Jesus, o Libertador Divino

De Paiva Netto

Era a semana dos festejos que antecediam a Páscoa. Jesus de Nazaré, montado sobre um jumentinho, entrava triunfante em Jerusalém para que Nele, o Príncipe da Paz, se cumprissem as Escrituras. E a multidão clamava: "Bendito é Aquele que vem em nome do Senhor!" Durante aqueles dias que se imortalizaram no transcurso da História, o Cristo deixou inesquecíveis lições, promoveu milagres extraordinários, profetizou sobre o nosso destino e revelou o suprassumo do Seu Ministério, na Santa Ceia: o Novo Mandamento de Amor Fraterno. Cantou um hino. Orou intensamente. Foi preso. Crucificado. E, ao terceiro dia, ressuscitou, para a todos conduzir a uma libertação nunca antes vista. Afinal, o Mestre dos mestres declarou: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim". Nesta obra, o jornalista e escritor Paiva Netto convida você, independentemente de sua crença ou descrença, a debruçar-se sobre o Antigo e o Novo Testamento, a fim de entender o amplo sentido da liberdade proposta pelo bendito legado do Rabi da Galileia. O autor, um dos mais destacados estudiosos da Bíblia Sagrada da atualidade, propõe à leitora e ao leitor a seguinte reflexão: "Libertar-se é ter, acima de tudo, discernimento espiritual".

• Idioma: Português
• Editora: BookBaby
• Data de lançamento: 9 de dez. de 2022
• ISBN: 9781667881164

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Sumário

Tratado do Novo Mandamento de Jesus

O Mistério de Deus revelado

Permanente Presença de Jesus

O parecer de Gamaliel

Perante o sinédrio

Apresentação da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista

Servir a Jesus

Bússola de nossa esperança

O Divino Conteúdo

Sempre Contigo, ó Senhor Jesus!

PARTE 1

A extraordinária Presença Luminosa que resiste à passagem do tempo

Libertar-se é ter, acima de tudo, discernimento espiritual

Mensagem aos crentes e ateus

Uma visão de Jesus

Vós sois o sal da terra

Jesus vive!

PARTE 2

A Divina Mensagem da Cruz

A Divina Mensagem da Cruz

A Divina Mensagem da Cruz

A Ascensão de Jesus

Jesus, o Cristo Ecumênico, e Sua Volta Triunfal

Parusia – o Advento da Volta Gloriosa de Jesus

Século 21, Espiritualidade e Ecumenismo

Papas anunciam a Volta de Jesus

Revelações que se convergem

Evangélicos e o Retorno do Senhor Jesus

Kardec, Zarur e os Sinais Precursores

LBV e a Ideologia do Bom Samaritano

Saga heroica na defesa do Espírito

Uma bela lição do Cristo

A verdadeira Cidadania Espiritual e Solidária

Figuras exponenciais e a defesa dos valores do Espírito

Mensagem do Túmulo Vazio

PARTE 3

Epístolas de Boa Vontade

E Ele vos chamará amigos

E Ele vos chamará amigos

Dux Bellorum et Dux Pacis: o Advento do Cristo Estadista

Nosso referencial: Jesus!

Na Terra, o Cristo é o Senhor!

TBV – Potente Gerador da Luz Espiritual

O voo da Fênix Jesus

O voo da Fênix Jesus

O voo da Fênix Jesus

Quatro Epístolas sobre o Natal Permanente de Jesus

Volta do Cristo

Natal Permanente e renovação planetária

Natal, a expansão da Fraternidade Ecumênica, e a União das Duas Humanidades

Tesouro precioso

Prece-homenagem a Jesus, o Libertador Divino

Recado final

Orações Ecumênicas

A videira e os ramos

Pai-Nosso

Prece da Caridade

Aos Pés de Jesus

As Bem-Aventuranças do Sermão da Montanha de Jesus

As Sete Bem-Aventuranças do Apocalipse de Jesus

Bibliografia

Templo da Boa Vontade

Biografia

Landmarks

Cover

Tratado do Novo Mandamento de Jesus

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A Espiritualmente Revolucionária Ordem Suprema do Divino Mestre representa o diferencial da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo¹ e é a base de todas as suas ações de promoção espiritual, social e humana, pela força do Amor Fraterno, por Ele trazido ao mundo.

Ensinou Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista: "¹³:³⁴ Novo Mandamento vos dou: amai-vos como Eu vos amei. ¹³:³⁵ Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros.

¹⁵:⁷ Se permanecerdes em mim e as minhas palavras em vós permanecerem, pedi o que quiserdes, e vos será concedido. ¹⁵:⁸A glória de meu Pai está em que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

¹⁵:¹⁰ Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu Amor; assim como tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no Seu Amor.

¹⁵:¹¹ Tenho-vos dito estas coisas a fim de que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa.

¹⁵:¹² O meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. ¹⁵:¹³ Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos. ¹⁵:¹⁴ E vós sereis meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. ¹⁵:¹⁷ E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu vos amei.

¹⁵:¹⁵ Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer.

¹⁵:¹⁶ Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de modo que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome Ele vos conceda.

