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Astrocartografia Descomplicada - Onde Você Deve Estar!
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E-book203 páginas1 hora

Astrocartografia Descomplicada - Onde Você Deve Estar!

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Sobre este e-book

Esse livro é para quem já entende um pouco de astrologia, pois vamos abordar como determinados lugares, por representarem certas configurações planetárias em relação à nossa data de nascimento, podem influenciar energeticamente nossas vidas. Tentaremos fazer uma síntese objetiva e prática para que todos possam absorver o conteúdo sem maiores problemas. O nosso mapa natal mais é do que o nosso reflexo. É uma fotografia do céu de acordo com a data, horário e local do nosso nascimento. A partir dessa “foto”, avaliamos todos os planetas até então considerados pelas escolas de astrologia, e verificamos quais as localidades ondes os planetas podem produzir determinados efeitos em nossas vidas!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de jun. de 2023
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    Astrocartografia Descomplicada - Onde Você Deve Estar! - Chris Freire

    1

    2

    Dedico este livro a meus saudosos

    pais, Abelardo e Zilá, que sempre

    me proporcionaram liberdade para

    ir, vir e permanecer na

    impermanência dos meus

    pensamentos. Hoje, seguem sendo

    minhas estrelas-guia, eu sei...

    3

    INTRODUÇÃO

    Então, em um determinado instante, mais antigo até que o próprio tempo, alguma poeira da imensidão desse universo recebeu o reflexo da luz de uma estrela longínqua e distinguiu algo além de si mesmo… Começou a existência, essa jornada incrível e assustadora.

    Durante milênios (ou mais que isso…) era somente a humanidade e os astros. Quando a lua de repente amarelava e aparecia redonda e majestosa no céu, tudo florescia. Os frutos amadureciam, os mares ficavam mais cheios e suas águas mais quentes e convidativas, as mulheres engravidavam, os homens ficavam mais passionais, apaixonados e voluptuosos. Aos poucos aquela deusa ia diminuindo sua formosura, diminuindo, diminuindo, até minguar… Então ela sumia por breves períodos que de tão tenebrosos pareciam eternos. Eram noites frias, onde vento soprava gélido, frutos não se tinha, flores já haviam murchado, as moças, sangrando, se recolhiam envergonhadas, aos homens uma certa inércia e tristeza no olhar. Quem tivesse economizado, guardado algo ou costurado uma manta qualquer, se manteria até… Até que a bela deusa fosse reaparecendo novamente, como quem lentamente abre uma cortina e mostra apenas o branco leitoso das pontas de suas unhas, deixando uma nova luz penetrar e encher tudo de uma nova esperança. Era a lua nova!

    Menina cheia de sonhos! Era tempo de sonhar de novo, de plantar novas sementes, mas será que brotariam? Ah! Passados os primeiros quatro dias da lua moça, ou lua crescente, a semente que tivesse resistido cresceria sim! E novamente tudo se renovaria e se manifestaria outra vez!

    Pois é! Durante milênios o homem observou o céu e sua relação com tudo e com todos. Descobriu-se que, além da lua e do sol, haviam as estrelas. Estrelas essas que receberam nomenclaturas. Essas estrelas caminhavam na imensidão do firmamento e vez por outra ficavam lado a lado, tão juntinhas, mas tão juntinhas que quase pareciam um único astro. E toda vez que aquilo acontecia no céu, algo semelhante acontecia na terra. Outras vezes as estrelas se afastavam um pouco, estavam enjoadas daquela proximidade exagerada e doidas para brigarem por suas individualidades. Aí tudo na terra parecia brigar também… discussões em família, disputas de poder, divergências de opiniões. Alguém sabiamente até falou, certa vez: enxerga melhor, que olha um pouco mais de longe! Sim, estamos falando das conjunções, dos sextis, das quadraturas, dos trígonos e das oposições entre os planetas. Nunca ouviu falar? Então abra os olhos, os ouvidos e, principalmente, o coração!

    4

    CAPÍTULO 1: UM POUCO DE ASTROLOGIA BÁSICA

    Esse livro é para quem já entende um pouco de astrologia, pois vamos abordar como determinados lugares, por representarem certas configurações planetárias em relação à nossa data de nascimento, podem influenciar energeticamente nossas vidas.

    Tentaremos fazer uma síntese objetiva e prática para que todos possam absorver o conteúdo sem maiores problemas.

    O nosso mapa natal mais é do que o nosso reflexo.

    É uma fotografia do céu de acordo com a data, horário e local do nosso nascimento.

    A partir dessa foto, avaliamos todos os planetas até então considerados pelas escolas de astrologia. São eles:

    1. LUMINARES: SOL e LUA. Um ilumina o dia (sol) e possui energia YAN ou masculina e ativa, predispondo à ação e a tudo o que nos causa sensações físicas (cheiros, tatos, olfatos, sons). O outro ilumina as noites e possui energia YIN ou feminina e passiva, predispondo à reflexão e às emoções.

