar de todas as expectativas contrárias, sempre existiu uma esperança na dor de que um dia tudo poderia ser diferente. E eis que o difícil resgate aconteceu, através de processos terapêuticos. E a menininha já mulher, enfim, pôde processar todas as emoções guardadas por anos. Força, persistência e coragem, passam a fazer parte de sua nova identidade. Importante afirmação de que tudo é possível para aquele que não desiste de buscar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de out. de 2020
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    Pré-visualização do livro

    Borderline, Eu Quis Morrer - Adriane Bezerra De Souza & Rockson Costa Pessoa

    Borderline,

    eu quis morrer

    Dryka Souza

    Rockson Costa Pessoa

    Sumário

    Você Não Vai Permanecer Assim Por Muito Tempo

    8

    Comentários

    16

    Emergindo Do Inferno Para A Esperança

    19

    Comentários

    30

    Um Dia De Esperança

    33

    Comentários

    41

    O Amor Borderline

    44

    Comentários

    65

    Terapia E Diagnóstico

    67

    Comentários

    77

    Do Céu Ao Inferno

    80

    Comentários

    88

    Venço todos os dias

    91

    Comentários

    101

    Dedicatória

    Dedico este livro a pessoas incríveis, verdadeiros anjos em minha vida. Pessoas que seguraram em minhas mãos e nunca largaram, pessoas que serviram de luz no meu mundo de trevas. Pessoas que efetivamente caminharam comigo para fora de meus labirintos, indo ao encontro de meu resgate, na construção de meus mais singelos sorrisos: Mestre, professor, Rockson Pessoa, minha gratidão por me encorajar a escrever junto comigo este livro.

    Grupo de amigos e apoio: Darlene França, Letícia da Silva Cruz, Elisabethe Lima de Araújo, Aline Alencar Rebelato de Oliveira, Ana Mayara Souza Bezerra, Jaqueline Pinheiro de Melo.

    Amigos: Sidney Furtado Rodrigues, Viviane Huber, Luana Correa, Vanderleia Oliveira, Cidia Brasil, e Luciano Nogueira, revisor deste.

    Que a minha voz possa chegar até você como um gesto de esperança, força e superação. Continue lutando, porque Deus te ama e vai te honrar! Lembre-se, você não está sozinho!

    Não poderia jamais deixar de dedicar a minha história e a minha vida, aquele que esteve comigo em cada instante de meu caminhar, Deus, obrigada por seu imenso amor.

    Dryka Souza

    Prefácio

    E se alguém te pedisse para fazer uma lista das coisas mais difíceis que você já fez e/ou poderia fazer? O que você colocaria no papel? Eu tenho algumas sugestões com base em coisas que já ouvi, nas minhas relações pessoais ou profissionais.

    Ajustar a rotina. Lidar com as exigências do trabalho, colégio, faculdade. Escrever de forma fluida. Amar. Manter a perspectiva para o futuro. Fazer-se compreender.

    A lista poderia não ter fim, na verdade, visto que são muitos os desafios do cotidiano. É, além disso, difícil escolher uma hierarquia de quais coisas são mais e menos exigentes, visto que isso muda de pessoa para pessoa, conforme nossa própria história.

    Porém, caso pudéssemos fazer uma enquete e enumerar algumas opções, eu poderia apostar (ou testar a hipótese) de que muitas pessoas colocariam no top cinco dessa lista que uma das coisas mais difíceis a que somos sujeitos é falar sobre nós mesmos, de forma aberta, ainda que temendo julgamentos e incompreensões. Esse é um dos motivos por que a terapia é tão difícil.

    Analise, então, o ato de coragem que é escrever sua 3

    história em um livro. Ah, você poderia dizer, mas várias pessoas contam suas histórias de sucesso em livros, séries e filmes. E eu responderia, em mesmo tom: Ah, mas não é a mesma coisa que elencar cada sofrimento que você já viveu, cada abuso, desfeita, desesperança e luta para subir uma montanha onde ocorre uma avalanche.

    E é exatamente isso que a Dryka faz nesse livro. É difícil e devastador ler sobre alguns pontos, encontrar a empatia para as decisões, e entender que sob uma fachada de placidez e serenidade, há pensamentos em ebulição que, caso de fato entrem em erupção, podem romper o equilíbrio e a tal fachada com a facilidade com que se amassa papel de seda.

