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Anfiteatro Da Eterna Sabedoria
Anfiteatro Da Eterna Sabedoria
Anfiteatro Da Eterna Sabedoria
E-book629 páginas5 horas

Anfiteatro Da Eterna Sabedoria

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Sobre este e-book

Heinrich (ou Heinri) Khunrath (1560-1605 Dresden ou Leipzig), um médico, filósofo hermético e alquimista alemão, iniciou seus estudos na Universidade de Leipzig por volta de 1570, usando o pseudônimo Henricus Conrad Lips e possivelmente outros nomes ao longo de sua vida. Ele obteve o grau de Doutor em Medicina em maio de 1588, sendo também discípulo de Paracelso e praticando medicina em Dresden, Magdeburgo e Hamburgo. Após 1588, Khunrath viajou extensamente e teve contato com John Dee na corte do império, possivelmente influenciando seu interesse pelo Hermetismo. Em 1591, foi nomeado médico do conde Rosembeck em Trebora. Seus estudos ocultos o levaram a fundir magia natural com o Cristianismo, e sua primeira obra publicada, o Amphitheatrum Sapientiae Aeternae (Hamburgo, 1595, ilustrado em 1609), tornou-se um clássico da alquimia e uma influência significativa sobre os futuros Rosacruzes. Rosacrucianismo, Alquimia Espiritual, Hermetismo, Esoterismo e Cabala.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de abr. de 2017
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    Pré-visualização do livro

    Anfiteatro Da Eterna Sabedoria - Henrich Khunrath

    - 1 -

    - 2 -

    - 3 -

    - 4 -

    - 5 -

    ANFITEATRO D A E T E R N A

    S A B E D O R I A

    Ú N I C A V E R D A D E I R A

    CRISTIANO- CABALÍSTICO DIVINO- MÁGICO FÍSICO- QUÍMICO

    TER-TRI-UNO- CATÓLICO

    DISPOSTO POR

    HENRI KHUNRATH

    DE LEIPZIG

    HA N A U

    -------------

    1609

    - 6 -

    - 7 -

    - 8 -

    - 9 -

    AO ETERNO,AO INVISÍVEL

    AO ÚNICO SÁBIO, AO MELHOR

    DE TODOS OS SERES

    INFINITO E ONIPOTENTE

    (TZABAOTH) (AELOHIM) (TETRAGRAMMATON)

    AO DEUS DOS DEUSES

    O SER DOS SERES

    T R I - U M

    SANTO, SANTO, SANTO

    AO PAI, e AO FILHO, incarnado na plenitude dos tempos JESUS CRISTO, assim como o

    ESPÍRITO SANTO,

    Da Universalidade das coisas existentes, criadas e encerradas em todo o UNIVERSO

    AUTOR, CONSERVADOR, GOVERNADOR para sempre;

    Ao seu SENHOR e SOBERANO Universal, benigníssimo, temendo-o fielmente, amando-o unicamente, adorando- o humildemente; e em toda a eternidade, com a devoção que lhe é devida, com razão louvando- o;

    - 10 -

    II.

    A TODA A MILÍCIA OMNIPOTENTE DO EXÉRCITO

    ESPIRITUAL E CELESTE, respeitosamente reunida; a estes espíritos de chama que são os ministros de IAHVEH, divinamente concedidos a mim, e assistindo-me de livre vontade, pelo seu serviço didático e tutelar,

    III.

    AO SEU PRÓXIMO (àquele que ama

    verdadeiramente e artisticamente o seu Deus) a todos os fieis, quaisquer que eles sejam, amando-o ext remamente,

    IV.

    A ELE PRÓPRIO servidor e órgão de DEUS

    (que a jactância e a calúnia estejam longe da minha boca!) com todo o cuidado possível, segundo a medida dos DONS, pelo SENHOR, muito liberalmente atribuídos,

    V.

    A TODA A SACRO SANTA ESCRITURA BÍBLICA,

    útil para instruir, para demonstrar, para corrigir, para conduzir na justiça, afim de que o SER HUMANO DE DEUS seja perfeito, estando preparado para todas as obras do bem,

    VI.

    À NATUREZA mirífica, regida pelos ELOHIM no

    MUNDO universal(e ao seu Filho, chamado a MAGNÉSIA dos Filósofos nunca odiosa),que deve ser considerada como MOVIMENTO e LUZ;

    Por fim:

    VII.

    ÀS CIÊNCIAS E ÀS ARTES, todas em geral, pelas quais

    a glória de Deus se estende sobre toda a Esfera Terrestre, e principalmente às ciências mais secretas e mais sublimes que se realizam espagiricamente por meio do FOGO que prova todas as coisas,

    - 11 -

    ESTE ANFITEATRO

    D A E T E R NA S A B E DO R I A

    ÚNICA VERDADEIRA

    E mesmo

    Destas virgens muito castas, que, como ELA tocam quase nas residências sagradas mais secretas, e das quais não existem, entre as Ciências e as Artes úteis, sobre toda a Esfera Terrestre, no gênero humano, outras mais augustas, outras mais santas e (devido à UTILIDADE e aos FRUTOS, tanto macro como micro- cósmicos como DIVINOS, salutares na Eternidade), outros mais eminentes

    DA C A B A L A, DA MA GI A E DA A L QU I MI A

    Prudentissimamente, Teo- e Filo-Soficamente auxiliadoras (por um artifício miraculoso e múltiplo) da SUA HEROINA, muito santa, no ORATÓRIO e no LABORATÓRIO macro e micro- cósmico, necessariamente repurgadas sob a conduta e pela assistência de RUACH-HOCHMAH-EL, e segundo a norma da Verdade da mais Santa e CRISTÃ FILOSOFIA, única verdadeira, de todos este espectros enganosos, destes sofismos execráveis, diabolicamente e falsamente substituídos pela própria VERDADE; conformadas de novo sinceramente pela destreza católica a exemplo do Arquétipo; dignamente restituídas e restauradas à sua primordial Simplicidade e Bondade

    tri-uno- Católica,

    C R I S T I A N O - C A B A L Í S T I C A

    D I V I N O - MÁ G I C A

    e também

    F Í S I C O - Q U Í MI C A

    T E R T R I U N A - C A T Ó L I C A

    Na qual, Teo- e Filo-SOFICAMENTE é ensinada a VERDADEIRA CIÊNCIA e o seu estudo que é a fonte mais sincera da FILOSOFIA, a origem natural do INTELECTO, o Poder e a Luz essencial DA NATUREZA catolicamente difundida no MUNDO e realmente, sinoticamente, catolicamente existente no seu FILHO que é a MAGNÉSIA dos Sábios; e também o DIREITO ou a LEI DE DEUS divinamente escrita nos nossos