¹⁵:¹⁷ E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho amado. ¹⁵:⁹ Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor".

(Tratado do Novo Mandamento de Jesus², reunido por Paiva Netto, consoante o Santo Evangelho do Cristo de Deus, segundo João, 13:34 e 35; e 15:7, 8, 10 a 17 e 9.)

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¹ Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo — Nesta e em outras obras literárias da Quarta Revelação, o leitor vai se deparar com as denominações Legião da Boa Vontade (LBV) e Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, criadas pelo saudoso Alziro Zarur (1914-1979), que se irmanam na lide por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz. São elas duas instituições irrestritamente ecumênicas, unidas para atender, de forma integral, às carências fundamentais do ser humano e do seu Espírito Eterno, transformando-o sem paternalismos, a fim de que ele possa assumir na sociedade o seu papel de protagonista na solução dos problemas existentes. Agem assim para que a criatura humana se realize por meio dos poderosos ensinamentos do Espírito (Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo) e da dinâmica ação de reforma humana e social (Legião da Boa Vontade), decorrência natural de nossa integração nos ensinamentos divinos. Disse Jesus: "Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais [portanto, humanas e sociais] vos serão acrescentadas" (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 6:33). Da convergência dessas ações — a espiritual e a humano-social — nasce a Política de Deus, para o Espírito Eterno do ser humano. A Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo também é conhecida como Religião do Terceiro Milênio, Religião do Amor Universal e Religião Divina.

² Tratado do Novo Mandamento de Jesus — Pela força espiritual contida nessas palavras do Cristo de Deus, Paiva Netto fez constar a leitura desse Tratado na abertura de todos os programas da Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet) e nas publicações, assim como nas reuniões públicas da Religião do Terceiro Milênio, atendendo também a um pedido dos Irmãos Espirituais na Revolução Mundial dos Espíritos de Luz, na Quarta Revelação, representados pelo Irmão dr. Bezerra de Menezes (Espírito).

O Mistério de Deus revelado

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O Mistério de Deus por Jesus Cristo revelado é o Amor!

¹

Do autor

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¹ Esse pensamento de Paiva Netto é o último verso de sua música intitulada O Novo Mandamento de Jesus, movimento final do Oratório O Mistério de Deus Revelado, cuja gravação foi feita, em 1999, pelo National Philharmonic Choir Svetoslav Obretenov e pela Sofia Symphony Orchestra, da Bulgária, sob a regência do maestro Ricardo Averbach. Disponível nas plataformas de streaming (Boa Vontade Play, Spotify e Deezer), o Oratório superou a marca de 550 mil cópias vendidas, conquistando Disco de Platina Duplo. Em 5 de abril de 2000, teve a sua primeira audição mundial em inglês quando o Coral Ecumênico Boa Vontade se apresentou na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, EUA.

Permanente Presença de Jesus

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Tudo fica para trás. Jesus, o Cristo Ecumênico e Divino Estadista, permanece! Ele disse: Passará o Céu, passará a Terra, mas as minhas palavras não passarão (Evangelho, segundo Lucas, 21:33).

Do autor

O parecer de Gamaliel

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"Se esta obra é de homens, não triunfará. Mas, se é de Deus, não a combatais, pois estareis combatendo o próprio Deus."

(Atos dos Apóstolos de Jesus, 5:38 e 39)

Perante o sinédrio

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Respondendo Pedro e João aos sinedritas, disseram: Não podemos deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos. Importa antes agradar a Deus que aos homens.

(Atos dos Apóstolos de Jesus, 4:19 e 20; e 5:29)

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O Cristo nasce, todo dia, no coração daqueles que sabem sofrer e amar, aqueles que formarão um só Rebanho para um só Pastor.

Alziro Zarur (1914-1979)¹

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¹ Alziro Zarur (1914-1979) — Nasceu na cidade do Rio de Janeiro/RJ, Brasil, no Natal de Jesus de 1914. Radialista, jornalista, escritor, poeta, filósofo e grande pregador da Palavra de Deus, fundou a Legião da Boa Vontade (LBV), em 1o de janeiro (Dia da Paz e da Confraternização Universal) de 1950, e brilhantemente a presidiu até a sua passagem para o Plano Espiritual, em 21 de outubro de 1979. Em 7 de setembro de 1959, Zarur realizou a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus, em Campinas/SP, Brasil, no antigo Hipódromo do Bonfim — hoje Praça Legião da Boa Vontade —, que, na época, era o espaço público mais amplo que por lá existia, capaz de receber a multidão que fora ouvi-lo. Carismático e polêmico, de forma popular e inovadora pregava, com muito entusiasmo, o Evangelho e o Apocalipse de Jesus, mas não ao pé da letra que mata (Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, 3:6), e sim em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35). Criou e presidiu a pioneira Cruzada de Religiões Irmanadas, cuja primeira edição oficialmente ocorreu em 7 de janeiro de 1950, no salão do Conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na capital fluminense, após sucessivas reuniões preparatórias realizadas nos meses de outubro, novembro e dezembro de 1949, na sala da diretoria daquela prestigiada Associação. Com esse feito, Zarur antecipou-se ao que mais tarde viria a ser chamado de relacionamento inter-religioso. Em 7 de outubro de 1973, proclamou a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, em Maringá/PR, Brasil.