    2. PESSOAIS: MERCÚRIO (rege o intelecto, a comunicação, também nossos irmãos, primos, vizinhos…), VÊNUS (chamado PEQUENO BENÉFICO, rege os nossos relacionamentos amorosos em geral, a forma como amamos e como gostamos de ser amados, a beleza e também a riqueza e o dinheiro), MARTE (chamado PEQUENO MALÉFICO, rege o vigor físico, o impulso primordial que possibilita começar alguma atividade, rege também a belicosidade, a capacidade de brigar pelo que consideramos importante, os exercícios físicos, o vigor sexual e a sexualidade em seu aspecto físico), JÚPITER (o chamado GRANDE BENÉFICO, rege o intelecto, a expansão, a sorte, a capacidade de perdoar. É o planeta da proteção, das grandes benesses, do darma, ou seja, daquilo de bom que trazemos como crédito de vidas passadas) e SATURNO (chamado "O

    GRANDE MALÉFICO, é o planeta que nos chama à responsabilidade, que nos cobra, que restringe, que coloca em nós os sentimentos mais pessimistas e pouco agradáveis, que nos tira as vantagens que não fizemos por merecer, que aponta os defeitos, o planeta do CARMA" e que vem nos cobrar acerca de onde falhamos em vidas passadas, mas que também nos traz solidez, longitude, capacidade de perseverar).

    3. INTERPESSOAIS OU TRANSACIONAIS: planetas que regem o coletivo e falam muito mais em perspectiva de época, ou seja, o tempo social em que nascemos e os desafios que enfrentamos enquanto seres sociais, sendo eles: URANO (revoluções, rupturas, tecnologia, inovação, acidentes, cortes drásticos, mudanças repentinas e inevitáveis, o coletivo, o social), NETUNO (também chamado de OITAVA DE VÊNUS, rege o amor universal, mas representa também a utopia, o delírio, a nossa eterna ligação com a espiritualidade que se não equilibrada com a necessidade de nos atermos a realidade terrena pode nos deixar alienados, rege também os vícios e tudo o que se relaciona à psique) e PLUTÃO (a morte e tudo o que ela simboliza, a necessidade de olharmos para nossos medos, nosso porão interno e tudo o que há escondido nele, tal como desejo considerados impuros, o sexo em sua forma visceral, a transformação através da dor).

    Assim, consideremos esses planetas como os atores desse grande palco que chamamos de existência, onde cada ato vai acontecer em ambientes previamente arquitetados pelo grande diretor

    5

    da vida, por alguns, chamado de Deus, por outros visto como Universo… Ambientes esses tão importantes quanto os já falados planetas, aos quais a astrologia dá o nome de casas. Cada casa representa ou é regida por um signo, que também é representado ou regido por um planeta.

    Assim, temos:

    CASA 1: regida pelo planeta marte e pelo signo de áries. No palco da vida, é o nosso corpo físico, falando de uma perspectiva mais ampla, o nosso Eu propriamente dito, o ego. Rege a cabeça e nosso rosto, falando de uma perspectiva mais restrita. É a primeira impressão que causamos nos outros.

    CASA 2: regida pelo planeta vênus e pelo signo de touro. Rege nossa capacidade de buscar o suprimento da nossa casa 1 (corpo), ou seja, antigamente falava da capacidade do homem de conseguir alimento, hoje, fala da capacidade do homem de ganhar seu próprio sustento. Relaciona-se ao dinheiro e, de forma mais estrita, à garganta e ao pescoço.

    CASA 3: regida pelo planeta mercúrio e pelo signo de gêmeos. Representa o intelecto básico, a capacidade de falar, escrever, o ensino de base, a relação com nossos irmãos, primos, vizinhos.

    Simboliza a capacidade de aprender sobre nosso meio, seja através de pequenos estudos, ou fisicamente através de pequenas viagens. Em nosso corpo físico relaciona-se aos pulmões, braços, mãos e dedos.

    CASA 4: regida pela lua e pelo signo de câncer. Representa nosso interior, nosso lar e aquilo que nutre nossa alma. Voltando à apologia de ver a vida como um grande espetáculo, a casa 4 simboliza aquele ato que acontece na cozinha, onde nos alimentamos. Simboliza a mãe e nossa relação com nossa família primordial. Em nosso corpo físico rege o estômago e os seios.

    CASA 5: regida pelo sol e pelo signo de leão. Representa nosso darma de vida, que é aquilo de bom que trazemos como bagagem de vidas passadas. Rege o amor romântico, as alegrias, os filhos, a infância, o prazer. Em nosso corpo físico simboliza o coração e a parte superior da coluna.

    CASA 6: também regida por mercúrio e pelo signo de virgem. Representa nossa saúde e os cuidados com a mesma, assim como nosso trabalho cotidiano que exige atenção aos detalhes e resiliência para lidar com rotinas. No nosso corpo físico simboliza o intestino e o sistema nervoso. É

    a primeira das três casas consideradas maléficas, por se relacionar a problemas de saúde e tudo o que nos cansa e causa entediamento.

    CASA 7: também regida por vênus e pelo signo de libra. Representa o outro e as parcerias. É o nosso parceiro, seja matrimonial, por reger os relacionamentos amorosos, ou de uma sociedade de trabalho, vez que também rege as relações interpessoais como um todo. É também a casa dos inimigos declarados, aquelas pessoas com quem travamos batalhas processuais ou que visivelmente nos prejudicam de alguma forma. Em nosso corpo físico, simboliza os rins e a parte inferior da coluna.

    CASA 8: regida por plutão e pelo signo de escorpião. Representa como lidamos com a morte, com o oculto, as grandes crises da vida. Também representa o momento do

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