    - 12 -

    corações, e mesmo o método de entender e de interpretar habilmente e ortodoxamente a BÍBLIA sagrada; e ainda a CIÊNCIA da árvore da Vida do Bem e do Mal, e das coisas honestas e vergonhosas, todas as coisas que são abundantemente explicadas; OBRA, Teórica e Prática, atestando uma autópsia (fi de Momus e de Zoïle) realmente superior, novamente corrigida, ANFITEATRICAMENTE provida de QUATRO círculos e de outras FIGURAS hieroglíficas, artisticamente gravadas sobre cobre, a fim de assinalar e vingar a causa da VERDADE que, em certos lugares, sofre ao despeito do pudor de uma violência muito iníqua, que está como que gemendo, vergando sob o peso das calúnias e quase (ó dor!) sucumbindo, perto da morte; pela qual também é fornecida aos seres humanos a ocasião de modo algum condenável de experimentar e de praticar excelentemente em público certas outras artes e indústrias, e que, por um devoto movimento da alma, e na UTILIDADE comum e para a UTILIDADE do mundo CRISTÃO é enfim, com grande esforço (mas em breve,se como eu espero, ele for suficientemente perfeito) enviada, que ensina, tanto quanto pode e deve, a SABEDORIA VERDADEIRA e QUANDO, COMO, PORQUÊ, em QUANTO TEMPO, a QUEM, o QUÊ, ONDE, com a AJUDA DE QUÊ ela é ensinada; o MAIS ALTO DOS BENS do SER HUMANO, fecundo tanto na vida futura quanto nesta vida, dom de DEUS, singular, ter-tri-um, catolicíssimo, isto é :

    Agnição, Cognição, União e Fruição

    Cognição

    Cognição e Fruição

    DE IAHVEH

    e de JESUS CRISTO que ele enviou,

    e dos Livros da Sacro Santa Escritura,

    Tri- Una.

    DA SUA IPSEIDADE PRÓPRIA, Tri- Una.

    DO MUNDO maior, e do seu Filho, a

    MAGNÉSIA

    dos Filósofos, que ele deu; um como o outro

    Tri- Um.

    Isto é,

    que os mostra

    pela SOFIA ortodoxacatolicamente

    T O D O S O S T R Ê S

    como num límpido espelho;

    CUJA

    A P O C A L Í P T I C A C H A V E TRI- UNA

    dos mistérios impenetráveis

    (visto que o PAI DAS LUZES, abrindo o tesouro

    da sua Benignidade divina, liberalmente lhe concedeu ) dignamente reservada ao poder do autor DESTA OBRA, pela sua LEI

    Tri-una, santa, equitativa e justa

    isto é,

    por intermédio

    - 13 -

    D A F É,

    DO S I L Ê NC I O L E GÍ T I M O

    e

    DA S B O A S OB R A S

    É devida unicamente aos filhos da DISCIPLINA e da DOUTRINA, unicamente aos fiéis e puros herdeiros amados candidatos à SACRO SANTA SABEDORIA porque as coisas sagradas não devem ser dadas aos cães, nem as pérolas lançadas aos porcos, violentamente obcecados pelo diabolismo; PORQUE NEM TODAS AS COISAS convêm a todos, mas segundo

    QUEM, ONDE, AOS QUAIS, PORQUÊ, COMO

    QUANDO e QUANTO

    DA ALMA RECONHECIDA, DA REVERÊNCIA,

    DA CARIDADE, DA GRATULAÇÃO,

    DA ATENÇÃO,

    DA ADMIRAÇÃO, DA HONRA DEVIDA,

    Portanto

    HENRI KHUNRATH, DE LEIPSIG,

    fiel amador da TEOSOFIA e

    DOUTOR de uma e da outra medicina; CONSAGRA-O humildemente, DEDICA-O oficiosamente, OFERECE-O amigavelmente, INTITULA-O dignamente, LEGA-O religiosamente,

    DÁ-O respeitosamente, DISPÕE-NO estudiosamente,

    P O R I A HWE H

    que o inspira, que o inflama, o estimula e lho concede

    TRI- UM

    Douto, Doutor, Inventor e Autor,

    NOANO DE MASCHIACH

    enviado segundo a promessa Divina,

    MDC I V

    H A L L E L U - I A H ! H A L L E L U - I A H ! H A L L E L U - I A H !

    Fi Diabolo!

    Três e quatro fi a todos os caluniadores, quaisquer que eles sejam, nenhum excluído!

    A I A H WE H

    TRI- UM

    LOUVOR, HONRA E GLÓRIA.

    AMÉM

    - 14 -

    ORAÇÃO TEOSÓFICA À

    FONTE DA SABEDORIA

    CRISTO OMAIS PERFEITO DOS SERES DOCRISTÃO PRUDENTE

    Cristo, faz com que eu me torne Sábio,

    Porque só tu és a Sabedoria do Pai

    E porque só é Sábio

    Quem é Sábio contigo.

    Quem dissipará a obscuridade que me encobre a Luz, Afim de que eu conheça a suave via da salvação?

    E endereço-me a Ti, porque, para os mortais, Tu és, Tu próprio, a Luz

    Pela qual todas as coisas criadas viram o dia. Dá-me a LUZ DA NATUREZA

    Afasta as trevas; que os nossos pensamentos Se inspirem no Teu Espírito.

    Eu confesso, é verdade, que eu não sou digno Duma tal honra; eu sou miserável;

    Eu sou acusado, ó Cristo, de grandes crimes. Mas no entanto eu tenho confiança

    Na efusão do Teu sangue, cuja mais pequena gota Apagará as minhas manchas.

    Se Tu me dás a Vida, porque portanto

    Não me dás também

    Todas as vantagens desta Vida

    Que tu nos ofereces na tua bondade?

    Porque não há graças

    Que nós não devíamos receber

    Quando, dizes Tu, nós as pedimos

    Ao Pai, em Teu nome.

    Eu não procuro o lucro; eu não me esforço Por atrair para mim a glória;

    - 15 -

    Só tu és a minha glória e o meu lucro.

    Mas não me dês

    Essas riquezas que são admiradas pelo avaro, Porque todas as coisas perecem

    E os tesouros do mundo não têm estabilidade. Dirige o meu empreendimento;

    Enche o meu espírito com os fogos celestes, E, pela Tua prudência,

    Afasta as sombras pe rigosas.

    Nada me será obscuro

    E eu serei facilmente conduzido

    Nos mistérios da Natureza,

    Se Tu próprio, ó Cristo, me mostras a via. E eu dar-te-ei graças,

    E eu endereçarei para Ti os meus louvores, Porque o ser humano não possui nada de melhor

    Do que aquilo que ele coloca entre as Tuas mãos.

    - 16 -

    ISAGOGE

    OU

    HIPOTIPOSE

    OU

    RESUMO

    E

    ESBOÇO

    DO

    PRÓLOGO

    SEGUINTE

    DO

    ANFITEATRO

    CRISTIANO- CABALÍSTICO DIVINO- MÁGICO

    E

    FÍSICO- QUÍMICO

    DA

    SABEDORIA ETERNA

    ÚNICA VERDADEIRA

    E ENDEREÇADO

    CATOLICAMENTE

    ÀS PESSOAS

    A TODOS UNIVERSALMENTE,

    E A CADA UMAEM PARTICULAR.

    - 17 -

    O presente PRÓLOGO do ESTUDO da SABEDORIA verdadeira, e da maneira de FILOSOFAR com retidão está assimilado à ESCADA mística dos SETE GRAUS ortodoxos, pela qual (DEUS chamando e conduzindo, o GÊNIO estimulando, o TALENTO cooperando, o TRABALHO exato e ativo absolvendo) a doutrina verdadeiramente sábia, tanto pela SABEDORIA verdadeira como pelo seu sábio apologista (segundo o voto muito cândido do próprio Iahveh) ascende TEOSOFICAMENTE à PORTA do dito ANFITEATRO, a qual, apesar de estreita, pequena e desprezada, é no entanto bastante augusta e majestosa; EM e PELA qual todo o filho fiel da DOUTRINA, perseverando constantemente até ao fim ENTRA RÁ alegremente, e onde ele OBTERÁ felizmente ESTE SOBERANO BEM, Ter-tri- Uno catolicíssimo, isto é: primeiramente, a agnição de DEUS e daquele que ele enviou, JESUS CRISTO, e a intelecção exata do Livro da Sacro Santa Escritura; segundamente a cognição de si próprio; terceiramente a cognição do MUNDO maior e daquele que ele deu, seu FILHO, a MAGNÉSIA dos Filósofos, do SUJEITO predestinado e perfeito da PEDRA dos Filósofos, católica ou universal, mais que perfeita pela Regeneração física, com a ajuda da Arte da Química, mais que perfectível; E isto primeiramente: EM e POR DEUS e Aquele que ele enviou, JESUS CRISTO, e pelo Livro da Sacro Santa Escritura; segundamente, em e por SI PRÓPRIO; terceiramente, em e pelo MUNDO maior e Aquele que ele deu, seu FILHO, a MAGNÉSIA dos Sábios TODA EM TODOS (que, por esta razão, Tri-unamente composta por להיס א

    ELOHIM tri-um, com um Corpo, com um Espírito e com uma Alma, foi colocado principalmente no Paraíso deste mundo); e do qual ele DESFRUTARÁ Teosoficamente como de um dom e de uma recompensa excelente da sua vitória.

    ESTE PRÓLOGO CONTÉM tantos VERSÍCULOS quantos dias há no ano, isto é, trezentos e sessenta e cinco, afim de que, em CADA UM dos dias do ano inteiro, com uma igual e cuidadosa contemplação, ele seja agudissimamente meditado por aquele que ama sinceramente a SOFIA, considera com todo o esforço do pensamento, e como frequentemente repassado no seu espírito, de modo que este salutar alimento da DOUTRINA TEOSÓFICA, destinado à alma, transforme-se numa suave recreação da alma, num alimento da alma muito eficaz, tanto conveniente quanto agradável; assim portanto, pelo espaço de um ano inteiro (porque tu crê realmente que a aquisição da experiência, sobretudo para quem não foi muito recentemente iniciado, não é trabalho de um dia, de uma semana nem de um mês!) e também pela ajuda e a assistência do RUACH-HOCHMAH-EL, ou ESPÍRITO DA SABEDORIA DE DEUS, enviado pelo Pai das LUZES, que ele não seja saboreado apenas com os lábios, e superficialmente, mas que ele seja profunda e frequentemente ingerido e de novo saboreado, e, para além disso, que ele ensine não somente QUINTESSENCIALMENTE QUAL, QUANTO e COMO SUAVE é a SABEDORIA verdadeira, mas ainda qual é a regra para FILOSOFAR sinceramente; e por fim, e sobretudo que ele faça penetrar a sua DOUTRINA nas mais íntimas profundezas do coração humano.

    E ninguém verdadeiramente saboreará facilmente e dignamente estes banquetes suntuosos e magníficos, e mesmo TEOSÓFICOS, e muito poucos se tornarão sábios se cada um não for previamente, por intermédio de uma reverberação e de uma tribulação suficiente, pelo Amor da Cruz inteiramente humilhado; arrancado à moleza

    - 18 -

    por uma vida austera (e pelas provas do espírito) ao menos insignemente preparado; depois, se ele não é Cristianamente lavado na Água das lágrimas da penitência de toda a impureza, até que ele fique limpo e cândido, e se ainda, pela prática da filosofia, todas as vaidades deste mundo imundo não sejam completamente rejeitadas por ele e deixadas longe dele; por forma que ele seja, por este método, tornado espiritual e bem preparado, felizmente disposto para este banquete. É por isso que é preciso que ele se tenha frequentemente testado, severamente examinado, muito exatamente provado e assim suficientemente honesto, constante, irrepreensível, para que ele seja legitimamente recebido no número dos Filhos e dos fiéis da DOUTRINA e da SABEDORIA, e inscrito nos anais, e que ele se associe dignamente e solenemente ao banquete Teosófico e que ele seja considerado por direito próprio no número de convivas. Eis agora o SUMÁRIO desta ESCADA dos sete graus prologéticos.