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Apresentação da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista

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Para captar o espírito deste livro e compreender a amplitude do que o autor propõe a respeito de quem seja Jesus, o Libertador Divino, e todas as maravilhas que Ele opera diariamente em cada um de nós, precisamos fazer um exercício de folhear as páginas da História da humanidade e olhar para o que tem sido, até agora, um aspecto da natureza humana. Nelas, entre fatos e eventos do micro e macrocosmo da Vida, nos deparamos com lamentáveis registros de povos subjugando outros povos, possivelmente seguindo uma lógica selvagem, em que os mais fortes exerceriam domínio sobre os mais fracos. Tal premissa rudimentar recebeu roupagens sofisticadas, justificando as barbáries mais injustificáveis que a nossa espécie já foi capaz de produzir: guerra, fome, destruição da fauna e da flora, violência, segregação, escravidão, eugenia, genocídio, entre tantas outras aberrações sociais, políticas, econômicas e ambientais, em nível local e mundial. Tudo isso em nome de quê? Em larga medida, serviu de sustento para a ilusória superioridade de uns sobre outros; o privilégio de alguns sobre a miséria de tantos. Já alertava o pregador: vaidade de vaidades, tudo é vaidade (Eclesiastes, 1:2).

De tempos em tempos, surgem personagens que se destacam nos diferentes rincões deste imenso planeta e, com atos de bravura, lutas, tratados políticos, cartilhas e leis — nem sempre imunes ao derramamento de sangue —, rompem com grilhões que submetiam determinados grupos. A conquista da liberdade é uma das mais nobres aspirações humanas. E não se pode considerar que um tema tão primordial esteja defasado, ainda que haja a ilusão de já se usufruir da liberdade plena. No entanto, existe uma pergunta que não pode se calar: quem é verdadeiramente livre em um mundo onde há pessoas que passam dias sem um prato de comida e nem sequer possuem acesso à água potável; ou ainda com crianças entregues à exploração sexual e ao tráfico de drogas para sobreviverem? Um mundo onde temas prementes como desigualdade entre mulheres e homens e preconceito étnico e social, apesar dos avanços obtidos, estão longe de ser sanados e permanecem campeando de forma visível ou velada. Uma sociedade em que algumas vidas valem mais que outras e, portanto, são mais livres do que outras, não parece ser muito plena em liberdade. Além disso, em que bases ela vem sendo desenvolvida? E mais: onde se inspirar para construir uma concepção de liberdade que não se confunda com libertinagem, muito menos com egoísmo ou individualismo exacerbado, e não promova novos cativeiros?

O jornalista e escritor Paiva Netto versa sobre uma figura luminosa que transcende à passagem do tempo, capaz de proporcionar a todos que assim desejarem uma libertação abrangente e definitiva, em moldes eternos e sem amarras. Alguém que oferta um conhecimento que transcende as limitações terrenas, pois se situa para além delas — meu Reino não é deste mundo (Evangelho, segundo João, 18:36) — e promete novos Céus e nova Terra, nos quais habita a Justiça (Segunda Epístola de Pedro, 3:13), portanto, a Liberdade. O autor apresenta essa magnânima faceta de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que conclama as multidões dos inúmeros rebanhos, sem distinções, a vencerem em si mesmas tudo aquilo que porventura represente uma prisão, conquistando a precípua Liberdade Espiritual. Ele anuncia:

— Jesus veio à Terra realizar a maior revolução jamais vista, pois se concretiza na Alma. Nesta se encontra a geratriz da riqueza ou da miséria, da libertação ou da escravatura do ser.

O Mestre Amado afirmou:

— A carne para nada serve; o Espírito é que vivifica. As palavras que vos tenho dito são Espírito e Vida (Evangelho, segundo João, 6:63).

Por conseguinte, alicerçado na perspectiva da Vida Eterna, o ser humano deverá alcançar a sua verdadeira Liberdade a partir do Espírito, sem subordinar-se a aspectos transitórios do cotidiano — que têm representado algemas conscientes ou inconscientes nos destinos dos povos. Viver como se os apelos materiais fossem a grande finalidade da existência tem provocado enormes equívocos e resultado em sérios desvios morais. Contudo, o escritor demonstra que Jesus vem despertar o potencial divino de cada um, para que, uma vez liberto, jamais volte a ser cativo, revelando:

— Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente (Evangelho, segundo João, 8:51).

Estes são dizeres de quem nunca se curvou às restritivas contingências humanas, tampouco se submeteu ao jugo da morte. A todo momento viveu plenamente livre, pois devotado estava à prática do Bem. Tentaram sujeitá-Lo às hipocrisias dominantes, no entanto nada O impediu de cumprir Sua missão de levar Paz aos corações. Quando foi, por exemplo, mal julgado por alimentar-se com publicanos e pecadores de toda sorte, aproveitou para desencarcerar as consciências com a prática da Compaixão:

— Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos;