Amores De Mentira
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Sobre este e-book
Sofrimento ou desafio?
Lágrimas ou sorrisos?
Assim é a dicotomia da existência. Ou você morre revivendo suas dores de forma inconformada pois não tem explicação do porquê; ou você vive compreendendo que por mais que você desconheça o propósito do todo, foram as partes que te tornaram (e te tornam) como é. Esperar na morte conformar sobre seus caminhos traçados é desperdiçar a vida. Responsabilizar o outro pelas dores sofridas, é delegar responsabilidades e se isentar de sua escolha.
O amor é escolher entre ser uma lição ou ser um fardo. Qual você prefere?
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Amores De Mentira - Juliane Machado
AMORES DE MENTIRA
Editora Appris Ltda.
1.ª Edição - Copyright© 2022 dos autores
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Elaborado por: Josefina A. S. Guedes
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www.editoraappris.com.br
Printed in Brazil
Impresso no Brasil
Juliane Machado
AMORES DE MENTIRA
"Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.
Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo."
Pablo Neruda
À VOCÊ.
À mim, à nós.
Aos seus, aos meus, aos nossos amores...ou desamores, quem sabe.
PREFÁCIO
Para que falar de amor (ou não amor)? Quantos tantos já tentaram, tentam e tentarão? Não será meu objetivo tentar defini-lo. Acho que cabe a cada um que o viveu, vive (ou acha que vive), ou irá viver.
Sim, existem várias facetas do amor. O amor é plural. É um multiverso dentro de si. É magnânimo, e nele se inserem variáveis fundamentais. Mas aqui deixarei o amor incondicional para quem tem fé, para os pais, mães e filhos. O amor fraterno para quem tem laços. Quero tratar do amor romântico! Este sim, tão auspicioso e delicioso de se sentir. Não trarei respostas. Quem sabe, mais dúvidas.
Não colocarei nomes (usarei a técnica de minha ex-orientadora para não revelar identidades). Deixei alguns nomes de fora, perdão (não que eles não tenham sido importantes, pois tudo em si o é. MAS, talvez não foram TÃO importantes nesta construção). Não colocarei datas. Para maior parte das minhas histórias pelo menos. Nunca fui boa nisso. Sempre preferi viver o HOJE sem marcar o X
no calendário. Quando souber, colocarei a idade que eu tinha.
Quero entregar minha história a quem lê. Para que e por quê? Nem mesmo eu sei. Quem sabe para sobreviver à memória. Para mostrar que também vivi. Quem sabe, para alguém se espelhar em minhas experiências, ou até mesmo se encontrar nelas e pensar: "Nossa, não sou o (a) único (a)!". Quem sabe para proteger. Para discernir, refletir, e porque não até ter certo divertimento. E para compartilhar minhas lições e possíveis aprendizagens.
Não espero julgamentos. Cabe a cada um as experiências, contextos, caminhos, erros (e muitos) e decisões (erradas, muitas vezes, para ressaltar).
Enfim, o que menos importa talvez seja o para que. O que mais importa, é que o clichê calma, o amor de verdade chega. No tempo certo, com a pessoa certa
É VERDADE! E você não encontra formas de conceituar esta verdade. Você apenas sente, e sabe. Não interessa o quanto ou o por quanto. Você apenas... vive.
Sumário
CAPÍTULO 1
AMOR?
CAPÍTULO 2
AMAR?
CAPÍTULO 3
MUROS
CAPÍTULO 4
UMA HISTÓRIA A PARTE
CAPÍTULO 5
E PORQUE NÃO, TAMBÉM OS ASTROS?
CAPÍTULO 6
ANTES, QUEM ESTOU
CAPÍTULO 7
LÁGRIMAS E BATOM
CAPÍTULO 8
INICIANDO
CAPÍTULO 9
AMORES (?) DE ENSINO
CAPÍTULO 10
PRIMEIRA PAIXÃO
CAPÍTULO 11
PRIMEIRAS DORES
CAPÍTULO 12
A PRIMEIRA VEZ
CAPÍTULO 13
MAIS ENGANOS
CAPÍTULO 14
NA ESTRADA
CAPÍTULO 15
MEU PRIMEIRO AMOR
, MEU PRIMEIRO GRANDE ERRO
CAPÍTULO 16
MEU SEGUNDO AMOR
, MEU MAIOR ERRO
CAPÍTULO 17
AMOR PRÓPRIO
CAPÍTULO 18
APRENDIDO!
CAPÍTULO 19
VERSO & POESIA
EPÍLOGO
O COMEÇO
para pensar...
CAPÍTULO 1
AMOR?
"Você não entende nada de amor
porque nunca soube o que é ceder".
Closer, Perto Demais
Para mim, o amor é o conceito mais difícil de definir, quiçá exista alguma definição. Mais difícil do que definir vida
. Afinal, a vida você vive (ou sobrevive, mas não é a discussão que se encaixa agora). E o amor? Será que você já amou? Será que ama? Será que a gente não superestima algo que não sabe o que é por querer acreditar que seja? Será que mudamos a concepção do sentir, conforme amadurecemos e vivemos experiências? Quantas vezes o que era sentido é duvidoso ou desaparece?
Antes de falar de amor, talvez seja interessante discutir sobre o que, creio, quase todas as pessoas já passaram ou irão passar: as desilusões amorosas. Apenas com a palavra desilusão
este texto pode ser extenso. Mas para ser breve, sua etimologia é curiosa. De acordo com o site Origem da Palavra, quando precedida pelo prefixo des-, a palavra ilusão
surge a conotação negativa. Ilusão vem do latim illusio, e o termo equivale à ironia. O in, de inclusão, com o ludere, de jogo, brincadeira. Com o tempo, a palavra ganhou o sentido de erro de percepção, de julgamento
.
Prestou bem atenção no significado? Vamos destacar e reforçar: ERRO DE PERCEPÇÃO, DE JULGAMENTO. Quem se ilude, ou se desilude, não o faz por conta do que o outro fez ou deixou de fazer. Mas por conta do que achava que o outro deveria ter ou não ter feito. Que responsabilidade é essa que você impõe ao outro desvendar ou lhe responder?
Será que a desilusão é permitida para você construir seu conceito de amor? E essa construção, será a mais correta?
Não há uma fórmula ou um manual de instruções para o amor. O velho ditado amar não basta
pode ser concreto se pensarmos na tolerância as desilusões que os outros projetam em nós. Será que o amor é uma medida de paciência? Rodeie você mesmo (a) os vários exemplos de amores, ou desamores, que permearam e permeiam sua existência. Os que viu/vê, os que viveu/vive, e os que idealizou/ idealiza.
Nas histórias de amor – ou desamor – existem pessoas sábias, inteligentes e pessoas... inocentes (?) – talvez por assim dizer, a melhor classificação. Dizem que os sábios aprendem observando os outros. Os inteligentes, experimentando. E os inocentes? Será que a medida do amor é a idealização (ou fantasia) e a inocência?
Ninguém gosta de discutir com alguém que ama, ou mesmo desistir de um relacionamento com alguém que diz que amava (ou ainda ama, ou acha que ama). Será que o amor é a medida do como e quando são resolvidas as pendências interpessoais?
Dizem que a medida do amor pode ser pautada em como você o entrega. Não é algo tão sem sentido. Muitas vezes já escutei lamúrias do tipo: "Você diz que me ama, mas não demonstra!, não só em meus relacionamentos. Aí me lembro de outra frase piegas:
demonstramos amar de formas diferentes". Será que o amor não é