    ARGUMENTO DOPRIMEIRO GRAU

    O PRIMEIRO GRAU é aquele pelo qual todos os seres humanos, sem exceção, todos, em geral e em particular, por uma afeição viva para com todo o gênero humano, são fielmente chamados de todas as partes, cuidadosamente convidados a Ouvir com ardor e com o seu movimento próprio o Sábio, isto é, o verdadeiro e perfeito Teósofo da ETERNA SABEDORIA, única verdadeira, o magnífico e real apologista divinamente constituído e subdelegado; e também a própria SABEDORIA, citada acima; por eles próprios primeiro; em seguida pelo Amor, a Admiração e o Estudo da MAGIA (SOFIA) OU SABEDORIA DIVINA, isto é, da Filosofia Teosófica, a mais santa e a única legítima e verdadeira; depois no qual ainda, os discípulos a iniciar, pelas causas enunciadas mais acima, são gravemente e reverentemente (com respeito e devoção) acostumados a obedecer sem con tradição.

    ARGUMENTO DOSEGUNDO GRAU

    O SEGUNDO GRAU é aquele onde, após ter recebido esta Semente Divina (pelo chamamento do DIVINO ELOHIM e a ação de DEUS, o Pai das Luzes), se deve perseverar com felicidade nesta feliz Obediência primitiva, sem que repugne à consciência; depois amar a SABEDORIA ETERNA, única verdadeira, fonte e fundamento único, única católica e eterna, única mãe de toda a Verdade, da Virtude, da boa Sabedoria, da Cognição e da Inteligência verdadeira, e também, por conseguinte, da Filosofia Teosófica infinitamente sagrada, única legítima e verdadeira, tanto pelas coisas da Religião como pelas Artes e as Ciências úteis ao gênero humano, como também pela Filosofia ortodoxa; com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu espírito (em consideração do dom benignamente concedido e comunicado), e por todo o tipo de oblação e de tradição de si próprio, e em geral por todo o pensamento ou sentimento vindo do fundo do Ser; continuar ardentemente este estudo; abandonar inteiramente essa sabedoria unicamente humana, carnal, mundana, falsa e estimada pelos seres humanos, inchada pela ambiciosa eloquência, pelos sublimes e sofísticos discursos e as palavras persuasivas daqueles que são hábeis nas ciências, e pelas vãs cores do poder oratório (da qual o apóstolo S. PAULO, por ordem Divina, nos afasta fielmente) que se orgulha soberbamente e se faz rival da SABEDORIA DIVINA e

    - 19 -

    verdadeira; que engana com falsos raciocínios e pela verossimilhança dos discursos, diabolicamente nascida e propagada e divulgada muito perniciosamente pelos seus admiradores, que são o seu órgão (semelhante a ela própria), bastarda, ilegítima e mesmo profana, geradora de todos os vícios, trevas, erros, sedução e confusão dessa pseudo-Filosofia (chamada pelo vaso de eleição do SENHOR, que teve conhecimento do terceiro céu e revelação dos mistérios do Paraíso, Vão engano e decepção), que por vezes triunfa sobre a própria verdadeira SABEDORIA e a rejeita para longe dela, e que tu vês aqui muito bem representada sob as suas verdadeiras cores (ou antes pelas suas produções estercorais, apenas pelas quais ela é caracterizada); odiar o cão e a serpente que é pior; e mesmo severamente e com todas as suas forças, as abominar , as execrar e as detestar; afastar e desviar os outros do culto dessa falsa sabedoria, com todas as suas forças e por uma assiduidade infatigável, ou pelo menos afim de que eles a sigam menos e se agarrem menos a ela; afim de que, na sequência de reflexões, eles comecem a odiar aquilo do qual eles devem fugir agora e sempre.

    ARGUMENTO DOTERCEIRO GRAU

    O TERCEIRO GRAU é aquele onde, pela Graça de Iahveh, nos é permitido conhecer e saber, Como e Quanto Bela, Gloriosa e Incomparável é a SABEDORIA ETERNA, única verdadeira, que é a única raiz, o fundamento e o princípio único, único católico e eterno, da Filosofia mais sincera, mais sã e mais verdadeira, e mesmo de toda a TEOSOFIA ou método de filosofar com retidão; para além disso, também, o que é particularmente dito dessa FILOSOFIA verdadeira?

    ARGUMENTO DOQUARTO GRAU

    O QUARTO GRAU é aquele onde se aprende a conhecer o que dará a SABEDORIA verdadeira; junto de Qual Doutor ou Mestre, e onde ela deve ser procurada e encontrada; de onde ela vem, em Quais Livros ela é transmitida; de quantas maneiras , desde o início, ela se manifestou a todas as criaturas e principalmente aos Seres Humanos; e, até hoje, em quais lugares ela apareceu, tanto no Macro e Microprosopo a quem ela se ofereceu a contemplar num grande número de vezes, quanto na Bíblia sagrada (e principalmente pelo Entusiasmo pelo qual, sem nenhum engano, vários são verdadeiramente iluminados pelos raios do ESPÍRITO DA SABEDORIA DE DEUS)?

    ARGUMENTO DOQUINTO GRAU

    O QUINTO GRAU é aquele pelo qual se pode saber a quem será dada a verdadeira SABEDORIA e a quem ela não será dada; quem é seu aluno fiel, natural e legítimo, isto é, Teo e Filósofo ortodoxo; quem é sofista; de que maneira ou por qual estudo e por qual método ela deve ser procurada: a quem ela vem e se comunica; com quais ajudas ou meios; quando e de quantas maneiras (Iahveh ajudando e consentindo) ela quer, deve e pode ser obtida ou percebida; se por fim, entre os segredos mais sublimes desta Filosofia mais sincera, Divinamente revelada, existem ou não existem (segredos) que possam ser expostos, descritos, ensinados, revelados e comunicados a outros, e por quem, a quem, porquê ou por quais causas graves, quanto, por quais leis ou condições , como, em quais lugares, quando e quais?