    Sou uma ávida leitora. A obra me custou pouco tempo de leitura, porque adentrei numa escrita muita fluida que, paradoxalmente, relata uma vida de obstáculos. Todos os méritos desse envolvimento atribuo aos autores e a qualidade da produção. Os fechamentos realizados pelo coautor, que se identifica, na verdade, como um mediador dos capítulos, dão significados mais detalhados do quadro que se apresenta à Dryka a partir de uma visão científica. É, literalmente, uma obra que dá vida a discussões que são muito insípidas nas rodas de conversa, quando temos o mal hábito de dispor sobre vidas em torno de 4

    rótulos que pouco dizem sobre qualquer pessoa.

    Se você parou para ler esse prefácio, espero que esteja preparado para emergir diferente ao final da saga que será a leitura, entender o quanto é importante termos esse olhar e discussão sobre assuntos que são a história de alguém. Nesse momento, só posso torcer. Para que você aprecie a obra tanto quanto eu. Para que a Dryka, que com tanto carinho me convidou a escrever esse prefácio, encontre uma serenidade que seja tão sólida quanto um diamante que é formado a altas pressões ao longo de muitos anos.

    Concordo com você Dryka, você não vai permanecer assim por muito tempo. Você já é uma pessoa inteiramente nova.

    E transformará a vida de muitas pessoas com sua escrita.

    Obrigada por isso.

    Larissa Leite Barboza

    5

    Apresentação

    Existem certos detalhes que não devem ser ignorados, apesar da velocidade das coisas e da magnitude das relações que estabelecemos. Dentre essas minúcias, a luta e coragem possuem inestimável valor. Esse manuscrito fala de coragem e se invocamos tal conceito, é certo que apreciaremos dores, lutas, dessabores e tudo que invoca a essência de um agir corajoso.

    Poderia dizer que esse livro foi escrito a quatro mãos, mas se assim o fizesse, estaria mentindo. Esse livro foi escrito pelas corajosas mãos da Dryka e tive o prazer de acrescentar alguns pontos técnicos. Uma espécie de mediação, visto que a autora dessa obra nos apresenta a verdade de sua vivência sincera e acaba que os que não estão íntimos com o Ser border, podem não conseguir compreendê-la, nesses momentos, contribuirei elaborando comentários.

    A obra é composta por sete capítulos, que foram organizados de acordo com a escrita da autora principal. Ao passo que ela finalizava um capítulo, a obra foi sendo construída, logo, importa destacar que a sequência do sumário, reflete todo o percurso cronológico. No primeiro capítulo, é desvelado um pouco do quadro borderline, onde se pode visualizar aspectos muito impactantes e que são comuns à condição. No capítulo seguinte, se pode testemunhar toda a resiliência e a busca por um sentido.

    O terceiro capítulo, revela sobre a origem da proposta de um livro e todos os preâmbulos que ajudam a explicar a relevância da mesma. No quarto capítulo, a autora retrata o que 6

    denomina de amor borderline e ajuda a elucidar um pouco mais, sobre a instabilidade das relações. Os três últimos retratam o autoconhecimento que é alcançado de modo rico, potente e poético. Bom, chega de spoiler, e vamos à leitura dessa obra fantástica.

    Rockson Costa Pessoa

    7

    1

    Você Não Vai Permanecer Assim Por Muito Tempo Sou border! - Não falo isso com orgulho, e sim com profunda tristeza. Saiba da dor e a tristeza que é ser border! Sou o tipo de border que se isola em meu mundo de solidão; o tipo que não permite ter alguém efetivamente tão próximo, pois o border prejudica relacionamentos. Sou aquela pessoa que pede socorro à distância.

    Por falar nisso, se um border te pedir socorro, socorra-o quantas vezes forem necessárias! Não o deixe se virar sozinho em uma crise. Isso é perigoso. E se você não sabe o que fazer, abrace-o se possível, diga-o que vai ficar tudo bem – mesmo que isso não seja verdade naquele momento. Essa atitude o pode ajudar a calmar.

    Mas isso

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