    - 20 -

    ARGUMENTO DOSEXTO GRAU

    O GRAU SEXTO faz-nos saber quais são os Bens e os Dons da verdadeira SABEDORIA; quais são os Exercícios para o estudo da Sabedoria, isto é, da Filosofia verdadeira; qual é a sua Utilização ou o Abuso, o Fruto e o Fim; e quais Tesouros são dados ainda e os seus diversos tipos quando a Doutrina chega realmente aos filhos, segundo a vontade de IAHVEH .

    ARGUMENTO DOSÉTIMO E ÚLTIMO GRAU

    O SÉTIMO e último grau consiste em desprezar todos os Sofistas, quais quer que eles sejam, como se eles fosse poeira, (Die das Eitele so lieb haben und die Lügen so gerne), isto é, que amam a vaidade e procuram avidamente a mentira, que atacam caluniosamente a VERDADE e que desprezam e condenam frivolamente não apenas a SABEDORIA única verdadeira, e por esta razão também o único modo de filosofar com retidão, que nasceu dela, ou o método Teosófico e ortodoxo deste ANFITEATRO DA SABEDORIA eterna, mas também mesmo os amadores assíduos e fiéis, devotos adeptos da VERDADE e da SABEDORIA. E ainda mais, de os considerar todos muito magnanimamente e verdadeiramente filosoficamente como nada, e de os estimar intrepidamente cada um como um vão sopro, de se preparar alegremente e se dispor inteiramente a si próprio para a confissão e para a defesa filosófica da VERDADE legítima (em proporção da graça que DEUS deu), e também de a propagar utilmente à posteridade, de a comunicar como deve ser e mesmo de se congratular em ação de graças por aquilo que o sofista que opina cegamente não compreende mais longe o labirinto do seu erro, e que o verdadeiro e sábio FILÓSOFO existe, que (regulando- se segundo a SABEDORIA ETERNA e a VERDADE) caminha de acordo com a linha reta da Verdade sem nenhum desvio; por fim até que sejamos aprovados pelo muito pequeno número que, teosoficamente doutos, vejam e conheçam sozinhos a VERDADE católica. O que é um sinal, que não deve certamente ser desprezado, da VERDADE.

    - 21 -

    PRIMEIRO GRAU PROLOGÉTICO

    Versão antiga ou Vulgata

    Passagens citadas da Sacro Santa Escritura

    Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da

    Sabedoria a partir do grego

    1. Escuta; ó meu Filho, disse Salomão, Filho de David, Profeta e Rei de Israel, em Jerusalém, Rei sábio, panegirista sublime da Sabedoria Eterna, única verdadeira, e o mais notável de todos, Escuta, meu filho, disse ele, estas minhas parábolas a fim de conheceres a Sabedoria e a Disciplina e de compreenderes as palavras da Providência.

    Pr 1, 1. Pr 1, 2.

    1. Escuta, ó meu Filho, disse Salomão, filho de David, Profeta e Rei de Israel, em Jerusalém,

    Rei Sábio, panegirista sublime da Sabedoria Eterna, única verdadeira, e o mais notável de todos; Escuta, meu filho, disse ele, estas minhas parábolas a fim de conheceres a Sabedoria e a Erudição e de compreenderes a eloquência da Inteligência.

    2. E para receber a Erudição da Doutrina, a Justiça e a faculdade de Julgar e a Equidade:

    Pr 1, 3.

    2. E para receber a Erudição da Inteligência, a Justiça e a faculdade de Julgar e as Retidões.

    3. E para dar prudência aos simples; à criança a Ciência e o Conhecimento.

    Pr 1, 4.

    3. Afim que seja dada à criança a astúcia, e a Ciência e a Inteligência e ao adolescente.

    4. O Sábio, ouvindo-as, tornar-se- á mais sábio, e o Inteligente adquirirá a arte de governar.

    Pr 1, 5.

    4. O Sábio as ouvirá e aumentará em si o conhecimento da Doutrina; e a Inteligência possuirá os conselhos.

    5. Ele considerará as parábolas e a interpretação; as palavras dos Sábios e os seus enigmas.

    Pr 1, 6.

    5. Afim de compreender a parábola e a elocução, as palavras dos Sábios e os seus enigmas.

    6. Escuta, meu filho e recebe a minha eloquência e os anos da tua vida se multiplicarão.

    Pr 4, 10.

    6. Escuta, meu filho, e recebe as minhas palavras, e que os anos da tua vida sejam multiplicados.

    - 22 -

    7. Eu te mostrarei a via da Sabedoria e te conduzirei pelos caminhos da Equidade.

    Pr 4, 11.

    7. Eu ensinei-te a caminhar pela via da Sabedoria; eu fiz- te

    seguir os caminhos retos.

    8. Quando tu lá tiveres entrado, os teu passos não mais serão curtos, e correndo tu não encontrarás pedras de tropeço.

    Pr 4, 12.

    8. Quando caminhares, o teu passo não será impedido, e quando correres, não baterás em nada.

    9. Porque eu sou o Filho ternamente amado do meu pai, e o unigénito aos olhos da minha mãe.

    Pr 4, 3.

    9. Pois que eu sou o filho caro ao meu pai e o único entre os filhos da minha mãe.

    10. Eu sou verdadeiramente, eu próprio, um homem mortal, semelhante a todos, e da mesma raça terrestre daquela que o primeiro foi criado; e eu fui figurado sob a forma de carne dentro do ventre da minha mãe.

    Sb 7, 1.

    10. Eu sou, eu próprio, verdadeiramente um homem mortal, semelhante a todos, e eu fui procriado daquele homem que, o primeiro, foi formado da

    Terra.

    11. Durante dez meses eu fui coagulado no sangue, da semente do homem dentro do deleite propício ao sono.

    Sb 7, 2.

    11. Durante dez meses, eu tomei forma de carne dentro do útero da minha mãe, formado da semente do homem, eu fui coagulado no sangue, e pela voluptuosidade do sono que o acompanha.

    12. Tendo nascido, eu recebi o ar comum, e caí na mesma terra, e como todos os outros eu emiti a minha primeira voz chorando.

    Sb 7, 3.

    12. E, para mais, tendo nascido, eu aspirei o ar comum, e caí na mesma terra exposta aos males e aos incômodos, e emiti a minha

    primeira voz da mesma forma que os outros, chorando.

    13. Fui alimentado, envolto em fraldas e rodeado de grandes cuidados.

    Sb 7, 4.

    13. Fui criado entre fraldas e cuidados.

    14. Porque não há nenhum, entre os Reis, cujo começo do Nascimento tenha sido diferente.

    Sb 7, 5.

    14. Porque nenhum Rei conheceu uma outra maneira de nascer.

    15. Para nós, só há uma maneira de entrar na vida, e o fim é semelhante.

    Sb 7, 6.

    15. Mas a entrada na vida é semelhante para todos, e a saída igualmente.

    16. E ele (o meu Pai) instruía-me e dizia-me: Que o teu coração receba as minhas palavras; guarda os meus preceitos, e tu viverás.

    Pr 4, 4.

    16. E ele próprio me instruía e me dizia: Que o teu coração guarde os meus discursos; guarda os meus preceitos e tu viverás.

    - 23 -

    17. Possui a Sabedoria; possui a Prudência; não te esqueças das palavras da minha boca nem te afastes delas.

    Pr 4, 5.

    17. Recolhe a Sabedoria; recolhe a Inteligência; não te esqueças das palavras da minha boca,

    nem te afastes delas.

    18. Não a abandones e ela te guardará; ama-A e ela te conservará.

    Pr 4, 6.

    18. Não a abandones e ela te guardará; ama-A e ela te conservará.

    19. Como princípio da S abedoria, possui a Sabedoria; e com tudo aquilo que possuis, adquire a Prudência.

    Pr 4, 7.

    19. O princípio da Sabedoria é portanto adquirir a Sabedoria, e com todas as tuas riquezas

    adquire a Inteligência.

    20. Adquire-a com esforço, e ela te exaltará; tu será glorificado por ela, quando a tiveres abraçado.

    Pr 4, 8.

    20. Ela dará à tua cabeça um aumento de graças e colocará uma coroa de beleza.

    21. Ela dará à tua cabeça um aumento de graças e ela proteger - te-á com uma coroa brilhante.

    Pr 4, 9.

    21. Ela dará à tua cabeça um aumento de graças e recolocará uma coroa de beleza.

    22. Ó meu filho, não esqueças a minha Lei, e que o teu coração guarde os meus Preceitos.

    Pr 3, 1.

    22. Ó meu filho, não esqueças a minha Lei, e que o teu coração guarde os meus Preceitos.

    23. Visto que eles te trarão longos dias e anos de vida, e a paz.

    Pr 3, 2.

    23. Porque eles te trarão longos dias e anos de vida, e a paz.

    24. A Misericórdia e a Verdade não te abandonarão; amarra-as ao redor do teu pescoço, e escreve-as nas tábuas do teu coração.

    Pr 3, 3.

    24. Que a misericórdia e a verdade não te abandonem; amarra-as ao teu pescoço, e

    escreve-as na tábua do teu coração.

    25. E tu encontrarás graça e boa Disciplina diante de Deus e diante dos homens.

    Pr 3, 4.

    25. E tu encontrarás graça e intelecto perfeito aos olhos de Deus e dos homens.

    26. Que eles não se afastem de diante dos teus olhos; guarda- os (os meus discursos) no meio do teu coração.

    Pr 4, 21.

    26. Que eles não se afastem de diante dos teus olhos; mas

    guarda-os (os meus discursos ) no meio do teu coração.

    27. Eles são a vida daqueles que os encontram e a saúde de toda a carne.

    Pr 4, 22.

    27. Eles são a vida daqueles que os encontram e a saúde de toda a sua carne.

    28. Quando tu caminhares, que elas caminhem contigo; quando tu dormires, que elas te guardem, e ao acordares, fala com elas.

    Pr 6, 22.

    28. Quando passeares, que ela te conduza (esta Doutrina da Lei ou dos Preceitos) quando dormires, que ela te guarde; e

    quando estiveres acordado, que ela converse contigo.

    - 24 -

    29. Porque o Mandamento é uma lâmpada e a Lei uma luz, e a repreensão da Disciplina, a via da vida.

    Pr 6, 23.

    29. Porque o Mandamento é como uma lâmpada e a Lei como uma luz: e que as repreensões da

    erudição são a via da vida.

    30. Adquirir a Sabedoria é muito mais excelente do que adquirir o ouro precioso, e adquirir a inteligência é muito mais excelente do que adquirir a prata rara.

    Pr 16, 16.

    30. Possui a Sabedoria porque ela é melhor do que o ouro, e adquire a Prudência por ela é mais preciosa do que a prata.

    31. Agora portanto, ó meu filho, escuta-me, e não te afastes das palavras da minha boca, e não gemas por fim dizendo: (Ah!) Porque é que eu detestei a Disciplina e porque é que o meu coração não aquiesceu às admoestações,

    Pr 5, 7 e 11 e 12.

    31. Agora então, meus filhos obedeçam-me, e não se afastem dos discursos da minha boca; e que tu não rujas, por fim

    dizendo: (Ah!) Como eu odiei a

    Erudição e como o meu coração odiou a admoestação,

    32. Não escutei eu a voz daqueles que me ensinavam, nem prestado ouvido aos Mestres? (Amém, Amém, digo-te eu).

    Pr 5, 13.

    32. E não obedeci à voz daqueles que me instruíam e não prestei eu o meu ouvido àqueles que me ensinavam? (Amém, Amém, digo-te eu.)

    (Em verdade, em verdade, eu vos digo:)

    33. Meu filho, que a tua alma se torne sábia, e o meu coração congratular-se-á contigo.

    Pr 23, 15.

    33. Meu Filho, que o teu coração se torne sábio, o meu coração congratular-se-á assim como eu próprio (me congratularei).

    34. E os meus rins exultarão quando os teus lábios tiverem falado segundo a retidão.

    Pr 23, 16.

    34. E os meus rins exultarão quando os teus lábios disserem as coisas retas.

    Mas coragem!

    35. Não é verdade que ( המכח

    Hochmah) a Sabedoria grita, e

    (הניב Binah) a Prudência dá a sua voz? (Vê, é ela própria ou são elas próprias?!)

    Pr 8, 1.

    35. A Sabedoria ( המכח

    Hochmah) não grita, e a Inteligência não dá a sua voz?

    36. Colocando-se sobre os cumes mais elevados por cima da estrada e no meio dos caminhos.

    Pr 8, 2.

    36. Ela coloca-se no cume dos lugares mais elevados, ao longo da estrada e dos caminhos;

    37. Perto das portas da vila, às entradas, ela fala assim:

    Pr 8, 3.

    37. Perto das portas, à entrada da vila, ela clama:

    - 25 -

    38. Ó homens, é a vós que eu clamo, e a minha voz dirige-se aos filhos dos homens.

    Pr 8, 4.

    38. Ó homens, é a vós que eu clamo, e a minha voz dirige- se aos filhos dos homens.

    39. Compreendam filhos, a astúcia e vós insensatos reentrem em vós próprios.

    Pr 8, 5.

    39. Compreendam, simples, a astúcia e vós, insensatos, compreendam no vosso coração.

    40. Escutem, porque eu vou dizer coisas grandes e os meus lábios abrir-se-ão afim de proclamar coisas retas.

    Pr 8, 6.

    40. Escutem, porque eu direi coisas dignas de honra, e a abertura dos meus lábios terá lugar para as retidões:

    41. A minha boca meditará a Verdade, e os meus lábios detestarão o ímpio.

    Pr 8, 7.

    41. Porque minha boca pronunciará a Verdade e que a impiedade é a abominação dos meus lábios.

    42. Justos são todos os meus sermões, nada há neles de depravado nem de perverso.

    Pr 8, 8.

    42. Na Justiça estão todas as palavras da minha boca; nada há nelas de depravado nem de perverso.

    43. Eles são retos para os inteligentes, e equitativos para aqueles que encontraram a ciência.

    Pr 8, 9.

    43. Elas são extremamente retas para o Inteligente e retas para

    aqueles que encontraram a ciência.

    44. Recebe a minha Disciplina e a minha prata; prefere a Doutrina ao ouro:

    Pr 8, 10.

    44 Recebe a minha Erudição e a minha prata, e que a Ciência

    seja eleita por ti mais que o ouro.

    45. A Sabedoria é melhor que todas as riquezas mais preciosas, e tudo o que é desejável não se lhe pode comparar.

    Pr 8, 11.

    45. Porque a Sabedoria é melhor que a pérola preciosa, e que

    todas as coisas desejáveis não se lhe podem ser igualadas.

    46. Agora portanto, meus filhos, escutem-me. Bem- aventurados aqueles que guardam as minhas vias.

    Pr 8, 32.

    46. Agora então, meus filhos obedeçam-me, e bem -

    aventurados aqueles que guardarem as minhas vias.

    47. Escutem a Disciplina e sejam Sábios afim de não a rejeitarem.

    Pr 8, 33.

    47. Escutem a Erudição e sejam sábios e não a repudiem.

    48. Bem-aventurado aquele que me ouve, que vigia quotidianamente no meu umbral e que espera à minha porta.

    Pr 8, 27.

    48. Bem-aventurado aquele que me escuta permanecendo quotidianamente ao pé do meu umbral esperando às min has

    portas.

    - 26 -

    49. A Sabedoria (diz ainda o Rei muito sábio) fala no exterior; ela faz ouvir a sua voz sobre as praças públicas.

    Pr 1, 20.

    49. A Sabedoria (diz ainda o Rei muito sábio) clama no exterior; ela faz ouvir a sua voz sobre as

    praças públicas:

    50. Ela clama à frente das assembleias e profere as suas palavras às portas da cidade, dizendo:

    Pr 1, 21.

    50. Ela clama à frente das assembleias tumultuosas, e às portas da cidade ela própria pronuncia os seus discursos e

    diz:

    51. Até quando, filhos, amareis vós a infância, e loucos, desejais vós aquilo que vos é prejudicial, e imprudentes, odiais vós a ciência?

    Pr 1, 22.

    51. Até quando, simples, amais vós a simplicidade, e derrisórios, procurais vós a irrisão, e, loucos, odiais vós a ciência?

    52. Convertam-se à minha correção; eis que eu profiro o meu Espírito sobre vós e que eu vos mostrarei as minhas palavras.

    Pr 1, 23.

    52. Convertam-se à minha acusação; eis que eu retirarei o meu espírito em vós e que eu vos faço conhecer as minhas palavras.

    53. Porque eu vos chamei e vocês me recusaram; porque eu estendi a minha mão e ninguém apareceu para me ver.

    Pr 1, 24.

    53. Porque eu vos chamei e vocês me recusaram; porque eu estendi a minha mão, e não havia ninguém para prestar

    atenção.

    54. Vocês desprezaram todo o meu conselho e negligenciaram todas as minhas acusações .

    Pr 1, 25.

    54. Vocês tiveram desprezo de todo o meu conselho e vocês não quiseram a minha acusação .

    55. E eu também, eu também rirei quando vocês morrerem e eu troçarei quando vos tiver chegado aquilo que vocês temem.

    Pr 1, 26.

    55. E eu também rirei na vossa contrição; e eu troçarei quando

    tiver chegado o objeto do vosso temor.

    56. Quando a desgraça imprevista tiver chegado, e a morte se tiver abatido sobre vós como uma tempestade; quando vier sobre vós a tribulação e o infortúnio.

    Pr 1, 27.

    56. Quando, digo eu, o objeto do vosso temor tiver chegado como uma desolação, e a vossa contrição tiver chegado como um turbilhão, quando vier sobre

    vós a tribulação e o infortúnio.

    57. Então eles me invocarão e eu não os favorecerei; eles se levantarão desde a manhã e não Me encontrarão:

    Pr 1, 28.

    57. Então eles me invocarão, e eu não os favorecerei; eles me

    procurarão desde a manhã e não me encontrarão:

    58. E isso porque eles terão tido aversão à Disciplina e porque eles não terão guardado o Temor do Senhor.

    Pr 1, 29.

    58. E isso porque eles odiaram a Ciência e porque eles não escolheram o Temor de Iahveh .

    - 27 -

    59. E que eles não terão aquiescido ao meu Conselho e se terão afastado de toda a minha correção.

    Pr 1, 30.

    59. E porque eles não aquiesceram ao meu conselho e desprezaram toda a minha

    acusação .

    60. Assim eles comerão o fruto da sua via e eles ficarão saciados com os seus conselhos.

    Pr 1, 31.

    60. Assim eles comerão o fruto da sua via, e eles ficarão saciados com os seus conselhos.

    61. A aversão das crianças os fará morrer e a prosperidade dos loucos os perderá.

    Pr 1, 32.

    61. Porque o repouso dos simples os fará morrer e a prosperidade dos loucos os perderá.

    62. Mas aquele que me escutar repousará sem terror, e desfrutará da abundância, sem temor de qualquer mal.

    Pr 1, 33.

    62. Mas aquele que me obedece habitará na confiança e repousará longe do temor do mal.

    É por isso que, retamente e sabiamente, o Sábio conclui e admoesta assim:

    63. Melhor é a Sabedoria que as forças, e o ser humano prudente, que o ser humano forte.

    Sb 6, 1.

    63. Este versículo falta no texto grego.

    64. Escutem portanto (também) ó Reis e compreendam; estejam informados, juizes da terra inteira.

    Sb 6, 2.

    64. Escutem portanto, Reis, e prestem atenção, e estejam informados, juizes da terra inteira.

    65. Escutem, vocês que contêm as multidões e que se satisfazem no grande número das nações.

    Sb 6, 3.

    65. Escutem, vocês os moderadores do povo, que se

    glorificam na multidão das nações.

    66. Porque esse poder vos é dado pelo Senhor e essa grandeza pelo Altíssimo, que interrogará as vossas obras e escrutinará as vossas cognições.

    Sb 6, 4.

    66. Porque essa dominação vos é dada pelo Senhor e esse poder pelo Altíssimo, que se inquirirá das vossas obras e perscrutará os vossos conselhos.

    67. Porque, quando vocês eram ministros dos Reinos, vocês não julgaram retamente e não guardaram A Lei Da Justiça, nem caminharam segundo a vontade de Deus.

    Sb 6, 5.

    67. Porque, quando vocês eram ministros do seu Reino, vocês não julgaram retamente e não conservaram a lei, nem seguiram o conselho de Deus.

    - 28 -

    68. Ele aparecerá a vós horrivelmente, e dentro de pouco tempo, porque o julgamento será muito duro para aqueles que governam.

    Sb 6, 6.

    68. Ele virá a vós de uma forma horrível, e súbita, porque o julgamento será dado muito

    severamente contra os grandes.

    69. Porque a Misericórdia é concedida ao pequeno; mas os poderosos sofrerão fortemente os tormentos.

    Sb 6, 7.

    69. Porque os seres humano s ínfimos, são dignos de misericórdia; informar-se- á severamente contra os

    poderosos.

    70. Deus não subtrairá ninguém e não temerá a magnitude de ninguém, porque ele fez o pequeno como o grande na ipseidade (propriedade), e porque os seus cuidados se estendem igualmente a todos.

    Sb 6, 8.

    70. O Senhor não poupará ninguém, nem temerá a magnitude, porque ele criou o ínfimo como o elevado na ipseidade (propriedade), e

    proporciona igualmente a sua providência a todos.

    71. Mas os mais fortes terão um exame maior.

    Sb 6, 9.

    71. Os poderosos terão realmente uma inquisição veemente.

    72. (Porque) não há Sabedoria, não há prudência, não há conselho contra o Senhor.

    Pr 21, 30.

    72. Ninguém tem Sabedoria, nem Inteligência, nem conselho contra Iahveh .

    Porque

    73. (Porque) escapar à tua mão, ó Senhor, é impossível, porque todo o Mundo (Orbs) é a vingança dos justos.

    Sb 16, 15. 17.

    73. (Porque) que alguém escape à tua mão, isso não pode acontecer; atendendo a que o

    próprio mundo (mundus), é a vingança dos justos.

    74. É portanto a vocês, ó Reis, (proclama aqui outra vez, e não sem propósito o nosso Sábio), que se endereçam estes meus discursos afim que vocês aprendam a Sabedoria e que vocês não a percam.

    Sb 6, 10.

    74. A vocês portanto, se dirigem estes discursos, ó tiranos, afim que vocês aprendam a Sabedoria e que vocês não a ofendam.

    75. Porque aqueles que tiverem guardado a Justiça serão julgados com justiça; e aqueles que tiverem aprendido os deveres encontrarão com que responder.

    Sb 6, 11.

    75. Porque aqueles que tiverem conservado santamente os direitos e os deveres de Santidade serão vistos como

    santos, e aqueles que forem

    instruídos terão com que responder.

    - 29 -

    76. Desejem portanto ardentemente os meus discursos; amem-nos e vocês terão a Disciplina.

    Sb 6, 12.

    76. Procurem portanto os meus discursos e desejem-nos, e obterão a Erudição.

    77. Se portanto vocês se deleitam com tronos e septos, ó Reis do povo, amem a Sabedoria, afim que vocês reinem perpetuamente.

    Sb 6, 22.

    77. Se portanto vocês se deleitam com tronos e septos, ó Reis dos povos, honrem a Sabedoria, afim que vocês reinem perpetuamente.

    78. Amem (ó amem) a Luz da Sabedoria, vocês todos que comandam os povos.

    Sb 6, 23.

    78. Este versículo falta no texto grego.

    79. Porque a multidão dos sábios é a saúde de toda a circunferência Terrestre, e um Rei sábio, a estabilidade do seu povo:

    Sb 6, 26.

    79. Porque a multidão dos sábios é a salvação do Mundo, e um Rei prudente a estabilidade do povo.

    80. Recebam portanto a Disciplina pelos meus discursos, e ela vos será proveitosa.

    Sb 6, 27.

    80. Por isso sejam portanto instruídos pelas minhas

    palavras, e que elas vos sejam úteis.

    Aprendam portanto, ó mortais , A SABEDORIA

    e

    81. Amem a Justiça vocês que julgam a Terra.

    Sb 1, 1.

    81. Amem a Justiça vocês que julgam a Terra.

    - 30 -

    SEGUNDO GRAU PROLOGÉTICO

    Versão antiga ou Vulgata

    Passagens citadas da Sacro Santa Escritura

    Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria

    a partir do

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